Ica 35-8 Cumprimento de Misses No Exterior Por Militares Da Aeronutica PDF
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COMANDO DA AERONÁUTICA
PESSOAL MILITAR
ICA 35-8
2018
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
GABINETE DO COMANDANTE DA AERONÁUTICA
PESSOAL MILITAR
ICA 35-8
2018
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
SUMÁRIO
5 REMUNERAÇÃO/RETRIBUIÇÃO NO EXTERIOR.................................................... 26
5.1 CONSTITUIÇÃO ............................................................................................................... 26
5.2 NAS MISSÕES PERMANENTES E TRANSITÓRIAS ................................................... 31
5.3 NAS MISSÕES EVENTUAIS ........................................................................................... 33
5.4 SUPRIMENTO DE FUNDOS ........................................................................................... 33
5.5 AJUSTE DE CONTAS NA IDA........................................................................................ 34
5.6 PROVIDÊNCIAS DE ORGANIZAÇÕES MILITARES (OM)......................................... 36
5.7 EDUCAÇÃO DE DEPENDENTES, NO EXTERIOR, FORA DO PAÍS-SEDE .............. 37
REFERÊNCIAS................................................................................................................... 48
ÍNDICE ................................................................................................................................. 76
ICA 35-8/2018
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 CONCEITUAÇÃO
1.3 ÂMBITO
2.1.1.1 Permanente
2.1.1.2 Transitória
2.1.1.3 Eventual
2.1.2.1 Diplomática
2.1.2.2 Militar
2.1.2.3 Administrativa
2.3.5.1 Missão do tipo eventual, cumprida no exterior por militares ou servidores civis do
Comando da Aeronáutica, caracterizada pela curta duração, pelo pagamento de diárias e pela
ausência de retribuição mensal no exterior.
2.3.6.1 Missão proposta pelos os ODGSA, que atende aos mesmo critérios estabelecidos no
item 1.2.11, da ICA 12-10 “Plano de Missões Técnicos-Administrativos no Exterior”, a ser
cumprida durante o ano de execução do PLAMTAX e com a finalidade de propiciar a
realização de eventos excepcionais e de relevância para o COMAER que venham a surgir
durante o ano de execução do PLAMTAX.
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Plano anual, elaborado pela DIRENS e aprovado pelo CMTAER, que reúne
todos os cursos ou estágios no exterior, selecionados em ordem de prioridade, para realização
em um determinado exercício, em função da capacidade de alocação de recursos financeiros
no Plano de Ação do COMAER para o período considerado (ICA 37-3 “Plano de Missões de
Ensino no Exterior”).
Plano elaborado pelo EMAER e aprovado pelo CMTAER, que reúne as MTAX
programadas para um determinado exercício financeiro, selecionadas em ordem de prioridade,
sendo sua execução condicionada à disponibilidade de recursos orçamentários do Plano de
Ação do COMAER para o período considerado (ICA 12-10 “Plano de Missões Técnico-
Administrativas no Exterior”).
2.5 INDICAÇÃO
3 NOMEAÇÃO OU DESIGNAÇÃO
3.1.1 A nomeação ou a designação de militares para missão no exterior será efetuada através
dos seguintes atos, em função do tipo de missão:
a) Missão Permanente: Decreto Presidencial ou ato da autoridade delegada; e
b) Missão Transitória e Eventual: Portaria do Ministro da Defesa ou do
CMTAER ou, ainda, ato da autoridade delegada, nos casos previstos nesta
Instrução.
3.1.2.2 Caso se verifique a ausência de qualquer dos elementos elencados no item 3.1.2.1
desta Instrução, a proposta de nomeação ou designação não será considerada.
3.1.4 Considera-se como data de início da missão aquela em que o militar começa a receber a
função ou inicia o curso ou tarefa para a qual foi designado.
3.1.4.1 Para os tripulantes e demais militares que façam parte da missão, é o dia da partida da
última localidade brasileira.
3.2 DIVULGAÇÃO
A nomeação/designação de militar para Missão Permanente, Transitória ou
Eventual será divulgada pelo GABAER, através de mensagem coletiva aos seguintes órgãos:
a) Unidade do militar (via cadeia de comando);
b) Subdiretoria de Pagamento de Pessoal (SDPP);
c) Subdiretoria de Encargos Especiais (SDEE);
d) Adidância Militar no país de destino;
e) Organização Militar (OM) de destino;
f) Vice-Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (VICEMAER);
g) Centro de Inteligência da Aeronáutica (CIAER);
h) Diretoria de Ensino da Aeronáutica (DIRENS), para as missões do
PLAMENS EXT;
i) Comando-Geral do Pessoal (COMGEP); e
j) Diretoria de Administração do Pessoal (DIRAP).
3.3.1 Fica delegada competência ao Chefe e aos Comandantes para designarem militares de
suas áreas de atuação, por meio de Portaria, para o cumprimento de missões no exterior, com
duração inferior a 15 dias, que requeiram acionamento de forma intempestiva, no qual o fator
tempo é determinante para a consecução do objetivo pretendido.
3.3.1.3 Nos casos em que não se configure a urgência do acionamento da missão, o processo
de elaboração da Portaria deverá seguir seu trâmite normal, para assinatura do CMTAER.
3.3.1.4 Para o cumprimento das missões enquadradas no item 3.3.1, o EMAER, o COMPREP
e o COMAE terão à sua disposição recursos específicos para fazer frente às despesas inerentes
à realização da missão emergencial, prevista ou não no PLAMTAX.
3.3.3 Para o cumprimento de missão eventual que requeira apoio de Suprimento de Fundos a
ser concedido a comandante de aeronave, os valores definidos no PLAMTAX prevalecerão
sobre os fixados no item 5.4.3 desta Instrução.
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4.3 PASSAPORTE
4.3.1 O passaporte é o documento de identificação em viagem internacional, exigível de todos
os que tiverem de sair ou entrar no território nacional.
