Resumo de História Disputa Dos Mares e A Afirmação Do Capitalismo Comercial

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Acima da Mdia

8 ano

RESUMO DE HISTRIA DISPUTA DOS MARES E A AFIRMAO DO


CAPITALISMO COMERCIAL
O apogeu do imprio espanhol
A Espanha criou um grande imprio martimo e colonial na amrica e no oriente.
Filipe II de Espanha governava um dos maiores e mais importantes imprios, sendo

Espanha uma das maiores potncias europeias.


A Espanha chegavam muitos recursos, em especial a prata que vinha da Amrica.

A crise do imprio Portugus do oriente

A partir dos finais do sculo XVI Portugal tinha muitas dificuldades em manter o
monoplio comercial, devido a:
o Deficiente administrao do imprio;
o M aplicao dos lucros em luxos;
o Concorrncia internacional (sobretudo pelos Turcos e rabes);
o Naufrgios;
o Ataques piratas;
o Ocupao das colnias por inimigos de Portugal.

Apesar das dificuldades, Portugal conseguiu manter as trocas comerciais com o


extremo oriente que constituam uma importante fonte de receita para o pas.
A UNIO IBRICA
Os antecedentes

Portugal tinha necessidade de manter paz e de partilha do espao em conquista (norte de


Africa) com Castela e para isso assinou vrios tratados, entre os quais o tratado de
Alcovas e Tordesilhas.

Estes tratados foram confirmados com casamentos entre sem colocar em causa a independncia
dos dois reinos.

A morte de D. Sebastio e a sucesso ao trono

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Quando D. Joo III morreu, em 1557 sucedeu-lhe o seu neto D. Sebastio com pouco
mais de 3 anos e, como era jovem de mais para governar o trono foi entregue a uma

regncia.
D. Sebastio subiu ao trono com 14 anos em 1568.
D. Sebastio tinha a ambio e o desejo de seguir os passos dos seus antepassados.
Em 1578 organizou uma expedio a Marrocos que terminou com a Batalha de Alccer

Quibir onde morreu.


Quem sucedeu a D. Sebastio foi o seu tio-av D. Henrique morreu 2 anos depois e, tal

como D. Sebastio no tinha descendentes.


INICIOU-SE ASSIM UMA CRISE DINSTICA
O governo de Portugal foi entregue a uma junta de governadores que tinha de resolver

esta questo poltica.


As hipteses eram:
o 4 Netos e um bisneto de D. Manuel I:
D. Antnio (filho ilegtimo);
D. Filipe II;
D. Catarina;
D. Maria;
D. Ramuccio Farnese (bisneto).
D. Antnio no esperou pela deciso da junta de governadores e nomeou-se rei.
As tropas de D. Filipe II (de Espanha) invadiram Portugal e derrotaram D. Antnio na

batalha de Alcntara.
D. Antnio foge de Portugal mas no renuncia a coroa.
D. catarina apesar de ser apoiada pelo clero e pela nobreza desiste do trono.
D. Ramuccio afastou-se da sucesso.
Restava D. Filipe II que contava com o apoio da classe dirigente de Portugal.
Em 1581, nas cortes de Tomar, foi aclamado D. Filipe II como rei de Portugal.

D. Filipe II comprometeu-se a cumprir as suas promessas e assinou o ato de governao em que


se criou uma monarquia dualista, isto , as coroas, direitos e privilgios de Portugal e Espanha
mantinham-se separados.

A prosperidade de trficos atlnticos portugueses

A partir de meados do sculo XIII a crise do imprio do oriente e a concorrncia dos


holandeses fez com que Portugal prestasse mais ateno s suas colnias, sobretudo ao

brasil.
O acar era um bem trazido do Brasil para a europa e que dava grandes lucros, pois
usava mo-de-obra escrava.
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Mais tarde passou a comercializar-se tambm o tabaco, com intensificao do comrcio


triangular.

Europa

Brasil

frica

A restaurao da independncia

D. Filipe II cumpriu as suas promessas, mas os seus sucessores no seguiram as suas

pisadas.
Isto levou a um descontentamento por parte de Portugal, uma vez que:
o Em 1620 Espanha entrou em crise e aumentou os seus impostos, o que tambm

afetou Portugal.
Os territrios portugueses em frica estavam a ser ocupados por Holandeses e

franceses.
A Espanha envolveu-se em conflitos levando militares portugueses.

Os portugueses estavam num descontentamento generalizado.


Um grupo de nobres com o apoio dos populares e dos franceses organizaram uma
conspirao para restaurar a independncia a 1 de Dezembro de 1640.

Atacaram o palcio real de Lisboa e prenderam a duquesa de Mntua e aclamaram D.

