Síntese Do Sistema Digestivo, Comportamento Alimentar e Exigências Nutricionais de Equinos
Síntese Do Sistema Digestivo, Comportamento Alimentar e Exigências Nutricionais de Equinos
'10.37885/220709581
RESUMO
Os equinos apresentam papel importante na evolução mundial, e desde os tempos que era
utilizado como ferramenta imprescindível para locomoções já estendia os laços de união
com os humanos, nos tempos atuais os equinos apresentam papel muito mais potenciali-
zado como animal de lazer e esporte, ainda possuindo grande relevância nas áreas rurais
para o manejo com outros animais de criação. Por sua importância histórica e atual torna-
-se necessário o conhecimento do seu sistema digestivo para que possa ser respeitado
e tornando-o funcional como nos períodos em que era animal selvagem, livre herbívoro
com suas particularidades que definem seu comportamento alimentar, fundamental para
o correto manejo cotidiano, conjuntamente associado as suas exigências nutricionais, que
foram e são estudadas e compreendidas ao longo dos anos, exigências que precisam ser
respeitadas de acordo com cada categoria fisiológica e funcional que permitirá a vitalidade
e bem estar dos equinos.
DESENVOLVIMENTO
Equinos
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Sistema digestivo
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O início do processo digestivo ocorre na boca, onde os lábios, a língua e os dentes são
adequados para a apreensão, ingestão e alteração da forma física do alimento. Colocando a
forragem entre os dentes, o animal utiliza o lábio superior, que é mais forte, móvel e sensível,
enquanto a movimentação da língua leva o alimento para ser moído através dos molares
onde o alimento tem de ser cortado em partículas com menos de dois mm para facilitar a
deglutição (FRAPE, 2004).
Para a mastigação é necessário uma dentição completa e sem anomalias, dentes
doentes, danificados ou muito gastos, como ocorre em equinos velhos pode limitar a capa-
cidade em utilizar alimentos grosseiros, e que provavelmente comprometeria a saúde em
geral. A mastigação é essencial para os equinos por não possuírem a capacidade de regur-
gitação e remastigação, como ocorre nos ruminantes, o que obriga a trituração das partículas
em menores tamanhos para promover uma digestão eficaz (NUNES, 2017; MEYER, 1995).
O processo de mastigação estimula a produção de saliva, em quantidade variável de
cinco a seis litros de saliva para cada 100kg de peso corporal, dependendo da natureza do
alimento (MEYER, 1995). A secreção salivar é constante durante a digestão do alimento,
possibilitando a deglutição e também umedecendo o alimento com minerais e bicarbonato
que neutralizam os ácidos formados na região proximal do estômago. Esse efeito tampão,
evita a acidificação do pH para que não ocorra morte celular, e permite alguma fermentação
microbiana, resultando na produção de lactato. A saliva contém amilase em baixa quantida-
de e enzimas envolvidas na quebra de carboidratos e outros nutrientes, como proteínas e
açúcares, que posteriormente serão digeridos no estômago e intestino delgado (HILLBRANT
e DITTRICH, 2015).
Após a deglutição, os alimentos passam através do esôfago. O esôfago caracteriza-se
por ser um tubo muscular por onde o alimento e a água são conduzidos até ao estômago,
através de movimentos peristálticos. Este apresenta um revestimento muscular composto
por dois tipos de fibras: longitudinais e circulares. As primeiras têm função de dilatar o canal
para recepção do alimento, seguidas das fibras circulares, que efetuam movimentos para
conduzir o alimento até ao estômago. Aderente a este revestimento muscular, encontra-se
uma membrana interior cuticular, que juntos, envolvem as glândulas foliculares, que apre-
sentam função de segregar um líquido mucoso na superfície interna, a fim de facilitar a
passagem do alimento. No fim do esôfago encontra-se um orifício de ligação ao estômago
que funciona como uma válvula muscular, denominada cárdia, que impede a regurgitação
do alimento, através do esfíncter cárdico. (CUNHA, 1991; PARKER, 2003).
O estômago do equino é relativamente pequeno, corresponde aproximadamente 10%
do volume do trato gastrointestinal, e possui capacidade aproximada de 10 a 20L ajustado
para recepção contínua de pequenas quantidades de alimentos que pode permanecer nele de
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duas a seis horas, dependendo da desproporção existente entre sua capacidade e o volume
do alimento ingerido (HINTZ, 1983). Essa particularidade faz com que o equino necessite
de várias refeições ao dia, estimando-se que, na natureza, esse animal gasta de 13 a 15
horas do seu tempo em atividades de pastejo (FRAPE, 2008). Os equinos não possuem
vesícula biliar, identificando então que a liberação de bile é constante, característica evolutiva
relacionada ao hábito dos equinos em se alimentarem constantemente. A bile emulsiona a
gordura presente na dieta para ação digestiva da lipase (HILLEBRANT e DITTRICH, 2015).