4.3.2 O passaporte é documento pessoal e intransferível.
4.3.3 O passaporte é propriedade do Governo brasileiro, cabendo aos titulares a posse direta e
o uso regular, podendo ser apreendido em caso de fraude ou uso indevido.
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4.3.6 O passaporte comum é expedido, no Brasil, pelo Departamento de Polícia Federal (DPF)
e, no exterior, pelas Missões Diplomáticas e Repartições Consulares Brasileiras.
4.3.8 Poderá ser concedido passaporte diplomático, a título excepcional, de acordo com as
circunstâncias, mediante autorização expressa do Ministro de Estado das Relações Exteriores,
ao:
a) CEMAER;
b) Conselheiro Militar da Missão do Brasil junto à Organização das Nações
Unidas (ONU) em Nova Iorque e em Genebra;
c) Auxiliar do Conselheiro Militar em Nova Iorque;
d) Adjunto de Adido Militar;
e) Chefe da Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington e na Europa
(CABW e CABE);
f) Chefe da Missão Técnica da Aeronáutica Brasileira em Assunção - Paraguai
(MTAB);
g) Delegado e ao Adjunto do Delegado do Conselho da OACI;
h) Auxiliar do Adido Militar na Indonésia;
i) Chefe da Equipe de Segurança na Embaixada do Brasil na Colômbia;
j) Auxiliar do Adido Militar na China;
k) Auxiliar do Adido Militar em Israel; e
l) Auxiliar do Adido Militar na Rússia.
4.3.9 O passaporte oficial será concedido aos servidores da Administração Direta ou das
Autarquias, que viajarem em missão oficial ou a serviço dos Governos Federal, Estadual e do
Distrito Federal, e aos dependentes que os acompanharem.
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4.3.11 Somente serão concedidos passaportes diplomáticos ou oficiais pelo MRE aos
dependentes que efetivamente acompanharem o militar. A concessão dos passaportes acima
mencionados é regulada pelo Decreto nº 5.978, de 4 de dezembro de 2006.
4.3.13 Os passaportes diplomáticos e oficiais terão prazo de validade de até cinco anos, o qual
é estabelecido de acordo com a natureza da função ou a duração da missão do seu titular. O
passaporte oficial não é renovado, será feito um novo processo de obtenção quando o
documento atingir seu prazo de validade, quando necessário.
4.3.16.1 Titular:
a) cópia da Carteira de Identidade funcional;
b) Certidão de Quitação Eleitoral; e
c) uma foto colorida, tamanho 5x7, fundo branco, de 5º Uniforme, sem
cobertura, atualizada.
4.3.16.2 Dependentes:
a) cônjuge ou companheiro estável,
- cópia da Carteira de Identidade;
- Certidão de Quitação Eleitoral;
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4.3.16.3 A validade desse passaporte será até a véspera do dia em que os filhos completarem
vinte e um anos, caso não estejam cursando o ensino superior, e vinte e quatro anos como
sendo o limite máximo.
4.3.17 Caso o militar designado opte por levar empregado doméstico, cabe ao interessado
tomar as providências necessárias junto ao DPF para a obtenção do passaporte comum e a
aquisição do pertinente visto de entrada junto à Embaixada do país de referência.
4.3.18 Não é exigido visto de saída ao brasileiro que pretenda sair do território nacional.
4.3.19 Para a entrada em alguns países, é necessária a obtenção prévia de visto no passaporte,
fornecido pela representação estrangeira respectiva.
4.3.20 A expedição de visto depende de legislação específica de cada país, havendo uma
variedade de procedimentos referentes a prazos, documentação exigida, formulários próprios
ou, até mesmo, cobrança de tarifas. No que se refere a empregado doméstico, as exigências
são, normalmente, mais rigorosas.
4.3.22 Em caso de perda ou destruição do passaporte, bem como a sua recuperação, quando
for o caso, seu titular deverá comunicar, por escrito, ao órgão que expediu o documento.
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4.4.1 O militar designado para missão no exterior, com obrigatoriedade de mudança de sede, e
os seus dependentes deverão, antes do início da missão, ser submetidos à inspeção de saúde,
para fins da alínea “f” do item 2.1 da ICA 160-1 “Instruções Reguladoras das Inspeções de
Saúde (IRIS)”.
4.4.2 Cabe ao militar tomar as providências junto ao órgão de pessoal de sua OM para a
realização de sua inspeção e as de seus dependentes, bem como a regularização (atualização)
da situação de seus dependentes (os que o acompanharem e os que permanecerem no País) no
Cadastro de Beneficiários da Saúde (da SARAM).
4.4.3 Recomenda-se ao militar que procure, com antecedência, solucionar todos os problemas
de saúde, próprios e de seus dependentes, antes do embarque para o exterior, principalmente
os de natureza odontológica.
4.6.1.3 Na viagem de ida, por via aérea, em Missão Permanente, ou Transitória, com a
duração igual ou superior a três meses, poderá ser concedido o ressarcimento ao militar,
quando for o caso, de um adicional de até metade do peso da sua bagagem acompanhada e a
de seus dependentes.
4.6.1.4.1 Nos casos em que for possível a remoção do paciente do país sede da missão para o
Brasil com transporte em aeronave militar, os trâmites para o traslado deverão ser feitos entre
o Adido e o EMAER. A DIRSA/SARAM deverá ser comunicada da chegada do(s) paciente(s)
e comunicar à OSA responsável para receber e realizar o atendimento com as ações
necessárias para resolução dentro do menor tempo possível.
