1) Quais São As Funções de Um Psicólogo?
1) Quais São As Funções de Um Psicólogo?
Disciplina:
Professora: Aponira
Há uma longa lista de perguntas sobre quais são as diferenças entre os vários profissionais de
saúde mental. A meta de todos é a mesma: obter melhorias na saúde mental das pessoas.
No entanto, embora todos compartilhem o mesmo objetivo, há diferenças importantes que
permitem distingui-los. Uma delas é a abordagem, ou seja, o conjunto de estudos e métodos que
abordam a psique humana. Dentre as abordagens, estão a psicanálise, a logoterapia, a humanista,
a cognitivo-comportamental, etc. Cada uma com técnicas e instrumentos próprios para ajudar o
paciente durante o tratamento psicoterápico. Mas há outras variáveis a considerar.
Tais diferenças concentram-se na formação do profissional, no modo de compreender o complexo
fenômeno do comportamento humano e, consequentemente, nos métodos de intervenção.
A Psicologia, além de auxiliar no tratamento de psicopatologias, também pode ser procurada por
aqueles que buscam ajuda para lidar com questões pessoais, como dificuldades, conflitos,
mudanças e necessidade de autoconhecimento. As pessoas não são definidas pelas patologias
que estão trazendo sofrimento, e a busca por um psicólogo consiste no reconhecimento da
existência do problema e na coragem em buscar ajuda para superá-lo. Não se trata de uma
fraqueza, mas sim de um compromisso com seu bem-estar e qualidade de vida.
Assim como as pessoas adoecem fisicamente ao longo da vida, também podem adoecer
psicologicamente. Doença mental é um processo normal, que pode acontecer com qualquer pessoa.
Buscar ajuda profissional para se curar de uma doença, seja ela física ou mental, é sinal de
inteligência e autocuidado. Não tem nada a ver com religião e/ou fé. Tanto é que, mesmo pessoas
que dedicam sua vida à religião, como padres, pastores, líderes espirituais, também podem ter
doenças mentais ao longo da vida. Não há relação entre a doença mental e a fé deles. Religião
é uma escolha. Estar doente não é uma escolha.
A autoajuda tende a discutir assuntos bastante abrangentes, e, por não considerar cada indivíduo
particularmente, sugere caminhos mais genéricos àqueles que a buscam, não levando em conta
diferenças e contextos individuais.
Já na psicoterapia, o paciente é guiado por um profissional através de técnicas e teorias científicas
comprovadas que auxiliam na construção de seu caminho único, considerando sua individualidade
e autonomia enquanto sujeito.
6. Estou tomando remédio prescrito pelo psiquiatra, não preciso ir ao psicólogo fazer
psicoterapia.
Estudos apontam que, quando o uso de remédios é aliado à psicoterapia, o tratamento é mais
eficaz. Uma psicopatologia pode consistir em muito mais do que a questão biológica que é tratada
pelo remédio, sendo necessária uma intervenção adicional para dar sentido às experiências de vida
e vivências que possam ter sido traumáticas, além de auxiliar na transformação de crenças, hábitos,
comportamentos e relações interpessoais que possam estar prejudicando a vida do paciente.
Escuta o paciente sem tentar dizer como viver Ele(a) dá orientações específicas sobre como
a sua própria vida ou o fazer sentir julgado. você deve proceder ou o faz se sentir julgado.
https://www.ufrgs.br/saudemental/procurando-psicoterapia/
“O tempo não cura tudo. Aliás, o tempo não cura nada, o tempo apenas tira o
incurável do centro das atenções.” Martha Medeiros (escritora)
Freud localiza o inconsciente não como um lugar anatômico, mas um lugar psíquico, com
conteúdos, mecanismos e uma energia específica. Muitos autores, para explicarem a importância
do inconsciente e sua influência na nossa vida, comparam o aparelho psíquico a um iceberg.
