2013 4 Marcia Renata de Almeida Soares 1 PDF
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GOGNITIVO-COMPORTAMENTAL
São Paulo
2013
MÁRCIA RENATA DE ALMEIDA SOARES
São Paulo
2013
AGRADECIMENTOS
The generalized anxiety disorder (GAD) is a complex disease that brings the
individual large losses on their life quality, leading to the suffering experienced by
critical symptomatology. The aim of this study was to determine how cognitive
behavioral therapy (CBT) can contribute to the treatment of generalized anxiety
disorder in adults. Thus, a literature search, which was a survey of the materials
published on the CBT for the treatment of GAD in adults, both in females and male
subjects was performed. The research was based on information collected from
textbooks as well as scientific papers and selected by the use of the keywords , "
generalized anxiety disorder " ; " cognitive behavioral therapy " ; " Cognitive -
behavioral therapies and generalized anxiety disorder " in Pubmed , SCIELO Pepsic ,
Lilacs and Periodicos Capes data between the years 2007 to 2013 . The results
indicate that CBT is a highly effective intervention for TAG because it has a rich set of
techniques that treat not only anxiety symptoms but also cognitive aspects involved
in TAG.
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 9
2 OBJETIVO ......................................................................................................... 22
3 METODOLOGIA ................................................................................................ 23
4 RESULTADOS .................................................................................................. 24
5 DISCUSSÃO ...................................................................................................... 33
8 ANEXOS ............................................................................................................ 40
9
1 INTRODUÇÃO
Segundo Pereira (2005) a ansiedade sofrida com o TAG pode causar grandes
prejuízos ao individuo, transformando-o em um sujeito inadequado, de forma que,
algumas situações tornam-se aversivas e este passa a evitá-las, ou a suportá-las
com grande dificuldade. Quando isto ocorre, o sujeito teme ficar exposto a essas
situações no futuro, o que gera uma grande irritação e, dependendo da gravidade,
pode levá-lo a um quadro depressivo.
Nesta direção, será feita uma revisão bibliográfica dos diversos estudos
realizados com a finalidade de demonstrar como a terapia cognitivo-comportamental
10
Percebe-se que indivíduos com TAG, na maioria das vezes, não conseguem
identificar suas preocupações como exageradas, relatando sofrimento subjetivo
decorrente da constante preocupação. Eles ainda têm dificuldade para conter a
preocupação e sofrem prejuízos em outras áreas de seu funcionamento social
(OLIVEIRA; SOUSA, 2012).
inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele; (2) fatigabilidade; (3)
dificuldade em concentrar-se ou sensações de "branco" na mente; (4) irritabilidade;
(5) tensão muscular; (6) perturbação do sono (dificuldades em conciliar ou manter o
sono, ou sono insatisfatório e inquieto). (D) O foco da ansiedade ou preocupação
não está confinado a aspectos de um transtorno do Eixo I; por ex., a ansiedade ou
preocupação não se refere a ter um ataque de pânico (como no Transtorno de
Pânico), ser embaraçado em público (como na Fobia Social), ser contaminado
(como no Transtorno Obsessivo-Compulsivo), ficar afastado de casa ou de parentes
próximos (como no Transtorno de Ansiedade de Separação), ganhar peso (como na
Anorexia Nervosa), ter múltiplas queixas físicas (como no Transtorno de
Somatização) ou ter uma doença grave (como na Hipocondria), e a ansiedade ou
preocupação não ocorre exclusivamente durante o Transtorno de Estresse Pós-
Traumático; (E) A ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos causam
sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou
ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo; (F) A perturbação
não se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (droga de abuso,
medicamento) ou de uma condição médica geral (por ex., hipertiroidismo) nem
ocorre exclusivamente durante um Transtorno do Humor, Transtorno Psicótico ou
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (APA, 2002).
Segundo Leahy (2011) alguns fatores esclarecem por que algumas pessoas
são suscetíveis ao TAG que outras. Existe a predisposição genética (chance de
38%), o histórico familiar de pais separados (chance de 70%), pais “superprotetores”
e traumas recentes (rompimentos, perdas, doenças repentinas). Na maioria dos
casos há uma combinação de todos esses fatores.
Kapczinski; Margis (2004) esclarece que o sujeito com TAG percebe o perigo
ou ameaça de forma elevada. Essa superestimação do perigo está associada a uma
baixa capacidade de lidar com a ameaça.
Stein; Seedat, 2004 apud Menezes et al., 2007 esclarece que os transtornos
de ansiedade são culpados por enormes custos sociais, tanto em relação ao
sofrimento individual quanto em virtude dos gastos sociais indiretos. Este mesmo
autor ainda relata que parte dos enormes custos sociais são ampliados por se tratar
de patologias que são tipicamente subdiagnosticadas, subavaliadas e, com
frequência, inadequadamente tratadas.
