Prof. Eduardo Pereira, CFP®, CGA: Completa e Atualizada
Prof. Eduardo Pereira, CFP®, CGA: Completa e Atualizada
Completa e Atualizada
Elaborada com base no Programa Detalhado da CPA-10
Vigente a partir de 01 de março de 2023
Versão
Março de 2023
BOAS-VINDAS
Primeiramente, agradecemos por você ter escolhido a EPCI Certificações Financeiras. A partir
de agora, estaremos juntos ao longo de todo o seu processo de preparação por meio do material
(apostila, videoaulas e simulados) e, diretamente, via email e whatsapp – sempre que você tiver
dúvidas.
Na ÁREA DO ALUNO, as duas primeiras aulas, que estão no módulo “Introdução” visam
prestar todas as informações necessárias para você tirar o melhor proveito possível do material.
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CPA-20, CEA, CNPI e CFP® nas modalidades presencial e EAD. A didática do Prof. Eduardo Pereira
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Eduardo Pereira, CFP®, CNPI, CGA
Economista; especialista em Mercado de Capitais pela UFRGS cursos o mestrado em finanças pela
UFRGS. Com experiência de mais 13 anos no mercado financeiro, atuou como Consultor de
Investimentos na Fundação CEEE, um dos maiores fundos de pensão do Brasil com patrimônio
superior a R$ 6 bilhões. Atualmente, é Administrador de Carteiras credenciado pela Comissão de
Valores Mobiliários (CVM) e professor em cursos preparatórios para certificação profissional
ANBIMA série 10 e 20 – CPA-10 e CPA-20, CEA, CFP e professor de conhecimentos bancário,
economia e contabilidade em cursos preparatórios para concursos públicos.
Possui as seguintes certificações: CPA-10, CPA-20, CEA (ANBIMA), CGA; CGRPPS e CFP®,
CNPI.
Contatos
E-mail: [email protected]
Instagram: @professoreduardopereira
Site: www.epcieducacao.com.br
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Sumário
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Antes de começar, assista as duas aulas da introdução!
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E PARTICIPANTES DO MERCADO
O Módulo 1 – Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado objetiva verificar se o
profissional tem conhecimentos sobre a função e a estruturação do Sistema Financeiro Nacional, seus
participantes e suas principais características.
Proporção de 5 a 10%
VIDEOAULAS DO MÓDULO 1
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MÓDULO 1
Videoaulas e o Programa Detalhado da CPA-10
Vigente a partir de 01 de MARÇO de 2023
Sistema
1.2 Estrutura
2 Financeiro
1.2.1 Órgãos de Regulação, Autorregulação e Fiscalização
Nacional
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1.2.1.5.1.2 Código Anbima de Regulação e Melhores Práticas para
Distribuição de Produtos de Investimento
Sistema de
10 Pagamentos 1.2.4.3 Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB. Conceito.
Brasileiro
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INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA – FUNÇÕES BÁSICAS
Na economia, resumidamente, temos dois tipos de agentes econômicos: (I) os superavitários
e (II) os deficitários. Os superavitários são aqueles que têm excesso de recursos e estão dispostos a
investi-los para obter uma remuneração (rentabilidade). Por isso, podemos chamar os agentes
superavitários de ofertantes de recursos ou investidores.
Na outra ponta, temos os deficitários que são aqueles que precisam de recursos. Dada a sua
necessidade de recursos também são chamados de tomadores de recursos.
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN)
O Sistema Financeiro Nacional (SFN) pode ser entendido como um conjunto de instituições
financeiras e instrumentos financeiros que visam, em última análise, transferir os recursos dos
agentes econômicos superavitários para os deficitários.
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CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN)
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior (máximo) do Sistema Financeiro
Nacional (SFN), é normativo por excelência.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é um órgão normativo, logo, não cabe a ele
executar.
É o responsável pela fixação das diretrizes e normas das políticas monetária, creditícia e
cambial.
Composição:
Desde 1 de janeiro de 2019, o Conselho Monetário Nacional (CMN) passou a ter a seguinte
composição:
Para a prova da ANBIMA, a composição destacada acima vale para as provas realizadas até
o final do mês junho de 2023.
Objetivos e atribuições:
Adaptar o volume dos meios dos pagamentos às reais necessidades da economia nacional;
Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
Regular o valor interno e externo da moeda;
Autorizar a emissão de papel moeda;
Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública,
interna e externa;
Disciplinar todos os tipos de crédito;
Determinar as metas de inflação;
Regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização das instituições financeiras.
Estabelecer medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios econômicos.
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BANCO CENTRAL DO BRASIL (BACEN)
É uma autarquia de natureza especial que tem como objetivo “Garantir a estabilidade do
poder de compra da moeda, zelar por um sistema financeiro sólido, eficiente e competitivo, e
fomentar o bem-estar econômico da sociedade”.
Logo, o BCB é um órgão executor por excelência. Cabe a ele executar a política monetária
e cambial.
Enquanto executor da política monetária, cabe ao Banco Central do Brasil manter a inflação
sob controle, ao redor da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional.
Competências:
Emitir moeda;
Receber os depósitos compulsórios;
Exercer a fiscalização das instituições financeiras;
Autorizar o funcionamento, estabelecendo a dinâmica operacional, de todas as instituições
financeiras;
Controlar o crédito e o fluxo de capitais estrangeiros;
Determinar periodicamente, via Copom, a taxa Selic meta;
Executar a política monetária e cambial;
Realizar operações de redesconto;
Administrar as reservar internacionais.
A autonomia do Banco Central do Brasil foi estabelecida a partir da Lei Complementar 179
(de fevereiro de 2021). Desde então o BCB passou a ter, formalmente, autonomia técnica,
operacional, administrativa e financeira para atingir seus objetivos: “Garantir a estabilidade do
poder de compra da moeda (que é o objetivo fundamental), zelar por um sistema financeiro sólido,
eficiente e competitivo, e suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno
emprego.”
Formalmente, cabe destacar que, estruturalmente, o BCB passou a ser uma autarquia de
natureza especial (sem nenhuma subordinação a nenhum ministério) e que sua diretoria executiva
passou a ter mandato estabelecido de 4 anos, não coincidente com o mandato do Presidente da
República – situação que minimiza a possibilidade de ingerência política, por exemplo, na execução
da política monetária.
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Ainda como desdobramento da autonomia, foi revogada a competência do Conselho
Monetário Nacional de “autorizar a emissão de papel moeda” e de “adaptar o volume dos meios de
pagamento às reais necessidades da economia nacional e seu processo de desenvolvimento”. Veja, a
revogação dessas competências/objetivos do Conselho Monetário Nacional, deram mais autonomia
para o BACEN conduzir a política monetária necessária para cumprimento das metas estabelecidas
(metas de inflação).
Vale destacar que, mesmo com autonomia, no primeiro e no segundo semestres de cada ano,
o Presidente do Banco Central do Brasil deverá apresentar, no Senado Federal, em arguição pública,
o “Relatório de Inflação” e “Relatório de Estabilidade Financeira”, explicando as decisões
tomadas no semestre anterior.
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ANBIMA
A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de
Capitais). De associação livre, tem como associados instituições como bancos, gestoras, corretoras,
distribuidoras e administradoras de recursos.
A ANBIMA atua defendendo os interesses dos seus associados atuando em quatro frentes:
informar, representar, autorregular e educar.
Regulação e Autorregulação
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Já a autorregulação, de caráter privado, é a “complementação” da regulação. É a própria
coletividade dos agentes do mercado criando “normas” de “autodisciplina”. No caso da ANBIMA,
são regras criadas pelo mercado (conjunto dos associados), para o mercado (que devem ser cumpridas
pelos associados) e em favor dele (com o objetivo de aperfeiçoar o funcionamento dos mercados
financeiras e de capitais).
II – A concorrência leal;
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A instituição pode fazer a adesão a um Código específico, situação na qual será
classificada como aderente. A aderente se vincula à Associação por meio
contratual, ficando sujeitas as regras especificas do Código.
Como será abordado com maiores detalhes nos módulos de “Fundos de Investimento”
e “Instrumentos de Renda Variável e Renda Fixa”, os bancos de investimento podem
atuar como administradores de fundos de investimento e em operações de
estruturação e distribuição de ações, por exemplo.
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Além das carteiras comercial e de investimento, há as carteiras de desenvolvimento; de crédito
imobiliário; de crédito, financiamento e investimento; e de arrendamento mercantil.
Captação Destinação
Comercial Depósito à Vista Crédito a PF e PJ
Investimentos CDBs Financiamento as PJ
Crédito Imobiliário Poupança Crédito imobiliário
Crédito, Financiamento e Letra de Câmbio Financiamento de bens e serviços
Investimento
Arrendamento Mercantil Debêntures Operações de leasing
Desenvolvimento Capitalização estatal Financiamento a PJ
(Exclusiva para bancos estatais)
Banco Múltiplo
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CORRETORAS E DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS E VALORES
MOBILIÁRIOS
Como ficará mais claro no módulo “Instrumentos de Renda Variável e Renda Fixa”, tanto a
Corretora quanto a Distribuidora, na atividade de intermediação, oferecem serviços como plataforma
de investimento pela internet (home broker).
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B3 S/A – BRASIL, BOLSA E BALCÃO
A B3 S.A – Brasil, Bolsa, Balcão, como o próprio nome indica, engloba tanto os mercados de
ações, mercadorias e futuros como os mercados de ativos e renda fixa, resultante da combinação
dos negócios da BM&FBOVESPA e da CETIP.
A B3 S/A também opera como contraparte central garantidora para a maior parte das
operações realizadas em seus mercados.
A B3 S/A – Brasil, Bolsa e Balcão é uma sociedade de capital aberto – cujas ações
(B3SA3) são negociadas no Novo Mercado.
(CLEARING)
As Clearings são instituições (sistemas e câmaras) que fornecem serviços de compensação e
liquidação de operações realizadas em bolsa de valores, plataformas ou mercado de balcão e em
outros mercados organizados.
A existência das clearings tem por objetivo garantir o correto cumprimento de todos os
negócios realizados no mercado em que atua. Logo, a clearing acaba por mitigar o risco da
contraparte.