O inconsciente (id) se expressa por meio dos chistes (humor), atos falhos (lapsos de linguagem
e comportamentos inesperados), sonhos e na associação livre de ideias (fala livre sem crítica e
sem preocupação com a coerência, técnica usada pelo
analista durante o tratamento terapêutico). Muitos desejos
inconscientes são apaziguados pelo superego, que é o “freio
do inconsciente”, é a instância psíquica da moralidade (certo
x errado), resulta da internalização das exigências sociais e
culturais, do que a família, a escola e a sociedade dizem que
é errado e reprovável socialmente. São “nossos” conceitos do
que é certo e do que é errado. O Superego nos controla e nos
pune (através do remorso, do sentimento de culpa) quando
Os sonhos são materiais do inconsciente e demonstram bem seu funcionamento. Como o sonho
tem a ver com a vida inconsciente, segundo os conceitos da psicanálise freudiana, é durante o sono
que ela se manifesta. Para Freud, o inconsciente seria como a parte de baixo de um iceberg, sendo
o consciente o lado visível. A psicanálise serve justamente para a 'apropriação' dessa parte
de baixo, o conteúdo inconsciente.
O sonho para a psicanálise, pode revelar desejos e traumas ou outros elementos presentes em nosso
inconsciente. Para a psicanálise, o sonho é uma das formas de acessar o inconsciente, parte
da mente a qual não temos acesso de forma fácil.
Ou seja, os sonhos podem estar falando de desejos: Para Freud, todo sonho tem um significado
que se liga à uma realização de um desejo reprimido pela sua consciência. Os sonhos então
realizam esses desejos de alguma forma simbólica, para compensar essa repressão. Por isso, o
O papel do analista
Antes de mais nada, é importante destacar que o
psicanalista é um profissional que não possui juízo
de valor sobre as experiências relatadas pelos seus
pacientes, ou seja, diante do que lhe é dito durante
uma sessão de psicanálise, o analista não imprime seus
valores morais, não julga, não recrimina, nem emite
sua opinião pessoal sobre a questão. Seu papel é de
contribuir na ressignificação das emoções e traumas
do paciente, auxiliando na elaboração de
pensamentos e ações menos disfuncionais, sem que
haja um envolvimento emocional para além da
transferência natural que ocorre no processo de
tratamento.
A sessão psicanalítica é sempre permeada por assuntos delicados que fazem parte da vida do
paciente. Alguns desses temas são facilmente abordados e trabalhados entre ambos, mas
determinadas questões podem levar um tempo maior até que sejam identificadas e
abordadas tanto pelo paciente quanto pelo psicanalista. Não há uma regra geral. A forma como
uma pessoa lida com uma situação nova, adversa, tem a ver com a personalidade dela, história
pessoal e familiar, capacidade de resiliência, como lidou com situações de perda e frustração ao
longo da vida, se tem histórico familiar de adoecimento mental, o momento de vida da pessoa,
dentre outros fatores. Mas em geral, quanto mais traumática e dolorida a questão, mais tempo o
paciente leva para acessar e ressignificar. Porque mexer nas feridas dói, mas como tratar sem
mexer? Até cicatrizar, a ferida dói e incomoda. Com as feridas emocionais é assim também.
O sucesso do processo analítico depende muito do envolvimento do paciente. Por essa razão,
não há como prever quanto tempo durará a análise, porque não tem a ver com o tempo
cronológico, mas com o empenho e desempenho do paciente no processo analítico. Ou seja,
no seu desejo de se conhecer, de saber suas fontes de sofrimento, de parar de culpar os
outros pelo que lhe acontece, de se responsabilizar por suas escolhas e omissões, e de
ressignificar o que não pode mudar.
https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/psiquiatra-psicologo-psicanalista.htm
Referências
ATKINSON, R. et. al. Introdução à Psicologia. 16ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
BOCK, A. M. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 16ª. ed. São Paulo:
Atlas, 2023.
DAVIDOFF. L. L. Introdução à Psicologia. 3ª ed. São Paulo: Pearson Universidades,
2001.
WEITEN, Wayne. Introdução à Psicologia: temas e variações. 3ª ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2016.
Vídeo 2
O mundo precisa de terapia | Mini Saia | Saia Justa – 13:20 -
https://www.youtube.com/watch?v=xY808qKf9I0
Vídeo 3
COMO ESCOLHER O PSICÓLOGO CERTO PRA VOCÊ? -
Minutos Psíquicos – 11:48 -
https://www.youtube.com/watch?v=q4qIqIoFvfQ
Vídeo 4
Vídeo 5
Vídeo 6