A História Do Cooperativismo Cooperativismo. Conceito
A História Do Cooperativismo Cooperativismo. Conceito
A História Do Cooperativismo Cooperativismo. Conceito
COOPERATIVISMO.
Conceito
Diferencia-se dos demais tipos de sociedade por ser, ao mesmo tempo, uma
associação de pessoas e também um negócio.
Cooperativa
Cooperativismo e a sociedade
Está claro que nenhuma cooperativa é autêntica se ela não for o resultado da
vontade livre e consciente de seus membros. Uma cooperativa de verdade
serve para defendermos interesses de seus sócios, de modo que ela exigirá
pelos serviços dos mesmos uma remuneração que inclua todos direitos
trabalhistas dos assalariados, como férias, fundo de garantia de tempo de
serviço, 13' salário etc.. É vital para as verdadeiras cooperativas de serviços
que as falsas sejam eliminadas ou então transformadas em autênticas,
mediante a conquista de sua direção pelos associados. Na luta contra as
'cooperfraudes', sindicatos e cooperativas são aliados naturais.
Mas, a partir de meados dos 1970, crises e recessões sucessivas e cada vez
mais graves se sucederam e a 3ª Revolução, Industrial, a da micro-eletrônica,
tomou impulso. O desemprego voltou a crescer. A globalização financeira e
comercial provocou a desindustrialização de países em que a classe
trabalhadora tinha feito conquistas e o mesmo fenômeno atingiu a América
Latina e em especial o Brasil a partir dos 1990. Tudo isso provocou e,
renascimento do cooperativismo, na Europa, na América Latina e mais
recentemente no Brasil também.
Termos, tais como, centro, direita, esquerda, situação, oposição, são banais
hoje em dia e devem ser entendidos para que melhor possamos participar ou
compreender um pouco a quantas anda a nossa situação, as esperanças que
podemos cultivar, as lambanças feitas pelos nossos representantes, onde foi
que erramos na nossa escolha....!
A Inglaterra do início do século XIX passava por uma série crise, reflexo da luta
entre os tecelões, os antigos condados herdados dos senhores feudais e a era
industrial.
Mas já que falamos de socialismo, vamos nos estender mais um pouco sobre
essa ideologia gastada no século XIX e que tanto gerou tanta dor de cabeça no
prepotente capitalismo.
Princípios Cooperativismo.
Autonomia e independência
Intercooperação
a) 1937
b) 1966
c) 1995
Cooperativismo no Brasil.
Em 1964, com o golpe militar, volta o ICMS, e vários direitos que favoreciam o
fomento do cooperativismo foram cancelados. A partir de 1966, o
cooperativismo foi submetido ao centralismo estatal, perdendo muitos
incentivos fiscais e liberdades já conquistadas.
OCB:
Símbolos do Cooperativismo
Pinheiro
Círculo
Também o círculo representava a vida eterna, pois não tem horizonte final, não
tem começo nem fim.
Cores
Bandeira
Formada pelas cores do arco-íris, significa a unidade na variedade. De fato,
apesar da grande diversidade de cooperativas (consumo, produção, crédito,
trabalho, etc.), todas fazem parte do mesmo movimento doutrinário.
a) Assembléia Geral:
Solicitação não atendida, por 1/5 dos associados em pleno gozo dos seus
direitos (§ 2° art. 38).
Relatório da gestão;
Balanço;
Demonstrativo das sobras ou perdas apuradas;
Parecer da Auditoria Externa;
Parecer do Conselho Fiscal
Conselhos
Assembléia geral;
Diretoria ou conselho de administração;
Conselho fiscal;
Órgãos auxiliares de administração.
Realizada, obrigatoriamente, uma vez por ano, dentro dos três primeiros meses
após o término do exercício social.
Conselho Fiscal
Cabe ao conselho fiscal ser um guardião que cuida dos interesses coletivos de
todos os cooperados e da cooperativa. Para tanto, o conselho fiscal tem que
ser um órgão independente, pois sem autonomia o seu papel de fiscalizador
minucioso de todo o funcionamento da cooperativa - para que não ocorram
fatos que possam ocasionar danos e perdas para quadro social da cooperativa
- fica imediatamente comprometido.
O mandato dos conselheiros nunca pode ser superior a um ano e, ao término
do mandato, só 1/3 dos membros do conselho fiscal poderá ser reeleito.
FORMA CONSTITUTIVA
Lei Cooperativa:
Cooperativas de 1º grau:
Ato cooperativo.
Tipos de Cooperativas
Agropecuário
Créditos
Educacional
Trabalho
Produção
Consumo
Habitacional
Mineral
Especial
SOCIEDADE X SOCIEDADE
COOPERATIVA MERCANTIL
O cooperado é sempre Os sócios vendem seus
dono e usuário da produtos e serviços a
sociedade. uma massa de
consumidores.
O principal é o homem. O principal é o capital.
O controle e democrático. O controle é financeiro.
Cada pessoa conta com Cada ação ou quota
um voto na assembléia. conta um voto na
assembléia.
As quotas não podem ser As quotas podem ser
transferidas a terceiros. transferidas a terceiros.
É uma sociedade de É uma sociedade de
pessoas que funciona capital que funciona
democraticamente. hierarquicamente.
Os resultados retornam Dividendos retornam
aos sócios de forma aos sócios
proporcional às operações. proporcionalmente ao
número de ações.
Afasta o intermediário. São, muitas vezes, os
próprios intermediários.
Valoriza o trabalhador e Contrata o trabalhador
suas condições de trabalho como força de trabalho.
e vida.
Aberta à participação de Limita, por vezes, a
novos cooperantes. quantidade de
acionistas.
Defende preços justos Defende o maior preço
possível.
O compromisso é O compromisso é
educativo, social e econômico.
econômico.
Promove a integração Promove a concorrência
entre as cooperativas. entre as sociedades.
DOZE VIRTUDES
Curso de Direito Tributário, Malheiros, São Paulo, 13.ª Edição, 1998, p. 345.
Lei 8.949/94
Negrão, Theotonio, Código Civil e Legislação Civil em Vigor, 4ª ed., São Paulo,
Revista dos Tribunais, 1994.
Requião, Rubens, Curso de Direito Comercial, São Paulo, Saraiva, 23ª ed.,
1993.