4.6.1.5 O transporte do militar da ativa, em missão no exterior, cuja natureza não lhe permita
fazer-se acompanhar de seus dependentes e que implique mudança de sede, será conforme a
seguir:
a) na ida para o exterior, o militar somente terá direito ao transporte para si
próprio incluindo sua bagagem acompanhada, até o limite de duzentos
quilogramas;
b) até a data do desligamento, o militar deverá solicitar o transporte dos seus
dependentes e do seu empregado doméstico, bem como do automóvel e da
motocicleta de sua propriedade à sua OM, incluindo, no pedido, a
declaração de dependentes e o endereço no território nacional onde a família
fixará residência;
c) para o deslocamento do dependente e do empregado doméstico, legalmente
declarados, caso estes se desloquem para qualquer localidade dentro do
território nacional, o militar terá direito ao transporte pessoal e o da
bagagem, respectivos. Terá direito também ao transporte do automóvel e da
motocicleta de sua propriedade, para a mesma localidade, onde fixarão nova
residência. O transporte poderá ser efetuado por meio das modalidades “por
conta da União” ou “pagamento em espécie”, desde que o militar o requeira
em tempo hábil à sua OM de origem e/ou OM apoiadora;
d) o transporte do militar para o local de sua missão, no exterior, será
executado “por conta da União”, desde que o militar o requeira em tempo
hábil à sua OM de origem e/ou OM apoiadora, pelo Sistema de Concessão
de Diárias e Passagens;
e) após o término da missão, o militar fará jus somente à passagem para si
próprio, nela incluída a bagagem acompanhada, até o limite de duzentos
quilogramas, da sede da missão para a localidade onde for classificado;
f) a passagem de que trata a alínea “e” deste item será solicitada por meio do
endereço eletrônico funcional, diretamente à CAB de vinculação ao país da
missão, que processará o requerimento para a modalidade “por conta da
União”;
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4.6.1.6 O transporte do militar que se encontra no exterior será efetuado na modalidade “por
conta da União”, sob a responsabilidade da CAB.
4.6.1.8 No caso de missão de Observador Militar, de que trata a alínea “d” do item 2.2 desta
Instrução, o transporte dos equipamentos de uso pessoal do militar, até o limite de duzentos
quilogramas, será realizado na modalidade “por conta da União”.
4.6.2.1 O militar terá direito ao seu transporte pessoal na modalidade “por conta da União”.
4.6.2.2 No transporte aéreo de pessoal, mediante requisição, do Brasil para o exterior e vice-
versa, ou entre localidades no exterior, deverá ser observada a menor tarifa dentre aquelas
oferecidas pelas companhias aéreas, inclusive as decorrentes da aplicação de tarifas
promocionais ou reduzidas para os horários compatíveis com a programação da viagem.
Deverá ser observado ainda o disposto na regulamentação específica do COMAER para a
aquisição de passagem aérea.
4.6.2.3 O militar poderá optar pelo transporte terrestre ou marítimo. Nesse caso, as passagens
só serão requisitadas pelo órgão competente após cobertura prévia da diferença pelo militar,
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quando o transporte pelo meio escolhido for de custo superior ao aéreo. O militar não tem
direito a recebimento da diferença, quando o custo do transporte escolhido for inferior ao do
transporte aéreo concedido.
4.6.2.4 Quando não houver possibilidade do transporte aéreo, na seleção dos meios e vias de
transporte, a OM de origem ou a CAB deverão levar em conta os aspectos previstos no art. 30
do Decreto no 71.733, de 1973.
4.6.2.5 Nas missões eventuais, o militar que utilizar recursos próprios no transporte entre o
terminal aéreo no exterior e a localidade sede da missão, e vice-versa, poderá solicitar o
ressarcimento das despesas por meio de Parte, mediante apresentação dos comprovantes da
despesa, diretamente à sua OM. Os procedimentos para confecção e análise dos processos
serão detalhados em manual específico da SDEE.
4.7.1.1 Na Ida:
a) na modalidade “por conta da União” ou “pagamento em espécie”, mediante
contratação de empresa de transporte, preferencialmente brasileira; e
b) quando não houver transporte regular adequado às necessidades previstas,
poderão ser utilizados os meios de transporte disponíveis nas Forças
Armadas ou em outros órgãos governamentais no trecho onde se fizer
necessário.
4.7.1.2 No Regresso:
a) o transporte será contratado, “por conta da União”, através da CAB; e
b) no transporte efetuado “por conta da União”, a embalagem e a translação da
bagagem, para o local de embarque e dos pontos de desembarque para a
residência, incluindo o seguro, serão atendidos sem ônus para o militar, nos
casos em que este procedimento seja necessário.
4.7.1.3 Para cálculo de indenização do que trata a letra “a” do item 4.7.1.1 desta Instrução, a
OM de origem do militar deverá utilizar para a bagagem e o automóvel, a cubagem a que tem
direito (Anexo H - Tabela de cubagem), multiplicado pelo valor correspondente ao transporte
do metro cúbico na distância máxima estabelecida (Anexo I - Tabela de distâncias).
4.7.1.4 A data do ajuste de contas do militar para fins de indenização é a do seu desligamento
da OM de origem.
4.7.1.5 Ao militar que optar pela indenização, quando da ida para cumprir missão no exterior,
ao regressar por seu término, será assegurado o transporte de sua bagagem “por conta da
União”, apenas no trecho compreendido do local da missão para a localidade da nova OM no
país.
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4.7.1.6 O disposto no item 4.7.1.5 não se aplica ao militar designado para o cumprimento de
missão de Observador Militar ou Missão de Paz, e cujos dependentes permaneçam,
devidamente autorizados, ocupando Próprio Nacional Residencial (PNR).
4.8.1 A DIRAD por meio da SDPP é o órgão central de pagamento de pessoal para missão de
qualquer tipo ou natureza no exterior, dessa forma cabe à SDPP baixar instruções
complementares e estabelecer os procedimentos a serem cumpridos quanto à sua execução do
pagamento exterior.
4.8.2 No caso de Missão Eventual, o militar após tomar conhecimento do ato de sua
designação, deve entrar em contato com a sua Unidade Pagadora (GAP, GABAER ou Base),
visando a apresentar uma cópia da portaria de designação e receber instruções para o
recebimento das diárias previstas para a missão.