Para a prova, são cobradas duas clearings: o Selic e a Câmara de liquidação, compensação e
custódia da B3 S/A (Câmara BM&FBovespa).
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SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E DE CUSTÓDIA – SELIC
O Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) é o depositário central dos títulos
públicos federais.
É no SELIC que os títulos públicos federais ficam guardados (custodiados) e é nele que são
liquidadas as operações de compra e venda envolvendo os referidos títulos.
Os principais títulos públicos custodiados no SELIC são os seguintes: LFT, LTN, NTN-B,
NTN-B Principal e NTN-F.
(CÂMARA BM&FBOVESPA)
A clearing da B3 (Câmara BM&FBovespa, denominação presente no edital) integra o registro
e liquidação de todas as operações realizadas no mercado de bolsa e em mercado de balcão
organizado.
A Câmara BM&FBovespa atua como uma contraparte central, o que na prática torna ela a
compradora de todos os vendedores e a vendedora de todos os compradores.
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QUESTÕES – MÓDULO 1
1) A Lei Complementar nº 179/2021 que estabeleceu a autonomia do Banco Central do Brasil
(BACEN) definiu como objetivo fundamental do BACEN:
a) Fomentar o pleno emprego.
b) A eficiência do sistema financeiro.
c) A estabilidade de preços.
d) Suavizar as flutuações do nível de atividade econômica.
2) O Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC é o sistema eletrônico que processa o
registro e a liquidação financeira das operações realizadas com:
a) Ações.
b) Títulos privados.
c) Instrumentos derivativos.
d) Títulos públicos.
3) Considere as seguintes carteiras:
I – Comercial
II – De investimento
III – De crédito imobiliário
IV – De desenvolvimento
Para uma instituição financeira se configurar como banco múltiplo, ela deve obrigatoriamente
possuir duas ou mais carteiras, sendo que pelo menos uma seja a expressa em:
Compete privativamente ao Banco Central do Brasil:
a) I ou II.
b) I ou III.
c) II ou III.
d) I, II ou IV.
4) É uma definição correta sobre o Sistema de Pagamentos Brasileiro - SPB:
a) Sistema criado para transferir fundos entre bancos de um mesmo conglomerado.
b) Sistema criado para realização de DOC’s para valores superiores a R$ 5 mil.
c) É a transferência de fundos próprio e de terceiros realizados entre bancos em tempo real, com
o objetivo de reduzir o risco sistêmico.
d) Sistema criado para gerenciar o risco de crédito das instituições ao custodiar todos os CDB’s
emitidos por essas instituições.
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5) É atribuição da CVM:
a) Regular e fiscalizar as instituições financeiras.
b) Regular a oferta de crédito no mercado financeiro.
c) Regular a negociação de títulos públicos federais.
d) Proteger os investidores do mercado de capitais.
6) Dentre as alternativas abaixo, as instituições que estão autorizadas pelo Banco Central a captar e
remunerar recursos através de depósito à vista são os(as):
a) ANBIMA.
b) Bancos comerciais.
c) Bancos de investimento.
d) Corretoras de títulos e valores mobiliários.
7) O Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para o Programa de Certificação
Continuada para a certificação continuada tem como objetivo:
a) Promover os profissionais que se destacam no exame de certificação continuada.
b) Promover a ética e a capacitação técnica entre os profissionais que trabalham na oferta de
crédito.
c) Estabelecer princípios e regras para elevação e capacitação técnica dos profissionais das
Instituições Participantes que desempenham as Atividades Elegíveis.
d) Criar um ranking com os profissionais que superam as metas de vendas estabelecidas pela
instituição financeira onde trabalham.
8) Um cliente procura uma agência bancária com o objetivo de comprar ações na bolsa de valores.
Caso o banco ofereça esse tipo de serviço, a ordem do cliente deverá ser repassada à bolsa por
intermédio:
a) De um Banco de Investimentos.
b) De uma Corretora de Valores Mobiliários.
c) Da tesouraria de um banco comercial.
d) Da mesa de operações do banco.
9) As corretoras de títulos e valores Mobiliárias estão autorizadas a:
a) Realizarem operações de Arrendamento Mercantil.
b) Realizar operações de Capital de Giro.
c) Captar através de depósito à vista.
d) Atuar no mercado de câmbio.
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10) Responsável pela fiscalização dos Fundos de Investimento:
a) BACEN.
b) ANBIMA.
c) CVM.
d) CMN.
GABARITO – MÓDULO 1
1. C 2. D 3. A 4. C 5. D
6. B 7. C 8. B 9. D 10. C
SIMULADO ONLINE
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2
PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO
O Módulo 2 – Princípios de Investimento (no Programa Detalhado da CPA-10 é o módulo 4) objetiva
verificar se o profissional domina os principais conceitos de investimento – rentabilidade, liquidez,
tipos de riscos e diversificação – e finanças pessoais.
Proporção: de 10 a 20%
VIDEOAULAS DO MÓDULO2
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MÓDULO 2
Videoaulas e o Programa Detalhado da CPA-10
Vigente a partir de 01 de MARÇO de 2023
Rentabilidade:
Absoluta vs 4.1.1.1 Rentabilidade absoluta versus rentabilidade relativa
2 Relativa e (benchmark)
Bruta vs 4.1.1.2 Rentabilidade bruta versus rentabilidade líquida
Líquida
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4.3.5 Finanças Pessoais
4.3.5.1 Conceitos de orçamento pessoal e familiar (receitas e
despesas), fluxo de caixa e situação financeira
Finanças
5 4.3.5.2 Patrimônio Líquido (ativos e passivos). Índice de
Pessoais
endividamento.
4.3.6 Grau de conhecimento do mercado financeiro – experiência em
matéria de investimento
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PRINCIPAIS FATORES DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Como destacado no Módulo “Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado”,
o agente superavitário procura alocar os seus recursos com o objetivo de preservar o seu poder de
compra (se proteger contra a inflação) e/ou aumentar o seu capital. O processo de aplicação de
recursos com tais objetivos é denominado investimento.
De maneira mais intuitiva, o processo de investimento pode ser entendido como aplicação de
recursos no presente na expectativa de ter mais recursos no futuro. Logo, do ponto de vista financeiro,
o investidor busca ter uma rentabilidade (ter mais recursos) no futuro – o chamado retorno esperado.
Principais definições:
Investimento:
Rentabilidade:
Risco:
Liquidez:
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RENTABILIDADE
A rentabilidade é a recompensa obtida pelo investidor e, num primeiro momento, é importante
diferenciar os conceitos de rentabilidade esperada e rentabilidade observada.
Para responder à pergunta acima, o mercado financeiro utiliza os benchmarks, que são
indicadores utilizados como índices de referência. Por exemplo, o Ibovespa é um bom benchmark
para investimentos no segmento de renda variável.
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Por exemplo, considerando uma alíquota de 20%, um investidor que obteve uma
rentabilidade bruta de 10% no seu investimento em títulos públicos federais, após pagar o imposto
de renda terá uma rentabilidade líquida de 8%.
RISCO DE MERCADO
O risco de mercado é a flutuação no retorno do investimento devido a um amplo conjunto
de fatores externos ao ativo. Por exemplo, a ocorrência de recessões, guerras, mudanças estruturais
na economia provocam turbulências nos mercados e causam variação no preço dos ativos.
RISCO DE CRÉDITO
O risco de crédito é o risco causado pelo não pagamento do principal e/ou juros pelo devedor.
Por exemplo, ao comprar uma debênture o investidor está exposto ao risco de a empresa emissora
não honrar com suas obrigações – não pagar o principal e/ou os juros.
O risco de crédito está presente apenas em títulos de crédito (títulos públicos federais,
debêntures, LCI, LCA, CDBs etc). Logo, investimentos em ações não tem risco de crédito.
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As agências classificadoras de risco
de crédito (“agências de rating”)
avaliam a capacidade de pagamento
dos emissores dos títulos de crédito
através da atribuição de uma nota de
crédito – conhecida como rating.
RISCO DE LIQUIDEZ
O risco de liquidez decorre da incapacidade de transformar um ativo rapidamente e pelo seu
preço justo em dinheiro. Logo, quanto menor a liquidez de um ativo maior será o seu risco de
liquidez.
O risco de liquidez tende a ser maior em mercado com poucos compradores e em ativos com
preço elevado. Nas duas situações, há um menor número de demandante, fato que pode dificultar a
realização das negociações.
DIVERSIFICAÇÃO
Em investimentos, o risco total pode ser dividido em duas componentes: risco sistemático e
risco não sistemático.
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O risco sistemático, causado por um amplo conjunto de fatores macroeconômicos, afeta
todos os ativos financeiros. Por exemplo, a crise financeira de 2008 afetou diretamente todos os
ativos financeiros.
Uma das formas de reduzir o risco total é alocar os recursos em ativos com diferentes riscos
específicos. A alocação dos recursos em tipos de ativos diferentes é chamada de diversificação.
Diversificação:
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FATORES DETERMINANTES PARA ADEQUAÇÃO DOS
INVESTIDORES
No processo de investimento é importante entender as necessidades, realidade e limitações do
investidor para poder indicar os produtos mais adequados.
OBJETIVO DO INVESTIDOR
O primeiro passo é entender quais são os objetivos do investidor. Em termos puramente
financeiros, os objetivos do investidor pode ser a preservação do capital (proteção contra a inflação)
e/ou valorização do capital.
Os objetivos do investidor também podem ser expressos de maneira mais sólida: investir para
aposentadoria, investir para comprar uma casa, investir para acumular recursos para viajar etc.
HORIZONTE DE INVESTIMENTO
Entendido o objetivo do investidor, o próximo passo é saber qual o horizonte de tempo do
investidor. O horizonte de investimento é geralmente associado ao período de tempo necessário para
atingir o objetivo do investidor.
Com relação ao horizonte de investimento, temos o curto prazo, médio prazo e o longo prazo.
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Atentar para o horizonte de investimento é importante para fins da capacidade do investidor
assumir risco e a necessidade de liquidez.
Já a capacidade de assumir risco é algo mais objetivo e tecnicamente detectável. Por exemplo,
um investidor que tenha um horizonte de investimento de 30 anos e objetive acumular recursos para
aposentadoria tem uma grande capacidade de assumir risco.