Joo IV como rei de Portugal que depois foi confirmado nas cortes.
Enquanto Espanha estava envolvido em vrios conflitos Portugal organizou a sua

defesa:
o Reorganizou o exrcito;
o Aumentou o fabrico de armas;
o Construram fortalezas junto costa e junto fronteira;
o Fizeram tratados com pases inimigos de Espanha;
A guerra fez-se com avanos e recuos e em 1668 Espanha reconheceu a independncia
de Portugal.
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O ANTIGO REGIME NA EUROPA


A agricultura e o comrcio

O antigo regime caracterizou-se pelo poder absoluto dos reis e por uma sociedade
estratificada;
Dominavam os grupos privilegiados;
A economia centrava-se na agricultura e no comrcio.
A agricultura continuava pouco desenvolvida pois:
o Havia tcnicas e culturas pouco desenvolvidas;
o Regime de propriedade
As cidades desenvolviam-se graas ao comrcio, circulavam produtos vindos das
colnias e de outras cidades europeias.

O mercantilismo

Durante o antigo regime vrios pases europeus adotaram medidas para tentar resolver
problemas econmicos:
o Em frana procuraram garantir a acumulao de metaispreciosos nos cofres do
estado, mas para isso era necessrio manter a balana comercial favorvel, isto
o

, o valor das importaes no podia ser superior ao das exportaes.


Os mercantilistas defendiam que:
O estado deveria intervir na economia (protecionismo econmico);
Dever-se-ia proteger (protecionismo) a indstria manufatureira
(produtos feitos mo).
Diminuio das importaes e aumento das exportaes;
Promover a criao de companhias de comrcio e conceder monoplios
de produo e de comercializao de produtos;
Aumento das taxas alfandegrias;
Criao de leis pragmticas.

Pretendia-se que o estado interviesse e protegesse a economia-protecionismo


econmico.
Deveria defender e estimular a produo nacional-Nacionalismo econmico, fazendo assim
com que houvesse riqueza nacional.

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Sociedade de ordens

A sociedade no antigo regime era tripartida e hierarquizada:

c
l
e
r
nobrez
o
a
povo

Cada ordem tinha as suas funes especficas e os seus cargos, de acordo com a sua

riqueza.
As pessoas que se dedicavam ao comrcio e administrao deram origem a um novo

grupo social a Burguesia.


Cada estrato social tinha de se comportar de acordo com o seu lugar na sociedade, como
por exemplo, usar trajes e adornos especficos.

Os privilegiados

A nobreza e o clero eram os grupos privilegiados.


A nobreza no pagava impostos tinha leis prprias, possuam terras e cargos

importantes.
O clero estava dividido em alto e baixo clero, no pagavam impostos e tinham tribunais
prprios.

Os no privilegiados

Estava a alta burguesia, como banqueiros, comerciantes e letrados que tinham cargos

importantes na sociedade e tinham um grande poder econmico.


Havia ainda a mdia e a pequena burguesia que era composta por pequenos

comerciantes, proprietrios e artesos.


Por fim havia os camponeses, pedintes e escravos, vivendo alguns deles em situaes
miserveis.

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O poder Absoluto

O poder crescente dos reis fez com que surgisse o absolutismo, apoiado na origem

divina do poder.
Era considerados os representantes de Deus na terra.
Os reis tinham o poder total e absoluto, tendo o poder legislativo, executivo e judicial.
O representante do poder absoluto foi Lus XIV de frana (o rei sol) que dizia o estado
sou eu.

Instrumentos do poder absoluto

Para impor o seu poder os reis absolutistas:


o Viviam de luxo, ostentao e espetculo.
o Faziam imponentes construes (ex: o palcio de Versalhes pelo rei Lus XIV
o
o
o

de frana).
Faziam grandes festas e caadas;
Para manterem esta vida de luxo cobravam grandes impostos.
Entregavam o governo do estado a representantes de confiana.

EM PORTUGAL
Mercantilismo em Portugal

Portugal depois da Guerra de independncia estava a passar por uma crise econmica e

comercial.
Diminuram os lucros com o acar devido concorrncia.
D. Lus de Menezes colocou em prtica um conjunto de medidas mercantilistas tais

como:
o Apoiou o desenvolvimento do setor txtil, criando novas manufaturas.
o Mandou vir tcnicos e equipamentos do estrangeiro;
o Publicou leis pragmticas;
o Criou emprstimos e privilgios para que estrangeiros investissem em Portugal.
Estas medidas contriburam para o desenvolvimento manufatureiro, defendendo-se a

produo nacional;
Contudo, estas medidas acabaram por falha pois outros interesses acabaram por se
impor tais como:
o Os ingleses reduziram a importao de vinho do porto;
o As leis pragmticas no estavam a ser respeitadas.