4.8.3 No caso de Missão Permanente ou Transitória, o militar deverá fazer contato com a
SDPP, para receber instruções e tomar providências, visando ao acerto de contas.
4.9 TRÂNSITO
4.9.1 Para a fixação do trânsito nas missões de até quinze dias, deve ser levado em
consideração que o militar deverá chegar ao local de destino da missão com um dia de
antecedência ao seu início.
4.10.2 Durante a realização da missão, o militar fará jus a um período de férias correspondente
a cada ano de permanência a serviço no exterior, não sendo computado o período de trânsito.
4.10.4 No caso de o militar desejar gozar um período de férias no exterior, antes ou depois do
período aquisitivo da missão, deverá obter autorização superior, conforme o previsto no
RISAER.
4.10.6 Ocorrendo as situações enquadradas no item 4.10.5, a OM a que o militar estiver adido
fará a devida publicação em Boletim Interno e informará o fato à SDPP.
4.10.7 A SDPP, após tomar conhecimento do citado no item 4.10.6, realizará os acertos
financeiros necessários.
4.10.8 O militar em Missão Permanente ou Transitória com mudança de sede não faz jus à
conversão de um terço das férias em abono pecuniário.
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5 REMUNERAÇÃO/RETRIBUIÇÃO NO EXTERIOR
5.1 CONSTITUIÇÃO
5.1.1 A Retribuição no Exterior é regida, basicamente, pela Lei no 5.809, de 1972 e por suas
regulamentações e alterações, constituindo-se de:
a) Retribuição Básica: Soldo no Exterior;
b) Gratificação: Gratificação no Exterior por Tempo de Serviço;
c) Indenizações,
- IREX;
- Auxílio-Familiar;
- Ajuda de Custo de Exterior;
- Diárias no Exterior; e
- Auxílio-Funeral no Exterior; e
- Auxílio-Moradia no Exterior (Reembolso de Aluguel Exterior).
d) Décimo Terceiro Salário; e
e) Acréscimo de um Terço da Retribuição na remuneração do mês em que
gozar Férias.
5.1.1.2.2 Corresponde a um por cento do soldo para cada ano de efetivo serviço prestado.
5.1.1.3 Indenizações
5.1.1.3.4 Para cálculo da IREX, o Índice de Representação a ser usado deverá ser o do tipo
específico de sua missão (Anexo D).
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5.1.1.3.7 A IREX, concedida aos Adidos Militares, será acrescida de tantos percentuais de
“dez por cento” do seu valor básico, quantos sejam os casos de representação cumulativa:
a) por país adicional;
b) por Força Armada adicional; e
c) com o Ministério da Defesa.
5.1.1.4 Auxílio-Familiar
5.1.1.4.3 Os dependentes citados na alínea “b” do item 5.1.1.4.2 são os relacionados no art. 21
da Lei no 5.809, de 1972:
a) filho, menor de vinte e um anos ou estudante menor de vinte e quatro, que
não receba remuneração ou inválido ou interdito;
b) filha solteira e mãe viúva que não recebam remuneração;
c) enteado, adotivo, tutelado e curatelado, nas mesmas condições anteriores; e
d) a mulher solteira, desquitada ou viúva, que viva, no mínimo, há cinco anos
sob a dependência econômica do militar solteiro, desquitado ou viúvo, e
enquanto persistir o impedimento legal de qualquer das partes para se casar.
5.1.1.5.1 É a indenização paga adiantadamente ao militar para custeio das despesas de viagem,
de mudança e da nova instalação.
5.1.1.5.2 Seu valor integral é igual à soma de duas vezes o Soldo no Exterior (retribuição
básica), mais duas vezes o Auxílio-Familiar e mais uma IREX.
5.1.1.6.2 O militar que, em Missão Permanente ou Transitória, vier a serviço ao Brasil, fará
jus à diária em moeda nacional.
5.1.1.6.4.1 O servidor ou militar fará jus somente à metade do valor da diária nos seguintes
casos:
a) quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede;
b) no dia da partida do território nacional, quando houver mais de um pernoite
fora do país;
c) no dia da chegada ao território nacional;
d) quando a União custear, por meio diverso, as despesas de pousada ou
alimentação;
e) quando o servidor ou militar ficar hospedado em imóvel pertencente à União
ou que esteja sob administração do Governo Brasileiro ou de suas entidades;
ou
f) quando governo estrangeiro ou organismo internacional de que o Brasil
participe ou com o qual coopere custear as despesas com pousada ou
alimentação.
5.1.1.6.4.2 Caso o deslocamento exija que o servidor ou militar fique mais de um dia em
trânsito, quer na ida ao exterior, quer no retorno ao Brasil, a concessão de diárias excedentes
deve ser devidamente justificada.
5.1.1.6.4.3 Não será devido o pagamento de diária ao servidor ou militar quando governo
estrangeiro ou organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere
custear as despesas com pousada e alimentação.
5.1.1.6.5 Os valores das diárias no exterior, calculadas em dólares americanos, são fixados por
ato do Poder Executivo e de acordo com a localidade da missão (Anexo F).
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5.1.1.6.8 Em viagem para o exterior, quando ocorrer pernoite fora de sede no território
nacional, a diária referente a esse dia será aquela paga no país.
5.1.1.6.9 Quando a missão no exterior abranger mais de um país, adotar-se-á a diária aplicável
ao país onde houver o pernoite; no retorno ao Brasil, prevalecerá a diária referente ao país
onde o militar haja cumprido a última etapa da missão.
5.1.1.6.10 Caso a missão seja alterada em qualquer item, como a quantidade de dias ou o país,
conforme o relatório apresentado pelo militar, o órgão responsável pela missão deverá
solicitar o apostilamento da portaria de designação. O acerto das diárias excedentes somente
será executado mediante apresentação do apostilamento da Portaria e o preenchimento do
Relatório Circunstanciado das Atividades Exercidas no Exterior, conforme modelo em
orientações específicas da SDPP, com a indicação dos dias de partida e de chegada.