No entanto, o mesmo investidor do exemplo acima, por uma questão pessoal e subjetiva, pode
ter uma baixa tolerância ao risco.
FINANÇAS PESSOAIS
A aplicação dos conceitos de financeiros e empresariais nas tomadas de decisões por uma
pessoa ou família é conhecida como finanças pessoais. Assim, os conceitos de orçamento, fluxo de
caixa, situação financeira, patrimônio líquido e índice de endividamento são analisados sob a ótica
pessoal e familiar.
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ORÇAMENTO PESSOAL E FAMILIAR, FLUXO DE CAIXA E SITUAÇÃO FINANCEIRA
Todos nós (pessoas e famílias) temos receitas (fontes de renda) e despesa. Por exemplo, a
fonte de renda mais comum é a advinda do trabalho, o salário. Os recursos ganhos com o salário são
utilizados para bancar as despesas com moradia, alimentação, educação etc.
Orçamento Familiar:
O orçamento pessoal (ou familiar) registra todas as receitas pessoais (ou familiares) e
as despesas do período, em geral um mês ou um ano.
Situação Financeira
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Os ativos são os bens e direitos detidos (precificado a valor de mercado). Por exemplo,
uma família pode ter como ativos um apartamento, uma casa na praia, dois automóveis,
ações e um plano de previdência privada.
Dentro os ativos, há os ativos de uso pessoal (que geram despesas) e os ativos que geram
renda. Com base no exemplo acima, o apartamento, a casa na praia e os automóveis são considerados
ativos de uso pessoal. Já as ações são consideradas ativos que geram renda.
As dívidas contraídas, são classificadas de acordo com o prazo de vencimento em: (I) curto
prazo; e (II) longo prazo.
ATIVOS PASSIVOS
O índice de endividamento indica que porcentagem do total de ativos foi adquirida com
recursos de terceiros.
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QUESTÕES – MÓDULO 2
1) Entre dois títulos de renda fixa, espera-se que apresente maior rentabilidade aquele que possuir:
a) Menor volume de emissão.
b) Menor prazo.
c) Maior liquidez.
d) Maior risco.
2) A possibilidade de não pagamento (inadimplência) de um título pelo emissor, no seu vencimento,
caracteriza, para o investidor, risco de:
a) Crédito.
b) Liquidez.
c) Mercado.
d) Mercado e liquidez.
3) Um investidor comprou ações a R$ 4,00 e precisa vende-las. Dentre as várias cotações recebidas,
a melhor foi de R$ 3,60. Esse investidor estará sujeito, portanto, ao risco:
a) Operacional.
b) De crédito.
c) De liquidez.
d) De mercado.
4) Um cliente que quer minimizar o risco de suas aplicações em ações deve:
a) Comprar uma única ação.
b) Comprar ações que tiveram ótimos retornos.
c) Compras ações de diversas companhias.
d) Comprar apenas ações blue chips.
5) Uma empresa tem sua falência solicitada por um dos seus credores. O preço de seus títulos
negociados no mercado deverá:
a) Ficar indeterminado enquanto não houver determinação da justiça.
b) Cair, pois não existe certeza de seu recebimento.
c) Subir, pois os credores possuem preferência no recebimento de dívidas.
d) Permanecer, até que seja decidido quais serão os credores preferenciais.
6) As opções de investimentos oferecidas por um banco de varejo são:
I. Fundos de investimento multimercado que rendeu nos últimos 12 meses 102% do DI;
II. CDB com prazo de 12 meses que rendeu 98% do DI.
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Se um investidor pretende realizar uma aplicação por prazo de 12 meses, é correto afirmar sobre
a rentabilidade, nesse período, que:
a) A aplicação I terá maior rentabilidade do que a II.
b) As aplicações I e II terão a mesma rentabilidade.
c) Não se pode determinar qual aplicação terá maior rentabilidade.
d) A aplicação II terá maior rentabilidade do que a I.
7) Liquidez em um investimento é quando os ativos são convertidos facilmente e pelo preço justo
em:
a) Valores mobiliários.
b) Ativos.
c) Ações.
d) Dinheiro.
8) A caderneta de poupança rendeu 65% da taxa DI em 2019. Esta afirmação refere-se ao conceito
de rentabilidade:
a) Real.
b) Relativa.
c) Esperada.
d) Nominal.
9) Um investidor muito rico procura uma instituição financeira para montar um portfólio. O gerente
que o atende imediatamente recomenda um investimento mais conservador, 100% do portfólio
em fundos DI, dado o quadro de instabilidade econômica do momento. Este gerente:
a) Está errado, pois deveria antes entender quais são as reais necessidades e perfil de aversão ao
risco do investidor.
b) Está errado, pois investidores muito riscos são, normalmente, muito sofisticados para investir
em fundos DI.
c) Está errado, pois fundos DI não são, necessariamente, a alternativa mais conservadora
disponível.
d) Está certo, pois fundos DI são realmente os mais adequados para momentos de instabilidade,
independentemente das necessidades e perfil de aversão a risco do investidor.
10) Em um investimento, quanto maior a volatilidade:
a) Maior o risco e menor a expectativa de retorno.
b) Menor o risco e menor a expectativa de retorno.
c) Menor o risco e maior a expectativa de retorno.
d) Maior o risco e maior a expectativa de retorno.
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11) Um banco disponibiliza para seus clientes investimentos tanto em ações como em CDBs
prefixados de sua própria emissão. Os riscos incorridos nos investimentos são, exclusivamente:
a) Mercado e liquidez para as ações; e mercado, liquidez e crédito para o CDB.
b) Mercado para ações; e crédito para o CDB.
c) Mercado, liquidez e crédito para as ações; e crédito para o CDB.
d) Mercado para ações, e liquidez e crédito para o CDB.
12) O risco está presente:
a) Exclusivamente em ativos de longo prazo.
b) Apenas em ativos de baixa liquidez.
c) Somente em ativos de renda variável.
d) Em todos os ativos, em maior ou menor grau.
13) Uma investidora resgatou o FGTS de seu tempo de trabalho de 20 anos em uma empresa e ela
está pedindo sugestões de investimento. Você NÃO aconselha:
a) Investimentos em Fundos Referenciados DI e de Renda Fixa.
b) Investimentos em Fundos DI e CDBs de Bancos de primeira linha.
c) Investimentos em títulos públicos federais e CDB de bancos de primeira linha.
d) Pequena parcela em fundos DI e grande parcela em opções de ações.
14) São riscos potenciais de uma carteira de ações:
I. Risco de mercado.
II. Risco de liquidez.
III. Risco de crédito.
Está correto o que se afirmar em:
a) I e II, apenas.
b) I, II e III.
c) II e III, apenas.
d) I e III, apenas.
15) Determinado investidor, com reais em caixa, planeja importar em curto prazo determinado
equipamento norte americano, para não desembolsar mais recursos em reais, esse investidor
deverá aplicar seus recursos e produtos de investimentos cujo benchmark seja:
a) A Taxa de Câmbio.
b) Selic.
c) IGP-M.
d) O Depósito Interfinanceiro – DI.
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16) Seu cliente procura o melhor produto de investimento. Você indica aquele que:
a) Atende aos objetivos de investimento do cliente.
b) É o mais conservador da sua prateleira de produtos.
c) Apresentou a melhor rentabilidade passada.
d) Ajuda você a cumprir a meta de vendas do mês.
GABARITO – MÓDULO 2
1. D 2. A 3. D 4. C
5. B 6. C 7. D 8. B
SIMULADO ONLINE
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3
INSTRUMENTOS DE RENDA VARIÁVEL E RENDA FIXA
O Módulo 3 – Instrumentos de Renda Variável e Renda Fixa (no Programa Detalhado da CPA-10 é
o módulo 6) objetiva verificar se o profissional tem conhecimentos sobre os principais instrumentos
de renda variável e renda fixa, suas principais características e seus aspectos tributários.
Proporção: de 15 a 25%
VIDEOAULAS DO MÓDULO 3
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MÓDULO 3
Videoaulas e o Programa Detalhado da CPA-10
Vigente a partir de 01 de MARÇO de 2023
6.1 Ações
6.1.1 Conceito
Ações:
6.1.2 Tipos de ação: ordinária e preferencial - definição e direito dos
2 Conceitos e
acionistas
Tipos
6.1.6 Riscos inerentes ao produto
6.1.6.1 Risco da empresa: conceito
6.1.8 Tributação:
Ações:
6 6.1.8.1 Imposto de Renda: fato gerador, alíquotas, bases de cálculo e
Tributação
responsabilidade de recolhimento
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6.1.9 Clube de Investimento em ações. Conceito, características
Clubes de
7 6.1.9.1 Fundos de ações versus Clube de Investimento: vantagens e
Investimento
desvantagens
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Bancário 6.3.2.1 Prazos
(CDB)
6.3.2.2 Formas de resgate
6.3.2.3 Taxas e formas de remuneração:
6.3.2.3.1 Pré-fixada
6.3.2.3.2 Pós-fixada (TR, CDI e SELIC)
6.3.3 Riscos inerentes ao produto:
6.3.3.1 Risco de crédito
6.3.3.1.1 O papel do FGC em caso de inadimplência do emissor
6.3.3.2 Risco de mercado
6.3.3.3 Risco de liquidez
Tributação:
15 6.5.4 Tributação: Títulos Públicos Federais
Renda Fixa
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6.5.4.1 Imposto de Renda: fato gerador, alíquotas, base de cálculo e
responsabilidade de recolhimento
6.5.4.2 IOF
6.3.4 Tributação: Certificado de Depósito Bancário (CDB)
6.3.4.1 Imposto de renda: fato gerador, alíquotas, base de cálculo e
responsabilidade de recolhimento
6.3.4.2 IOF
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SOCIEDADE ANÔNIMA
Companhia ou sociedade anônima é aquela que tem o capital dividido em ações, e a
responsabilidade dos sócios ou acionistas é limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou
adquiridas.
DEBÊNTURES AÇÕES
Características
Prazo
Risco
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AÇÕES
A ação e a menor parte (fração) do capital social das companhias ou sociedade por ações.
