Apostila Bobath
Apostila Bobath
Apostila Bobath
INTRODUÇÃO AO
TRATAMENTO
NEUROEVOLUTIVO BOBATH
Fisioterapia Neurológica
Profª.MsC.: Gabriela Korovisk Santos
“... Nós não ensinamos o movimento, nós fazemos eles possíveis” (Bobath, 1981)
INTRODUÇÃO AO TRATAMENTO NEUROEVOLUTIVO BOBATH
- estabilizar tônus;
- inibir reflexos posturais anormais;
- facilitação de posturas normais.
“... Nós não ensinamos o movimento, nós fazemos eles possíveis” (Bobath, 1981)
MATERIAIS UTILIZADOS
“... Nós não ensinamos o movimento, nós fazemos eles possíveis” (Bobath, 1981)
2.1) Ponto Chave de Cabeça
- Abdução horizontal dos braços com rotação externa → usa-se com o braço
elevado ou abdução horizontal, supinação e extensão de cotovelo. Pela mão
você faz a rotação externa, tônus flexor inibido e facilitado o extensor.
Associado à elevação dos braços em rotação externa inibe o padrão flexor e
facilita extensão da cabeça, tronco e quadril, conseguindo estender o resto do
corpo da criança. A abdução horizontal com cotovelo estendido e rotação
externa, facilita a extensão do punho e abertura espontânea da mão, facilita a
“... Nós não ensinamos o movimento, nós fazemos eles possíveis” (Bobath, 1981)
extensão do tronco ao nível e músculo peitoral.
“... Nós não ensinamos o movimento, nós fazemos eles possíveis” (Bobath, 1981)
“... Nós não ensinamos o movimento, nós fazemos eles possíveis” (Bobath, 1981)
2.3) Ponto Chave Perna e Pelve
“... Nós não ensinamos o movimento, nós fazemos eles possíveis” (Bobath, 1981)
2.4) Prono
2.5) Supino
2.6) Sentada
- Flexão dos quadris, tronco bem para frente, pernas abduzidas e estendidas
(long-sitting) → facilita a extensão de tronco e a elevação da cabeça;
“... Nós não ensinamos o movimento, nós fazemos eles possíveis” (Bobath, 1981)
- Adução dos braços estendidos → segurando os braços para frente estabiliza
a cintura escapular e facilita o controle de cabeça quando puxado para sentar e
levado para supino novamente;
- Flexão dos braços com pronação e rotação interna e flexão de tronco inibe os
espasmos extensores e a hiperextensão dos quadris e joelhos nos atetóides,
mas produz flexão de joelhos e quadris nos espásticos;
2.9) Semi-ajoelhado
- a pelve da criança é rodada para trás no lado que tem a perna que está sem o
suporte de peso,isto é, a perna da frente. Isso estabiliza a pelve e previne a
adução e flexão da perna que está na frente, assim como a flexão da perna
que apóia o peso.
“... Nós não ensinamos o movimento, nós fazemos eles possíveis” (Bobath, 1981)
3) TAPPING
“... Nós não ensinamos o movimento, nós fazemos eles possíveis” (Bobath, 1981)
possa julgar quanto tempo o efeito do tapping anterior dura. Ao primeiro sinal
de relaxamento do paciente, o tapping é reiniciado. O ritmo do tapping deve ser
modificado frequentemente uma vez que a resposta tenha sido eliciada,
porque, se o paciente se acostuma a um certo ritmo ele se torna inativo e se
entrega ao apoio do terapeuta. E quando o ritmo é modificado com freqüência,
o paciente continua a controlar o seu tronco ou membros automaticamente
como uma proteção contra a queda.
O tapping serve para:
a) Ativar grupos musculares fracos que não conseguem contrair-se
como resultado da inibição recíproca pelos músculos antagonistas.
(tapping de inibição);
b) Aumentar tônus postural para a manutenção da postura contra a
gravidade (tapping de pressão);
c) Obter graduação apropriada da inervação recíproca e para estimular
as reações de balanço (tapping alternado);
d) Ativar padrões sinérgicos da função muscular pela estimulação de
grupos musculares específicos responsáveis por aquela ação, com
um firme deslizamento na direção do movimento desejado. (tapping
deslizamento)
“... Nós não ensinamos o movimento, nós fazemos eles possíveis” (Bobath, 1981)
É chamado de tapping inibitório porque o principal propósito é obter função
através da inibição, mas enquanto inibe a hipertonia ele facilita a atividade nos
grupos musculares opostos.