5.1.1.6.11 A diária, relativa ao cumprimento de missão eventual, será devida no seu valor
integral quando o militar ficar hospedado em imóvel pertencente ao Brasil ou que esteja sob
administração do Governo Brasileiro e lhe for cobrada a indenização pela pousada, desde que
a despesa seja devidamente comprovada.
5.1.1.7.2 De acordo com o que determina a Lei no 5.809, de 1972, aos dependentes do militar
falecido em missão no exterior, será concedido o auxílio-funeral no exterior, de acordo com o
valor da retribuição mensal que o militar recebia normalmente, no exterior.
5.1.1.8.1 O militar em Missão Permanente ou Transitória fará jus ao Décimo Terceiro Salário
proporcional ao número de meses em que permanecer no exterior em cumprimento da missão.
Quando em Missão Eventual, o militar não fará jus a esse benefício.
5.1.1.8.3 O Décimo Terceiro Salário poderá ser pago em duas parcelas, a primeira, em junho,
e, a segunda, em novembro ou dezembro. Para o militar cujo prazo de permanência no
exterior não permita o pagamento em dezembro, o Décimo Terceiro Salário será pago no
último pagamento a que fizer jus no exterior, de forma proporcional.
5.1.1.9.2 O militar, quando em missão no exterior, fará jus ao Auxílio Pré-Escolar referente ao
dependente que permanecer no País, obedecidas as condições previstas no Decreto no 977, de
10 de novembro de 1993.
5.2.1.2 O pagamento será efetuado, em moeda nacional, do primeiro dia a partir do qual foi
considerado pago pela OM de origem até a véspera do embarque para o exterior.
5.2.1.3 Até o acerto de contas do embarque efetuado pela sua Unidade Pagadora (GAP,
GABAER ou Base), o militar deverá:
a) restituir as importâncias recebidas a maior; e
b) tomar as devidas providências junto às entidades consignatárias de forma a
adequar a um novo instrumento contratual os descontos autorizados
constantes na sua Folha de Pagamento, uma vez que não haverá mais o
pagamento em moeda nacional e por consequência, os descontos em folha.
5.2.1.4 No acerto de contas do embarque efetuado pela SDPP, o militar deverá recolher,
antecipadamente, à SDPP, em moeda nacional, de uma só vez, as importâncias
correspondentes aos descontos no fundo de saúde nacional dos dependentes que não seguirão
para a localidade da missão. No caso de missão transitória sem mudança de sede, o militar
também deverá recolher o fundo de saúde nacional de si próprio antecipadamente.
5.2.1.5 As importâncias mencionadas no item 5.2.1.4 deverão ser pagas, obrigatoriamente, por
meio de depósito efetuado na conta única do Tesouro Nacional, no Banco do Brasil, via Guia
de Recolhimento da União, conforme orientações a serem fornecidas pela SDPP.
5.2.1.8 O militar poderá optar pelo recebimento em espécie, de parcela do pagamento devido,
por meio do saque efetuado em agência credenciada do Banco do Brasil, conforme Ofício de
Autorização a ser emitido pela SDPP.
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5.2.1.8.1 O valor restante será transferido pela SDPP para a conta aberta na Agência de Miami
do Banco do Brasil.
5.2.2.1 O militar terá direito, em moeda nacional as diárias decorrentes de viagens a serviço
ao Brasil.
5.2.3.1 Após o regresso da missão, a SDPP fará o acerto de contas da retribuição exterior,
quando ocorrerá:
a) a restituição pelo militar, em dólares americanos, das importâncias
recebidas indevidamente; ou
b) o pagamento ao militar, em dólares americanos, das importâncias
decorrentes de diárias, gratificações, indenizações ou outros direitos devidos
e não pagos.
5.3.1 A Unidade Pagadora do militar (GAP, GABAER ou Base) efetuará o pagamento das
diárias exteriores por meio da portaria de designação da missão, no Sistema de Concessão de
Diárias Exteriores (SCDP).
5.4.1 Para a Missão Eventual no exterior, cujo cumprimento exija a realização de despesas de
representação, poderá ser concedido Suprimento de Fundos, mediante autorização do
CMTAER, que fixará o seu valor. A concessão, a aplicação e a comprovação de Suprimento
de Fundos obedecerá ao estabelecido no item 8 da ICA 172-4 “Execução Orçamentária,
Financeira e Patrimonial dos Recursos Alocados às UG - País”.
5.4.2 A SEFA alocará recursos ao GAP-DF ou GAP-GL para que o Ordenador de Despesas
conceda Suprimento de Fundos a comandante de aeronave em viagem ao exterior, bem como,
para missão de representação no exterior, devendo a autoridade proponente da missão solicitar
os recursos julgados pertinentes junto ao EMAER, ODSA ou GABAER, dependendo da
natureza da missão a ser cumprida.
5.4.5 Estando prevista a realização de outras despesas, por força de condições peculiares do
destino ou de escalas intermediárias, a autoridade ordenadora do Suprimento de Fundos
poderá conceder um acréscimo correspondente ao valor estimado dessas despesas
extraordinárias.
5.4.7 Para comprovação das despesas de Suprimentos de Fundos, deverão ser apresentados,
obrigatoriamente, os respectivos comprovantes de despesas realizadas (Notas Fiscais, Recibos
de Caixa e Faturas), conforme o estabelecido na ICA 172-4.
5.5.1 O Ajuste de Contas, das Missões Permanentes ou Transitórias, será realizado após a
entrega de toda documentação à SDPP.
5.5.4 O Militar responsável pelo pagamento da pensão alimentícia, quando for o caso, deverá
entregar à SDPP um termo de compromisso, conforme modelo previsto em orientações
específicas da SDPP.