15
Assim sendo, a TCC se configura como sendo uma abordagem que se baseia
em dois princípios centrais: nossas cognições influencia de tal forma, que comanda
as nossas emoções e comportamentos, e a maneira como atuamos ou nos
comportamos pode afetar intensamente nossos padrões de pensamento e nossas
emoções (WRIGHT; BASCO; THASE, 2008).
17
(2) Crenças centrais: são preceitos globais e absolutos para explicar elementos
ambientais referentes à autoestima. Ex.: “não sou digna de amor”; “sou burra”; “sou
um fracasso”; “sou uma boa amiga”; “posso confiar nos outros”. (3) Crenças e
pressupostos subjacentes: são normas condicionadas como afirmativas do tipo se-
então, que atuam sobre a autoestima e a regulação emocional. Ex.: “tenho de ser
perfeito para ser aceito”; “se eu não agradar os outros o tempo todo, então eles me
rejeitarão”; “se eu trabalhar duro conseguirei ter sucesso”. (D. A. CLARK E
COLABORADORES, 1999 apud WRIGHT; BASCO; THASE, 2008)
Beck (1997) ainda esclarece que o modelo cognitivo (figura 2) propõe que o
pensamento distorcido ou disfuncional, que motiva o humor e o comportamento do
sujeito, seja comum a todos os transtornos psicológicos e a avaliação realista e a
modificação do pensamento acarretam uma melhora no humor e consequentemente
no comportamento.
2 OBJETIVO
3 METODOLOGIA
4 RESULTADOS
Rio Grande do
Oliveira e Sousa, 2010
Norte/Brasil
10 10 10 10
10 9 9
9
8
7 6
No de Artigos
6
5 4 4
4
3 2 2 2
2 1 1 1 1 1 1 1 1
1
0
Da mesma forma Faria (2011) afirma em seu estudo que entre as diferentes
abordagens disponíveis para tratamento dos transtornos ansiosos, o modelo da TCC
é o que mais prevalece e mostra melhores respostas. O tratamento clínico da TCC
para as desordens de ansiedade consiste em provocar uma alteração na maneira
alterada de perceber e raciocinar sobre o ambiente e sobre o que causa a ansiedade
(terapia cognitiva) e modificações no comportamento ansioso (terapia
31
De acordo com o estudo feito por com Vieira; Ludwig (2009) são várias as
provas a favor da eficácia das técnicas da TCC. Entretanto, ainda existem pontos a
serem averiguados como a disparidade das intervenções, a heterogeneidade dos
grupos controle e as diferentes medidas aplicadas na avaliação do transtorno, assim,
32
é imprescindível que haja mais estudos sobre a origem e tratamento do TAG, mas
ainda assim a TCC é considerada importante no tratamento deste transtorno.
5 DISCUSSÃO
Diante disso, Knapp; Beck (2008) afirmam que a pesquisa e a prática clínica
revelaram que a TCC é eficaz em uma série de transtornos psiquiátricos, pois
proporciona a diminuição de sintomas e a probabilidade de voltar a ocorrer, estando
ou não o paciente medicado. Igualmente, Newmam; Borkovec (1996) também
fortalecem a eficácia da terapia, informando que a TCC tenta substituir as reações
inadequadas vividas no TAG, com múltiplas respostas de enfrentamento adaptativas
que visam a compreensão do comportamento disfuncional.
Nesta direção, o objetivo deste estudo foi verificar como a terapia cognitivo-
comportamental pode contribuir para o tratamento do transtorno de ansiedade
generalizada em adultos. Como foi exposto, todos os estudos utilizados para a
realização desta investigação, consideram a TCC uma abordagem eficaz no
tratamento do TAG.
Entre os autores dos artigos analisados, dois comentam que a TCC tem
melhores efeitos em longo prazo, podendo durar até 1 ano após o término do
tratamento, sendo uma abordagem que ainda reduz a necessidade do uso de
medicamentos (OLIVEIRA e SOUSA, 2012; FARIA, 2011) E, mesmo sendo a TCC
uma terapia que tem se mostrado tão eficaz, percebe-se que existe uma deficiência
34
Nesta direção, os autores ainda concordam entre si, sobre a TCC ser tão
eficaz quanto à farmacoterapia, ou seja, os dois tratamentos dão bons resultados,
porém a TCC, diferentemente da farmacoterapia, é uma intervenção que não causa
efeitos colaterais, e ainda tem um melhor custo-benefício.
Desta maneira, observou-se que dos nove artigos utilizados, apenas três se
preocuparam em trazer um conhecimento novo através de estudos de casos. Assim,
foram introduzidas revisões com o intuito de aumentar o peso científico deste
trabalho diante da escassez de estudos inéditos disponíveis nos anos pesquisados.
35
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Deste modo, pode-se observar que são inúmeras as técnicas que a TCC tem
a disposição para o tratamento e, entre elas, a reestruturação cognitiva, que
possibilita modificação de crenças disfuncionais tem sido a mais utilizada.
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
8 ANEXOS
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