Apostila 1. Introdução À Robótica - Ação Moradia
Apostila 1. Introdução À Robótica - Ação Moradia
Apostila 1. Introdução À Robótica - Ação Moradia
Robótica
Emmanuel
História da Robótica
• A história da robótica remonta a muitos séculos atrás, quando os seres humanos
começaram a imaginar criaturas mecânicas que poderiam ajudá-los em tarefas
cotidianas. No entanto, a ideia de robôs como os conhecemos hoje em dia só começou a
se materializar no final do século XIX.
• Nos anos 1950 e 1960, os primeiros robôs industriais começaram a ser desenvolvidos,
com o objetivo de automatizar tarefas repetitivas em fábricas e linhas de montagem.
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Esses robôs eram grandes e pesados, e usavam controles simples baseados em relés
eletromecânicos.
• Nos anos 1970 e 1980, a robótica começou a se tornar mais sofisticada, com o
desenvolvimento de microprocessadores e sistemas de controle eletrônicos mais
avançados. Isso permitiu a criação de robôs mais precisos e versáteis, capazes de
realizar tarefas complexas em ambientes industriais e científicos.
• Nos últimos anos, a robótica se expandiu para novas áreas, como a robótica de serviço,
que envolve robôs projetados para interagir com as pessoas em ambientes como hospitais,
hotéis e lojas. A robótica também está sendo usada em aplicações cada vez mais diversas,
como exploração espacial, agricultura de precisão e assistência médica.
• Hoje em dia, a robótica é uma área em constante evolução, com novas tecnologias e
aplicações surgindo o tempo todo. Embora ainda haja muitos desafios a serem
enfrentados, a robótica tem o potencial de transformar radicalmente a maneira como
trabalhamos, vivemos e interagimos com o mundo ao nosso redor.
Conceitos
Estrutura mecânica: a estrutura mecânica é a parte física do robô, que inclui todas as peças que
compõem o corpo do robô, como braços, pernas, rodas, motores, dentre outros.
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Sensores: os sensores são dispositivos que permitem que o robô colete informações sobre o
ambiente ao seu redor. Existem vários tipos de sensores, como sensores de luz, sensores de
som, sensores de temperatura e sensores de proximidade.
Atuadores: os atuadores são componentes que permitem que o robô execute ações físicas, como
movimentar os braços ou mover as rodas. Eles podem ser motores elétricos, servo motores ou
cilindros pneumáticos.
Algoritmos: os algoritmos são conjuntos de instruções que são usados para resolver problemas
ou executar tarefas específicas. Eles são utilizados para programar os robôs, ajudando-os a
tomar decisões com base em informações dos sensores e do ambiente ao seu redor.
Inteligência Artificial: a inteligência artificial é uma área da computação que permite que os
robôs aprendam com as experiências e se adaptem ao ambiente ao seu redor. Os robôs com
inteligência artificial podem ser programados para tomar decisões com base em suas próprias
experiências, o que os torna mais eficientes e capazes de lidar com situações complexas.
Programação visual: a programação visual é uma forma de programação que utiliza blocos
gráficos e interfaces amigáveis para facilitar a criação de programas para os robôs. É uma
opção mais acessível para crianças e iniciantes em programação, que ainda não estão
familiarizados com as linguagens de programação tradicionais.
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Robótica móvel: a robótica móvel envolve robôs que se movimentam e exploram o ambiente ao
seu redor. Eles podem ser usados em aplicações como exploração espacial, mapeamento de
terrenos e inspeção de locais de difícil acesso.
Robótica colaborativa: a robótica colaborativa envolve robôs trabalhando lado a lado com
humanos para executar tarefas. Essa abordagem é especialmente útil em ambientes de produção
e manufatura, onde os robôs podem executar tarefas pesadas ou perigosas enquanto os humanos
se concentram em tarefas mais complexas e criativas.
Robótica social: a robótica social é uma área emergente que explora como os robôs podem
interagir e se comunicar com as pessoas. Eles podem ser utilizados em aplicações como
cuidados médicos, educação e entretenimento.
