10 NBR16831
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10 NBR16831
165-53]
Primeira edição
06.05.2020
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Número de referência
ABNT NBR 16831:2020
8 páginas
© ABNT 2020
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................iv
Introdução.............................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termo e definição................................................................................................................1
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4 Classificação.......................................................................................................................2
4.1 Tipos para aplicações.........................................................................................................2
4.2 Generalidades......................................................................................................................3
5 Requisitos............................................................................................................................3
5.1 Mecânicos – Resistência à flexão......................................................................................3
5.2 Absorção d’água reduzida.................................................................................................4
5.3 Utilização em áreas exteriores...........................................................................................4
5.4 Densidade controlada.........................................................................................................5
5.5 Dureza superficial aumentada...........................................................................................5
5.6 Densidade superficial de massa........................................................................................5
5.7 Dimensionais, tolerâncias e pesos....................................................................................5
6 Amostragem........................................................................................................................6
7 Inspeção ..............................................................................................................................6
7.1 Condições operacionais para a inspeção ........................................................................6
7.2 Inspeção visual....................................................................................................................6
7.3 Identificação........................................................................................................................6
7.4 Aspecto................................................................................................................................6
8 Critérios para aceitação e rejeição....................................................................................7
9 Armazenamento..................................................................................................................7
Bibliografia............................................................................................................................................8
Tabelas
Tabela 1 – Carga de ruptura à flexão das placas de gesso diferenciadas (Tipos A, D, E, F, H, I).....3
Tabela 2 – Carga de ruptura à flexão das placas de gesso diferenciadas com resistência
melhorada (Tipo R)..............................................................................................................4
Tabela 3 – Carga de ruptura à flexão das placas de gesso diferenciadas (Tipo P).......................4
Tabela 4 – Densidade superficial de massa em função das espessuras........................................5
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 16831 foi elaborada no Comitê Brasileiro do Drywall (ABNT/CB-217), pela Comissão
de Estudo de Isolantes para Drywall (CE-217:002.001). O 1º Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 10, de 09.10.2019 a 08.12.2019. O 2º Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 03, de 03.03.2020 a 06.04.2020.
Scope
This Standard establishes the classification for differentiated gypsum plasterboards for drywall with
their characteristics for application and inspection.
Introdução
As chapas de gesso diferenciadas para drywall são selecionadas de acordo com o seu tipo, tamanho
e espessura.
As chapas de gesso diferenciadas para drywall são aplicáveis a ambientes construídos com caracte-
rísticas específicas demandadas.
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1 Escopo
Esta Norma estabelece a classificação e os requisitos das chapas de gesso diferenciadas para drywall
com suas características para aplicação e inspeção.
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Esta Norma não é aplicável as chapas de gesso para drywall dos tipos standard (ST), resistente
à umidade (RU) e resistente ao fogo (RF), sendo seus requisitos encontrados na ABNT NBR 14715-1.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente às edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT NBR 14715-2, Chapas de gesso para drywall – Parte 2: Métodos de ensaios
ISO 12572, Hygrothermal performance of building materials and products – Determination of water
vapour transmission properties – Cup method
3 Termo e definição
Para o efeito desta Norma, aplica-se o seguinte termo e definição:
3.1
chapas de gesso diferenciadas para drywall
chapas fabricadas industrialmente mediante um processo de laminação contínua de uma mistura
de gesso, água e aditivos, entre duas lâminas de cartão ou véu de fibra de vidro, onde uma é virada
sobre as bordas longitudinais e colada sobre a outra
NOTA A lâmina ou véu podem variar em função da aplicação de um determinado tipo de chapa,
e o núcleo pode conter aditivos a fim de proporcionar características adicionais à ABNT NBR 14715-1.
4 Classificação
4.1 Tipos para aplicações
As chapas de gesso diferenciadas para drywall devem ser classificadas pelos seguintes tipos
indicados na EN 520 2004+A1:
a) chapas de gesso diferenciadas para drywall do Tipo A para utilização em áreas secas, chapas
produzidas para utilização em áreas secas classificadas de acordo com o seu peso e a espessura,
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indicados na Tabela 4;
1) As chapas de gesso diferenciadas do Tipo A devem possuir espessura e/ou densidade
superficial de massa e/ou algum requisito adicional, a serem declarados pelo fabricante, que
as distinguem das chapas de gesso do tipo standard (ST), especificadas na ABNT NBR
14715-1.
