O DHARMA E AS CASTAS HINDUS Jan Val Ellam
O DHARMA E AS CASTAS HINDUS Jan Val Ellam
O DHARMA E AS CASTAS HINDUS Jan Val Ellam
Introdução
1. A Esquecida Cultura Demoníaca
2. O Fator Dharma
3. Entroncamentos Genéticos Intersiderais
4. As Castas Trimurtianas
5. Transição para a Cultura Humana
6. O Homo hierarchicus
7. A Genética Totalitária
8. Cultura Humana: Legado Incompreendido
9. Além das Castas
Notas Explicativas
Sobre o Autor
Projeto Orbum
Roteiro de Livros
IEEA
“Faça um favor a você mesmo: pense!
Mais um: descondicione-se!
Por fim: emancipe-se!”
JAN VAL ELLAM
INTRODUÇÃO
Bem antes das cortinas do teatro da vida serem abertas para que os atores
humanos começassem a encenar a peça do mistério das suas existências,
outros personagens, agora desconhecidos, já haviam atuado por aqui.
Neste palco planetário, cujo diretor parece ter iniciado um projeto,
mas dele ter se arrependido, o que o fez nunca mais retomar o rumo
pretendido, inteligências bem anteriores à dos humanos encenaram a
vida nos painéis possíveis ao modo de ser que lhes era então comum.
Muito do que fizeram viria a ser herdado, mais tarde, pelos
desavisados humanos que, até os tempos atuais, aplicam sobre si mesmos
uma estranha disciplina existencial que havia sido criada para impor
certa contrição de ordem educativa às diversas classes de “demônios
feito gente” que, então, dominavam a cena terrestre.
“Demônios feito gente”? Sim, porque haviam outras classes de
“demônios feitos bichos”, “demônios feitos entes vegetais”, “demônios
feitos entes minerais”, e não termina aqui a ordem de aparentes
esquisitices que uma tosca evolução demo veio a produzir entre seus
pares.
Lendas, mistérios e muitos painéis mitológicos nos afastam
daqueles dias em que o gênero “demo”, em rumo de transição para uma
“humanização” a ser praticada, vendo ser impossível a concretização
desse processo, optou por influenciar o máximo que podia o que, para
eles, foi uma novidade inesperada quando se viram obrigados a deixar ao
novo gênero surgido na natureza terrestre – o Homo – a responsabilidade
de traçar o destino do modus vivendi terráqueo. Isso somente se deu
quando perceberam que os humanos jamais se deixaram dominar
completamente, ainda que criminosamente condicionados e
influenciados.
Os véus, agora, começam a ser descerrados para que um vislumbre,
ainda que breve, do que existia naqueles tempos possa facilitar a
compreensão humana quanto ao terrível equívoco que se tornou um
hábito infeliz, que foi o de aplicar, sobre a natureza humana, um rígido
sistema de leis e de conduta que era, então, destinado a um outro tipo de
psiquismo – o demo –, aquele sim, provavelmente necessitado de
tamanha corrigenda comportamental.
Que um dia as reflexões aqui semeadas possam ser úteis aos
amados irmãos e irmãs que jornadeiam pelas terras da Índia, país que,
nesta vida, conheci em 2000, quando estive em Mumbai (antiga
Bombaim), Bangalore, Puttaparthi e arredores.
Fui à Índia para estudar o hinduísmo e ver a prática da cultura
védica, do ahimsa, e, principalmente, para verificar o grau de influência
dos “Upanishads” – comentários filosóficos sobre os “Vedas” – na vida
do hindu de classe média. Naquela oportunidade, observei as pessoas,
conversei com alguns comerciantes locais, e visitei o ashram de Sai
Baba.
Atlan, 4 de maio de 2018
Jan Val Ellam
1
A ESQUECIDA CULTURA DEMONÍACA
DESDE O ADVENTO da cultura humana, uma moda criada pelos “deuses de fora”
foi estabelecida como estratégia de dominação: a de escolher um povo da
Terra para, por meio dele, dominar os demais povos.
Apresentando-se ou tido como Brahma, para os arianos e hindus;
Caos, para os gregos antigos; Ra-Atom, para os egípcios; Javé, para os
judeus e parte do Ocidente; Og-mi, para os celtas ancestrais; e Alá, para
os muçulmanos, dente outros, o Criador decaído e demente aplicou, até o
ano 2015, essa estratégia criminosa e inconsequente de tentar dominar, a
qualquer custo, os humanos – que saíram do seu controle genético desde
os tempos de Pandora. Assim classifico essa estratégia, sob a perspectiva
das lógica e ética humanas, mas, para os “deuses de fora” – segundo
afirmam –, essa era e sempre foi a única maneira a ser perseguida, com
possibilidade de resolver o velho problema do Criador.