CONTROLADORES E MICROCONTROLADORES
Para dar uma ideia mais concreta, podemos fazer uma comparação com um controle remoto de
televisão. Assim como um microcontrolador, um controle remoto recebe os comandos do
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usuário (por meio dos botões) e envia sinais para a televisão, que faz o que foi pedido. É como
se o controle fosse o microcontrolador e a TV fosse o equipamento eletrônico.
Na robótica, por exemplo, os microcontroladores são usados para controlar o movimento dos
robôs, ler sensores e tomar decisões. Eles são programados para executar uma sequência de
comandos e realizar tarefas específicas.
Arduino:
Raspberry Pi:
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O Raspberry Pi é um computador de placa única que pode ser usado como um
microcontrolador para projetos de robótica, além de muitas outras aplicações. Ele é mais
poderoso do que um microcontrolador convencional, com recursos como conectividade Wi-Fi,
Bluetooth e HDMI.
PIC:
MSP430:
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AVR:
O AVR é uma família de microcontroladores produzidos pela Atmel. Eles são populares em
projetos de robótica devido à sua ampla gama de recursos e facilidade de uso.
STM32:
Automação residencial: O Arduino pode ser usado para criar sistemas de automação
residencial, como sistemas de iluminação e controle de temperatura, permitindo que os usuários
controlem esses sistemas por meio de dispositivos móveis ou comandos de voz.
Eletrônica de consumo: O Arduino pode ser usado para criar dispositivos eletrônicos
personalizados, como relógios digitais, tocadores de música e muito mais.
Arte interativa: O Arduino é frequentemente usado em projetos de arte interativa que envolvem
som, luz e movimento. Os artistas podem usar o Arduino para controlar o comportamento de
suas instalações de arte em tempo real.
Jogos: O Arduino pode ser usado para criar jogos eletrônicos personalizados, como controles de
arcade, joysticks e dispositivos de controle de movimento.
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Educação: O Arduino é frequentemente usado em ambientes educacionais para ensinar
conceitos de eletrônica e programação. Ele é fácil de usar e programar, o que o torna uma ótima
ferramenta para estudantes de todas as idades.
O Arduino é uma plataforma aberta, o que significa que as pessoas podem compartilhar suas
ideias e códigos com a comunidade e trabalhar juntos para melhorar o projeto. Isso faz do
Arduino uma ótima opção para a robótica educacional, pois os estudantes podem aprender a
criar seus próprios projetos e programá-los de acordo com suas necessidades.
O uso do Arduino na robótica educacional permite que os estudantes criem robôs que possam
realizar tarefas específicas. Por exemplo, um robô pode ser criado para seguir uma linha, evitar
obstáculos ou até mesmo ser controlado remotamente por meio de um aplicativo no celular.
Através da utilização do Arduino, os estudantes podem explorar a programação, eletrônica e
mecânica.
O Arduino tem várias vantagens em relação a outras plataformas de programação. Uma das
principais vantagens é que ele é muito acessível, tanto em termos de preço quanto de facilidade
de uso. Ele também é muito flexível e pode ser usado em uma variedade de projetos diferentes,
desde robôs simples até projetos mais avançados.
Outra vantagem do Arduino é que ele tem uma grande comunidade de desenvolvedores, o que
significa que há muitos tutoriais, exemplos e recursos disponíveis na internet. Isso torna mais
fácil para os estudantes aprenderem e se inspirarem em projetos criativos.
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PRIMEIROS PASSOS NO ARDUINO
• Introdução à protoboard
Uma protoboard é uma placa que tem muitos furos em que você pode conectar fios e
componentes eletrônicos. Ela é muito útil para montar circuitos e testar as suas ideias sem ter
que soldar os componentes.
A protoboard é dividida em várias linhas e colunas. Cada linha é uma "trilha" de metal que está
conectada a outras furos na mesma linha. Isso significa que, se você conectar um fio em um
furo em uma linha, ele estará automaticamente conectado a todos os outros furos na mesma
linha.
