Formulário para Análise

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FORMULÁRIOS DE ROTEIRO DE ABORDAGEM PARA LEVANTAMENTO DO

MAPEAMENTO DE RISCO

ROTEIRO DE ABORDAGEM PARA LEVANTAMENTO DO MAPEAMENTO DE RISCO


Unidade: Seção Tempo na CIA Tempo na função:

Local: Data: Elaborado por:

Nome (entrevistado): Função (entrevistado):

Jornada de trabalho: horas semanais – Turnos: ( ) fixo ( ) alternado


Jornada diária: ( ) três turnos ( ) dois turnos Intervalo para descanso:
( ) administrativo Refeição: Hora lanche:
Sexo: Idade: ( ) Entre 18 e 30
Masculino: ( ) Feminino: ( ) anos
( ) Entre 31 e 40 anos ( ) Acima de 40
anos
Fluxo de Processo
Entrada de matéria prima 1a. fase

2a. Fase 3a. fase

4a. Fase Produto Final

Indicadores de Segurança
Materiais e Queixas mais freqüentes Doenças profissionais Causa de ausência ao
Equipamentos: trabalho

Acidentes do trabalho sofrido:


ROTEIRO DE ABORDAGEM PARA LEVANTAMENTO DO MAPEAMENTO DE RISCO
Medidas de Higiene e Lazer:

Sanitários:

Lavatórios: ( ) ótimos ( ) bons ( ) ruins ( ) não há

Vestiários: ( ) ótimos ( ) bons ( ) ruins ( ) não há

Armários: ( ) ótimos ( ) bons ( ) ruins ( ) não há

Alimentação: ( ) ótima ( ) boa ( ) regular ( ) ruim

Bebedouros:

Copa: ( ) com cafeteira ( ) pia com torneira ( ) limpa

Prática de esporte: ( ) sim ( ) não

Outras:

Indicadores de Saúde e Segurança

Quais foram:
Indicadores de Segurança e Meio Ambiente

Freqüência: ___________________ meses.


Empregado tem recebido o Atestado de Saúde Ocupacional – ASO – ( ) sim ( ) não
Empregado tem participou de algum curso de Segurança Saúde ou Meio Ambiente: ( ) sim ( ) não

Observações:

O trabalhador conhece os resultados das avaliações ambientais do setor

( ) sim ( ) não
ROTEIRO DE ABORDAGEM PARA LEVANTAMENTO DO MAPEAMENTO DE RISCO

CARACTERISTICAS DO LOCAL DE TRABALHO:

DESCRIÇÂO DAS ATIVIDADES

RISCO: FONTE / AGENTE DA LESÃO:


Ergonômicos:

Biológico:

Químico:

Físico:

Risco de acidente:

EPI / EPC UTILIZADOS NECESSIDADES DE TREINAMENTOS

MEDIDAS EXISTENTES:

RECOMENDAÇÕES (PROPOSTA DE MELHORIA):


DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES

MAPEAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS ÁREA:


FÍSICO – 1 QUÍMICO – 2 ERGONÔMICO – 3 BIOLÓGICO – 4 ACIDENTES – 5

CALOR (1) QUÍMICOS (1)


 Trabalho físico pesado
Vírus (1) Arranjo Físico Deficiente (1)
 Fornos / Muflas (1)  Ácidos (1) (1)  Hospital (1)
 Cortes / Soldas (2)  Alcools (2)  Trabalho de Turno (2)
 Lay out inadequado (1)

  
Bactérias (2)
 Falta de espaço entre máquinas (2)
Motores (3) Aldeídos (3) Trabalho Noturno (3)  Água (1)
 Corredores (3)
 Caldeiras(4)  Aminas (4)  Trabalho Repetitivo (4)  Alimentação (2)
 Chaminés (5)  Brometos (5)  Responsabilidade (5)  EPI´s (3)
Pisos defeituosos (2)

 Fluídos  Cetonas (6)  Jornadas Prolongadas  Derrapante (1)

 Aquecedores (7)  Cloretos (7)


(6) Fungos (3)
 Irregulares (2)
 Locais úmidos

RUÍDO (2)
 Éter (8) (1)
Soltos (3)

 Motores em Geral (1)  Fenóis (9)  Plantas (2) Máquinas sem proteção (3)

 Ar comprimido (2)  Solventes (10)


  EPI´s (4)
 Lixadeiras (3) Desengraxantes (11)
 Inadequado para a função (1)
 Compressores (4)  Óleos (12)
 Defeituosos (2)
 Manuseio de peças (5) GASES / VAPORES (2)
 Lavagem (1)
Ferramentas Manuais (5)
RADIAÇÕES IONIZANTES (3)
  Inadequadas (1)
 Fontes Radioativas (1) Comp. Elétricos (2)
 Defeituosas (2)
 Butano (3)
RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE
(4)  Cloro (4) Animais (6)

 Ultravioleta (1)  Hidrocarbonetos (5)  Ofidismo (1)

 Microondas (2)  Insetos (2)


POEIRAS (3)
 Sílica livre (1)
 Roedores (3)
VIBRAÇÔES (5)
 Máquinas (1)  Asbestos (2)
 Equipamentos (2) FUMOS (4)
 Pisos (3)  Soldas (1)

 UMIDADE (6)
 Cortes chapas (2)

OUTROS OBSERVAÇÕES:
___________________________________________________________________________ Para o caso de identificação de
___________________________________________________________________________ outros agentes que não
___________________________________________________________________________ constem na relação acima,
___________________________________________________________________________ relacione-os e numere-os na
___________________________________________________________________________ seqüência lógica.
___________________________________________________________________________
______
MODELO DO PERFIL PROFISSIOGRÁFICO

Descrição das Funções

Cozinheiro:

GERAL: Cozir alimentos, bem como preparo de sobremesa, assados, frituras, grelhados, massas, molhos
variados conforme o cardápio, decoração dos pratos, temperatura ideal para servir os alimentos,
colaborar com a limpeza dos equipamentos da área de produção.

COZIR ALIMENTOS: Prepara os alimentos de forma que os mesmos passem por uma forma de cocção
seja essa assada, frita ou cozida, na quantidade necessária para o atendimento ao publico conforme
estipulado pelo nutricionista.

PREPARO DE SOBREMESA: A nutricionista define o tipo de sobremesa, o cozinheiro separa o material


necessário e prepara o mesmo de acordo com as devidas formas de preparo.

ASSADOS: Recebe o material a ser usado, tempera e cozinha em caso do prato for carne, em caso de
massa ele faz todo o preparo desde cozimento até o molho utilizado, e coloca a mesma no passtrough até
a hora de ser servido no balcão térmico.

FRITURAS: Coloca o óleo na frigideira, regula o termostato na temperatura ideal, executa sua tarefa de
fritura de acordo com o cardápio, feito isso deixa esfriar o óleo recolhe o mesmo e armazena nos
tambores plásticos.

MOLHOS: Descasca e corta os legumes, refoga prepara o molho conforme cardápio.

DECORAÇÃO: Faz corte em legumes e verduras para a decoração conforme a criatividade.

TEMPERATURA DOS ALIMENTOS: Regula a temperatura de acordo com o manual técnico, a ponto de
não danificar ou perder pratos, mantendo temperatura uniforme evitando proliferação de bactérias.

LIMPEZA: Recebe o material de limpeza dosa os produtos que serão utilizados e aplica no local.

