Alarice Figueiredo Sato: Transtorno Obsessivo Compulsivo
Alarice Figueiredo Sato: Transtorno Obsessivo Compulsivo
Alarice Figueiredo Sato: Transtorno Obsessivo Compulsivo
Campo Grande, MS
2020
ALARICE FIGUEIREDO SATO
Campo Grande, MS
2020
ALARICE FIGUEIREDO SATO
BANCA EXAMINADORA
RESUMO
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 9
2. FUNCIONAMENTO E TRATAMENTO DO TRANSTORNO OBSESSIVO
COMPULSIVO .......................................................................................................... 11
3. OLHAR DA PSICOLOGIA NO TOC X OLHAR DA PSIQUIATRIA NO TOC ...... 14
4. PSICÓLOGO E PSIQUIATRA NO TRATAMENTO DO INDIVÍDUO COM TOC17
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 20
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 21
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1. INTRODUÇÃO
trinta e cinco anos, e outras normativas e referências como livros de autores referentes
ao tema. A pesquisa direcionou-se através das palavras-chave: Transtorno
Obsessivo Compulsivo, atuação do Psicólogo, atuação do Psiquiatra, atuação dos
profissionais.
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a prevenção, onde ocorre a tal EPR, sendo reconhecido como o primeiro tratamento
eficaz para o TOC (transtorno obsessivo compulsivo). Foi um tratamento eficaz, porém
não o utilizaram logo na época, tendo sido utilizado apenas anos após sua
demonstração de eficácia.
Marks (1997) explica que a terapia de EPR é eficaz com uma base de 70% a
mais de eficácia nos pacientes que aderiram ao tratamento, sendo um tratamento mais
eficaz para pacientes com predominância de rituais ou sintomas onde sua intensidade
é leve ou moderada.
Steketee (1997) verificou que apesar da grande eficácia no tratamento de EPR,
muitos pacientes não conseguiram aderir ou mesmo, não obtendo resultados com o
mesmo e até acabavam por abandonar o tratamento, desta forma, os autores
cognitivos distorceram seus estudos para os pensamentos que eram distorcidos e em
suas crenças, com maior ou menor intensidade nos indivíduos com TOC, desta forma,
seis domínios se destacaram: sobrevalorizar o risco, o dote de seus pensamentos e a
necessidade que tem de o controlar, a responsabilidade, o anseio pela certeza em
tudo e o perfeccionismo com o seu redor. Desta forma a teoria cognitiva desenvolveu
instrumentos que trabalham a intensidades das crenças que estão em disfunção no
TOC (transtorno obsessivo compulsivo).
Beck (1998) afirma que a descrição da técnica da TCC no transtorno obsessivo
compulsivo se baseia na avaliação do paciente, onde ocorre o seu diagnóstico e surge
a montagem de seu tratamento e as contra indicações do mesmo. Feito isso, se vai
para a faze inicial do tratamento na qual o paciente passa por uma psicoeducação,
identificação de seus sintomas, listagem dos mesmos, avaliação da intensidade dos
sintomas, intensificação dos sintomas, introdução dos exercícios de EPR e tarefas e
introdução das técnicas cognitivas. O próximo passo é a fase intermediária, onde o
paciente já se encontra com as atividades de EPR e se dá continuidade as mesmas
assim como os exercícios cognitivos também, desta forma ocorre um monitoramento
e reforço das técnicas que são as cognitivas e comportamentais. O próximo passo
seria a alta, onde ocorre a prevenção para não ocorrer recaídas e agendamento de
terapias de manutenção que é onde se monitora e acompanha o paciente após sua
alta.
Já na psiquiatria, Versiani (2007) salienta que o tratamento se dá com os
inibidores de recaptação de serotonina (IRS), na qual tem o nome de tratamento de
primeira linha, são medicamentos antidepressivos que nele está incluído os inibidores
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho demonstra a importância do psicólogo e do psiquiatra no tratamento
de pacientes com transtorno obsessivo compulsivo (TOC), visto que são de áreas
diferentes, com técnicas diferentes, mas que juntos fazem a evolução do paciente
acontecer, preparando os mesmos para o seu dia a dia perante todas as dificuldades
causadas pelas obsessões e compulsões. Sendo assim, podemos afirmar que os
objetivos da pesquisa foram alcançados, já que a mesma respondeu o problema
proposto e trouxe embasamento para cada um dos objetivos específicos.
Ao finalizar a leitura do trabalho, fica claro entender o funcionamento do
transtorno obsessivo compulsivo (TOC), perante a visão de ambos os profissionais,
desde seus primórdios, dos trabalhos iniciais, e das pesquisas iniciais da área, até o
atual momento da atuação dos mesmos. A psicologia e a psiquiatria tiveram diversas
fases durante a sua evolução, sendo muitas delas retratadas na dissertação, citando
ainda pontos relevantes dessas fases.
Conclui-se que a diferença entre a psicologia e a psiquiatria, apesar de ser
grande, havendo olhares e métodos diferentes na forma de atuação de cada
profissional, um profissional soma com o outro profissional fazendo o tratamento
acontecer.
Além disso, baseando-se no estudo proposto, percebe-se que ambas as
práticas por mais diferentes que sejam, atuam de forma curativa e preventiva, a
psicologia com a terapia cognitivo comportamental e a psiquiatria com os fármacos,
ambos auxiliando para que o paciente com o transtorno obsessivo compulsivo,
consiga lidar com os seus sintomas.
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REFERÊNCIAS