É, portanto, um título patrimonial e, como tal, concede aos seus titulares, os acionistas, todos os
direitos e deveres de um sócio.
Ao comprar uma ação o investidor virá “sócio” da empresa e passa a ter direitos de
“dono”. Dentre os direitos, destacam-se: (I) o direito de participação nos lucros; e (II)
o direito a voto.
Principais direitos:
Participação nos lucros: Um dos direitos essenciais de qualquer acionista de uma companhia,
seja ela aberta ou fechada, é de participar nos lucros. A distribuição de parcela do lucro líquido é
chamada de dividendos.
Voto: Nas companhias, a vontade dos sócios é manifestada pelo exercício do voto nas assembleias
gerais.
Ações ORDINÁRIAS: Sua principal característica é conferir ao seu titular direito de voto nas
Assembleias de acionistas.
Ações PREFERENCIAIS: Normalmente, NÃO TEM DIREITO A VOTO. Em contrapartida,
tem prioridade na distribuição de dividendos (recebimento de um dividendo de pelo menos 10%
maior do que o atribuído às ações ordinárias) e/ou prioridade no reembolso de capital. Pode haver
no máximo 50% de ações preferenciais.
As ações preferenciais (sem direito a voto) podem adquirir direito a voto caso a
empresa não distribua dividendos pelo prazo previsto no estatuto, não superior
a três anos consecutivos.
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OFERTAS PÚBLICAS INICIAL DE AÇÕES (IPO)
Para terem as suas ações negociadas na bolsa, as empresas precisam “abrir o capital”. O
processo de abertura de capital passa, primeiramente, pelo pedido de registro de companhia aberta
na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Com o registro na CVM, a empresa pode realizar, por exemplo, venda de ações ao público,
conhecida tecnicamente como distribuição pública de ações. Por ser a primeira colocação pública
de títulos da companhia, é chamada de Oferta Pública Inicial ou IPO (do inglês, Initial Public
Offering).
O IPO (Initial Public Offering) é o evento que marca a primeira venda de ações de uma
empresa no mercado.
Por exemplo, em 2019, a Vivara, maior rede de joalherias do País, realizou o seu IPO,
captando R$ 2,3 bilhões (abaixo figura com o Prospecto da Oferta Pública). Posteriormente, suas
ações passaram a ser listadas e negociadas na B3 S/A – Brasil, Bolsa, Balcão.
Para realizar a distribuição pública de ações a empresa deve contratar alguns prestadores de
serviços – podem participar do processo de distribuição as Corretoras de Títulos Valores Mobiliários
(CTVM), as Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM), os bancos de investimentos e
os bancos múltiplos com carteira de investimentos.
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REMUNERAÇÃO DO ACIONISTA
DIVIDENDOS: Parcela do lucro líquido que será destinada aos acionistas da companhia. Os
dividendos são obrigatórios.
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO: Forma adicional de remuneração dos acionistas de
uma companhia. Seu pagamento é facultativo.
BONIFICAÇÃO: É a distribuição gratuita de novas ações aos atuais acionistas. A bonificação
ocorre em função do aumento de capital efetuado por meio de incorporação de reservas de lucros.
RISCOS DO ACIONISTA
O risco de mercado é o principal risco a que o acionista está exposto. Os outros riscos são o
risco da empresa e o risco de liquidez.
Risco de Liquidez: Dificuldade de vender a ação rapidamente e pelo seu preço justo.
O risco de liquidez em ações está ligado a existência de poucos compradores e/ou
devido a preços muito elevados.
SPLIT E GRUPAMENTO
SPLIT: Nessa operação, cada ação antiga é desdobrada em uma ou mais ações novas, sem apresentar
nenhuma interferência no capital social da empresa. O Split altera unicamente o valor individual da
ação mantendo inalterado o capital da companhia.
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MERCADO PRIMÁRIO E MERCADO SECUNDÁRIO
S.A
Mercado Primário: Ocorre a emissão de novas
ações. A companhia consegue captar recursos.
Mercado Secundário: São negociados títulos e
valores mobiliários já existentes. Tem a finalidade
de dar liquidez aos valores mobiliários emitidos
no mercado primário. No mercado secundário há
apenas a transferência de propriedade.
Recursos
Prestadores
(R$)
de Serviços
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NEGOCIAÇÃO DE AÇÕES
Após a colocação no mercado primário, os valores mobiliários são negociados nos pregões
das Bolsas de Valores, entre os diversos investidores que participam do mercado.
MERCADO A VISTA
Home Broker: O home broker permite acessar às cotações dos ativos, programar o
envio de ordens e acompanhar a realização de operações a partir de qualquer local
com acesso à internet, inclusive de dispositivos móveis oferecendo agilidade.
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DESPESAS INCORRIDAS NA NEGOCIAÇÃO - TIPOS
IMPOSTO DE RENDA
Ações não pagam IOF.
O fato gerador é o ganho de capital, que representa a diferença entre o preço de venda e o
preço de compra deduzidos de todos os custos incorridos na negociação.
ISENÇÃO
Estão isentos do imposto sobre a renda os ganhos líquidos auferidos por PESSOA
FÍSICA em operações no mercado à vista de ações negociadas em bolsas de valores
cujo valor das ALIENAÇÕES/VENDAS realizadas em cada mês seja igual ou
inferior a R$ 20.000,00.
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CLUBE DE INVESTIMENTO EM AÇÕES
O Clube de Investimento é um condomínio aberto constituído por no mínimo 3 (três) e no
máximo 50 (cinquenta) pessoas naturais, para aplicação em títulos e valores mobiliários. Nenhum
cotista pode ser titular de mais de 40% (quarenta por cento) do total das cotas do Clube.
A carteira do Clube de Investimento deve possuir, no mínimo, 67% de seu patrimônio líquido
investido em:
I – ações;
II – bônus de subscrição;
IV – recibos de subscrição;
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DEBÊNTURES E DEBÊNTURES INCENTIVADAS
As debêntures são títulos de crédito emitidos por sociedades anônimas não financeiras, para
obter recursos de médio e longo prazos (CAPITAL FIXO).
As debêntures são títulos bastante flexíveis em termos de prazo e taxa de juros (pré ou pós-
fixados) e fluxo de pagamento (com ou sem cupons). O prazo mínimo de uma debênture é de um ano.
As debêntures podem ser emitidas mediante oferta pública (S.A Aberta) ou privada (S.A
Fechada).
Quanto à espécie
Quanto a garantia
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Riscos Inerentes
Exemplo:
Debêntures Incentivadas
Além disso, contam com benefícios distintos para residentes no exterior (isento de IR) e
residentes domésticos (pessoa jurídica paga 15% e pessoa física é isento de IR).
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TÍTULOS PÚBLICOS
Os títulos públicos federais são instrumentos de renda fixa emitidos pelo Tesouro Nacional
para obtenção de recursos junto à sociedade (investidor), com o objetivo primordial de financiar suas
despesas.
Note na figura, cabe ao Tesouro Nacional a função de emitir os títulos públicos federais.
Há uma grande variedade de títulos públicos, cada um com características próprias em termos
de prazos (vencimentos) e rentabilidade.
Rentabilidade, em
termos percentuais,
PREFIXADOS definida no momento
da aplicação.
Títulos Públicos
Federais
A rentabilidade do
título é indexada a
PÓS-FIXADOS uma taxa de juros ou
índice.
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Título Indexador Rentabilidade
Custodia e Negociação
Uma vez emitido pelo Tesouro Nacional, os títulos podem ser livremente negociados entre os
investidores, formando assim o mercado secundário de títulos públicos federais.
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SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia): É o sistema em que se efetua a
custódia e se registram as transações com títulos públicos federais. A liquidação das
negociações ocorre em tempo real (D0).
Riscos Inerentes
TESOURO DIRETO
Para adquirir títulos públicos no Tesouro Direto, é necessário ter uma conta em alguma
Instituição Financeira habilitada, seja um banco ou uma corretora.
Logo, para investir é preciso ter apenas um Cadastro de Pessoa Física (CPF) e uma conta
corrente ou poupança em qualquer banco ou corretora financeira.
No Tesouro Direto, há duas taxas existente. Uma é cobrada pela Instituição Financeira
(a taxa cobrada pela Instituição Financeira é livremente acordada com o investidor) e outra, cobrada
pela B3 (a taxa cobrada pela B3 é uma taxa de custódia), referente aos serviços prestados.
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Nomenclatura
Para facilitar o entendimento, os títulos públicos têm uma nomenclatura própria no Tesouro
Direto.
Nota do Tesouro Nacional – Série B (NTN – B) Tesouro IPCA+ com juros semestrais
Nota do Tesouro Nacional – Série F (NTN – F) Tesouro Prefixado com juros semestrais
Conforme a Resolução Conselho Monetário Nacional 3454/2007, podem captar recursos via
emissão de CDBs e RDBs os bancos múltiplos, os bancos comerciais, os bancos de investimento, os
bancos de desenvolvimento, as caixas econômicas e, a partir de 2021, as financeiras.
Como sabemos, o investidor terá direito a uma remuneração em troca do depósito a prazo.
Dependendo a remuneração para pelo CDB/RDB ele terá ou não um prazo mínimo.
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Riscos Inerentes
Fundo Garantidor de Crédito: É uma associação civil, sem fins lucrativos, destinada
a administrar mecanismos de proteção a titulares de crédito contra instituições
financeiras. A garantia ordinária é de até R$ 250 mil contra cada pessoa (física ou
jurídica) contra a mesma instituição associada.
Além do CDB, também são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito os depósitos em
caderneta de poupança; letras de crédito imobiliário (LCI); letras de crédito do
agronegócio (LCA).
Emissor: Somente bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira de crédito imobiliário, a Caixa
Econômica Federal, sociedades de crédito imobiliário, associações de poupança e empréstimo,
companhias hipotecárias e demais instituições expressamente autorizadas pelo Banco Central do
Brasil.
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Garantia: Hipoteca ou Alienação Fiduciária.
Por ser emitida por Instituição Financeira, a Letra de Crédito Imobiliária conta com
a garantia do Fundo Garantidor de Crédito até o limite de R$ 250 mil.