O tratado de Methuen

Em 1703 Inglaterra e Portugal assinaram um acordo:


o Os lanifcios ingleses entrariam livremente em Portugal;

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O vinho do Porto pagava taxas alfandegrias inferiores s dos outros pases


europeus para entrar em Inglaterra;

Abandonou-se o fomento pelo fomento da manufatura e incentivou-se as trocas comerciais,


sobretudo a exportao de vinho do Porto.
O Ouro brasileiro

Em 1699 descobriu-se ouro no brasil que ao chegar a Portugal fez com que ficssemos

menos dependentes do estrangeiro.


Criou-se a iluso de que o ouro poderia resolver os problemas da balana comercial.
Deixou de se desenvolver a indstria e da agricultura.
A Inglaterra comeou a importar grande parte dos bens essenciais de que Portugal

necessitava.
A descoberta de ouro e diamantes no brasil fizeram com que muitos portugueses
emigrassem para o brasil.

O poder absoluto em Portugal

O rei absoluto em Portugal era D. Joo V.


Era um rei que vivia de luxo e imponncia e procurava imitar Lus XIV de frana.
Criou uma corte imponente, criou caadas, espetculos, bailes e festas grandiosas.
Mandou contruir o convento de mafra com 2 Carrilhes que demonstravam a sua

imponncia e grandeza.
D. Joo V governava o reino com ajuda de membros do clero e da nobreza.

Um projeto modernizador: O despotismo pombalino e Submisso dos grupos privilegiados

Aps a morte de D. Joo V, subiu ao trono o seu filho D. Jos, este chamou para ser seu

diplomata o Marqus de Pombal.


A 1 de Novembro de 1755 a baixa de Lisboa foi alvo de um terramoto seguida de um
maremoto que destruiu grande parte da baixa de lisboa e destruiu algumas localidades

do centro e sul do pas.


Sebastio Jos de Carvalho e Mello (marques de pombal) criou um conjunto de medidas
para a reconstruo de Lisboa e do resto do pas que lhe confiaram o cargo de secretrio

do estado dos negcios do reino.


Marques de pombal defendia do despotismo esclarecido, isto , o rei deveria governar
para o povo, mas sem o povo, isto , deveria ser capaz de colocar em prtica medidas
que beneficiassem o povo sem que para isso tivesse de prejudica-los com aumento de

impostos, isto , ir ao encontro do desenvolvimento e bem-estar do reino.


Neste sentido, Marques de pombal tomou um conjunto de medidas tais como:
o Submisso e afastamento de cargos e poderes dos grupos privilegiados e
entregaram-nos a elementos da burguesia.
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Julgamento e morte de alguns elementos da alta Nobreza, como a Execuo dos

Tvoras;
Expulso dos Jesutas de Portugal e dos territrios ultramarinos e entrega dos
seus bens ao estado.

Reforo do estado

Para reforar o funcionamento do estado, Marques de Pombal criou novas instituies


de administrao central:
o A junta de comrcio;
o Intendncia geral da Policia;
o Errio Rgio;
o Real Mesa Sensria;

Fomento comercial manufatureiro: promoo da burguesia

O ouro e o absolutismo de D. Joo V fez com que a agricultura e as manufaturas

estivessem bastante atrasadas.


Vivia-se uma crise econmica porque importava-se mais do que o que se exportava.
Havia dfice na balana comercial.
Para diminuir a dependncia de Portugal em relao a Inglaterra e melhorar o dfice da
balana comercial criaram-se medidas mercantilistas, no sentido de dar continuidade s
j anteriormente feitas pelo conde de Ericeira, tais como;
o Fundou grandes companhias do comrcio formadas por capitais particulares, a
o

quem concedia o monoplio do comrcio ultramarino.


Criou a companhia geral dos vinhos e da agricultura do alto douro para

controlar a produo e exportao de vinho do porto.


Reorganizou as manufaturas.

Com isto desenvolveu o comrcio e a atividade manufatureira e permitiu o surgimento da nova


burguesia.
A cidade como imagem do poder: o urbanismo pombalino

Aps o terramoto de 1755 Marques de Pombal entregou a reconstruo da cidade a


engenheiros e arquitetos, em especial a Manuel da Maia e a Eugnio dos Santos e

Carlos Mardel.
A reconstruo tornou a baixa um lugar diferente e mais arejado:
o Recuou a baixa onde contruiu a praa do comrcio;
o As ruas passaram a ser perpendiculares umas s outras e largas;
o Criou redes de saneamento e gua;
o Os prdios eram todos do mesmo tamanho com bonitas fachadas e varandas.

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