LIMPEZA DOS EQUIPAMENTOS: Retira-se as partes móveis do equipamento, então molha o mesmo,
caso haja necessidade aplica-se produtos químicos de acordo com as características próprias de cada
equipamento, para logo após usar uma esponja ou fibraço, então se faz o enxágüe do equipamento,
então recolocar as peças que foram removidas, onde para o acabamento final se dá um brilho no
equipamento na parte externa.
SENSO DE ASSEIO – RELATÓRIO DE NÃO CONFORMIDADES
IDENTIFICAÇÃO DA ÁREA: DATA:
LOCALIZAÇÃO DA ÁREA: (SISTEMA / SUBSISTEMA) REVISÃO:
RISCOS MEDIÇÃO PRIORIZAÇÃO AÇÕES CORRETIVAS QUEM QUANDO REDUÇÃO DO RISCO Nº DO
DETECTADOS PADRÃO
VALOR DATA G U T R P G1 U1 T1 R1 % RED
P
R
P
R
P
R
P
R
P
R
P
R
P
R
P
R
P
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P
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P
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R
P
R
P
R
P
R
P
R
P
R
P
R
P
R
P
R
P
R
ASSINATURA GERENTE LEGENDA: ARSSINATURA AUDITORES ASSINATURA GERENTE
G/G1 – GRAVIDADE R/R1 – RESULTADO
U/U1 – URGÊNCIA P – PRIORIZAÇÃO
T/T1 - TENDÊNCIA

SENSO DE ASSEIO – MAPEAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS


IDENTIFICAÇÃO DA ÁREA: DATA:
LOCALIZAÇÃO DA ÁREA (SISTEMA / SUBSISTEMA): REVISÃO:
RISCOS EXPOSIÇÃO DE EMPREGADOS NECESSIDADE DE EPI / EPC
REF. FONTE EFEITO CARGOS QTD. TEMPO S/N TIPO
OBSERVAÇÕES LEGENDA: ASSINATURAS:
REF. – REFERÊNCIA DO RISCO IDENTIFICADO NO VERSO
QTD. – QUANTIDADE DE EMPREGADOS
S/N – SIM OU NÃO

DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES

Cozinheiro

Características do local: O trabalho é realizado no Restaurante Mina, com característica próprias, como
piso escorregadio, poeira, ruído, calor, espaço limitado para execução de algumas tarefas, produtos
Químicos.

Treinamento necessários:

EPI’s utilizados
Combate a Incêndio Ergonomia Luvas

Primeiros Socorros Prevenção de acidente touca

Ferramentas de Segurança ISO 14001 Óculos

Uso do EPI Relação Humanas sapato de segurança

Manuseio de Carga Manuseio Produtos Químicos avental

Isolamento de Área 5 s – Qualidade protetor auricular

Inspeção de ferramentas

RISCO FONTE

Físico Calor Área de cocção

Químico Intoxicação, epidermes, Queimaduras Manuseio de produtos químicos

Biológico Fungos e Bactérias Locais Úmidos


Ergonômico Lombalgias, torções, distensões Manuseio de cargas, postura inadequada

De Acidentes Quedas, cortes, bater contra Piso escorregadio e manuseio de cargas e


equipamentos

Sugestão de Melhoria: Vide melhorias PPRA

PERFIL OCUPACIONAL E/OU PROFISSIOGRAFICO


HISTÓRICO

Recuando no tempo, a alguns anos atrás ouvimos falar muito em Perfil


Profissiográfico mas, não tínhamos muita noção do que seria este documento,
mesmo porque esta solicitação havia partido do INSS para o enquadramento
de algumas funções existentes em nossa empresa porém, não nos haviam
apresentado um modelo para seguirmos.

Nossa equipe de profissionais começou então este projeto que consistia em


desenvolver um modelo próprio para ser utilizado pela nossa empresa.
Levamos o mesmo à campo e ao longo do tempo fomos introduzindo as
modificações e os ajustes necessários para chegarmos ao modelo ideal que
nos atendesse plenamente.

Chegamos finalmente à este modelo ideal. Este modelo começou a ser


utilizado internamente e, concomitantemente fornecido também aos nossos
prestadores de serviços na área de Higiene Ocupacional quando do
desenvolvimento destes trabalhos em algumas de nossas unidades.

Cumpre aqui ressaltar que este modelo em questão havia sido inteiramente
desenvolvido e aplicado em editor de texto (Word). O tempo passou e eu
desejava dar um dinamismo maior neste projeto, visando eliminar os vários
cálculos paralelos e comparações com tabelas existentes neste tipo de
trabalho. Até então a probabilidade de ocorrência de erros, em cálculos e de
critérios de interpretações era considerável. Foi aí que recorri à planilha
eletrônica (Excel), visando reduzir estes inconvenientes, ao máximo possível.

Este projeto exigiu um aprofundamento no conhecimento e descobrimento de


como os valores dos Limites de Tolerâncias foram-nos apresentados nos
diversos Anexos que compõem a nossa NR- 15 – Atividades e Operações
Insalubres.

Necessários também foram os ajustes que efetuamos junto aos nossos


colaboradores do laboratório de análises químicas, mais especificamente para
os agentes químicos fumos, gases e vapores e as poeiras fibrogênicas. O
repasse das informações complementares necessárias para o correto e efetivo
cálculo dos Limites de Tolerâncias para estes agentes dentro do que preceitua
os respectivos Anexos 11 e 12 de nossa NR- 15.
Estas e outras informações, contidas neste trabalho, transformaram-se em uma
apresentação acadêmica, permitindo-nos a sua total rastreabilidade e dando-
nos um aporte de total confiabilidade sobre a mesma. Este projeto avolumou-se
de tal maneira que evoluiu para um sistema complexo sobre os assuntos
tratados na área da Higiene Ocupacional.

A base inicial deste sistema fundamenta-se na informação lançada no campo


específico onde temos a descrição de todas as tarefas desenvolvidas
diariamente pelo colaborador que estamos analisando. Com base nestas
informações relacionadas e com os tempos despendido nas mesmas, todos os
agentes, presentes neste ambiente de trabalho, que foram avaliados e
lançados nos devidos campos, terão seus cálculos, comparações, resultados e
enquadramentos, realizados automática e instantaneamente em fração de
segundos, restando apenas os ajustes de páginas buscando a melhor
apresentação do lay-out quando da sua impressão.

Na seqüência apresento um apanhado geral deste sistema montado em que


procurarei fazer um resumo das apresentações, avaliações, cálculos,
comparações, resultados e enquadramentos realizados nos agentes e demais
dados presentes neste que denominamos de Perfil Ocupacional:
PLANILHA PERFIL OCUPACIONAL

Esta é a planilha mãe de todo o sistema. Ela contém todos os dados e servirá
como relatório final deste estudo. Nela serão incluído a maioria dos dados
deste processo e a grande maioria das operações, que nos são invisíveis (os
cálculos as comparações, etc.) que aqui, nesta planilha, serão realizados. O
correto e completo preenchimento dos dados aqui solicitados, são de extrema
e estratégica importância, pois serão estes que:

 nortearão a conduta da empresa no que diz respeito ao enquadramento


da função e/ou mesmo da atividade industrial;
 é um instrumento para tomada de decisão, por parte da diretoria da
empresa, para os ajustes e correções que se façam necessários,
visando a melhoria das condições presentes no ambiente de trabalho;
 comprova, junto aos órgãos oficiais e/ou judiciais, que a empresa não foi
omissa nesta questão e que, no decorrer do tempo, vem apresentando
uma evolução positiva sobre este assunto;
 é um documento que deve integrar o dossiê do colaborador e que
servirá de base para a decisão sobre o seu enquadramento, na
Aposentadoria Especial;
 permite-nos total rastreabilidade dos dados e segurança deste processo,
tornando transparente as condições presentes no ambiente de trabalho;
 é um trabalho científico, não contendo empirismos, modismos e erros de
julgamentos, cálculos e/ou interpretações, pois sua análise é fria
imparcial e crítica, seguindo somente os critérios definidos pela
Legislação.