Além da garantia da instituição financeira emitente do título, a LCA oferece como garantia
adicional o lastro da operação de crédito a qual está vinculada.
Por ser emitida por Instituição Financeira, a Letra de Crédito Imobiliária conta com
a garantia do Fundo Garantidor de Crédito até o limite de R$ 250 mil.
LCI LCA
Fundo Garantidor de Crédito Possui (até R$ 250 mil) Possui (até R$ 250 mil)
Imposto de Renda e IOF Isento para pessoa física Isento para pessoa física
CADERNETA DE POUPANÇA
Uma das modalidades mais antigas, simples e populares de investimentos do País. Os
depósitos em caderneta de poupança é também uma das modalidades com menor risco de crédito.
a) 0,5% ao mês, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for superior a 8,5%; ou
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b) 70% da meta da taxa Selic ao ano, mensalizada, vigente na data de início do período de rendimento,
enquanto a meta da taxa Selic ao ano for igual ou inferior a 8,5%.
Riscos Inerentes
Liquidez: A poupança apresenta baixo risco de liquidez pois permite o resgate a qualquer
momento.
Crédito: Os depósitos na caderneta de poupança contam com a garantia do Fundo Garantidor
de Crédito (até R$ 250 mil).
OPERAÇÕES COMPROMISSADAS
Trata-se de um empréstimo que possui títulos de renda fixa como lastro (garantia), os quais
são adquiridos pelo investidor já com um prazo determinado para a devolução ao “dono” do título,
que realiza a recompra do papel em troca de uma remuneração, também já acordada.
A base de cálculo do IRRF é a diferença positiva entre o valor da alienação, líquido do IOF
eventualmente incidente e o valor investido.
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Em regra, os rendimentos decorrentes de aplicações financeiras de renda fixa estão sujeitos
ao IRRF mediante a aplicação de alíquota regressivas, em função do prazo de aplicação, sobre a
base de cálculo.
Alíquotas
Atenção para os ativos isentos de imposto de renda para pessoas físicas: LCI, LCA,
debêntures incentivadas e caderneta de poupança. Outro ponto relevante são os
critérios de isenção para o ganho de capital em ações.
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QUESTÕES – MÓDULO 3
1) Sob a ótica do investidor, as ações são:
a) Investimento de prazo determinado e renda variável.
b) Investimento de longo prazo e renda fixa.
c) Investimento de prazo indeterminado e renda fixa.
d) Investimento de prazo indeterminado e renda variável.
2) Com relação à LTN, assinale a alternativa correta:
a) É remunerada pela variação da SELIC.
b) Tem sua rentabilidade indexada da taxa de câmbio.
c) Tem sua rentabilidade indexada a variação do IPCA.
d) Tem sempre rendimento pré-fixado.
3) O CDB é um título representativo de depósito a prazo remunerado e emitido por:
a) Bancos comerciais e corretoras de títulos e valores mobiliários.
b) Bancos comerciais e de investimento.
c) Sociedades de crédito, financiamento e investimento e bancos de investimento.
d) Distribuidoras e corretoras de títulos e valores mobiliários.
4) Em relação à tributação pelo imposto de renda na fonte, os rendimentos auferidos em LCI para o
investidor pessoa física estão:
a) Sujeitos às alíquotas decrescentes conforme o prazo da operação.
b) Isentos.
c) Imunes.
d) Sujeitos a alíquota de 10% independentemente do prazo da operação.
5) O investidor aplicou em CDBs em 01/06 e resgatou em 17/11:
a) IR de 22,5% sobre o rendimento somente, recolhido pelo contribuinte via DARF.
b) IR de 22,5% sobre o rendimento somente, recolhido/retido na fonte.
c) IR de 15% sobre o rendimento somente, recolhido/retido na fonte.
d) IR de 15% sobre o rendimento somente, recolhido pelo contribuinte via DARF.
6) As ações são títulos:
a) Representativos da fração do capital social de uma companhia.
b) Que garantem rendimentos anuais mínimos aos acionistas ordinários.
c) Representativos dos direitos a votos na assembleia da companhia.
d) Que garantem rendimentos anuais aos acionistas preferenciais.
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7) A alíquota de imposto de renda total incidente sobre ganho de capital originados de negociação
de ações no mercado à vista, sendo que a data da compra é diferente da data da venda, é de:
a) 20%.
b) Depende do prazo de permanência.
c) 15%.
d) 17,5%.
8) Os dividendos são:
a) A totalidade do lucro da empresa, depois do imposto de renda, distribuído aos acionistas.
b) A totalidade do lucro da empresa antes do imposto de renda, distribuídos aos acionistas.
c) Parte do lucro da empresa, antes do imposto de renda, distribuído aos acionistas.
d) Parte do lucro da empresa, depois do imposto de renda, pago aos sócios.
9) É o sistema de negociação de títulos públicos federais em mercado de varejo, diretamente com o
investidor através da internet:
a) Home banking
b) Home broker.
c) Tesouro direto.
d) Sisbacen.
10) A Letra do Tesouro Nacional (LTN):
a) Possui rentabilidade pós-fixada e valor de face de R$ 1.100,00.
b) Possui rentabilidade pré-fixada e valor de face de R$ 1.100,00.
c) Possui rentabilidade pós-fixada e valor de face de R$ 1.000,00.
d) Possui rentabilidade pré-fixada e valor de face de R$ 1.000,00.
11) Sobre as debêntures, é correto dizer:
a) É um título de desconto, o que quer dizer que, são títulos com pagamentos únicos ao final do
período do título.
b) É um título de renda fixa sem pagamentos periódicos, os chamados cupons.
c) É um título de renda fixa com pagamentos periódicos, os chamados cupons.
d) É um título de renda fixa que pode ou não oferecer pagamentos periódicos (cupons).
12) Uma empresa que possui ações negociadas na bolsa de valores, está pagando bonificação aos
seus acionistas. Os detentores de ações desta empresa:
a) Não sofrerão qualquer alteração.
b) Tem suas ações reduzidas em quantidade, porém com valor de mercado maior.
c) Recebem gratuitamente as ações.
d) Recebem dinheiro referente a distribuição de parte do lucro líquido.
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13) O órgão responsável pela emissão de títulos públicos federais é o (a):
a) Banco Central.
b) Tesouro Nacional.
c) CVM.
d) CMN.
14) Um investidor poderá obter ganhos com o investimento em ações com:
a) A capitalização do valor investido e a variação do seu risco de crédito.
b) A corretagem e pagamento de emolumentos.
c) A variação no preço de negociação da ação e pagamentos de dividendos.
d) O pagamento de juros e amortizações sobre o valor investido.
15) Entre as despesas incorridas na negociação (compra e venda) de ações na bolsa de valores:
a) A taxa de custódia é fixada pela B3.
b) Os emolumentos devidos à B3 independem do volume transacionado.
c) A taxa de corretagem é fixada pela bolsa de valores.
d) A taxa de corretagem é livremente pactuada entre corretora e cliente.
16) No Tesouro Direto é estabelecido um limite máximo de compra por investidor:
a) Por semestre.
b) Por semana.
c) Por mês.
d) Por ano.
17) Você é consultor de investimento e seu cliente o procura para auxiliar a encontrar um
investimento que seja garantido pelo FGC, com boa rentabilidade e tenha vantagens fiscais. Você
deveria indicar:
a) LCI e LCA.
b) LCI e CDB.
c) CRI e LCI.
d) Debênture Incentivada.
18) Um cliente busca investimentos que lhe proporcione manutenção do poder de compra. O
investimento mais adequado para este objetivo é:
a) NTN-B.
b) Debêntures com taxa prefixada.
c) CDB-DI.
d) NTN-F.
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19) Sobre as debêntures, é correto falar:
a) Que elas são emitidas para negociação no mercado externo.
b) Que algumas podem ser convertidas em ações.
c) Que são garantidas pelo Fundo Garantidor de Crédito em caso de insolvência da empresa.
d) Que elas têm o prazo máximo de até 360 dias.
20) Em relação ao imposto de renda, os dividendos são:
a) Tributados à alíquota de 15% na fonte.
b) Tributados à alíquota de 20% na fonte.
c) Isentos.
d) Tributados à alíquota de 15% em regime de apuração mensal.
GABARITO – MÓDULO 3
1. D 2. D 3. B 4. B 5. B
6. A 7. C 8. D 9. C 10. D
SIMULADO ONLINE
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4
FUNDOS DE INVESTIMENTO
O Módulo 4 – Fundos de Investimento (no Programa Detalhado da CPA-10 é o módulo 5) objetiva
verificar se o profissional tem conhecimentos sobre o conceito, o funcionamento, as principais
características, os prestadores de serviços e a forma de cobrança de imposto de renda dos fundos de
investimento.