b) chapas de gesso diferenciadas para drywall do Tipo H com absorção d’água reduzida, chapas
com capacidade reduzida de absorção d’água adequadas para aplicações em locais sujeitos
à umidade por tempo limitado e intermitente ou esporádico;
1) As chapas de gesso diferenciadas do Tipo H devem possuir espessura e/ou densidade
superficial de massa e/ou algum requisito adicional, a serem declarados pelo fabricante, que
as distinguem das chapas de gesso do tipo resistente à umidade (RU), especificadas na
ABNT NBR 14715-1.
c) chapas de gesso para drywall do Tipo E para utilização em exteriores, chapas produzidas para
utilização em áreas externas;
1) devem sempre ser especificadas com o uso de algum tipo de revestimento ou proteção, a ser
indicado pelo fabricante. A exposição da chapa sem revestimento é por tempo limitado, a ser
indicado pelo fabricante.
NOTA Esta Norma não prevê os tipos de revestimento ou proteção.
2) a permeabilidade ao vapor d’água deve ser mínima, bem como a capacidade de absorção
d’água reduzida.
d) chapas de gesso para drywall do Tipo F com coesão do núcleo de gesso para altas temperaturas,
chapas que contêm fibras minerais e/ou outros aditivos no núcleo de gesso para melhorar sua
coesão às altas temperaturas;
2) As chapas de gesso diferenciadas do Tipo F devem possuir espessura e/ou densidade
superficial de massa e/ou algum requisito adicional, a serem declaradas pelo fabricante,
que as distinguem das chapas de gesso do tipo resistente ao fogo (RF), especificadas
na ABNT NBR 14715-1.
e) chapas de gesso para drywall do Tipo P chapas para serem combinadas mediante colagem
a outros materiais em forma de chapas ou painéis ou películas;
1) Este tipo pode também apresentar furos a fim de melhorar as características acústicas
do ambiente construído;
f) chapas de gesso para drywall do Tipo D com densidade controlada, chapas que possuem
densidade controlada que permitem melhorar algumas aplicações, entre elas as características
acústicas do ambiente construído;
g) chapas de gesso para drywall do Tipo R com resistência aumentada, chapas utilizadas para
aplicações diferenciadas que requeiram resistência mais elevada às cargas de ruptura tanto
no sentido longitudinal quanto no transversal;
h) chapas de gesso para drywall do Tipo I com dureza superficial aumentada, chapas utilizadas
para aplicações diferenciadas que requeiram maior dureza superficial.
4.2 Generalidades
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4.2.1 As utilizações dos diversos tipos de chapas de gesso diferenciadas para drywall, constantes
nesta Norma, podem ser combinadas em uma única chapa, neste caso a designação da chapa deve
incluir a letra que identifica cada tipo de aplicação.
4.2.2 Os tipos D, E, F, H, I, R podem ser combinados e os tipos A e P não podem ser combinados.
EXEMPLO Tipo A3, Tipo A1, Tipo F-H, ou seja, chapa resistente ao fogo com absorção de água reduzida,
Tipo D-F-H, ou seja, chapa com densidade controlada, resistente ao fogo e com absorção de água reduzida.
4.2.3 Todos os tipos de chapas de gesso diferenciadas para drywall devem atender à classe IIA
de reação ao fogo de acordo com ABNT NBR14432 e podem receber em uma das faces acabamentos.
4.2.4 Os tipos das chapas de gesso diferenciadas para drywall são classificados nesta Norma
de acordo com os requisitos descritos na Seção 5.
5 Requisitos
5.1 Mecânicos – Resistência à flexão
5.1.1 A carga de ruptura à flexão das chapas de gesso diferenciadas para drywall, constantes nesta
Norma para os tipos A, D, E, F, H e I, devem estar conforme a ABNT NBR 14715-2, não podendo ser
inferior aos valores indicados na Tabela 1.
Nenhum resultado individual do ensaio pode ser inferior em mais de 10% dos valores indicados na
Tabela 1.
5.1.2 Os valores da carga de ruptura à flexão das chapas para drywall com resistência aumentada,
ou seja, aquelas do tipo R ou sua combinação, determinados conforme o método de ensaio descrito
na ABNT NBR 14715-2, não podem ser inferiores aos valores indicados na Tabela 2.
Nenhum resultado individual do ensaio pode ser inferior em mais de 10% dos valores indicados
na Tabela 2
Tabela 2 – Carga mínima de ruptura à flexão das chapas de gesso diferenciadas com
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5.1.3 Os valores da carga de ruptura à flexão das chapas do tipo P não pode ser inferior aos valores
indicados na Tabela 2. Quando perfuradas, não pode ser inferior aos valores indicados na Tabela 3.