Vou agora descrever o que temos nesta planilha:

Identificação:

 presença do logotipo da empresa em que o estudo foi realizado;


 campo para indicação do nome da unidade em que o estudo foi
realizado;
 campo para indicação do ramo de atividade desta unidade.

Perfil ocupacional da atividade:

 campo para indicação do departamento da unidade em que o estudo foi


realizado;
 campo para indicação do nome da função que é objeto do presente
estudo.

Descrição do local de trabalho:

 campo para descrição das características da edificação dos locais onde


são desempenhadas as tarefas desta função que é objeto do presente
estudo.
Avaliação das tarefas e operações do perfil ocupacional em estudo:

 um campo para descrição de todas as tarefas desempenhadas pelo


colaborador durante a sua jornada integral de trabalho;
 um campo para indicação do tempo, em minutos, que o colaborador
despende em cada jornada de trabalho para a execução desta tarefa;
 campo onde é automaticamente apresentado, o percentual do tempo
gasto, dentro desta atividade diária;
 dois campos totalizadores que apresentam, automaticamente, os
resultados dos minutos trabalhados durante a jornada de trabalho bem
como o seu percentual. (Atenção: caso seja ultrapassado o valor que
corresponde as oito horas de trabalho diária, aparecerá uma mensagem
indicando VALOR INCORRETO).

Estudo ambiental qualitativo da função:

 seis campos para indicação de todas as famílias dos agentes existentes


a que o colaborador esta exposto durante a sua jornada de trabalho.

Agente Ruído

Sobre o Ruído Intermitente e/ou Contínuo este Perfil nos apresenta:

 o campo para indicar o nível de pressão sonora encontrado durante a


execução das tarefas relacionadas;
 o campo de exposição diária (em horas) será apresentado
automaticamente;
 dois campos contendo a informação de máxima exposição diária
permissível (em horas e minutos) será apresentado automaticamente;
 no campo abaixo é fornecida, automaticamente, a Dose equivalente
acumulada;
 no campo imediatamente abaixo é fornecido, automaticamente, o Limite
máximo de exposição diária;
 seguindo esta seqüência, o próximo campo abaixo nos apresenta,
automaticamente, o Leq dB (A), nível de pressão sonora equivalente;
 o resultado desta exposição diária sem a utilização de qualquer protetor
auricular (Acima ou Abaixo dos LTs estabelecidos);
 neste campo informamos o tipo de protetor auricular utilizado pelo
colaborador (listagem contendo a ralação dos equipamentos existentes
e utilizados em nossas unidades);
 NRR (Nível de Redução de Ruído) fornecido pelo fabricante (é fornecido
automaticamente quando da indicação do protetor auricular);
 a atenuação oferecida pelo protetor auricular conforme recomendação
da NIOSH 98-126 Capitulo 6;
 nível de pressão sonora equivalente com esta atenuação;
 nível de ação e proteção requerido para a atenuação do NPS
encontrado (definido em nosso PCA);
 resultado desta exposição diária com a utilização do protetor auricular
acima indicado (Acima ou Abaixo dos LTs estabelecidos);
 a informação, ou não, no quadro resumo dos agentes avaliados, se dará
automaticamente, indicando-nos o percentual deste enquadramento,
quando ocorrer exposição em desconformidade com os LTs
estabelecidos.

Agente Calor

Sobre o Calor este Perfil nos apresenta:

 o campo tempo de execução por jornada nos é fornecido


automaticamente;
 o campo percentual dentro da jornada também nos é apresentado
automaticamente;
 o campo tempo dentro da hora em minutos também é apresentado
automaticamente;
 o campo IBUTG é o campo onde indicamos os valores que encontramos
nas avaliações realizadas, em que o colaborador esta exposto durante a
execução das suas diversas tarefas;
 o campo Metabolismo é também o campo onde deveremos indicar a
carga metabólica a que o colaborador esta exposto durante a execução
das suas diversas tarefas;
 campo onde é, automaticamente, apresentada a média ponderada do
IBUTG a que o trabalhador encontra-se exposto;
 campo onde é, automaticamente, apresentada a média ponderada da
taxa do Metabolismo a que o trabalhador encontra-se exposto;
 campo onde é, automaticamente, apresentada o enquadramento desta
atividade segundo o Quadro I;
 campo onde é, automaticamente, apresentado o regime de trabalho
ideal para esta atividade segundo o Quadro I dando-nos a indicação da
carga de trabalho e de descanso a que o colaborador deve seguir;
 campo onde é, automaticamente, apresentado o enquadramento desta
atividade segundo o Quadro II;
 campo onde é, automaticamente, apresentado o resultado da
interpolação, apresentando-nos o IBUTG ajustado para a taxa de
Metabolismo encontrada;
 campo onde é, automaticamente, apresentado o regime de trabalho
ideal para esta atividade segundo o Quadro II informando-nos se o
mesmo encontra-se Abaixo ou Acima dos LTs estabelecidos;
 a informação, ou não, no quadro resumo dos agentes avaliados, se dará
automaticamente, indicando-nos o percentual deste enquadramento,
quando ocorrer exposição em desconformidade com os LTs
estabelecidos.

Agente Químico - Gases

Sobre os Agentes Químicos Gases este Perfil nos apresenta somente uma
imagem de alguns dados específicos que encontram-se na planilha específica
Gases I (esta planilha será explicada, logo mais adiante, em capitulo
específico):

 o agente químico avaliado;


 a concentração da amostra coletada e avaliada em mg/m 3 e em ppm;
 o resultado desta concentração, aplicando-se os cálculos segundo o
Anexo 11 da NR- 15;
 o percentual para enquadramento em insalubridade;
 a informação, ou não, no quadro resumo dos agentes avaliados, se dará
automaticamente, indicando-nos o percentual deste enquadramento,
quando ocorrer exposição em desconformidade com os LTs
estabelecidos.

Agentes Químicos - Poeiras

Sobre os Agentes Químicos - Poeiras este Perfil nos apresenta somente uma
imagem de alguns dados específicos que se encontram na planilha específica
Poeira (esta planilha também será explicada, logo mais adiante, em capitulo
específico):

 o percentual de sílica encontrado na amostra coletada e avaliada;


 a concentração de sílica encontrada na amostra coletada e avaliada e já
corrigida, em mg/m3 ;
 o resultado desta avaliação, aplicando-se os cálculos segundo o Anexo
12 da NR- 15 (tanto para poeira total como para poeira respirável);
 o número do certificado emitido pelo laboratório de análises químicas;
 o tipo de coleta utilizado (poeira total ou respirável);
 o tipo de proteção recomendada para este nível de exposição (definido
em nosso PPR);
 a informação, ou não, no quadro resumo dos agentes avaliados, se dará
automaticamente, indicando-nos o percentual deste enquadramento,
quando ocorrer exposição em desconformidade com os LTs
estabelecidos.

Agente Biológico

Sobre o Agente Biológico este Perfil nos apresenta:

 dois campos para indicação da existência ou não da exposição deste


colaborador à este agente. Caso esta exposição seja positivada, deve-
se indicar também o grau desta ocorrência em outros dois campos
específicos (grau médio ou máximo) e em seguida, relaciona-los em
campo próprio e específico para isto.
 a informação, ou não, no quadro resumo dos agentes avaliados, se dará
automaticamente, indicando-nos o percentual deste enquadramento,
quando ocorrer exposição em desconformidade com os LTs
estabelecidos.
Sobre o Agente Ergonômico Iluminância este Perfil nos apresenta:

 três campos para indicação dos níveis de iluminamentos encontrados


nos períodos diurno e noturno e a indicação do lux mínimo exigido pela
NBR- 5413;
 quando da constatação de alguma desconformidade em relação ao lux
mínimo exigido, a indicação deste valor assume automaticamente a
apresentação na cor vermelha;
 a informação, ou não, no quadro resumo dos agentes avaliados, se dará
automaticamente, indicando-nos o percentual deste enquadramento,
quando ocorrer exposição em desconformidade com os LTs
estabelecidos.