ICA 35-8/2018 35/77
5.5.6 Além dos casos previstos em lei, sobre descontos obrigatórios a favor da Fazenda
Nacional, em moeda estrangeira, os descontos que incidirem sobre a retribuição do militar em
serviço no exterior, em Missão Permanente ou Transitória, serão:
a) processados na forma adiante estabelecida:
- desconto mensal na folha de pagamento exterior; e
- recolhimento mensal pelo militar dos encargos de Pensão Alimentícia até
o quinto dia do mês de competência;
b) somente no caso de missão transitória sem mudança de sede, deverá ocorrer
o recolhimento antecipado pelo interessado, em moeda nacional, de uma só
vez, por ocasião do ajuste de contas com a SDPP, do valor correspondente
ao desconto obrigatório do Fundo de Saúde relativo à duração total da
missão; e
c) no caso de missão permanente ou transitória com mudança de sede, nas
quais os dependentes não embarquem, por força da missão ou por vontade
do militar, deverá ocorrer o recolhimento antecipado pelo interessado, em
moeda nacional, por ocasião do ajuste de contas com a SDPP, do valor
correspondente ao desconto obrigatório do Fundo de Saúde relativo à
duração total da missão.
5.5.10 A Ajuda de Custo devida a militar nomeado ou designado para realizar missão que
abranja mais de uma sede será devida conforme o art. 23 da Lei nº 5.809/1972, devendo a
mudança de sede estar prevista em portaria de designação do militar.
5.5.12 Quando, por algum motivo, o dependente de militar em missão no exterior regressar ou
vier ao Brasil, mesmo em caráter eventual, caberá ao militar a responsabilidade de comunicar
36/77 ICA 35-8/2018
5.5.13 Qualquer que seja a localidade de destino da missão, a SDPP depositará a retribuição
do militar na sua conta corrente a ser aberta na Agência do Banco do Brasil em Miami.
5.5.15 Mensalmente, será descontado do militar a sua parcela da contribuição para o Fundo de
Saúde e Fundo de Assistência Social da Aeronáutica, em dólares americanos, de acordo com
os percentuais fixados em portaria do CMTAER.
5.7.1 Quando o militar, em Missão Permanente ou Transitória com mudança de sede, tiver
que educar no exterior, fora do país sede de sua missão, os dependentes, o seu Auxílio-
Familiar terá um acréscimo de um quantitativo igual a um trinta avos do maior valor de IREX
atribuído a Chefe de Missão Diplomática, após análise e autorização do EMAER, sendo os
seguintes dependentes amparados por lei:
a) filho, menor de 21 (vinte e um) anos ou estudante menor de 24 (vinte e
quatro) anos que não receba remuneração ou inválido ou interdito;
b) filha solteira, que não receba remuneração; e
c) enteados, adotivos, tutelados e curatelados, nas mesmas condições das letras
anteriores.
5.7.2 O militar na situação indicada no item 5.7.1 desta Instrução terá direito, também, a
passagens via aérea, que possibilitem aos dependentes citados no referido item reunirem-se à
família na sede no exterior, anualmente, no período mais longo de férias escolares.
5.7.4 Nos países ou áreas constantes da Lista “B”, mencionada no item 5.7.3, o acréscimo e as
passagens aéreas anuais só serão concedidos quando houver insuficiência de estabelecimentos
de ensino, no país ou área sede da missão, em relação ao nível de escolaridade e área de
especialização do dependente.
5.7.5 Nas situações dos itens 5.7.1 a 5.7.4, caberá ao militar comunicar o fato, à OM de
vinculação, por meio do endereço eletrônico funcional, informando o país em que seu
dependente pretende realizar seu curso no exterior. A OM de vinculação do militar deverá
submeter o caso à análise do EMAER e se for autorizado, deverá providenciar a publicação da
autorização e concessão em boletim. Exemplo:
a) militar vinculado à DIRAP encaminhará diretamente a essa OM por meio de
mensagem eletrônica, a fim de ser publicado em boletim e encaminhado à
SDPP.
38/77 ICA 35-8/2018
6.1.1 O militar que ocupar imóvel residencial no exterior, adquirido ou contratado pelo
COMAER, contribuirá, mensalmente, mediante desconto em folha, com importância
correspondente a 7,5%, 6,5% e 5,5% do soldo no exterior, para Oficial General, demais
Oficiais e Praças, respectivamente. O produto do desconto será recolhido à Gestão Fundo
Aeronáutico. Os referidos imóveis deverão ser desocupados com antecedência que permita
que os militares substitutos possam ocupá-los no dia do início de suas missões.
6.3.2 A assistência à saúde de que trata o item 6.2.1 será prestada, nesta ordem de prioridade:
a) por Organizações de Saúde das Forças Armadas do país onde estiver
sediado o militar, dentro de uma política de reciprocidade de tratamento ou
através de convênio, acordo ou entendimento;
40/77 ICA 35-8/2018
6.3.3 Em casos de comprovada urgência e/ou emergência, quando não houver a possibilidade
de solicitação e/ou emissão de autorização prévia para o ressarcimento de despesas em saúde,
o militar deverá, em prazo não superior a 48 horas úteis do calendário oficial brasileiro,
comunicar o fato à DIRSA/SARAM, à Organização Credenciante de vinculação (nos casos de
missão eventual) ou a uma das seguintes autoridades: Comandante, Diretor ou Chefe do
militar, ou maior autoridade da respectiva Força com jurisdição na área, ou a autoridade
militar para tal designada. Em todos os casos, a comunicação de urgência/emergência deverá
sempre ser transmitida à DIRSA/SARAM para as medidas cabíveis.
6.3.6.1 As despesas em saúde serão ressarcidas em 80% (oitenta por cento) do seu valor, com
base na conversão oficial da moeda estrangeira para a moeda nacional americana (nos casos
de missão permanente ou transitória) ou para a moeda nacional brasileira (nos casos de missão
eventual), na data da emissão do documento fiscal.