Essa antiga questão tinha, então, a ver com a reconquista do poder
de mando sob a espécie humana terráquea, ao mesmo tempo em que
transformava a humanidade em massa de manobra, como modo de
resolver as pendengas geopolíticas dos “deuses” da antiguidade, que
tiveram, por sua vez, que se acostumar e se adequar ao crescente avanço
dos “dominados humanos” sobre a Terra – que sempre foi vista como
sendo um “lugar deles”.
Os povos ariano, judeu e árabe foram os três segmentos étnicos,
com “genética própria” – tempo virá em que os geneticistas
compreenderão, pelo método científico, o que aqui está sendo
superficialmente afirmado –, que foram os “diretamente” escolhidos pelo
Criador para servirem de palco e, ao mesmo tempo, de exército terráqueo
das suas intenções.
Indiretamente, o traço cultural de “povo escolhido” foi sendo
posteriormente repassado, pela tradição oral e também escrita, para
muitos outros povos que somente surgiriam mais tarde. Esse foi o caso
das tribos hebreias do tempo de Héber, descendente de Noé, que se
tornariam, muitos milênios depois, as duas tribos de Judá, que deram
origem aos judeus. Por sua vez, os judeus repassaram esses painéis de
“povo exclusivo” para as suas culturas – como é também o caso do que
ficou registrado na mitologia hindu, que foi construída sobre a união das
culturas ancestrais ariana e dravídica.
Independente do ângulo que se observa, essa questão da
“exclusividade”, de “povo escolhido”, teve origem no critério
organizacional das castas arianas, hoje chamadas de hindus, que sempre
foram utilizadas para o refino de certas áreas do genoma demo-homo,
ainda que as “cobaias terráqueas” disso jamais tivessem sabido, por
absoluta ausência de conhecimento e de senso crítico para tanto – e o
pior é que ainda não sabem, e estamos registrando esses fatos no início
do século XXI.
A cultura dos demos, em especial a aplicada pelos membros da
Trimurti, sempre agiu com o objetivo de criar um “super-segmento”
dentre os povos que habitavam a Terra, um “povo escolhido a dedo”,
para que fizesse cumprir os desígnios do Criador. Esse, simplesmente,
escolhia um dado segmento da humanidade numa certa etapa da história,
depois o descartava, e escolhia outro, jamais se preocupando com o que
o sentimento de “exclusividade” de “eleição” – com o qual,
criminosamente, condicionava os desavisados humanos – pudesse vir a
provocar em termos de guerras entre povos que se julgavam “eleitos”
pelo mesmo Ser que tinham como sendo “Deus”.
Se bem observado, o ódio, historicamente estruturado entre
árabes e judeus, tem a ver com esse triste aspecto da questão, como
também, qualquer traço de “exclusividade e de superioridade étnica” que
um povo possa sentir, teve e tem como alicerce doentio, exatamente a
perspectiva de que os “mais fortes” sempre devem imperar sobre os
“mais fracos”.
De onde veio essa perspectiva? Esse é um dos traços mais
detestáveis da face criminosa e doentia do Criador e que, infelizmente,
encontra-se presente no “psiquismo genético” de todas as espécies de
seres vivos da natureza terrestre, desdobrados a partir do seu código-
fonte definidor (conhecido como DNA), cujos membros procuram
sobreviver a qualquer custo, ainda que seja matando outros tantos, como
se nisso pudesse existir alguma herança de um Ser-Criador digno de
assim ser chamado.
Muito menos uma entidade com essas características poderia ou
deveria ser chamado de “deus” por qualquer pessoa sensata, com os
conhecimentos disponíveis na atualidade. Entretanto, esse Ser ainda é
tido como sendo “deus”, por mais de três bilhões de seres humanos.
Santa simplicitas!
O mais espantoso, para este aflito escrevente, foi perceber que a
chamada “eugenia”, estabelecida em processo de manipulação genética
com vistas ao melhoramento da raça, é um traço que nasceu com a
questão das castas. E o pior: a doença do nazismo, dentre outras, foi
estabelecida a partir do sentimento de “exclusividade” que alguns
cidadãos alemães, do final do século XIX e início do século XX,
sentiram quando, aos seus olhos, finalmente chegara o momento da “raça
ariana” reassumir o controle do destino do planeta, após as falhas
flagrantes do povo judeu (judaísmo) e dos árabes (islamismo).