Sobre o Agente Ergonômico - Umidade relativa do Ar este Perfil nos apresenta:

 um campo para indicação do percentual da umidade relativa do ar


encontrada nos locais onde são executadas as tarefas;
 quando da constatação de alguma desconformidade em relação ao
percentual mínimo exigido, a indicação deste valor assume
automaticamente a apresentação na cor vermelha;
 esta informação não é apresentada no quadro resumo dos agentes
avaliados por não ser exigida pela nossa NR- 15.

Sobre o Agente Ergonômico - Velocidade do Ar este Perfil nos apresenta:

 um campo para indicação da velocidade do ar em metros por segundo,


encontrada nos locais onde são executadas as tarefas;
 quando da constatação de alguma desconformidade em relação a
velocidade mínima exigida, a indicação deste valor assume
automaticamente a apresentação na cor vermelha;
 esta informação não é apresentada no quadro resumo dos agentes
avaliados por não ser exigida pela nossa NR- 15.

Sobre o Agente Ergonômico - Esforço Lombar este Perfil nos apresenta:

 três campos para indicação deste enquadramento (mínimo, médio e


máximo);
 lista contendo as orientação de como realizar este enquadramento;
 esta informação não é apresentada no quadro resumo dos agentes
avaliados por não ser exigida pela nossa NR- 15.

Sobre o Agente Ergonômico – Movimentos de Repetição este Perfil nos


apresenta:

 um campo para indicação deste enquadramento (número de toques por


minuto);
 esta informação não é apresentada no quadro resumo dos agentes
avaliados por não ser exigida pela nossa NR- 15.
Sobre os Agentes Perigosos este Perfil nos apresenta:

 o campo para indicação desta atividade;


 o campo para indicação do tempo desta exposição;
 o ciclo com que é executada esta exposição;
 o adicional a que deve ser enquadrado esta atividade;
 esta informação não é apresentada no quadro resumo dos agentes
avaliados por não ser exigida pela nossa NR- 15.

Sobre o Equipamento de Proteção Individual este Perfil nos apresenta:

 o campo para indicação dos equipamentos de proteção individual que


são utilizados pelo colaborador no desempenho de suas diversas tarefas
nesta função;
 o campo para indicação do Certificado de Aprovação dos EPIs
relacionados.

Sobre os Campos da área Médica este Perfil nos apresenta:

1 - Exames médicos complementares e sua periodicidade:

 o campo para indicação dos exames complementares indicados para


esta função;
 o campo para indicação da periodicidade dos exames indicados.

2 - Contra-indicações para o desempenho desta função:

 o campo para indicação das contra-indicações existentes para o


desempenho desta função;

Caracterização de Atividade Insalubre:

 dois campos para indicação simples se a função foi ou não enquadrada


como atividade insalubre.

Quadro resumo dos agentes avaliados:

Neste quadro são apresentados todos os agentes constantes na NR- 15 com


os seus respectivos percentuais para o devido enquadramento.

Os agentes presentes e avaliados nesta função e que apresentam


desconformidades com os LTs estabelecidos, recebem automaticamente, a
indicação em campo apropriado (campo inteiramente pintado na cor preta)
indicando o percentual a que o mesmo enquadra-se.

O uso dos EPI´s neutralizam a insalubridade:


 quatro campos para indicação simples se são ou não fornecidos EPI´s e
se estes neutralizam total, parcialmente ou se são inócuos para a
neutralização da insalubridade existente nesta função.

Indicação dos EPCs existentes neste local:

 campo para indicação simples dos EPCs existentes no(s) local(is) onde
são desempenhadas as tarefas desta função.

O uso dos EPCs neutralizam a insalubridade:

 quatro campos para indicação simples se existem ou não EPCs


instalados e se estes neutralizam total, parcialmente ou se são inócuos
para a neutralização da insalubridade existente nesta função.

Análise e/ou observações complementares com recomendações:

 campo para preenchimento com observações e/ou recomendações


complementares deste estudo a ser preenchido por qualquer um dos
profissionais envolvido neste trabalho.

Registros das avaliações:

 três campos onde serão indicadas as datas, os nomes e as qualificações


dos profissionais envolvidos neste trabalho.

Avaliação técnica realizada por:

 campo para relacionar o nome dos profissionais responsáveis pela


avaliação técnica deste trabalho.

Responsáveis pela aprovação deste estudo:

 campo para relacionar o nome e coletar as assinaturas dos


coordenadores responsáveis pelo PPRA e pelo PCMSO da unidade.
PLANILHA POEIRA

Esta planilha contém todos os dados relativos a esta operação, dando-nos toda
a rastreabilidade e segurança deste processo.

 No campo Operação/Local, indicamos qual a área, local ou tarefa


que estamos coletando amostras para este estudo;
 no campo Amostrador Código indicamos o número/código do
amostrador que estamos utilizando para esta coleta;
 no campo Temperatura indicamos, em oC, a temperatura presente no
local em que a amostra esta sendo coletada;
 no campo Umidade, indicamos a umidade relativa do ar presente no
local em que a amostra esta sendo coletada;
 no campo Pressão Atmosférica, indicamos a pressão atmosférica do
local em que a amostra esta sendo colhida;
 no campo Vazão L/min., indicamos a vazão em litros por minuto,
ajustada para a bomba coletora;
 nos dois campos Tempo de Coleta, indicamos as horas e os minutos
despendidos para esta coleta;
 no campo Tempo Total (minutos), aparece automaticamente a
quantidade de minutos despendidos para esta coleta;
 nos três campos Filtro, indicamos o peso inicial e o peso final (dados
que devem ser fornecidos pelo laboratório de análises), o valor
apresentado no campo Resultado mg aparece automaticamente;
 no campo Percentual de Sílica, indicamos este percentual que nos é
fornecido pelo laboratório de análises;
 no campo Concentração de Sílica mg/m3, aparece automaticamente
o valor desta concentração, sem a devida correção;
 no campo Concentração de Sílica Corrigida mg/m 3, aparece
automaticamente o valor desta concentração, já corrigido;
 no campo LT NR- 15, aparece automaticamente o valor do Limite de
Tolerância de acordo com o tipo de coleta realizado (poeira total ou
respirável);
 no campo Resultado, aparece automaticamente o resultado desta
coleta da amostra comparando-se os resultados apresentados pela
análise efetuada pelo laboratório clínico aplicando-se os cálculos
necessários e comparando-os com os LTs estabelecidos para este
agente;
 no campo Fator de Proteção, aparece automaticamente este valor
que servirá de base para a escolha do tipo de proteção respiratória;
 no campo Proteção Recomendada, aparece automaticamente a
indicação da proteção recomendada pelo PPR;
 no campo Volume do Ar Amostrado, aparece automaticamente este
valor, sem correção;
 no campo Volume de Ar Corrigido, aparece automaticamente este
valor, já corrigido;
 nos dois campos Horário, indicar o horário em que iniciou e terminou
esta coleta de amostra;
 no campo Tempo Total Coleta (horas), aparece automaticamente, o
tempo despendido nesta operação (em horas e minutos);
 no campo Tipo de Coleta, temos uma múltipla escolha onde
definiremos se esta coleta foi realizada para poeira total ou
respirável; esta escolha altera a formula empregada para o cálculo do
Limite de Tolerância para este agente;
 no campo Bomba Marca Modelo, indicamos a bomba coletora com a
qual efetuamos a coleta desta amostra;
 no campo Identificação do Trabalhador, indicamos o nome do
colaborador em que coletamos as amostras para poeira respirável;
 no campo Data da Coleta, indicamos a data em que esta coleta de
amostra foi realizada;
 no campo Certificado de Análise, indicamos o número/código da
análise emitida pelo laboratório de análises.