O método de ensaio deve ser realizado conforme descrito na ABNT NBR 14715-2.
Nenhum resultado individual do produto pode ser inferior em mais de 10% dos valores indicados
na Tabela 3.
Tabela 3 – Carga mínima de ruptura à flexão das chapas de gesso diferenciadas Tipo P
(quando perfuradas)
Carga de ruptura à flexão
N
Espessura
Sentido Sentido
transversal longitudinal
9,5 125 180
12,5 165 235
5.3.2 O fator de resistência ao vapor d’agua das chapas tipo E, determinada conforme o método
de ensaio ISO 12572, não pode ser maior do que 25.
A densidade da chapa diferenciada para drywall do tipo D ou sua combinação, determinada conforme
o método descrito na ABNT NBR 14715-2, deve ser no mínimo 0,8 × 103 kg/m3.
5.5.1 A dureza superficial aumentada da chapa de gesso diferenciada do Tipo I ou sua combinação
é determinada medindo o diâmetro da mossa produzida na superfície, quando ensaiada conforme
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A densidade superficial de massa, em função das espessuras, para as chapas do tipo A, deve
apresentar valores de acordo com a Tabela 4, determinados conforme o método de ensaio descrito
na ABNT NBR 14715-2. O resultado obtido é expresso em quilogramas por metro quadrado (kg/m²).
5.7.1 As características dimensionais das chapas de gesso diferenciadas para drywall, seus
valores e tolerâncias estão especificadas na ABNT NBR 14715-1, sendo verificadas conforme
a ABNT NBR 14715-2.
5.7.2 A tolerância na espessura para as chapas de 6,0 mm a 6,5 mm é de ± 0,2 mm. A tolerância
na espessura para as chapas de 6,6 mm a 15,0 mm é de ± 0,5 mm. Outras espessuras nominais são
também possíveis, de acordo com a mínima espessura de 6,0 mm.
5.7.3 Para espessuras nominais maiores ou iguais a 15,1 mm, as tolerâncias devem ser ± 0,04 × t,
arredondadas para o próximo 0,1 mm.
5.7.4 A critério do comprador e do fornecedor as análises dimensionais e pesos, podem ser avaliados
em função da ABNT NBR 5426.
6 Amostragem
Dez chapas (amostras) devem ser retiradas aleatoriamente do lote declarado pelo fornecedor,
constituindo as amostras, sendo cinco chapas à guisa de prova e cinco chapas à guisa de contraprova.
7 Inspeção
7.1 Condições operacionais para a inspeção
O local de inspeção deve ser previamente acordado entre o fornecedor e o comprador, podendo ser
ou no pátio da fábrica, no distribuidor ou na obra.
7.2.1 Todas as chapas diferenciadas para drywall devem ser submetidas às inspeções conforme
determinado em 7.3 e 7.4, rejeitando-se apenas as chapas que não estiverem conforme.
7.2.2 Para as chapas, de per si, devem ser verificadas e comparadas as características expressas
indicadas na seção 5, com as Instruções ou declaração do fabricante.
7.2.3 Para os sistemas construtivos executados com chapas diferenciadas para drywall, podem ser
avaliados por meio de ensaios tipo, estabelecidos de comum acordo entre fabricante e consumidor.
7.3 Identificação
Deve ser informado pelo fabricante das chapas diferenciadas para drywall os dados a seguir nos
produtos ou na sua ficha:
d) as chapas do tipo A1, devem trazer marcadas, em ambas as faces, a seguinte instrução
“Uso exclusivo em forros”, com altura mínima da fonte de 20 mm;
7.4 Aspecto
b) possuir superfícies planas sem ondulação aparente; ressalvadas as chapas decorativas que
possuem características estéticas;,
As chapas de gesso diferenciadas para drywall que não foram aceitas devem ser segregadas
e substituídas.
8.3 Na fabricação o produtor deve estabelecer uma documentação e manter um sistema de controle
de produção a fim de assegurar que os produtos colocados no mercado atendam as características
estabelecidas nesta Norma.
9 Armazenamento
As chapas de gesso diferenciadas para drywall devem ser armazenadas em local plano, seco, abrigado
e ventilado.
As chapas devem ser acondicionadas de forma a não sofrerem danos em seu manuseio e transporte.
Bibliografia
[1] ABNT NBR 5426, Planos de amostragem e procedimento na inspeção por atributos –
Procedimento
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