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As protoboards vêm em diferentes tamanhos e formas. Algumas são pequenas o suficiente para
caber no seu bolso, enquanto outras são maiores e podem ser usadas para projetos mais
complexos. Elas também podem ser compradas com diferentes números de furos e disposições.
Com uma protoboard, você pode criar projetos eletrônicos simples ou complexos, como um
alarme, um semáforo ou até mesmo um robô! É uma ferramenta muito importante para quem
gosta de eletrônica e quer criar coisas novas.
Quando se trabalha com um Arduino, é comum usar uma protoboard para conectar os
componentes eletrônicos ao microcontrolador. Isso ocorre porque, apesar de o Arduino ter
vários pinos de entrada e saída, muitas vezes eles não são suficientes para todos os
componentes que serão utilizados em um projeto.
ARDUINO
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Começar a trabalhar com Arduino pode parecer intimidador para alguns, mas na verdade é
bastante simples. Neste texto, vamos dar os primeiros passos no Arduino, explicando os
principais conceitos e etapas para quem está começando.
Para quem ainda não sabe, o Arduino é uma plataforma de desenvolvimento eletrônico que
permite criar projetos interativos. Ele é composto por uma placa com um microcontrolador e
um software, que juntos permitem programar e controlar dispositivos eletrônicos.
O primeiro passo é escolher qual placa Arduino será utilizada. Existem diversos modelos
disponíveis, com diferentes especificações e preços. Para iniciantes, recomenda-se a utilização
do modelo UNO, que é mais fácil de encontrar e possui diversas documentações disponíveis na
internet.
Após conectar a placa e instalar o software, é hora de criar o primeiro programa, chamado de
“sketch”. O sketch é escrito em uma linguagem de programação própria do Arduino, baseada
em C++, e é responsável por controlar as funções da placa. Para quem está começando, a
recomendação é começar com programas simples, como acender um LED, e ir evoluindo aos
poucos.
A partir daí, é possível utilizar os diversos componentes eletrônicos disponíveis para criar
projetos mais complexos. Sensores, motores, displays e diversos outros componentes podem ser
conectados à placa do Arduino e programados para realizar diferentes funções.
Outro ponto importante para quem está começando é a comunidade Arduino. Existem diversos
fóruns, tutoriais e projetos disponíveis na internet, criados por outros usuários do Arduino. A
comunidade é bastante ativa e sempre está disposta a ajudar quem está começando.
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• Microcontrolador:
Existem várias opções de marcas e modelos de microcontroladores, nessas placas foram adotados
os microcontroladores da Microchip, que inicialmente eram produzidos pela Atmel, mais
especificamente a linha ATmega. O modelo UNO, por exemplo, usa o microcontrolador
ATmega328.
• Conector USB:
Pinos que podem ser programados para agirem como entradas ou saídas fazendo com que o
Arduino interaja com o meio externo. O UNO R3 possui 14 portas digitais (I/O), 6 pinos de
entrada analógica e 6 saídas analógicas (PWM).
• Pinos de Alimentação:
Fornecem diversos valores de tensão que podem ser utilizados para energizar os componentes do
seu projeto. Devem ser usados com cuidado, para que não sejam forçados a fornecer valores de
corrente superiores ao suportado pela placa.
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• Botão de Reset:
Para que o computador e o microcontrolador conversem, é necessário que exista um chip que
traduza as informações vindas de um para o outro. Os LEDs TX e RX acendem quando o Arduino
está transmitindo e recebendo dados pela porta serial respectivamente.
• Conector de Alimentação:
Responsável por receber a energia de alimentação externa, que pode ter uma tensão de no mínimo
7 Volts e no máximo 20 Volts e uma corrente mínima de 300mA. Recomendamos 9V, com um
pino redondo de 2,1mm e centro positivo. Caso a placa também esteja sendo alimentada pelo
cabo USB, ele dará preferência à fonte externa automaticamente.
• LED de Alimentação:
• LED Interno:
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