Lembrete:

1 - Todos os dados necessários desta planilha foram, automaticamente,


transportados para os devidos campos existentes na planilha do Perfil
Ocupacional.

2 - Toda e qualquer alteração que se efetue nesta planilha, implicará em


modificação no resultado apresentado na planilha do Perfil Ocupacional.

Recomendação:

Os campos existentes devem ser rigorosamente preenchidos pois serão


utilizados nos processos de cálculos e comparações para o devido
enquadramento, além do que servirão como banco de dados para permitir a
rastreabilidade de todo este processo, visando-se eliminar qualquer dúvida na
confecção do mesmo em futuro questionamento e/ou em alguma contenda
trabalhista que a empresa e/ou profissional poderá(ão) vir a sofrer.
PLANILHA GASES I

Esta planilha contém todos os dados relativos a operação de coleta de


amostras para análise posterior em laboratório clínico, dando-nos toda a
rastreabilidade e segurança deste processo.

 No campo Operação/Local, indicamos qual a área, local ou tarefa


que estamos coletando amostras para este estudo;
 no campo Amostrador Código, indicamos o número ou código do
amostrador que estamos utilizando para esta coleta;
 o campo Agente Químico Avaliado, é um campo de múltipla escolha
que nos dá acesso à uma listagem dos produtos químicos
relacionados no Anexo 11 da NR- 15 e mais alguns agentes
constantes nas listagens da ACGIH. Definindo-se o agente a ser
avaliado, definimos automaticamente quais são os Limites de
Tolerâncias estabelecidos para este agente em seus campos
específicos, como veremos logo mais adiante;
 no campo Método Coleta, indicamos o método empregado para esta
coleta e sua análise, este dado deve ser fornecido pelo laboratório de
análise;
 no campo Temperatura indicamos, em oC, a temperatura presente no
local em que a amostra esta sendo coletada;
 no campo Umidade, indicamos a umidade relativa do ar presente no
local em que a amostra esta sendo coletada;
 no campo Pressão Atmosférica, indicamos a pressão atmosférica do
local em que a amostra esta sendo colhida;
 no campo Vazão L/min., indicamos a vazão em litros por minuto,
ajustada para a bomba coletora;
 nos dois campos Tempo de Coleta, indicamos as horas e os minutos
despendidos para esta coleta;
 no campo Tempo Total (minutos), aparece automaticamente a
quantidade de minutos despendidos para esta coleta;
 no campo Volume do Ar Amostrado, aparece automaticamente este
valor;
 nos dois campos Horário, indicar o horário em que iniciou e terminou
esta coleta de amostra;
 no campo Tempo Total Coleta (horas), aparece automaticamente, o
tempo despendido nesta operação (em horas e minutos);
 no campo Tipo de Coleta, indicamos o tipo de coleta que realizamos
(Dosimetria);
 no campo Bomba Marca Modelo, indicamos a bomba coletora com a
qual efetuamos a coleta desta amostra;
 no campo Identificação do Trabalhador, indicamos o nome do
colaborador em que coletamos as amostras deste agente;
 no campo Data da Coleta, indicamos a data em que esta coleta de
amostra foi realizada;
 nos quatro campos Limites NR- 15 / ACGIH aparecem
automaticamente os valores estabelecidos para este agente
analisado. Os valores sempre aparecem nas colunas TWA (mg/m 3 e
ppm), e nas colunas STEL (mg/m3 e ppm), caso não exista valor em
alguma delas, aparecerá a indicação NA (não se aplica);
 nos dois campos Concentração Amostrada, indicamos os valores
encontrados pelo laboratório de análise (mg/m 3 e ppm);
 no campo Resultado, aparece automaticamente o resultado desta
coleta da amostra comparando-se os resultados apresentados pela
análise efetuada pelo laboratório clínico aplicando-se os cálculos
necessários e comparando-os com os LTs estabelecidos para este
agente;
 no campo Certificado de Análise, indicamos o número/código da
análise emitida pelo laboratório de análises.
 No campo Percentual Insalubridade, aparece automaticamente o
percentual para o enquadramento deste agente.

Lembrete:

1 - Todos os dados necessários desta planilha foram, automaticamente,


transportados para os devidos campos existentes na planilha do Perfil
Ocupacional.

2 - Toda e qualquer alteração que se efetue nesta planilha, implicará em


modificação no resultado apresentado na planilha do Perfil Ocupacional.

Recomendação:

Os campos existentes devem ser rigorosamente preenchidos pois serão


utilizados nos processos de cálculos e comparações para o devido
enquadramento, além do que servirão como banco de dados para permitir a
rastreabilidade de todo este processo, visando-se eliminar qualquer dúvida na
confecção do mesmo em futuro questionamento e/ou em alguma contenda
trabalhista que a empresa e/ou profissional poderá(ão) vir a sofrer.
PLANILHA GASES II

Esta planilha contém todos os dados relativos a operação de amostragem com


leitura instantânea, dando-nos toda a rastreabilidade e segurança deste
processo.

 no campo substância química, indicamos qual o agente que estamos


analisando nesta área, local ou tarefa;
 no campo LT NR- 15 / ACGIH, indicamos qual o LT estabelecido para
este agente;
 no campo Valor Teto, indicamos, caso exista, o valor estabelecido
para este agente, caso contrário indicamos NA (não se aplica);
 nos dez campos Resultados, indicamos os valores encontrados nas
amostras instantâneas realizadas;

Aparecerão automaticamente as seguintes informações:

 a indicação do valor máximo para esta exposição;


 a concentração média obtida nesta avaliação;
 para cada leitura realizada a indicação se o valor encontrado
ultrapassou os LTs estabelecidos;
 a somatória destes resultados obtidos;
 a definição se esta exposição esta caracterizada como: Salubre ou
Insalubre;
 pareto em barras verticais contendo as indicações de cada
amostragem realizada;
PLANILHA ATENUAÇÃO

Esta planilha contém os dados para a demonstração do comportamento do


Equipamento de Proteção Auricular nas diversas faixas de freqüências a que o
equipamento esta submetido.

Os dados contidos neste estudo são-nos fornecidos pelos próprios fabricantes


dos equipamentos bem como pelos seus respectivos Certificados de
Aprovação (CA), emitidos pelo Ministério do Trabalhando dando-nos toda a
tranqüilidade e segurança para a rastreabilidade deste processo.

As faixas de freqüências apresentadas foram ajustadas, visando atender as


necessidades do correto estudo do comportamento do equipamento em
análise. Originalmente este estudo omite as faixas de freqüência de 3150 e
6300 Hz, razão pela qual entendemos que este ajuste seria necessário para
acompanharmos as evoluções constantes que verificamos nas áreas da
Higiene e Saúde Ocupacional.