6.3.7.1 A DIRSA emitirá parecer técnico a respeito do instrumento contratual proposto pelo
Adido Militar e anexará ao processo o parecer da sua Assessoria Jurídica, restituindo-o ao
EMAER.
6.3.8 Nos casos do item 6.2.7, o EMAER remeterá à DIRSA, por intermédio do COMGEP, a
proposta de celebração de convênio ou contrato encaminhada pelo Adido, para análise e
emissão de parecer técnico sobre a sua conveniência e a viabilização de instrumentos
contratuais.
6.3.11 Aplicar-se-á ao militar em missão no exterior o previsto nas Normas e Ordens Técnicas
que disciplinam a assistência à saúde no SISAU.
6.3.12 Aplica-se o disposto no item 6.2 desta Instrução ao militar na inatividade que se
encontre no exterior em missão oficial.
42/77 ICA 35-8/2018
6.4.1 A declaração de rendimentos auferidos será efetuada pelo militar no país da missão, ou
por seu procurador legalmente instituído no Brasil, na época oportuna e de acordo com
instruções da Secretaria da Receita Federal.
6.4.3 Para o militar que, no ano-base, receber rendimentos somente em moeda nacional, o
manual de orientação é o mesmo em uso no Brasil.
6.4.5 A restituição do Imposto de Renda, devida ao militar, quando for o caso, será efetuada
pela Receita Federal por meio da Declaração de Imposto de Renda Anual.
6.5.1 Cabe ao Militar em Missão Transitória com mudança de sede ou Permanente enviar à
Adidância cópia da sua Declaração de Embarque, para que o Adido mantenha um cadastro
dos militares e dos seus dependentes a eles jurisdicionados.
6.5.2 No caso de o militar designado para missão transitória que, por imposição do serviço,
não possa levar seus dependentes para o exterior e estes permaneçam ocupando Próprio
Nacional Residencial, devidamente autorizados, o pagamento correspondente à taxa de uso
será efetuado pelo militar ou pessoa por ele autorizada mediante recolhimento à respectiva
Prefeitura.
ICA 35-8/2018 43/77
7 CONCLUSÃO DE MISSÃO
7.1 CLASSIFICAÇÃO
7.1.1 O COMGEP/DIRAP deverá tomar providências para que o militar, regressando por
término de missão ou curso no exterior, seja classificado na OM de destino, conforme
legislação específica, com a devida antecedência, de modo a possibilitar a definição do meio
de transporte de bagagem e da reserva de passagens e ainda a facilitar a matrícula de seu
dependente em colégio ou universidade.
7.1.2 Nas Missões Permanente e na Transitória com mudança de sede, essa classificação dar-
se-á no mínimo, três meses antes da data de desligamento da sede no exterior. A CAB
correspondente ao País Sede, o Adido e o militar serão avisados pelo COMGEP/DIRAP.
7.3 PASSAGENS
7.3.2 O militar tem direito ao transporte de pessoal (passagem) por retorno antecipado de
dependentes e deverá solicitar as passagens à CAB com sessenta dias de antecedência da data
prevista para a viagem para que as mesmas sejam providenciadas, na modalidade “por conta
da União”.
7.4.1 No regresso ao Brasil, o militar terá direito a transportar a sua bagagem “por conta da
União”, de acordo com a Lei no 5.809, de 1972, e o Decreto no 71.733, de 1973, e a “Tabela
de Cubagem e Peso”, constante do Anexo E, desta Instrução.
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7.4.3 Dentro do prazo acima, o militar apresentará à CAB de vinculação ao país da missão sua
Declaração de Família/Dependentes e solicitará o transporte na modalidade “por conta da
União”.
7.4.4 Ao militar, no regresso ao Brasil, será assegurado o pagamento das taxas, emolumentos,
despacho, capatazia e outras despesas atinentes ao desembaraço da bagagem, de modo a
proporcionar-lhe a sua translação de porta a porta.
7.4.6 Com relação aos direitos alfandegários, a matéria é regida por instruções da Secretaria
da Receita Federal, devendo o militar procurar os consulados brasileiros ou aquela Secretaria
que estão capacitados orientá-lo.
7.5 DESLIGAMENTO
7.7.1.1 O militar, imediatamente após regressar do exterior, deverá enviar à SDPP, para o
ajuste de contas, a Declaração de Regresso assinada, conforme modelo previsto em
orientações específicas da SDPP.
7.7.2.2 Quando houver apostilamento de Missão Eventual, o militar deverá se dirigir a sua
Unidade Pagadora de Diárias para receber o complemento de diárias ou restituir o excedente.
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8 DISPOSIÇÕES GERAIS
9 DISPOSIÇÕES FINAIS
9.1 Os casos não previstos nesta Instrução deverão ser submetidos à apreciação do CMTAER,
ouvido o EMAER.
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REFERÊNCIAS
_______. Lei no 6.880, de 9 de dezembro de 1980. Estatuto dos Militares. [Brasília, DF],
1980.
BRASIL. Lei no 13.328, de 29 de julho de 2016. Altera os art. 1o, 7o, 8o, 14o, 17o, 22o, 27o,
28o, 29o, 30o, 37o, 43o, 44o, 45o, 56o, 57o, 58o e 59o da Lei no 5.809, de 10 de outubro de 1972.
[Brasília, DF].
_______. Decreto no 72.288, de 21 de maio de 1973. Estabelece os casos especiais que dão
direito ao acréscimo do auxílio-familiar previsto na Lei no 5.809, de 10 de outubro de 1972.
[Brasília, DF], 1973.
_______. Decreto no 72.608, de 14 de agosto de 1973. Altera a lista de casos especiais que
dão direito ao acréscimo do auxílio-familiar previsto na Lei de Retribuição no Exterior.
[Brasília, DF], 1973.