O intestino delgado começa no piloro e termina na junção com o ceco, e está dividido
em duodeno, jejuno e íleo. O órgão representa aproximadamente 30% do volume do trato
gastrointestinal, onde o trânsito digestivo é rápido, cerca de 30 cm por minuto. Porém, apesar
da velocidade de passagem, ocorre uma grande quantidade de processos de digestão e
absorção, por exemplo, absorção de açúcares provenientes do amido, aminoácidos e ácidos
graxos, e também é o principal local de absorção de minerais e vitaminas (HINTZ, 1983).
Como resultado da digestão no intestino delgado, a maioria dos carboidratos estruturais
passa diretamente para o intestino grosso, assim como uma porção de amido e de proteína
bruta anexada à parede celular. Estas quantidades variam com o estádio vegetativo, origem
botânica, composição da dieta, processos de conservação do alimento e digestão pré-cecal
(SANTOS et al., 2011).
O intestino grosso do equino é uma das estruturas mais importantes do trato digestivo,
onde ocorre a presença de microrganismos que realizam a fermentação das fibras e dos
nutrientes não absorvidos no intestino delgado. Dividido em ceco, cólon (que se subdivide
em cólon dorsal direito e esquerdo, cólon ventral direito e esquerdo e cólon menor) e reto
(HILLEBRANT e DITTRICH, 2015).
O intestino grosso apresenta comprimento de aproximadamente sete metros e suporta
cerca de 80 a 90L e bilhões de bactérias e protozoários que produzem enzimas que degradam
a fibra dos alimentos. Os componentes alimentares que não foram digeridos no intestino
delgado são fermentados por microrganismos presentes no intestino grosso com produção
de ácidos graxos voláteis, massa microbiana, metano e calor, que fornecem ao equino uma
fonte de energia e micronutrientes. Do total de tempo de duração de toda a digestão, foi
observado que 85% ocorrem no intestino grosso, ou seja, podendo permanecer no órgão
de 30 a 40 horas (ROQUE, 2017; COSTA, 2015).
O intestino grosso possui uma população microbiana que coloniza os seus comparti-
mentos e que possibilita a digestão. Em condições normais de alimentação, esta população
microbiana cria um equilíbrio com o seu hospedeiro, mantém a integridade do ecossiste-
ma e contribui para a prevenção de disfunções intestinais. Estima-se que cerca de 30% a
80% do ceco e cólon é colonizado por bactérias estritamente anaeróbias, semelhantes às
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encontradas no rúmen e retículo dos ruminantes, demonstrando que este compartimento
apresenta grande impacto na digestão da fibra, através da flora composta por bactérias
celulolíticas e protozoários. O restante dos compartimentos apresenta bactérias amilolí-
ticas, como consequência da redução de polissacarídeos digeridos previamente no ceco
(FOMBELLE et al., 2003).
Comportamento alimentar
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de forragens, porém fatores como condições climáticas e período do dia em que os animais
pastejam também são grandes influenciadores destas preferências (FONSECA et al., 2015).
Os equinos utilizam como base da seleção da sua dieta a preferência alimentar e pra-
ticam a seletividade nas estruturas das diferentes espécies de plantas. A preferência pode
ser denominada como a distinção entre os diferentes componentes do pasto que estão
disponíveis ao animal, havendo oportunidade de livre escolha. As características do animal
como experiência prévia de pastejo, jejum e variações individuais, também são influências
das variações na preferência de herbívoros. A evolução dos equinos caracteriza-se na im-
portância da sua habilidade de selecionar os alimentos mais adequados, os que irão atender
suas exigências nutricionais e evitar a ingestão de alimentos contaminados por substâncias
tóxicas (MOREIRA et al., 2013).
De acordo com o NRC (2007), apesar das dificuldades de interpretar os dados de
preferência na seleção do pasto consumido pelos equinos pela característica dinâmica da
palatabilidade da pastagem, tem sido amplamente aceito que pastagens mistas são pre-
feridas às monoculturas, e gramíneas são preferidas em relação às leguminosas e outros
vegetais. Esta conclusão foi observada em condições brasileiras por DITTRICH et al. (2007),
que consideraram a interação de vários fatores, como a maturidade da planta, a altura do
dossel e a sua composição botânica, indicando que a qualidade nutricional da pastagem
é o que aparentemente determina a massa obtida em cada bocado, que está associado à
eficiência de pastejo.
EDOUARD et al. (2010) analisaram a característica de seleção dos equinos, estudo
que utilizou equinos de raças leves em crescimento que preferiram sistematicamente ve-
getação baixa de alta qualidade (13,5% de proteína bruta/matéria seca) à vegetação alta e
pontiaguda de menor valor nutricional (7,0% de proteína bruta/matéria seca). Os equinos
alimentados gastaram 70% do tempo de alimentação com a vegetação baixa, mostrando
que possivelmente a ingestão de proteína digestível parece ser o principal determinante na
seleção de alimentos nestas condições.
Segundo MCGREEVY (2004), o comportamento é reflexo da resposta de um ambien-
te sobre um organismo, quanto mais restrito for o ambiente, mais limitadas são as opções
disponíveis para ele. Possibilitando comprometer o bem-estar animal pela falta de disponi-
bilidade de seleção pelo alimento de melhor qualidade, característica natural dos equinos.
