Apostila+complementar+profa +Mara+Rubia
Apostila+complementar+profa +Mara+Rubia
Apostila+complementar+profa +Mara+Rubia
Uma das características dos estudantes autistas é o apego à rotina, sendo assim,
deve-se aproveitar essa característica para “enquadrá-los” na rotina escolar como
apresentar-lhes, por exemplo: os momentos da entrada, recreio, higiene, lanche, parque,
videoteca, biblioteca, laboratório de informática, aula de Matemática, Ciências, etc.
A escola inclusiva é o lugar onde todas as crianças devem aprender juntas, sempre
que possível, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que elas
possam ter, conhecendo e respondendo às necessidades diversas de seus alunos,
acomodando ambos seus estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma
educação de qualidade a todos através de um currículo apropriado, arranjos
organizacionais, estratégias de ensino, usam de recursos e parceria com as
comunidades (UNESCO, 1994, p.11).
Sendo assim, a escola inclusiva é um ambiente favorável para que todos aprendam
independentemente de suas dificuldades, sendo necessárias reorganizações das
estratégias e recursos, entretanto uma tarefa da comunidade escolar. Isso nos remete a
pensar em parceria de todo o sistema educacional.
Para isso faz-se necessário: a formação inicial e contínua, não só dos professores,
mas de toda equipe educacional (pedagógica e técnica), adaptações curriculares,
recursos materiais e humanos adequados e parceria entre escola, família e profissionais
que porventura atendem o estudante.
Para Leite (2008):
Os princípios contidos na LDB 9394/1996 (Lei Diretrizes e Bases da
Educação) e no Plano Nacional de Educação determinam que a escola se
mobilize para estruturar um conjunto de ações e providenciar recursos
necessários que garantam o acesso e a permanência de todos os alunos,
promovendo um ensino que respeite as especificidades da aprendizagem de
cada um (p.9).
Leite (2008) citando Sassaki (2003), apresenta seis níveis necessários para a
construção de uma escola inclusiva:
arquitetônico (eliminação ou desobstrução de barreiras ambientais); atitudinal
(prevenção e eliminação de preconceitos, estereótipos, estigmas e quaisquer
discriminações); comunicacional (adequação de código e sinais);
metodológico (adequação e flexibilização de técnicas e teorias, abordagens e
métodos pedagógicos); instrumental (adaptação de aparelhos, materiais,
recursos e equipamentos pedagógicos); pragmáticos (eliminação de barreiras
invisíveis nas políticas e no amparo legal vigente). Além dos aspectos
mencionados, cabe ainda ressaltar a importância de projetos ou propostas que
garantam a formação continuada de todos os que trabalham na comunidade
escolar” (pp.10,11).
3. Adequações avaliativas
Resumindo:
Resumindo:
COMUNICAÇÃO
Cabe ressaltar que os materiais e atividades sugeridos são apenas exemplos e que
devem ser estudadas e planejadas pelo professor para cada estudante como um ser
individual com suas capacidades, potencialidades e limitações. Estes recursos só serão
efetivos se utilizados corretamente.
Esta é uma preocupação apresentada por Leon (2016): “Podemos, por exemplo,
construir um material didático incrível de matemática: visual, concreto, colorido,
prático, funcional. Mas, se essa atividade de matemática não está de acordo com o nível
de desenvolvimento da criança, ela não vai ser eficaz” (p.38).
Por exemplo: ao ensinar o conceito de para cima / para baixo. Utiliza-se um avião
de brinquedo e diz para cima enquanto faz o movimento de decolagem e para baixo,
enquanto faz o movimento de aterrissagem, dessa forma, a criança autista terá maior
facilidade para compreender tais conceitos.
REFERÊNCIAS:
Brasil (1997). Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de
Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF.
http://www.bancodeescola.com/verbete5.htm
http://www.se.df.gov.br/formularios/
LDB: LEI Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf
Prefeitura Municipal de Cabo Frio. Região dos Lagos Estado do Rio de Janeiro.
Secretaria Municipal de Educação. Serviço de Orientação Pedagógica à Educação
Especial. Coordenação de Deficiências e Transtornos Globais do Desenvolvimento.
Autismo. Disponível em: http://docplayer.com.br/1588729-Dicas-de-como-ensinar-
criancas-com-autismo.html