Campos em que indicamos os valores para este estudo:

 no campo Protetor Auricular, indicamos o modelo do protetor objeto


de estudo;
 no campo fabricante, indicamos o nome do fabricante do
equipamento em questão;
 no campo CA, indicamos o número do Certificado de Aprovação,
emitido pelo Ministério do Trabalho, de onde, preferencialmente,
serão coletadas as informações para este estudo;
 nos campos Análise Freqüência, indicamos os valores encontrados
em nossas avaliações realizadas em campo;
 nos campos Atenuação do Protetor, indicamos os valores que nos
são fornecidos pelo CA;
 nos campos Desvio Padrão, indicamos os valores que igualmente
nos são fornecidos pelo CA;

Campos em que as informações aparecem automaticamente:

 no campo Correção de Escala;


 no campo Análise de Freqüência em dB (A);
 no campo Proteção Assumida em dB;
 no campo Nível de Pressão Sonora Assumidos por Faixas;
 no campo Nível de Pressão Sonora Assumido com este Protetor
Auricular;
 pareto em linha contendo as indicações dos:
 valores encontrados na análise das freqüências analisadas;
 níveis de proteção assumidos pelas faixas de freqüências.

FIM
INFORMAÇÕES SOBRE ATIVIDADES EXERCIDAS EM CONDIÇÕES ESPECIAIS
1) NOME DA EMPRESA RAMO DE ATIVIDADE QUE EXPLORA
           
ENDEREÇO
     
NOME DO SEGURADO CP / CTPS
           
DENOMINAÇÃO DA ATIVIDADE PROFISSIONAL DO SEGURADO SETOR ONDE EXERCE ATIVIDADE DE TRABALHO
           
DURAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO PERÍODO DA ATIVIDADE
           
2) LOCALIZAÇÃO E DESCRIÇÃO DO SETOR ONDE TRABALHA.
     

3) ATIVIDADE QUE EXECUTA


     
     
     
     
     
     
     
     
4) AGENTES NOCIVOS
     
     
     
     
5) NO CASO DE EXPOSIÇÃO A RUÍDO POSSUI AEMPRESA LAUDO PERICIAL :
      SIM       NÀO
6) INFORMAR SE A ATIVIDADE EXERCIDA COM EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS OCORREM DE MODO HABITUAL E PERMANENTE,
NÃO OCASIONAL NEM INTERMITENTE.
     
     
     
     
7) CONCLUSÃO DO LAUDO ( INTEGRA OU SÍNTESE ).
     
     

ESTA EMPRESA , SE RESPONSABILIZA , PARA TODOS OS EFEITOS , PELA VERDADE DA PRESENTE DECLARAÇÃO
CIÊNCIA DE QU E QUALQUER INFORMAÇÀO FALSA IMPORTA EM RESPONSABILIDADE CRIMINAL NOS TERMOS DO ART. 299 DO
CÓDIGO PENAL ESTANDO SUJEITO, TAMBÉM, A PENALIDADE PREVISTA NO ARTIGO 113 DA LEI N. 8213/91. QUANDO NÃO MANTIVER
LAUDO TÉCNICO ATUALIZADO OU QUANDO EMITIR ESTE DOCUMENTO EM DESACORDO COM O LAUDO TÉCNICO PERICIAL.

CGC OU MATRICULA DA EMPRESA NO INSS LOCAL , DATA , ASSINATURA , IDENTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÀO DO


RESPONSÁVEL.
     

DSS 8030
PERFIL PROFISSIOGRÁFICO
   
O INSS/MPAS, através da Ordem de Serviço no. 600, de junho de 1998,
confirmado pelo Decreto 3048/99, estabeleceu que as empresas deverão
elaborar, manter atualizado e fornecer ao trabalhador, quando de seu
desligamento da empresa, o PERFIL PROFISSIOGRÁFICO, documento
que retratará as atividades exercidas pelo trabalhador e as condições
ambientais em que foram exercidas.  Atenda à exigência legal contando
com a ajuda de quem domina o assunto.

PERFIL PROFISSIOGRÁFICO

ELABORADO PARA ATENDER A LEGISLAÇÃO TRABALHISTA OU


QUANDO SOLICITADO PELO INSS.

 É a descrição detalhada de uma atividade com a finalidade de relacioná-la


com o "nexo causal" de uma possível lesão ou acidente do trabalho.

Para tanto, deverá ser descrito observando todos possíveis fatores com
potencial de acometimento de uma lesão; biomecânicos, antropométricos,
fisiológicos e psicológicos.

Acompanha o estudo, as freqüências de ocorrências.

FORMULÁRIO DSS 8030 OU PERFIL PROFISSIOGRÁFICO

As Ordens de Serviços emanadas pelas autarquias federais, são


orientações disciplinadoras, destinadas principalmente aos órgãos e servidores
vinculados a estes institutos, desta forma os empresários e profissionais que
delas se utilizam, estão se antecipando e de certa forma agindo
preventivamente quanto a uma ação fiscalizadora.
A ordem de serviço n.º 600 de 02 de junho de 1998 da Diretoria do
Seguro Social do INSS/MPAS, que disciplinou os procedimentos a serem
adotados quanto ao enquadramento, conversão e comprovação do exercício
de
atividades especiais, apresenta no seu ítem 2 Comprovação do exercício da
atividade especial, o formulário "Informações sobre Atividades com Exposição
a Agentes Agressivos Aposentadoria Especial", modelo DSS 8030 (antigo
SB 40).
Desta forma a partir de 29/04/95 a prova de exposição a agentes
nocivos, prejudicial à saúde ou à integridade física, passa a ser feita pelo
formulário DSS 8030, que deve ser emitido pela empresa, com base em
laudo técnico de condições ambientais do trabalho, expedido por Engenheiro
de Segurança do Trabalho ou Médico do Trabalho, contendo o citado
formulário
dentre outras informações a transcrição integral ou sintética da conclusão do
laudo técnico, que na sua conclusão o perito deve informar de forma clara e
objetiva se os agentes nocivos são, ou não, prejudiciais à saúde ou à
integridade física do trabalhador.
No sub-ítem 2.2.8.1 é informado que se do laudo constar a informação
de que o uso de equipamento, individual ou coletivo, elimina ou neutraliza a
presença do agente nocivo, não caberá o enquadramento da atividade como
especial.
Portanto a atividade será considerada como especial se na conclusão do
laudo técnico, constar que o trabalhador está exposto aos agentes nocivos
prejudiciais à saúde ou à integridade física.
Pode também ser aceito pelo INSS, o laudo emitido pela Fundacentro,
pelo Ministério do Trabalho ou, através das suas Delegacias Regionais do
Trabalho.
No caso de empregado de empresa prestadora de serviço, caberá a esta
o preenchimento do formulário DSS 8030, devendo ser utilizado o laudo
técnico - pericial da empresa onde os serviços foram prestados para
corroboração das informações, desde que não haja dúvida quanto à prestação
de serviço nas dependências da empresa contratante.
A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos
agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou
que emitir documentos de comprovação de efetiva exposição em desacordo
com o respectivo laudo, estará sujeita a penalidade prevista no artigo 133 da
Lei n.º 9.213/91.
No ítem 6.5 que trata das disposições gerais é dito que a empresa
deverá também elaborar e manter atualizado o perfil profissiográfico
abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador, e fornecer cópia
autêntica desse documento, quando da rescisão do contrato de trabalho.
Em 19 de Maio de 1999, foi editada pela Diretoria do Seguro Social do
INSS/MPAS a Ordem de Serviço n.º 623, disciplinando os procedimentos a
serem adotados pela linha de benefícios, tratando do assunto da aposentadoria
especial no ítem 25.2.1, informa que enquanto não for definido modelo próprio
para emissão do perfil profissiográfico, a empresa poderá fornecer ao
empregado o formulário DSS 8030.
Finalmente, em 09 de Junho de 1999 a Diretoria de Arrecadação e
Fiscalização do INSS/MPAS, editou a Ordem de Serviço Conjunta n.º 98,
estabelecendo procedimentos para a fiscalização das empresas com
segurados
que exerçam atividade que permita a concessão de aposentadoria especial,
informando no seu ítem III Da ação fiscal, que a fiscalização solicitará entre
outros documentos o laudo técnico; programa de prevenção de riscos
ambientais PPRA; programa de controle médico de saúde ocupacional
PCMSO e perfil profissiográfico.
Portanto
"FIQUE POR DENTRO",
siga as orientações do INSS e evite
ser multado.