“... Nós não ensinamos o movimento, nós fazemos eles possíveis” (Bobath, 1981)
-
“... Nós não ensinamos o movimento, nós fazemos eles possíveis” (Bobath, 1981)
agonistas e antagonistas, é iniciado em uma posição média na qual tanto os
agonistas como os antagonistas têm aproximadamente o mesmo comprimento.
É utilizado somente em pacientes hipotônicos, com atetose e ataxia, para
estabilizar o tônus.
Então faz-se uma aproximação das articulações e consegue-se a pressão
sobre todos os tecidos da articulação, nessa articulação temos os corpúsculos
de Paccini que é estimulado levando ao SNC a informação de pressão e o SNC
manda o estímulo para o músculo alongar, o SN promove uma resposta
extensora da articulação, como isso é um arco reflexo tem que ser feito várias
vezes.
- MS → abdução 90º articulação escapulo-umeral, cotovelo estendido e punho
também, membro superior em rotação externa, o examinador estabiliza o
cotovelo para ele não flexionar. Apóia a mão do paciente e aproxima levemente
até o ponto certo e aplica a pressão e solta.
- MI → decúbito dorsal com MI estendido, pequena abdução para facilitar o
encaixe da cabeça do fêmur no acetábulo, estabiliza o joelho, o terapeuta apóia
na região do calcâneo e faz a aproximação.
- Tronco → paciente sentado com os MMII em extensão, estabiliza-se o tronco
na coxa do terapeuta, apóia nas escápulas para endireitar o tronco e faz a
pressão no ombro.
- Gato → pode estimular MS e tronco.
MS → apóia sobre a escápula e pressiona a escápula, estabilizando o
cotovelo, se o paciente não fica nessa posição faz um braço de cada vez.
Tronco → a tendência é manter o tronco arcado ou com hiperlordose, alinha o
tronco, alarga a base de apoio, o terapeuta semi-ajoelhado apóia na crista
ilíaca os glúteos do paciente, apóia as duas mãos sobre o trapézio do paciente
e faz pressão no sentido de aproximar uma vértebra da outra, isso aumenta o
tônus extensor.
- Ajoelhado → base de apoio mais larga para manter o equilíbrio, terapeuta
estabiliza alinhando o tronco, joga seu peso sobre o paciente, depois faz
pressão ao nível do trapézio do paciente.
- Em pé → paciente tem que conseguir se manter em pé, terapeuta apóia as
mãos no trapézio do paciente e faz pressão, cuidado para não aumentar a
lordose.
“... Nós não ensinamos o movimento, nós fazemos eles possíveis” (Bobath, 1981)
“... Nós não ensinamos o movimento, nós fazemos eles possíveis” (Bobath, 1981)
4) PLACING (colocação) e HOLDING (manutenção)
“... Nós não ensinamos o movimento, nós fazemos eles possíveis” (Bobath, 1981)
“... Nós não ensinamos o movimento, nós fazemos eles possíveis” (Bobath, 1981)
Exemplos de condutas utilizando Bobath e Pontos Chaves:
“... Nós não ensinamos o movimento, nós fazemos eles possíveis” (Bobath, 1981)
REFERÊNCIAS:
• SHEPHERD, R. B. Fisioterapia em pediatria. 3. ed. São Paulo: Santos,
1996.
• CASTILHO-WEINERT, L. V. FORTI-BELLANI, C. D. Fisioterapia em
Neuropediatria. Ed. Omnipax, 2011. (cap. 3 – Bobath)
http://omnipax.com.br/site/?page_id=58.
• BOBATH, B. Hemiplegia em adultos: avaliação e tratamento. 3. ed. São
Paulo: Manole, 2001.
• BOBATH, B.; BOBATH, K. Desenvolvimento motor nos
diferentes tipos de paralisia cerebral. São Paulo: Manole,
1989.
• BOBATH, K. Uma base neurofisiológica para o
tratamento da paralisia cerebral. 2. ed.
São Paulo: Manole.
• UMPHRED, Darcy Ann. Fisioterapia Neurológica, segunda edição,
1994. Editora Manole.
• GOMES, C. O. GOLIN, M. O. Tratamento Fisioterapêutico Na Paralisia
Cerebral Tetraparesia Espástica, Segundo Conceito Bobath..Rev
Neurocienc 2013;21(2):278-285
“... Nós não ensinamos o movimento, nós fazemos eles possíveis” (Bobath, 1981)