_______. Decreto no 5.294, de 1o de dezembro de 2004. Fixa a lotação dos Adidos, Adjuntos
e Auxiliares de Adidos Militares junto às representações diplomáticas no exterior e dá outras
providências. [Brasília, DF], 2004.
_______. Decreto no 3.643, de 26 de outubro de 2000. Dispõe sobre diárias do pessoal civil
da Administração Pública Federal direta, indireta e fundacional, e do militar, no País e no
exterior, altera dispositivos do Decreto no 71.733, de 18 de janeiro de 1973, e dá outras
providências. [Brasília, DF], 2000.
_______. Decreto no 6.576, de 25 de setembro de 2008. Altera a Tabela “A” do Anexo III ao
Decreto no 71.733, de 18 de janeiro de 1973, que regulamenta a Lei no 5.809, de 10 de outubro
de 1972, que dispõe sobre a retribuição e direitos do pessoal civil e militar em serviço da
União no exterior. [Brasília, DF], 2008.
Hartford 61,95
Houston 59,85
Los Angeles 66,15
Miami 63,42
EUA Nova York 78,52
São Francisco 64,89
Washington 76,70
Boston – FCG 61,95
San Juan (Porto Rico) 61,95
Filipinas Manila - FCG 52,80
Finlândia Helsinki - FCG 62,72
França Paris - FCG 82,68
Gabão Libreville 93,66
Gana Acra 66,72
Geórgia Tbilisi 60,80
Granada Saint George´s 44,59
Grécia Atenas - FCG 62,08
Guatemala Guatemala 47,32
Lethem 54,21
Guiana
Georgetown – FCG 57,76
Saint Georges de l’Oyapock 66,88
Guiana Francesa
Caiena – FCG 66,88
Guiné Conacri 61,92
Guiné Bissau Bissau 72,72
Guiné Equatorial Malabo 73,44
Haiti Porto Príncipe- FCG 65,44
Honduras Tegucigalpa - FCG 43,94
Hungria Budapeste - FCG 53,17
Índia Nova Délhi – FCG 50,18
56/77 ICA 35-8/2018
Obs: Quando a cidade-sede da missão não estiver relacionada neste Anexo, o Fator de
Conversão deverá ser o da cidade do mesmo país assinalada como FCG (Fator de Conversão
Geral).
60/77 ICA 35-8/2018
Munique 96,46
Cobija 111,80
Cochabamba 111,80
Guayaramerin 111,80
Bolívia
La Paz – FCG 86,06
Ottawa 91,26
Canadá
Toronto 96,98
Vancouver 96,98
Hong-Kong 95,94
China
Pequim 99,32
Xangai 107,64
Atlanta 74,10
Chicago 80,34
Hartford 76,70
EUA
Houston 74,10
Miami 78,52
Washington 76,70
Mumbai 100,36
Índia
Nova Delhi - FCG 100,36
Milão 109,72
Itália
Roma – FCG 100,36
Hamamatsu 119,34
Tóquio 108,94
Abuja 93,86
Nigéria
Lagos – FCG 93,86
Roterdã 100,62
Assunção 76,18
Faro 105,56
Zurique 122,72
Artigas 123,50
Chui 94,38
Rivera 92,04
Obs: Quando a cidade-sede da missão não estiver relacionada neste Anexo, o Fator de
Conversão de Índice de Representação deverá ser o da cidade do mesmo país assinalada como
FCG (Fator de Conversão Geral).
68/77 ICA 35-8/2018
Obs: Não estão incluídas nesta tabela as missões de que trata o art. 5º da Lei nº 5.809, de 10
de outubro de 1972, conforme incisos:
III – participante de viagem ou cruzeiro de instrução; e
V – Comandante ou integrante de tripulação, contigente ou força, em missão operativa ou
adestramento, em país estrangeiro.
ICA 35-8/2018 69/77
A Afeganistão, Armênia,
Bangladesh, Belarus, Benin,
Bolívia, Burkina-Fasso,
Butão, Chile, Comores,
República Popular
Democrática da Coreia,
Costa Rica, El Salvador,
Equador, Eslovênia, Filipinas,
Gâmbia, Guiana, Guiné
Bissau, Guiné, Honduras,
Indonésia, Irã, Iraque, Laos,
Líbano, Malásia, Maldivas,
220 200 190 180 170
Marrocos, Mongólia,
Myanmar, Namíbia, Nauru,
Nepal, Nicarágua, Panamá,
Paraguai, Rep. Centro
Africana, República
Togolesa, Salomão, Samoa,
Serra Leoa, Síria, Somália,
Sri Lanka, Suriname,
Tadjiquistão, Tailândia, Timor
Leste, Tonga, Tunísia,
Turcomenistão, Turquia,
Tuvalu, Vietnã, Zimbábue.
LEGENDA
COMANDO DA AERONÁUTICA
SECRETARIA DE ECONOMIA, FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃO DA
AERONÁUTICA
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DA AERONÁUTICA
SUBDIRETORIA DE PAGAMENTO DE PESSOAL
Fonte: SDPP
ICA 35-8/2018 73/77
POSTO/GRADUAÇÃO m3
Oficial-General 60
Oficial Superior 55
Oficial Intermediário e Subalterno 50
Aspirante a Oficial 45
Suboficial e Primeiro-Sargento 50
Segundo-Sargento e Terceiro-Sargento 45
Cabo, Taifeiro-Mor, Soldados e Taifeiros 35
Cadete, Aluno de Escola de Formação de Oficiais, Escola de Formação de
Oficiais da Reserva, Escola de Especialistas de Aeronáutica e de Estágio
5
de Adaptação Militar para Ingresso no Quadro Feminino de Oficiais e
Graduados da Reserva da Aeronáutica.
II - VEÍCULOS:
TIPO m3
Automóvel 12
Motocicleta 3
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LISTA “A”
LISTA “B”
ÍNDICE