Proporção: de 20 a 30%
VIDEOAULA DO MÓDULO 4
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MÓDULO 4
Videoaulas e o Programa Detalhado da CPA-10
Vigente a partir de 01 de MARÇO de 2023
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Aberto e 5.2.1 Aplicação de recursos e compra de ativos por parte dos
Fechado gestores. Cota do dia (D+0) e cota do dia seguinte ao da data de
aplicação (D+1)
5.2.2 Resgate de recursos e venda de ativos por parte dos gestores
5.2.3 Prazo de cotização: conceito (prazo de conversão de cotas na
aplicação e no resgate)
5.2.4 Prazo de liquidação financeira (pagamento do resgate):
conceito e limite
5.2.5 Prazo de carência para resgate
5.2.6 Fechamento dos fundos para resgates e aplicações
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5.7 Classificação CVM:
5.7.1 Renda Fixa, Ações, Multimercado e Cambial:
5.7.1.1 Ativos elegíveis e composição do patrimônio
5.7.1.2 Fatores de risco inerentes a cada classe
5.8 Tributação
5.8.1 IOF
5.8.2 Imposto de Renda (IR): fato gerador, alíquotas (conforme tipo
de fundo – curto prazo, longo prazo e ações, segundo a Secretaria
Fundos de
da Receita Federal e tempo de permanência da aplicação), bases de
10 Investimento:
cálculo e responsabilidade de recolhimento
Tributação
5.8.3 Imposto de Renda (IR) – “come-cotas”: fato gerador,
alíquotas (conforme tipo de fundo – curto prazo e longo prazo),
datas de incidência e responsabilidade de recolhimento
5.8.4 Compensação de perdas no pagamento de IR
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5.9.8 Fundos de Investimento 555 (Anexo I)
5.9.8.1 Objetivo e Abrangência (Cap. I)
5.9.8.2 Documentos e informações dos Fundos 555 (Cap. III)
5.9.8.2.1 Lâmina de Informações Essenciais (Seção II)
5.9.8.3 Publicidade dos Fundos 555 (Cap. VI)
5.9.8.3.1 Regras Gerais (Seção I) 5.9.8.3.2 Material Publicitário
(Seção II)
5.9.8.3.3 Material Técnico (Seção III)
5.9.8.3.4 Histórico da Rentabilidade (Seção VI)
5.9.8.3.5 Avisos Obrigatórios (Seção VII)
5.9.9 Apreçamento dos Ativos (Cap. VII e Deliberação ANBIMA
de Apreçamento nº 80)
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FUNDOS DE INVESTIMENTO
Vantagens:
Existem alguns motivos que podem levar o investidor a escolher um fundo de investimento:
Gestão Profissional: O fundo de investimento conta com um gestor profissional, que são
especialistas treinados para escolher aplicações e monitorar o mercado diariamente avaliando as
melhores opções de investimentos
Diversificação: A carteira é composta por uma variedade de títulos, o que reduz o risco.
Acesso a Outros Mercados: A aplicação em conjunto pode permitir que o investidor acesse
mercados que não poderiam ser alcançados de forma individual.
Custos Menores: Nos fundos de investimento os custos são diluídos entre todos os investidores,
situação que reduz os custos individuais.
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FUNDOS DE INVESTIMENTO EM COTAS
Fundo de investimento que deve manter, no mínimo, 95% de seu patrimônio investido em
cotas de outros fundos de investimento.
COTA
O valor da cota do dia é resultante da divisão do patrimônio líquido pelo número de cotas
do fundo.
O valor da cota é calculado diariamente (dia útil) com base no valor de mercado dos ativos
financeiros que compõe a carteira de investimentos do fundo (marcação a mercado).
Assim, o valor da cota reflete diariamente o que acontece com os ativos financeiros no
mercado.
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Marcação a Mercado
Para calcular o valor da cota diariamente, os ativos são contabilizados pelo seu valor de
mercado no dia.
Assim, a variação diária do valor da cota reflete apenas a variação do preço de mercado dos
ativos financeiros que compõem o fundo de investimento e os custos do fundo.
Lembre-se, quanto maior a variação do valor da cota, maior será o risco de mercado
(volatilidade) do fundo de investimento.
Por exemplo, os fundos de renda variável costumam indicar como benchamrk o Ibovespa; os
fundos de renda fixa selecionam como referência a taxa DI; e assim por diante.
Principais Benchmarks:
Quando ao objetivo do fundo com relação ao seu índice de referência ( benchmark) os fundos
de investimento são classificados em:
Buscam rentabilidade
Gestão Ativa
superior a do benchmark.
Benchmark
Buscam
replicar/acompanhar o
Gestão Passiva
comportamento do
benchmark
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Os fundos de gestão passiva devem escolher benchmarks adequados a sua política
de investimento (ativos financeiros que o fundo pode aplicar) e replicáveis –
passíveis de serem “copiados” pelo fundo.
O fundo pode ser constituído sob a forma de condomínio aberto, em que os cotistas podem
solicitar o resgate de suas cotas conforme estabelecido em seu regulamento, ou fechado, em que as
cotas somente são resgatadas ao término do prazo de duração do fundo.
Resgate conforme
Aberto
regulamento
Resgate
Resgate:
Fechado Vencimento
Liquidação Antecipada
Dinâmica de Resgate
Conforme o mercado de atuação do Fundo e/ou sua estratégia, há uma dinâmica de aplicação
e resgate.
Prazo de Cotização
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Carência: é o prazo estipulado no regulamento durante o qual o cotista terá restrições para
solicitar o resgate.
Material de Divulgação
Qualquer material de divulgação do fundo deve ser elaborado de forma consistente com o
regulamento e com a lâmina, se houver.
Qualquer divulgação de informação sobre os resultados do fundo só pode ser feita, por
qualquer meio, após o período de carência de 6 (seis) meses, a partir da primeira emissão de
cotas.
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Para propiciar informações, o administrador, o distribuidor (enquanto a distribuição estiver
em curso) e a entidade administradora do mercado organizado onde as cotas sejam admitidas à
negociação (caso de fundos fechados) devem disponibilizar os seguintes materiais nos canais
eletrônicos e nas suas páginas na rede mundial de computadores:
I – Regulamento atualizado;
IV – Política de voto;
Regulamento
São previstas as seguintes taxas: taxa de administração, taxa de performance, taxa de ingresso
e taxa de saída.
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A taxa de administração é cobrada pela instituição financeira a título de remuneração dos
serviços de administração do fundo e de gestão da carteira. O percentual dessa taxa é fixado no
regulamento, sendo cobrada sobre o valor total de aplicação de cada cotista, independentemente do
resultado auferido.
A taxa de performance é cobrada com base no desempenho apresentado pela carteira do fundo
em relação a índice de mercado (índice de referência, benchmark).
As taxas não podem ser aumentadas sem prévia aprovação da assembleia geral, mas podem
ser reduzidas unilateralmente pelo administrador.
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PRESTADORES DE SERVIÇOS
ADMINISTRADOR
Responsável pela constituição do fundo de investimento;
Responsável legal perante a CVM;
Responsável pela divulgação de informação aos cotistas;
Responsável pelo recolhimento do IOF e do IR na fonte
INVESTIDOR
cota
Fundo de Recursos Ativos
R$
Investimento (R$) Financeiros
BARREIRA DE INFORMAÇÃO OU CHINESE WALL: É A SEPARAÇÃO/SEGREGAÇÃO DA ATIVIDADE DE GESTÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS (ASSET
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SUITABILITY – ADEQUAÇÃO DOS PRODUTOS DE INVESTIMENTO
AO PERFIL
INVESTIDOR
Após se tornar cotista, o investidor tem direito a receber uma série de informações:
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(III) Anualmente: Demonstrações Financeiras, que são elaboradas pelo administrador e
auditadas por um auditor independente.
Um ato ou fato é considerado relevante quando pode influir de modo ponderável o valor das
cotas ou na decisão dos investidores adquirir, alienar ou manter suas cotas.
Pelo menos uma vez ao ano é realizada uma Assembleia Geral de Cotista para deliberar sobre
as demonstrações financeiras do fundo de investimento. Compete privativamente a Assembleia Geral
de Cotistas deliberar sobre:
Página | 80
5% do total das cotas emitidas, podem convocar a qualquer tempo assembleia geral de cotistas,
para deliberar sobre ordem do dia de interesse dos cotistas.
Segundo a Instrução 555 da CVM, os fundos de investimentos são classificados em: (I) Renda
Fixa; (II) Cambial; (III) Multimercado; e (IV) Ações.
A classificação dos fundos é função da composição de sua carteira, dos fatores de risco da
carteira.
Classificação:
Os ativos financeiros que poderão fazer parte da carteira de investimento do Fundo são
elencados na Política de Investimentos.
Os fundos classificados como “Renda Fixa”, devem ter como principal fator de risco de sua
carteira a variação da taxa de juros, de índice de preços, ou ambos.
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Devem investir no mínimo 80% do seu patrimônio líquido em ativos atrelados, direta ou
indiretamente, a taxa de juros e/ou índice de preços.
Os fundos classificados como “Cambiais” devem ter como principal fator de risco de carteira
a variação de preços de moeda estrangeira ou a variação do cupom cambial.
Nos fundos Cambiais, no mínimo 80% (oitenta por cento) da carteira deve ser composta por
ativos relacionados diretamente, ou sintetizados via derivativos, ao fator de risco que dá nome à classe
(a variação de preços de moeda estrangeira ou a variação do cupom cambial).
FUNDO DE AÇÕES
Os fundos classificados como ações devem ter como principal fator de risco a variação de
preços de ações admitidas à negociação no mercado organizado.
Nos fundos de ações, no mínimo 67% de seu patrimônio líquidos devem ser compostos por:
I – até 20% do patrimônio líquido do fundo quando o emissor for Instituição Financeira
autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil;
II – até 10% do patrimônio líquido do fundo quando o emissor for companhia aberta;
III – até 5% do patrimônio líquido do fundo quando o emissor for pessoas natural ou pessoa jurídica
de direito privado que não seja companhia aberta ou instituição financeira;
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Classe Composição do Patrimônio Riscos
Nos fundos Cambiais, no mínimo 80% (oitenta
por cento) da carteira deve ser composta por
ativos relacionados diretamente, ou
Cambial sintetizados via derivativos, ao fator de risco
que dá nome à classe (a variação de preços
de moeda estrangeira ou a variação do
cupom cambial)
Fundo de
No mínimo 80% do patrimônio líquido em
Investimento Renda Fixa ativos financeiros atrelados a taxa de juros
e/ou a índice de preço
Na videoaula “Fundos de Investimento: Classificação” apresentamos, dentre outros pontos, os impactos de variações nas taxas de
juros, câmbio e inflação sobre os tipos de fundos.
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CARACTERÍSTICAS DAS SUBCLASSIFICAÇÕES
Ações – Mercado de Constituído sob a forma de condomínios fechado, podem investir até 1/3 do seu PL em
ações, debêntures, bônus de subscrição, ou outros títulos e valores mobiliários
Acesso conversíveis ou permutáveis em ações de emissão de companhias fechadas.
Aplica mais de 50% do PL em ativos ou modalidades operacionais de responsabilidade
Crédito Privado de pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.
Devem conter o sufixo “Crédito Privado”
Na videoaula “Fundos de Investimento: Subclassificações” apresentamos detalhadamente as características de cada uma das
subclassificações (sufixos).
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CLASSIFICAÇÃO TRIBUTÁRIA
CURTO PRAZO: São os fundos de investimento que possuem carteira com prazo médio de até
365 dias.