PERFIL PROFISSIOGRÁFICO

Em outubro de 1998 tivemos os primeiros contatos com o


conceito de "Perfil Profissiográfico", até então o Infoclinic
Medicina Ocupacional estava baseado em riscos e agentes dos
setores (locais físicos) ou no conceito de funcionários com
atividades distintas mas com "riscos homogêneos". Através do
Cadastro de Funções também poder-se-ia definir os exames
complementares, porém ainda neste momento o conceito de
Perfil Profissiográfico estava distante.

Após meses de aprendizado, discussões e análises aprendemos


dois grandes conceitos de forma a administrar com grande
agilidade o PCMSO. Os Riscos, Agentes e Exames
Complementares dependem do 1) Local de Trabalho e 2) da
Função exercida.

Ambos os conceitos são pertinentes e intrinsicamente amarrados.


Ora o Médico, Engenheiro ou Técnico enxergam os riscos do
local de trabalho ora enxergam estes riscos por meio da atividade
exercida pelo funcionário. Neste contexto surgem várias exceções
que necessitam ser administradas nos casos do funcionário:

1. exercer uma função e ‘herdar’ o risco do local


2. ter riscos extras devido a patologias (antecedente pessoal)
3. não exercer a função de seu cargo
4. exercer a sua função e mais algumas outras ‘tarefas’
5. exercer duas funções distintas aleatoriamente
6. exercer funções em locais de diferentes atividades em distintas épocas
do ano

As exceções devem ser tratadas manualmente porém o Perfil


Profissiográfico pode fornecer excelente apoio uma vez que
atribui a cada função 1) suas características, 2) fontes geradoras,
3) agentes e 4) riscos. Vinculados a agentes pode-se ter
automaticamente os exames complementares e as
recomendações de periodicidades. Após o cadastro de todas as
funções pode-se programar uma Empresa com o apertar de um
único botão e logo após tratar as exceções de funcionários
Cardiopatas, com PAIR, etc.

Sob esta visão, o Perfil Profissiográfico serve como base


documental das atividades propostas ao funcionário e o PCMSO
torna-se um vigilante monitorando se estas atividades estão
prejudicando o trabalhador. Também poderemos, futuramente,
planilhar o perfil de diversos funcionários para saber qual se
enquadra melhor em uma atividade e aquele que foi ‘rejeitado’
nesta atividade para qual função poderia ser transferido ou
melhor utilizado.

O problema final surge na qualidade da informação, esta


prejudica o trabalhador profissionalmente definindo que esta ou
aquela atividade não lhe corresponde funcionalmente. Porém esta
mesma informação o qualifica e atesta caso tenha os atributos
necessários. Deste momento em diante a Empresa é responsável
pelo funcionário e o PCMSO mais Perfil Profissiográfico geram
informações e documentações que protegem tanto a empresa
como seu funcionários quanto às atividades exercidas versus os
controles clínicos e laboratoriais necessários.

Uma vez que o Perfil Profissiográfico está sendo adotado pelas


empresas será necessário que estas e as Escolas divulgue este o
conceito que "determinadas características humanas (biotipos)
são mais aconselháveis que outros para exercerem determinadas
funções e estas características serão determinantes na
contratação de funcionários", caso contrário a sociedade perderá
muito tempo e dinheiro na educação de suas crianças e no
aprimoramento de seus profissionais.

PERFIL PROFISSIOGRÁFICO

Levantamento Técnico do profissional no desenvolvimento de suas atividades.

DSS 8030

Informações sobre atividades com exposição à agentes agressivos, existentes


nos ambientes de trabalho, para fins de instrução de processos para
aposentadoria especial.

APOSENTADORIA ESPECIAL: PERFIL PROFISSIOGRÁFICO E LAUDO


TÉCNICO

I - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO: ORIGEM E FINALIDADE

 A MEDIDA PROVISÓRIA 1.523, de 11 de outubro de 1996, bem como a


Ordem de Serviço 557, de 18 de novembro de 1996, publicada no D.O.U
de 22 de novembro de 1996, que alterou a redação do artigo 58 da Lei
8.213/91, firmaram, no parágrafo 4º, que:

"A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico


abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a
este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica deste
documento."

 Por sua vez, o DECRETO N. 2.172, de 5 de março de 1997, publicado


no D.O.U. de 6 de março de 1977, Seção 1, assentou em seu parágrafo
5º, do artigo 66, que:

"A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico


abrangendo todas as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e
fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia
autêntica deste documento."
 Posteriormente, com o advento da LEI N. 9.528, de 10.12.97, publicada
no D.O.U. de 11.12.97, o artigo 58 da Lei n. 8.213/91 foi novamente
alterado e passou a vigorar, a partir de 11.12.97, com a seguinte
redação, no que nos interessa, no momento:

"Parágrafo 4º: A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil


profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo
trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de
trabalho, cópia autêntica deste documento."
 O Novo Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, Decreto n.
3.048, de 06 de maio de 1999, no artigo 68, parágrafo 6º, diz:

"A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico


abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a
este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica deste
documento, sob pena de multa
prevista no art. 283."
 Finalmente, sobre o tema, a recente Instrução Normativa, de n. 42, de
22 de janeiro de 2001, motivada por liminar deferida e mantida, em Ação
Civil Pública, de n. 2000.7.00.030435-2, proposta pelo Ministério Público
Federal, que revogou as Ordens de Serviço ns. 600, de 02/06/1998, com
as alterações constantes nas Ordens de Serviço n. 612, de 21 de
setembro de 1998 e Ordem de Serviço n. 621, de 19 de maio de 1999,
em seu artigo 35, assim disse:

"Art. 35: A empresa também deverá elaborar e manter atualizado o perfil


profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo
trabalhador e fornecer a este, cópia autêntica desse documento, quando
da rescisão do contrato
de trabalho."
 Não se pode olvidar, outrossim, que a referida Instrução Normativa, de
n. 42/2001, em seu artigo 7, diz:

"No caso da empresa informar que embora o segurado tenha exercido,


no período declarado, determinada função (chefe, gerente, supervisor,
etc) e as suas atividades estiverem sujeitas a exposição de agentes
nocivos em caráter permanente, não ocasional nem intermitente, a
empresa deverá manter o perfil profissiográfico para o período de
trabalho, a partir de 29 de abril de 1995 e, para períodos anteriores, a
comprovação deverá ser feita através de registros existentes na
empresa. Nestas hipóteses, deverá constar da declaração que os seus
arquivos estão à disposição da fiscalização do INSS, situação em que
deverá ser promovida diligência prévia."

Não define a Lei Previdenciária e muito menos fornece um modelo do que


venha a ser perfil profissiográfico, que nada mais é do que a história do
colaborador na empresa, desde a sua admissão, até seu despedimento,
retratando, fielmente, todas as suas atividades laborativas pelas quais passou
ao longo de sua vida profissional, dentro da empresa, no que consistiam, quais
os agentes aos quais esteve exposto, quais os tipo de proteção fornecidas,
tempo de exposição a tais agentes.