Exigências nutricionais
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reprodução e atividade física, além das diferenças individuais dos animais e das condições
ambientais (SANTOS, 2016).
Ao ofertar uma dieta para o equino deve-se sempre pensar em equilíbrio, oferecendo
a melhor dieta que irá suprir suas necessidades, sem deficiências e muito menos exces-
sos. O valor de uma substância denominada alimento está baseado em seu teor de nutrien-
tes e a importância de um nutriente não está apenas em sua quantidade, mas também na
oferta em proporção correta em relação a outros nutrientes para que ele tenha sua utilidade
máxima. Os nutrientes não agem sozinhos, apresentam interrelação, dependendo um do
outro para atuar no equilíbrio do organismo (CINTRA, 2016).
Energia
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diferença da Energia Bruta (EB) do alimento menos a energia contida nas fezes (Ef). Estas
medidas são produzidas em pesquisas de digestibilidade dos alimentos.
A ED dos alimentos para equinos ainda pode ser calculada através de diversas equa-
ções de predição que realizam uma regressão entre a relação com outros nutrientes. As equa-
ções de predição apresentam-se diferentes para concentrados e volumosos.
Proteína
As proteínas são de extrema importância para os animais, devido ao fato delas apre-
sentarem ação em inúmeras reações bioquímicas e funções no organismo. A proteína é
uma molécula formada por aminoácidos em forma de cadeia.
Diferindo dos ruminantes, os equinos não fazem bom aproveitamento das proteínas
microbianas, formada a partir da fermentação da matéria vegetal. Outro ponto importante
é o déficit ocasional de aminoácidos em equinos alimentados somente com forragem, que
muitas vezes não apresentam a quantidade necessária para o metabolismo de algumas
categorias de equinos.
A literatura indica um teor de 13% de proteína bruta nas dietas, somente como fonte
de aminoácidos, evitando exageros que possam causar desequilíbrio eletrolítico nos animais
(MARTIN-ROSSET, 2012). Mas a proteína não deve ser somente avaliada pela quantidade,
mas igualmente avaliada pela qualidade, que deve ser definida pela relação e presença de
aminoácidos essenciais, principalmente pela presença de lisina, que pode variar de acordo
com a forragem e o possível concentrado fornecido para o animal (NUNES, 2017).
ANDRIGUETTO et al. (2003) consideram a proteína um nutriente crítico, capaz de in-
terferir nos adequados processos de crescimento e desenvolvimento dos animais, possuindo
funções específicas no animal, como estrutural, de transporte e regulação, além de servir
como fonte de carbono para produção de energia.
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Minerais
Os minerais para os equinos deveriam ser supridos via pastejo, sem necessitar grandes
quantidades de suplementação, porém sofrem alterações conforme a condição da planta e
solo (NRC, 2007). Se o solo não contém determinado mineral, certamente a cultura esta-
belecida sobre ele não irá conte-lo igualmente. Os minerais e as vitaminas são de extrema
importância para o adequado funcionamento do organismo, nas reações de metabolização de
proteínas, gorduras e carboidratos e contribuindo para o bom funcionamento dos músculos,
nervos e ossos. Os elementos minerais e suas relações apresentam forte influência para o
metabolismo celular e para o crescimento, principalmente para potros (DITTRICH, 2016).
Os macrominerais importantes e limitantes para manter a homeostase dos equinos
são: cálcio (Ca), fósforo (P), sódio (Na), cloro (Cl) e potássio (K).
O suprimento de Ca e P são consideráveis para o desenvolvimento dos ossos, tendões
e para reparações da saúde óssea, principalmente para fase de crescimento dos potros
e para éguas no final de gestação e período de lactação. Deve-se ter cuidado para que a
relação de Ca:P apresente sempre quantidade maior de Ca em relação ao P. Caso isso
não ocorra, os equinos terão dificuldades na absorção do cálcio e a excessiva quantidade
de P pode ocasionar graves problemas ósseos (SCHYVER et al., 1971).
O sódio e o cloro são ativos na manutenção do equilíbrio do organismo ácido-base e
na regulação osmótica dos equinos, apresentando ação sobre a permeabilidade celular e
impulsos em nervos musculares, principalmente o cardíaco (NRC, 2007). O cloro está vincu-
lado aos mecanismos da digestão, auxiliando a secreção gástrica por via do ácido clorídrico
(HCL). O sódio é fortemente sujeito a perda por suor, mecanismo fisiológico adaptativo para
dissipação de calor (NUNES, 2017).
Água
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consumo de matéria seca; portanto recomenda-se de dois a três litros de água/kg de MS in-
gerida pelo equino.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo dos equinos é de grande importância para todos os envolvidos nos diversos
modelos de criação e manejo deste animal. Dados científicos nacionais e internacionais apre-
sentam importantes dados de conteúdos que devem ser analisados e que possam refletir em
adequados sistemas de manejo aos equinos. A união de dados do sistema digestivo com o
comportamento alimentar mostra a evolução que este animal teve ao longo de muitos anos,
e consequentemente o conhecimento das exigências nutricionais possibilita a utilização de
estratégias alimentares e estratégias de manejo que poderão ser administradas aos equinos
em diversos ecossistemas.
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