LONGO PRAZO: São os fundos de investimento que possuem carteira com prazo médio
superior a 365 dias.
AÇÕES: Fundo de investimento classificado como Ações.
COME COTAS
Nos fundos de investimento classificados como curto e longo prazo, há cobrança SEMESTRAL
do imposto de renda no último dia útil dos meses de MAIO e NOVEMBRO.
O come cotas não afeta o valor da cota;
O come cotas provocará apenas a diminuição do número de cotas.
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FUNDO DE INVESTIMENTO CURTO PRAZO
Nos fundos de ações não há como determinar o prazo médio da carteira, assim eles não podem ser
classificados como longo ou curto prazo para fins tributários. A volatilidade das ações também
impede a cobrança do imposto de renda semestral (COME COTAS).
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COMPENSAÇÃO DE PERDAS
As perdas apuradas no resgate de cotas de fundos de investimento poderão ser
compensadas com rendimentos auferidos em resgates ou incidências posteriores, no mesmo ou
em outro fundo de investimento administrado pela mesma pessoa jurídica, desde que sujeitos à
mesma classificação, devendo a instituição administradora manter sistema de controle e registro
em meio magnético que permita a identificação, em relação a cada cotista, dos valores
.
compensáveis.
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Princípios Gerais de Conduta
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As Instituições Participantes devem ter mecanismos para manter a segurança e o sigilo das
informações confidenciais.
ADMINISTRAÇÃO FIDUCIÁRIA
II. Elaboração de todos os documentos relacionados aos Fundos, devendo observar, durante a
elaboração, a Regulação aplicável a cada tipo de Fundo de Investimento;
III. Supervisão das regras, procedimentos e controles da gestão de risco implementada pelo Gestor
de Recursos;
VI. Gestão do risco de liquidez, que deve ser feita em conjunto com o Gestor de Recursos, nos
termos da Regulação vigente e conforme o previsto no contrato de prestação de serviço.
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GESTÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS
II. Pelas ordens de compra e venda de ativos financeiros e demais modalidades operacionais;
III. Pelo envio das informações relativas aos negócios realizados pelos Veículos de Investimento
ao Administrador Fiduciário ou ao terceiro contratado para essa atividade, quando aplicável;
VI. Pelo controle de risco dos Veículos de Investimento, incluindo, mas não se limitando à
gestão do risco de liquidez, risco de mercado e risco de crédito, bem como ao enquadramento
dos Veículos de Investimento aos limites de risco estabelecidos nos Documentos dos Veículos de
Investimento e/ou em suas regras de risco.
SELO ANBIMA
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FUNDOS DE INVESTIMENTO 555
Material Publicitário
Material Técnico
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O Material Técnico deve possuir, no mínimo, as seguintes informações sobre os Fundos 555:
V. Tributação aplicável; e
Nas agências e dependências das Instituições Participantes, devem-se manter à disposição dos
interessados, seja por meio impresso ou passível de impressão.
HISTÓRICO DE RENTABILIDADE
II. Utilizar, caso aplicável, todos os meses do ano corrente do calendário civil de forma individual
(mês a mês) ou com seu valor acumulado (acumulado no ano);
IV. Incluir períodos de 12 (doze) meses do calendário civil, contados até o mês anterior à
divulgação dos últimos 12 (doze) meses, utilizando a mesma metodologia caso divulguem períodos
múltiplos de 12 (doze) meses;
V. Incluir, nas hipóteses em que os Fundos 555 tenham sido constituídos a menos de 12 (doze)
meses, a data de constituição do Fundo até o mês anterior à divulgação; e
A divulgação de rentabilidade do Fundo 555 deve ser acompanhada de comparação com metas ou
parâmetros de performance que estejam descritos em seu regulamento.
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A divulgação de rentabilidade deve ser acompanhada do valor do patrimônio líquido médio mensal
do Fundo 555 apurado no último dia útil de cada mês, nos últimos 12 (doze) meses do calendário
civil, ou nos meses de existência do Fundo 555, caso tenha sido constituído a menos de 12 (doze)
meses.
AVISOS OBRIGATÓRIOS
No uso de mídia impressa e por meios digitais escritos, o tamanho do texto e a localização dos avisos
e informações devem permitir sua clara leitura e compreensão.
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QUESTÕES – MÓDULO 4
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7) Um fundo para investidores não qualificados pode concentrar os investimentos em títulos
emitidos por um mesmo grupo financeiro e em títulos emitidos por um mesmo grupo não
financeiro, respectivamente:
a) Até 10% e 10% da carteira.
b) Até 20% e 10% da carteira.
c) Até 10% e 20% da carteira.
d) Até 20% e 20% da carteira.
8) Segundo a instrução normativa CVM 555, os fundos de investimento são classificados segundo
o risco a qual o fundo está exposto. Essa classificação é:
a) Renda fixa e renda variável.
b) Renda fixa, referenciado, simples e dívida externa.
c) Renda fixa, cambial, ações e multimercado.
d) Renda fixa, ações, curto prazo e multimercado.
9) O termo “chinese wall” no contexto do mercado de capitais refere-se:
a) À bolsa de valores onde são transacionadas ações na China.
b) Aos títulos transacionados nos mercados asiáticos.
c) Ao conjunto de procedimentos que visam à segregação de áreas conflitantes em uma
instituição financeira.
d) Aos procedimentos que devem ser adotados para impedir lavagem de dinheiro no mercado.
10) Um fundo de investimento possibilita:
I – Investimento com poucos recursos;
II – Equidade entre os investidores;
III – Garantia do administrador.
Está correto o que se afirma em:
a) I e III, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I, II e III.
d) II e III, apenas.
11) Pode-se dizer que em um investimento em fundo de ações com valor de cota de D+1 e crédito
em D+4, quando o investidor resgata do fundo:
a) Utiliza-se a cota do dia anterior e o crédito do resgate ocorre no quarto dia útil.
b) Utiliza-se a cota do dia seguinte e o crédito do resgate ocorre no quinto dia útil.
c) Utiliza-se a cota do dia anterior e o crédito do resgate ocorre no terceiro dia útil.
d) Utiliza-se a cota do dia seguinte e o crédito do resgate ocorre no quarto dia útil.
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12) Para os fundos de investimento de longo prazo não classificados como de ações, além do
recolhimento semestral do "come-cota", por ocasião do resgate das cotas:
a) Será aplicada alíquota complementar variável, totalizando IR entre 22,5% a 15%.
b) Será recolhido 3,5% sobre o patrimônio líquido do fundo, a título de contribuições federais.
c) Serão isentos do IR quaisquer rendimentos auferidos com a aplicação financeira.
d) Serão devolvidos ao titular das cotas todos os valores recolhidos a título de ressarcimento.
13) É característica de um fundo com regime de condomínio aberto alavancado:
a) A garantia de que o fundo não pode perder mais do que o patrimônio líquido.
b) A possibilidade de apresentar perdas superiores ao seu patrimônio líquido.
c) O fato de ter retorno em função do menor risco assumido.
d) Os investimentos em derivativos, somente como instrumento de hedge.
14) Um cliente investiu em um Fundo de Investimento de longo prazo. A alíquota de imposto de
renda retido na fonte nos meses de maio e novembro será de:
a) 17,5%.
b) 15%.
c) 22,5%.
d) 20%.
15) Responsável por fazer a marcação a mercado nos ativos que compõe a carteira de fundo de
investimento:
a) Administrador.
b) Custodiante.
c) Distribuidor.
d) Gestor.
16) O risco de mercado de um Fundo de Investimento pode ser avaliado a partir:
a) Das variações diárias no valor da cota.
b) Das variações do seu volume de aportes e retiradas.
c) Do prazo de carência do fundo.
d) Do prazo para a disponibilização do dinheiro a partir das datas de resgate.
17) Um investidor aplica em um fundo de curto prazo e vai resgatar após 380 dias. Qual é a
alíquota de IR?
a) 17,5%.
b) 20%.
c) 22,5%.
d) 15%.
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18) Um fundo de investimento para o varejo compra CDBs da instituição financeira que também
é o administrador desse fundo. Essa instituição financeira, que é autorizada a funcionar pelo
Banco Central do Brasil, passa por problemas de solvência e acaba sendo liquidada. O percentual
máximo do patrimônio líquido que esse fundo perderá aplicar em um CDB de emissão da
instituição que o administra será de:
a) 100%.
b) 10%
c) 20%.
d) 50%.
19) Não é papel do administrador do fundo:
a) Alterar o regulamento quando necessário.
b) Definir a política de investimento.
c) Garantir os recursos aplicados no fundo.
d) Ser o responsável do fundo perante os órgãos legais.
20) Um investidor qualificado:
a) Pode pedir a redução da sua taxa direto ao administrador na assembleia de cotistas.
b) Pode pedir a redução da sua taxa direto ao administrador do fundo.
c) Tem os mesmos direitos e deveres dos outros cotistas.
d) Pode interferir na gestão do fundo.
21) O prazo máximo autorizado pela CVM para pagamento de resgates em fundos de
investimentos é de:
a) 5 dias úteis a partir da data da solicitação do resgate.
b) 3 dias úteis a partir da data da conversão das cotas.
c) 3 dias úteis a partir da data da solicitação do resgate.
d) 5 dias úteis a partir da data da conversão das cotas.
22) São exemplos de ativos que podem ser comprados por Fundos de Investimento em geral:
I - T.P.F, CDB;
II - Recibo de depósito de empresas no exterior;
III - Ações títulos de dívida externa.
Está correto o que se afirma em:
a) Somente III.
b) I e II.
c) I e III.
d) I, II e III.
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23) Em relação aos objetivos do Chinese Wall, assinale a alternativa INCORRETA:
a) Segregação de funções e responsabilidades para evitar conflitos de interesse.
b) Segregação de atividades para evitar eventos de insider information.
c) Identificação e monitoramento adequado das situações de potencial conflitos de interesses.
d) Segregação de atividades para otimização dos recursos do banco.
24) Um fundo ativo e um fundo passivo, respectivamente:
a) Acompanha e supera o benchmark.
b) Supera e acompanha o benchmark.
c) Acompanha e acompanha o benchmark.
d) Supera e supera o benchmark.
