Determinação Da Resistência Compressão Do Cimento
Determinação Da Resistência Compressão Do Cimento
Determinação Da Resistência Compressão Do Cimento
GOIANIA - GO
15/06/2022
RELATÓRIO DE ENSAIO
Determinação da resistência à compressão do cimento Portland
NBR 7215
I. INTRODUÇÃO
Este ensaio tem por objetivo determinar a resistência à compressão do cimento Portland de
acordo com as determinações da NBR 7215 (cimento Portland – determinação da resistência à
compressão).
A resistência mecânica do cimento Portland é a propriedade mais indicada para os objetivos
estruturais. A resistência é solicitada em todas as especificações, ela depende além da composição
química do cimento, do grau de adensamento e coesão de materiais.
A resistência mecânica dos cimentos é determinada pela ruptura de corpos-deprova
realizados com argamassa. A forma do corpo-de-prova, o traço da argamassa, sua consistência e o
tipo de areia empregado são definidos em especificações que variam de acordo com o país.
No Brasil as normas que regem este processo são a ABNT NBR 7214 que determina qual a
areia normal a ser utilizada e a ABNT NBR 7215 que determina todo o procedimento do
experimento. O objetivo deste experimento é determinar a resistência à compressão aos 28 dias.
II. OBJETIVO
Este ensaio tem por objetivo determinar a resistência à compressão do cimento Portland de
acordo com as determinações da NBR 7215 (cimento Portland – determinação da resistência à
compressão).
IV. PROCEDIMENTO
Para a realização do ensaio de determinação da resistência do cimento potland, foram
utilizados os seguintes procedimentos de acordo com a NBR 7215:
Após isso, prepara-se a argamassa que será utilizada no teste. Inicialmente é colocado toda a
água e o cimento na cuba e realiza a mistura com o misturador mecânico por 30 segundos em
velocidade baixa.
Feito isso, adiciona-se as areias com o misturador ainda ligad. Esse processo deve durar 30
segundos e deve ser realizado com cuidado para que não haja perda de material.
Depois disso, religa-se o misturador em velocidade alta por mais 1 minuto. Com a argamassa
pronta, é inciado a montagem dos moldes. Primeiramente os seis moldes devem ser untados com
óleo para facilitar a retirada dos mesmos posteriormente. Em seguida, cada molde é preenchido
em quatro camadas, cada uma recebendo 30 golpes uniformes e distribuídos homogeneamente
sobre a superfície.
Ao final das quatro camadas a superfície é uniformizada com a ajuda da espátula. Os moldes
são levados para uma câmara úmida, local onde permanecerão por 24 horas. Depois disso eles são
desenformados e submersos em água saturada de cal por mais 6 dias.
No sétimo e vigésimo oitavo dia três desses moldes são retirados da água e capeados, para
que a força aplicada seja distribuída uniformemente por toda a superfície. Em seguida, eles são
levados à máquina de ensaio de compressão e cada um é carregado até o seu rompimento.
Figura 5: Teste de rompimento.
Para obtenção de valores significativos, é preciso calcular a média dos valores encontrados
para a tensão, e nenhum dos valores encontrados pode diferir mais de 6% da média. Se algum deles
diferir, deve desprezá-lo e todo o cálculo. Esse processo pode ser repetido até restarem 3 corpos-de-
prova. Se for necessário reduzir para menos que 3, o ensaio foi inconclusivo e deve ser repetido.
Resultado 7 dias
Corpo de Tensão Máxima Dif CP x
Dif %
prova (MPa) Média
CP 1 28,1 0,3 1%
CP 2 27,2 -0,6 -2%
CP 3 28,1 0,3 1%
Média geral 27,8
Resultado 28 dias
Corpo de Tensão Máxima Dif CP x
Dif %
prova (MPa) Média
CP 1 31,9 -1,7 -5%
CP 2 37,8 4,2 13%
CP 3 31,0 -2,6 -8%
Média geral 33,6
A norma estabelece que, para o CP II F 32 (tipo de cimento utilizado neste ensaio) a resistência
à compressão aos 7 dias de idade deve ser maior ou igual a 20 MPa e aos 28 dias deve ser maior ou
igual a 32MPa. Logo, o lote foi aceito nesse quesito.
Podemos perceber que os blocos mais densos são os que são capazes de suportar uma maior
carga.
VI. CONCLUSÃO
VII. REFERÊNCIAS