Ficha Formativa - País Rural e Concelhio - 2020 2021
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Ficha Formativa - País Rural e Concelhio - 2020 2021
Módulo 2 – DINAMISMO CIVILIZACIONAL DA EUROPA OCIDENTAL NOS SÉCULOS XIII A XIV – ESPAÇOS,
Duração: 50
PODERES E VIVÊNCIAS – Unidade 2 – O espaço português – a consolidação de um reino cristão ibérico
minutos
1. Explicite como estava organizada a exploraçã o econó mica do senhorio (docs. 1 e 2).
R: A exploração econó mica do senhorio estava organizada da seguida forma: a quintã (domínios da nobreza)
também chamada de paço por conter a morada do senhor, tinha está bulos, celeiros, moinhos, lagares e uma
porçã o diminuta de terras, a exploraçã o da quintã cabia aos escravos, servos, colonos livres dos casais que
prestavam serviços gratuitos ao seu senhor durante um certo nú mero de dias por ano, as jeiras; a granja
(domínios eclesiásticos), nelas o controle era mais apertado, ao contrá rio dos nobres , os clérigos optavam pela
exploraçã o direta das suas reservas. Para além das rendas cobradas aos caseiros, a igreja também cobrava a
dízima ( equivalente a 10% da produção bruta anual, todos deveriam pagar a dízima fossem homens do povo,
nobres ou até o pró prio rei); e os casais, para a exploraçã o destes, eram feitos contratos de arrendamento
entre senhores e colonos, também chamados de caseiros, estes contratos poderiam ser perpétuos ( durante a
vida toda) ou abranger até 3 geraçõ es. As rendas podiam ser fixas ou contemplar uma fraçã o das colheitas.
2. Transcreva um excerto do documento 1 que evidencie um privilégio concedido pelo rei aos homens-bons
ou cavaleiros-vilã os do concelho.
R: “E […] querendo-lhes fazer graça e mercê mando que tanto os da vila como os dos termos que tiverem
cavalos e armas com que se bem possam defender [...] sejam escusados do dito foro dos 20 soldos […].”
3. A composiçã o social dos habitantes “da “vila como os dos termos” era…
(A) igualitá ria entre todos os que pertenciam ao povo do concelho.
(B) diferenciada e hierarquizada entre os privilegiados e os cavaleiros-vilã os.
(C) dominantemente ligada aos privilegiados acima dos homens-bons.
(D) de raiz popular, assente numa hierarquizaçã o e diferenciaçã o social.
R: (A)
4. Explicite dois objetivos que norteavam a concessã o de cartas de foral pelos reis.
Um dos objetivos deve ser articulado com informaçõ es do documento 1.
R: A carta de foral era um documento que criava um concelho e definia as relaçõ es, direitos e obrigaçõ es entre
os habitantes do concelho e entre estes e o outorgante da carta. Dois dos objetivos que norteavam a concessã o
de cartas de foral pelos reis, são: a definiçã o de impostos a pagar “Convém a saber que todos os moradores
dessa vila e de seus termos dêem a mim cada um deles em cada um ano e a todos meus sucessores 20 soldos
por dia de são Miguel de setembro.” e a autonomia de uma determinada comunidade.
R: Os concelhos rurais situava situavam-se sobretudo no interior Norte e os Concelhos urbanos no Interior
Norte e um pouco por todo o país de Norte a Sul. A ação da Reconquista e o seu avanço de norte para sul
proporcionou a ocupaçã o de territó rios muçulmanos, sendo estas urbes de grande densidade populacional, a
necessidade de povoamento do territó rio, atraindo povoadores, a necessidade de organizar comunidades
preexistentes à Reconquista, o desenvolvimento do comércio e do artesanato, o apoio dos monarcas à
formaçã o de concelhos para limitar o poder senhorial, o interesse dos reis em aumentar a esfera da sua
influência, foram fatores que levaram a multiplicidade dos concelhos e a sua organização, mas também a
movimentaçã o da corte régia que impulsionou a transformaçã o de alguns agregados populacionais em urbes
de maior importâ ncia e dimensã o. A cidade medieval portuguesa destacava-se na paisagem por estar envolta
numa cintura de muralhas, esta muralha delimitava o espaço urbano, dava lhe segurança, rendimentos (pelas
portagens pagas nas suas entradas) e embelezava–a., com o crescimento demográ fico do reino e as
movimentaçõ es populacionais ditaram a construçã o de novas muralhas, que passaram a incluir no seu interior
antigos bairros extra muros, os arrabaldes, o arrabalde localizava-se fora de muros e acabou por se tornar
num local privilegiado de contacto com as populaçõ es, local dos vá rios mesteirais como sapateiros, ferreiros,
carpinteiros, calafates, entre outros, a vila que era o local central e de encontro entre habitantes, nela
localizava-se o castelo ou torre de menagem, sé ou igreja, paços do concelho, praça central onde se realizava o
mercado, moradias de mercadores e mesteirais e, por fim, o termo, este quanto mais vasto fosse maior era a
riqueza da cidade pois era o espaço que complementava as atividades econó micas, composto por campos,
hortas, florestas e baldios.
Ficha de Avaliação Formativa - 10º História A
Cotação 25 15 20 20 35 15 25 45 200