A determinação legal vem dos idos de outubro de 1966, e teve por objetivo
fornecer ao segurado um documento a ser utilizado quando do seu
requerimento de aposentadoria especial, podendo ser utilizado, porém, para
outras finalidades, administrativas e ou judiciais, uma vez que, via de regra,
ausente tal documento, ficaria o segurado com enormes dificuldades em provar
os requisitos ambientais da época em que trabalhou, nesta ou naquela
empresa, quer ante a mudança do ambiente de trabalho, quer por razões
fáticas outras, como falências, dissoluções de sociedades, de empresas,
cessação de atividades, etc, etc.
Evidentemente que, o não fornecimento deste documento, quando da rescisão
do contrato de trabalho, bem como sua inexistência, nos arquivos da empresa,
nas hipóteses elencadas em seu art. 7º, caracteriza a negligência contra a lei e,
em caso de inércia, a interpretação sempre a favor do segurado uma vez que o
detentor da prova, no caso o empregador, teria claudicado no cumprimento de
dever legal, submetendo-se a empresa omissa, sob o prisma administrativo, à
sanção de multa.

Alertamos a todos que a entrega efetiva deste documento, denominado de


"perfil profissiográfico" poderá ser exigido quando das homologações das
rescisões dos contratos de trabalho.

Daí a providência salutar de se estabelecer a implantação de um modelo de


perfil profissiográfico, detalhado, com revisão anual ou bi-anual, ou toda vez
que alterada as condições ambientais de trabalho, mantido no prontuário do
empregado-segurado, facilitando os processos de aposentadoria especial e,
principalmente, a retaguarda probatória da empresa, em ações de todo o
gênero a serem propostas quando da rescisão do pacto laboral. Como as
informações são prestadas, por escrito, pelas chefias, de rigor a aprovação das
mesmas pelo Engenheiro de Segurança do Trabalho e ou Médico do Trabalho,
apondo o seu de acordo. Também, visando a retaguarda probatória acima
mencionada, de se anexar os comprovantes das entregas dos Equipamentos
de Proteção Individual, bem como o Certificado de Aprovação e comprovante
de sua eficácia e atenuação, ou a prova da existência de proteção coletiva.

Nunca será demasiado lembrar que a empresa, atualmente, tem o ônus de


arcar com a fonte de custeio, junto à Previdência Social, das aposentadorias
especiais, salvo se comprovarem, de forma cabal, a eliminação ou
neutralização dos agentes dentro dos padrões regulamentares.

II - LAUDO TÉCNICO PERICIAL


A INSTRUÇÃO NORMATIVA N. 42, de 22 de JANEIRO DE 2001 E A
APOSENTADORIA ESPECIAL.
Consoante os dizeres da Instrução Normativa, n. 42, de 22 de janeiro de 2001,
motivada em cumprimento de decisão que deferiu tutela antecipada, em Ação
Civil Pública, ajuizada pelo Ministério Público Federal, pelo Juízo da 4ª Vara
Previdenciária de Porto Alegre, foram revogadas as Ordens de Serviço
INSS/DSS ns. 600, de 02 de junho de 1998; 612, de 21 de setembro de 1988;
621, de 1º de maio de 1999.
Destacamos, dentre as modificações introduzidas, a que se refere à elaboração
do laudo técnico pericial, sendo certo que para os empregados com
implementação de direito ao benefício, a partir de 29 de abril de 1995, deverá
ser exigida a apresentação do laudo técnico para os períodos de atividade
exercida sob condições especiais a partir desta data, exceto no caso do agente
ruído ou outro não arrolado nos decretos regulamentadores.

Para estes últimos deverá ser apresentado formulário DSS 8030, emitido pela
empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais
expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho para
todo o período, inclusive, se for o caso, anterior a 29 de abril de 1995 desde
que, tanto um como outro, corroborado por:
1. laudos técnico-periciais emitidos por determinação a Justiça do
Trabalho, em ações trabalhistas, acordos ou dissídios coletivos;
2. laudos emitidos pela FUNDACENTRO;
3. laudos emitidos por médico ou engenheiro de segurança do trabalho
inscritos, respectivamente no Conselho Regional de Medicina- CRM ou
no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA ou na
Delegacia Regional do Trabalho - DRT, bem como os laudos emitidos
pelo Ministério do Trabalho ou ainda, através da DRT;
4. laudos individuais emitidos nas condições do número 3, acima, devendo
ser acompanhado de:

a) autorização escrita da empresa para efetuar o levantamento;


b) cópia do documento de habilitação profissional do engenheiro ou
médico do trabalho;
c) nome e identificação do acompanhante da empresa, data e local da
realização da perícia;
d) laudos emitidos por peritos particulares, desde que solicitados pela
empresa, não se admitindo laudos particulares solicitados pelo próprio
segurado, devendo ser acompanhado de:
e) expediente da empresa, informando que o laudo foi solicitado por ela;
f) cópia do documento de habilitação profissional do engenheiro ou
médico do trabalho;
g) nome e identificação de acompanhante da empresa, data e local da
realização da perícia.

Os laudos técnicos ambientais elaborados com base em levantamento


ambiental ou emitidos em datas posteriores ao exercício da atividade do
segurado, deverão retratar fielmente as condições ambientais do local de
trabalho, detalhando, alem dos agentes nocivos existentes à época, a natureza,
data das alterações do "lay out" e/ou mudanças das instalações físicas.
Com respaldo na decisão judicial que gerou a presente Instrução Normativa, e
na esteira de exaustivas manifestações, em palestras e em escritos, de nossa
parte sobre o tema, é de se esclarecer que o fornecimento e o uso dos
equipamentos de proteção passam a ter considerável importância para o
deferimento ou não da aposentadoria especial.

A decisão judicial que inspirou a Instrução Normativa em questão, neste ponto,


disse:
"Assim sendo, quando o trabalhador se utiliza de proteção instrumental, ou a
empresa adota técnicas protetivas ambientais, tal ato deve ser cientificado ao
INSS, EM ESPECIAL NO FORMULÁRIO PREENCHIDO PELA EMPRESA E
NO LAUDO TÉCNICO (destaques nossos), e este avaliará a presença do
pressuposto do benefício."
 Logo, não é possível afastar-se esta exigência que vem sendo feita pela
Autarquia Previdenciária, pois pode ocorrer em determinados casos
específicos e concretos a comprovação de que a real utilização
daqueles equipamentos EFETIVAMENTE AFASTOU TODA E
QUALQUER POSSIBILIDADE DE DANO À SAÚDE. SÃO SITUAÇÕES
QUE DEVEM SER ANALISADAS INDIVIDUALMENTE. NÃO
VISLUMBRO, PORTANTO, NESTE TÓPICO, OFENSA A
DETERMINAÇÃO LEGAL OU CONSTITUCIONAL".

Além desta judiciosa fundamentação, mantida pelo Egrégio Tribunal Federal de


Recursos, há também outros motivos justificadores para ficar constando do
laudo técnico pericial, as conseqüências do uso das proteções fornecidas.

Se a empresa não paga a fonte de custeio para cobrir o custo da aposentadoria


precoce, exatamente motivada pelo fato acima descrito, seria verdadeira
incoerência deixar de fazer esta observação, no laudo técnico pericial, a ser
enviado juntamente com a DS8030, antiga SB 40, se respaldada em prova
técnica e documental exuberante.
Ainda, ficaria sem sentido o investimento empresarial na melhoria das
condições de saúde e de segurança no ambiente de trabalho,
comprovadamente eficientes, não se pudesse informar ao Segurador
obrigatório a eliminação ou neutralização dos agentes nocivos.

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