Brahma/Javé/Alá precisa, um dia, pedir desculpas a esta
humanidade pela quantidade de crimes que a sua doença mental impôs
sobre os membros da família humana terrestre.
O seu desgoverno universal é de tal ordem que essa prática
problemática da “escolha exclusiva” não foi semeada somente entre os
seres humanos terráqueos – lembre-se o(a) leitor(a) que nós, os humanos,
somos os últimos a terem surgido no âmbito deste universo, portanto,
somos a raça mais nova de todas, uma vez que, na sua perspectiva
racional, existimos há cerca de uns 50 mil anos – e esse desgoverno vem
ocorrendo desde o início da Criação universal, há cerca de 13,8 bilhões
de anos. Isso implica afirmar que “outras escolhas exclusivas” já haviam
sido feitas pelos três “Senhores da Trimurti” ao longo de todo esse
tempo, tendo o peso das mesmas caído sobre outras espécies tanto de
caráter demo – habitantes das lokas ou genos, enfim, das moradas que
compõem o universo antimaterial, paralelo ao nosso –, quanto biológico,
comum às espécies do universo em que vivemos.
Desse modo, esses seres que há muito estavam presentes na Terra,
sempre disputaram as questões da geopolítica da “Lila” – jogo de poder
entre as três Divindades da Trimurti – e quando os humanos surgiram,
tão somente as disputas antigas foram repassadas para a cultura humana.
Nesse repasse, porém, surgiu uma novidade: eles perderam o controle
exatamente sobre a espécie que, um dia, assumiria o comando do
destino do planeta – o que eles jamais imaginaram ser possível, naquela
época. Devido a isso, fomos e somos mantidos na ignorância em
relação a esse aspecto da questão, como de sorte em relação a tudo o
mais.
Por responsabilidade direta daqueles seres que, apesar de se
acharem “senhores da vida”, naquela altura dos fatos, ainda não
vislumbravam que os ex-animais de estimação dos deuses, agora
despertos para a racionalidade, dominariam o mundo, foi que surgiu um
determinado conjunto de sequências genéticas – ardilosamente
manipuladas – no genoma humano, que faz com que certas pessoas se
tornem monstruosas quando assumem o poder. Mais ainda: em herdando
as sequências genéticas belicistas, elitistas e dominadoras, advindas das
disputas ancestrais das castas dominantes – que foram a guerra pelo
poder muitas vezes –, surgiriam, entre os humanos, as ideologias
filosoficamente prejudicadas na sua essência ética, como o nazismo, o
fascismo e o lado medíocre do comunismo, que se expressa por meio da
“ditadura do proletariado” que, na prática, é tão monstruosa e corrupta
quanto qualquer outra ditadura. Refiro-me a uma das faces que considero
medíocre na doutrina comunista, porque acho que existe um outro perfil
desse sistema, ainda por ser percebido e vivenciado, quando o ser
humano estiver livre da marcação genética que lhe desperta a cobiça e a
corrupção superlativas pelo poder.
Penso serem Brahma/Javé, Vishnu, Shiva e os seus descendentes
pertencentes à aristocracia em torno da Trimurti, os terríveis causadores
das doenças totalitárias, que arrasaram com a sensibilidade, a
criatividade e a dignidade humanas.
As sequências genéticas autoritárias, que passaram a desfigurar a
natureza humana, vieram exatamente do jogo imundo, desses seres
falidos, de escolher humanos que eram os “inocentes úteis” do momento,
ou mesmo os “idiotas úteis”, que vendiam suas almas para serem eleitos
por aqueles seres – aspecto comum às épocas de um passado somente em
parte conhecido. Lamentavelmente e mais notadamente, o “deus bíblico”
atormentava os seus eleitos, pois muitos deles se recusavam a serem os
“escolhidos”, o que somente aceitavam depois de cumprida uma longa
jornada de subjugação que esse Ser e seus anjos aplicavam sobre os
humanos. Ainda assim, terminaram contribuindo para que a manipulação
da genética humana seguisse o seu triste curso na direção maluca,
pretendida pelos “Senhores da Trimurti”.
Essa genética totalitária começou, inevitavelmente, a produzir o
silêncio conivente de muitos dos agentes da vida que, para viverem
melhor, fechavam os olhos ao palco de horrores que foi inoculado no
psiquismo humano.
