Trabalho de Agropecuaria
Trabalho de Agropecuaria
Trabalho de Agropecuaria
SETEMBRO
TRABALHO DE AGROPECUÁRIA
Discente: Docente:
Arcélia Gordinho Ribeiro
Timoteo Jose Rui
Turma: E Grupo B
C/D 12a. Classe
Introdução...................................................................................................................................3
Generalidades..............................................................................................................................4
Agricultura Orgânica..................................................................................................................4
Conclusão..................................................................................................................................11
Referência bibliográfica............................................................................................................12
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Introdução
Generalidades
Agricultura Orgânica
A história da agricultura orgânica é antiga. Começa no século XIX e tem sido desenvolvida
nos dias de hoje. Até aos meados deste século, o descanso da terra e a utilização de esterco
eram as únicas receitas conhecidas para a recuperação das áreas agrícolas: eram as maneiras
que os agricultores utilizavam para reciclar o solo. Foi quando um pesquisador alemão, Justus
von Liebg, descobriu o efeito do fertilizante do nitrogénio sobre as plantas, depois do potássio
e do fósforo, e de mais alguns micronutrientes. Foi uma revolução sem precedentes. Num
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terreno «cansado», uns poucos quilos de adubos químicos podiam fazer aquilo que o descanso
levaria anos para conseguir ou que exigiria toneladas de esterco ou de esforço humano. Mas
nem todos concordaram com os novos métodos.
Alguns sectores científicos rejeitaram a utilização dos adubos químicos, formando grupos de
agricultura orgânica que temos até hoje. Na primeira metade do século XX, surgiram
pesquisadores, propondo métodos e práticas para o incremento da fertilidade dos solos de
forma orgânica, rejeitando a utilização desses novos adubos químicos, que estavam sendo
utilizados. Seus trabalhos tiveram bons resultados. Criaram-se centros, desenvolvendo a
fundamentação cientifica que abarca as práticas actuais da agricultura orgânica. Grandes
vertentes de pensamento formaram-se: a da agricultura biodinàmica, a biológica, a orgânica, a
natural. Todas reúnem-se hoje, formando um só movimento, a agricultura orgânica.
O movimento orgânico cresce em todo o mundo. Nos EUA é grande o número da população
que utiliza a produção orgânica, isto é, pessoas que optaram por produzir em casa os vegetais
que consomem para garantir a isenção de agrotóxicos. O princípio da produção orgânica é o
estabelecimento do equilíbrio da Natureza utilizando métodos naturais de adubação e de
controlo de pragas. O conceito de alimentos orgânicos não se limita à produção agrícola,
estende-se também à pecuária em que o gado deve ser criado sem medicamentos ou
hormonas, bem como ao processamento de todos os seus produtos: alimentos orgânicos
industrializados também devem ser produzidos sem produtos químicos artificiais como os
corantes e aromantizantes artificials. Pode-se resumir a sua essência filosófica no desprezo
absoluto por tudo que tenha origem na indústria química. Todas as demais industrias (por
exemplo, a mecânica, a energética e a logistica), são admissíveis.
O solo é a base do trabalho orgânico. Vários resíduos que são reintegrados no solo, como
restos de verduras, folhas, etc. são devolvidos aos campos para que sejam decompostos e
transformados em nutrientes para as plantas. Essa fertilização terá activará a vida no solo: os
microorganismos além de transformar a matéria orgânica em alimento para as plantas,
tornarão a terra porosa, solta, permeável à água e ao ar. O grande valor da horticultura
orgânica é promover permanentemente o melhoramento do solo. Ao invés de mero suporte
para a planta, o solo será sua fonte de nutrição.
O nome agricultura orgânica não colhe unanimidade, nem parece ter um significado
etimológica mente correcto, mas tornou-se reconhecida como sinónimo de agricultura mais
perto da Natureza. Não se refere a um único método de agricultura.
O princípio de sua teoria é que a sanidade vegetal depende do húmus do solo, que se produz
na presença dos microorganismos. Esta é o sistema de maneio sustentável da unidade de
produção. Aplica os conhecimentos da ecologia no maneio da unidade de produção, baseada
numa visão holistica, sendo que esta unidade é tratada como um organismo integrado com a
flora e a fauna. Portanto, é muito mais do que uma troca de insumos quimicos por insumos
orgânicos, biológicos e ecológicos; privilegia o uso eficiente dos recursos naturais, não
renováveis, aliado ao melhor aproveitamento dos recursos naturais renováveis e dos processos
biológicos, à manutenção da biodiversidade, à preservação ambiental, ao desenvolvimento
económico, bem como à qualidade de vida humana. A agricultura orgânica fundamenta-se em
princípios agroecológicos e de conservação de recursos naturais.
O primeiro (e principal deles), é o do respeito à Natureza. O agricultor deve ter em mente que
a dependência de recursos não renováveis e as próprias limitações da Natureza devem ser
reconheci das, sendo a reciclagem de resíduos orgânicos de grande importância no processo.
O segundo princípio é o da consorciação de culturas que propicia uma maior abundância e
diversidade de inimigos naturais. Estes tendem a ser polifagos, e beneficiam-se da existência
de maior número de hospedeiros e presas alternativas em ambientes heterogéneas.
Estas técnicas contribuem para um solo saudável, uma produção sadia e previnem o
aparecimento de infestantes. O uso de adubação orgânica, e nunca química, é uma das formas
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de manter o solo pois, podem ser utilizados estercos, adubos verdes, restos culturais,
compostagem, biofertilizantes, pós de rochas, etc. Trata-se de fornecer à planta adubação
equilibrada, contendo todos os elementos que ela exige: porém, nas proporções adequadas às
suas necessidades efectivas. Tanto o excesso como a carência de um ou mais elementos
rompe a equilíbrio fisiológico normal da planta, levando ao processo de diminuição da sua
resistência natural. Esses materiais também servirão para alimentar o microclima do solo,
muito benéfica para as plantas, mantendo-o sempre fresco e protegido.
Infestações ocasionais podem ser tratadas com caldas, criação e soltura de inimigos naturais,
armadilhas, catação manual e outros. Essas técnicas contribuem para um solo saudável, uma
produção sadia e previnem o aparecimento de infestações. A auto-suficiência em nitrogénio é
feita pelo uso de leguminosas e inoculações com bactérias fixadoras de nitrogénio, e com a
reciclagem de materiais orgânicos provenientes de resíduos vegetais e estercos animais. O
controlo de doenças, pragas e infestantes pode ser feito pela rotação de culturas, inimigos
naturais, diversidade genética, variedades resistentes, adubação orgânica, intervenções
biológicas, extractos de plantas e caldas elaboradas com componentes naturais.
Um bom controlo fitossanitário condiciona o bem estar das espécies exploradas na criação
animal, através de nutrição, tratamento fitossanitário e condições de vida que respeitem suas
características, bem como também condiciona a atenção especial ao impacto do sistema
produtivo sobre o meio ambiente, protegendo a flora e a fauna existentes. Podemos resumir
no seguinte:
Conclusão
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Referência bibliográfica
JONASSE, Celeste Florência. Agropecuária 12ª. Classe. 1ª. Edição. Texto editores Lda-
Mocambique. 2014.