Faculdade de Letras e Ciências Sociais Departamento de Ciência Política e Administração Pública
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Discentes: Docente:
Os conhecimentos produzidos pela área de políticas públicas vêm sendo largamente utilizados
por pesquisadores, políticos e administradores que lidam com problemas públicos em diversos
sectores de intervenção. O cor-pus teórico, o instrumental analítico e o vocabulário das políticas
públicas vêm se mostrando úteis àqueles que estudam ou tomam decisões em políticas de saúde,
educação, segurança, habitação, defesa nacional, transporte, saneamento, meio ambiente, gestão
pública, desenvolvimento, assistência, cultura, entre muitas outras. O uso dos conhecimentos
produzidos na área de políticas públicas para estudos sectoriais, aparentemente distantes uns dos
outros, justifica-se pelo compartilhamento transversal de características político-administrativas:
2 ˗ Utilidade das teorias no labor científico: O que fazem para que servem?
No labor científico, a teoria versa-se sobre uma problemática que, na sua essência conduz à
elucidação da natureza da explicação dos efeitos humanos. Esta problemática apresenta três vias
principais: a) a questão filosófico-político das determinantes das acções humanas; b) a questão
teórica da precedência dos agentes ou das estruturas sociais na explicação das acções humanas; e
c) a questão metodológica que se centra no valor relativo dos métodos científico e histórico, e na
aplicação da indução ou dedução, na busca do conhecimento relativo aos fenómenos sociais.
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3 - Comparar e contrastar o Voluntarismo dos agentes Sociais versos o Determinismo
Social.
O voluntarismo dos Agentes Sociais ela é a acção compreendida com base nas preferências e
expectativas subjectivas dos agentes sociais, que determinam a escolha das acções humanas
empreendidas, enquanto que o Determinismo Social compreende acção dos indivíduos explicada
a partir das leis e normas sociais.
As duas teorias divergem nos seguintes aspectos, o determinismo defende que o processo de
mudança organizacional, sob o ponto de vista determinista, esta mais associado ao poder da
economia de mercado do que ao poder individual dos gerentes, enquanto agentes de mudanças,
no interior das empresas. Este entendimento tem seu suporte na ideia de sistema aberto, que
possibilita a contextualização de fatos e a percepção de sua interdependência entre as forcas
propulsoras, ou que impedem as mudanças nas organizações.
O contraste fundamental sobre o voluntarismo dos agentes sociais e o determinismo social está
assente no facto de que enquanto no determinismo social a acção dos indivíduos está relacionada
com a estrutura social e as funções que os indivíduos desempenham, isto é, a norma social
implica a indagação de significados historicamente contextualizada e circunscrita àqueles
espaços geográficos e sociais, recusando portanto generalizações inter-societal e intercultural. A
metodologia de grupo explica o comportamento dos indivíduos a partir de leis macroscópicas
que partem da sociedade como um todo e da descrição das posições (funções) que os indivíduos
detêm nesse espaço sócio-político.
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racionalista; caracterizada por as instituições serem vistas como solução do cálculo de custos e
benefícios das acções que os indivíduos adoptam).