Durante muitos séculos em que a barbárie era a política de estado de
todos os aglomerados humanos, e a inexistência de leis decentes também
dava a tônica do atraso daqueles dias, o silêncio de muitos ou de todos
era compreensível. Contudo, nestes tempos em que a era do
conhecimento disponibiliza os fatos diários da vida perante os olhos de
muitos seres humanos, é mesmo desesperador perceber como estamos
anestesiados e continuamos com um tipo de silêncio perturbador, cujo
grau de omissão e de covardia não se pode medir. Por quê? Porque,
agora, os grupos humanos parecem ter os seus corruptos, monstros e
ditadores prediletos, conforme a tosca coloração política de “esquerda”
ou de “direita” que a eles pode ser atribuída pela visão doentia de um
rebanho cujo olhar vesgo somente enxerga essa trágica dicotomia
existencial.
Martin Luther King teve essa mesma percepção quando disse, ao
tempo em que lutava solitariamente contra o racismo nos Estados
Unidos: “O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos
corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética.
O que mais preocupa é o silêncio dos bons”.
Bons? – pergunto eu.
É preciso resistir às distorções e aos desvios que a genética
totalitária causou no psiquismo da humanidade.
34ª Constatação:
Precisamos ter em conta que o absurdo somente pode ser
percebido pela filosofia profunda, pois que a crença religiosa
simplória e o fundamentalismo ideológico financiam esse modelo
totalitário e insuportável de vida.
A filosofia profunda poderá arquitetar um motivo nobre pelo qual valha
a pena viver, apesar de tudo.
A infantilidade humana e o comportamento de rebanho são os
temperos da “pílula azul”(13), para alimentar a vida e as ilusões. O estudo
da filosofia nos ajuda na construção da “pílula vermelha”, que
precisamos tomar para o nosso amadurecimento pessoal.
Infelizmente, jargões do tipo “por uma sociedade mais justa”, “pelo
bem de todos”, dentre outros, podem ser usados – e estão sendo – pelos
piores tipos de canalhas, travestidos de “esquerda” e de “direita”, que
esta humanidade já produziu.
Somente uma leitura adulta dos fatos permite que a maioridade
espiritual, dos que assim se habilitem a enxergar, possa surgir no
calendário da vida.
E, convenhamos, já é mesmo tempo de sairmos da etapa da infância
espiritual, que há muito estamos submetidos. Por isso, precisamos
perceber que a genética totalitária das elites religiosas e ideológicas do
mundo precisa ser enfrentada, não com revoluções violentas, mas sim,
com conhecimento esclarecido, única maneira de construirmos o
futuro, sem cometermos os mesmos tipos de erros do passado.
Afinal, quando os humanos herdaram o sistema de castas como
modo de vida, mal sabiam eles que o que estava em jogo era o velho
problema de quem manda (sempre o mais forte) e de quem obedece,
pois, afinal, os antigos arianos replicaram, nos seus costumes, tão
somente a reafirmação de que a genética totalitária prevalece (nas castas
abastadas e poderosas) e o resto obedece.
O nazismo surgiu a partir dessa semente, sempre adubada pelo
feitio das consciências particularizadas que sempre se corrompem para
conquistar o poder. Para atingir esse objetivo, alguns se transformam em
monstros, e são efetivamente muito bons nesse mister vergonhoso.
É uma velha doença do Criador, repassada aos seres das classes
demos, e tragicamente herdada pela humanidade.
8
CULTURA HUMANA: LEGADO INCOMPREENDIDO
“Jan Val Ellam — pseudônimo usado pelo escritor natalense Rogério de Almeida Freitas para
escrever sobre pontos de convergência entre o pensamento cristão, a doutrina de Allan Kardec e
pesquisas relacionadas à ufologia, no bojo do discurso do espiritualismo universalista e da
cidadania planetária.”
Para mais informações:
www.ieea.com.br
[email protected]
PROJETO ORBUM
ISBN: 978-85-62411-42-7
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Página de Título
Sumário
Reflexão Necessária:
Introdução
1. A Esquecida Cultura Demoníaca
2. O Fator Dharma
3. Entroncamentos Genéticos Intersiderais
4. As Castas Trimurtianas
5. Transição para a Cultura Humana
6. O Homo hierarchicus
7. A Genética Totalitária
8. Cultura Humana: Legado Incompreendido
9. Além das Castas
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