25) Um fundo de investimento referenciado no DI tem objetivo de obter a rentabilidade:
a) Igual o CDI, no mínimo.
b) Superior a do CDI.
c) Igual à da renda fixa.
d) Próximo ao CDI.
26) A responsabilidade pelo recolhimento de IOF em um fundo de investimento é:
a) Do cotista.
b) Do gestor.
c) Do administrador do fundo.
a) Do custodiante.
27) Com relação aos FICs (Fundos de Investimento em Cotas):
a) Têm uma taxa de administração sempre superior à dos Fundos de Investimento.
b) São fundos exclusivos, só podem ser acessados por investidores qualificados.
c) Nunca podem comprar cotas de Fundos de Investimento de outras instituições.
d) Devem manter pelo menos 95% do patrimônio investidos em outros Fundos de Investimento.
28) Um fundo Cambial deve manter um percentual mínimo de seu PL alocado em ativos indexado
a moeda estrangeira. Esse percentual é de:
a) 67%.
b) 50%.
c) 100%.
d) 80%.
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29) O objetivo de um fundo de investimento de renda fixa simples destinado ao segmento de
varejo é ter uma carteira de título sem risco de crédito e de mercado. Esse objetivo é atingido com
uma carteira composta apenas por:
a) Títulos de instituições financeiras e de baixa duração.
b) Títulos do governo federal e de alta duração.
c) Títulos de instituições financeiras e de alta duração.
d) Títulos do governo federal e de baixa duração.
30) Um fundo de investimento que tem título de renda fixa A com vencimento em 1 ano e título
B com vencimento em 12 anos. O título A em relação a B:
a) Será menos volátil e apresentará maior rendimento.
b) Será mais volátil e apresentará menor rendimento.
c) Será mais volátil e apresentará maio rendimento.
d) Será menos volátil e apresentará menor rendimento.
GABARITO – MÓDULO 4
1. D 2. B 3. B 4. D 5. C
6. C 7. B 8. C 9. C 10. B
SIMULADO ONLINE
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5
NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS
O Módulo 5 – Noções de Economia e Finanças (no Programa Detalhado da CPA-10 é o módulo 3)
objetiva verificar se o profissional domina os conceitos básicos de economia e finanças. Em prova,
serão cobrados conceitos de PIB, inflação, taxa de juros e capitalização (simples e composta).
Proporção: de 5 a 10%
VIDEOAULAS DO MÓDULO 5
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MÓDULO 5
Videoaulas e o Programa Detalhado da CPA-10
Vigente a partir de 01 de MARÇO de 2023
Taxas de
2 Juros (SELIC, 3.1.1 continuação taxa SELIC (over e meta), taxa DI e TR: definição
CDI e TR)
Taxa de
3 3.1.1 continuação taxa de câmbio,
Câmbio
Taxa de Juros
Nominal e 3.2 Conceitos Básicos de Finanças
5
Taxa de Juros 3.2.1 Taxa de juros nominal e taxa de juros real
Real
Capitalização
Simples e 3.2.2 Taxa de juros equivalentes versus taxa de juros proporcional
6
Capitalização 3.2.3 Capitalização Simples versus Capitalização Composta
Composta
Mercado
3.2.8 Mercado Primário e Mercado Secundário: conceito, finalidade e
9 Primário e
relevância para o investidor e para a empresa emissora.
Secundário
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CONCEITOS BÁSICOS DE ECONOMIA
O Produto Interno Bruto (Y) é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos em uma
economia durante determinado período de tempo:
Y = C + I + G + (X – M)
Onde:
O PIB é calculado a preços de mercado. Por exemplo, em 2019, o PIB do Brasil foi
de R$ 7,3 trilhões – crescimento de 1,1% com relação ao ano anterior. A medida do
PIB oferece uma síntese da economia e, por conseguinte, da atividade econômica.
INFLAÇÃO
Inflação é um conceito econômico que representa o aumento de preços dos produtos num
determinado país ou região, durante um período. Num processo inflacionário o poder de compra
da moeda cai.
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POLÍTICA CAMBIAL: TAXA DE CÂMBIO
Taxa de Câmbio: A taxa de câmbio expressa uma relação entre uma moeda e outra,
ou seja, a relação entre os valores das moedas. Por exemplo, real frente ao dólar.
A taxa de câmbio impacta, simultaneamente, a produção e a inflação.
Desvalorização:
Quando é preciso
mais R$ para comprar
US$ | Eleva as
exportações
Valorização:
Quando é preciso
menos R$ para
comprar US$ | Eleva
as importações
Regime Cambial
Câmbio Fixo
Câmbio Flutuante
Taxa de Câmbio é fixada.
Taxa de Câmbio é
Intervenção constante do
flutuante.
Banco Central
Banco Central
NÃO intervêm.
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POLÍTICA MONETÁRIA: O PAPEL DO COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA
A política monetária tem como principal objetivo controlar a oferta de moeda na economia.
Definida a meta de inflação pelo Conselho Monetário Nacional, cabe ao Banco Central do
Brasil executar as políticas necessárias para o cumprimento das metas fixadas.
Meta de Inflação
O Comitê de Política Monetária, criado em 1996 no âmbito do Banco Central do Brasil, tem os
seguintes objetivos: (I) definir a meta da Taxa Selic; e (II) divulgar o ‘Relatório de Inflação’.
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TAXA DE JUROS
A taxa de juros é uma taxa prometida de retorno, e há tantas taxas de juros quantos tipos de
empréstimos e tomadores houver.
A taxa de juros em qualquer tipo de empréstimo ou instrumento de renda fixa depende de uma
série de fatores, mas os dois mais importantes são seu vencimento e seu risco de inadimplência
(risco de crédito).
SELIC
A Taxa Selic é a taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de política
monetária utilizado pelo Banco Central do Brasil para controlar a inflação. Ela influencia todas
as taxas de juros do País, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e das
aplicações financeiras
Taxa Selic Meta: Determinada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM).
Taxa Selic Over: É a taxa média das operações compromissadas, lastreada em títulos públicos
federais, com prazo de um dia útil ocorridas diariamente no Selic (Sistema Especial de
Liquidação e Custódia).
CDI
É a taxa de juros apuradas com base nas operações de emissão de Depósitos Interfinanceiros
pré-fixados, pactuadas por um dia útil e registradas e liquidadas pelo sistema B3.
O Certificado de Depósitos Interfinanceiros são operações de empréstimo de 1 (um) dia útil de
prazo (over), considerando apenas as operações realizadas entre instituições de conglomerados
diferentes.
TR – Taxa Referencial
Criada em 1991, a Taxa Referencia é utilizada como remuneração da caderneta de poupança e
como indexador em contratos de crédito imobiliário.
Desde janeiro de 2018, a Taxa Referencial (TR) passou a ser calculada a partir de taxas de
juros negociadas no mercado secundário com Letras do Tesouro Nacional.
Página | 105
CONCEITOS BÁSICOS DE FINANÇAS
Se considerarmos que um valor aplicado em certo fundo de investimento, obteve 15% de lucro
no ano de 2018. Se considerarmos também, que a inflação acumulada no ano de 2018 foi de 4,0%,
assim o ganho real deste cliente foi inferior ao lucro nominal (aparente). Parte do rendimento
nominal, foi utilizado para “repor” a perda do valor de compra da moeda.
A inflação caracterizada pelo crescimento do nível geral dos preços e serviços, causa a perda
do poder de compra da moeda e é um dos principais tipos de risco a que estamos sujeitos em finanças.
Para o cálculo da taxa real (taxa livre dos efeitos inflacionários), não podemos apenas subtrair
a inflação e sim utilizar a Fórmula de Fisher.
Logo,
(𝟏𝟏 + 𝒊𝒊𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵 )
𝒊𝒊𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 = � � − 𝟏𝟏
(𝟏𝟏 + 𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰çã𝒐𝒐)
1) Pergunta: Em uma aplicação financeira o ganho real pode ser igual ao ganho nominal?
Resposta: Sim, quando a inflação for igual a zero.
2) Pergunta: Em uma aplicação financeira o ganho real pode ser superior ao ganho nominal?
Resposta: Sim, quando a inflação for menor do que zero, ou seja, quando houver deflação.
Definições:
Capitalização Simples: Juros incidem apenas sobre o capital. Não possui ‘juros sobre juros’.
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Capitalização Composta: Os juros incidem sobre o capital acrescido dos juros de períodos
anteriores. Existe a cobrança de ‘juros sobre juros’.
Juros Simples
FV = PV * (1+i*n)
Exemplo 1:
FV = 10.000,00 * (1+0,01*10)
FV= 11.000,00
Exemplo 2:
Qual o montante (valor futuro) produzido por um investimento de R$ 10.000,00 aplicados a uma taxa
de 12% ao ano após 6 meses?
FV = 10.000,00*(1+0,12*0,5)
FV= 10.600,00
Juros Composto
Exemplo 1:
Qual o montante (valor futuro) produzido por um investimento de R$ 10.000,00 aplicados a uma taxa
de juros de 1% ao mês após 10 meses?
FV = 11.046,22
Exemplo 2:
Qual o montante (valor futuro) produzido por um investimento de R$ 10.000,00 aplicados a uma taxa
de 12% ao ano após 6 meses?
FV = 10.583,01
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Taxa de Juros Proporcionais e Taxa de Juros Equivalente.
Abaixo, o gráfico mostra os efeitos de R$ 10.000,00 capitalizados por 10 anos a uma taxa de
juros de 10% ao ano.
O benchmark, índice de referência, deve ser adequado em termos de composição e risco com
a carteira de investimentos e ser replicável. Assim, há benchmarks adequados para investimentos no
segmento de renda variável ou renda fixa.
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VOLATILIDADE
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PRAZO MÉDIO PONDERADO DE UMA CARTEIRA DE TÍTULOS
Por exemplo, uma carteira de investimento composta por 40% por um título de 400 dias e
60% por um título com 600 dias, tem um prazo médio de 520 dias – em média os títulos da carteira
vencerão em 520 dias.
Para prova, o mais importante é entender a relação entre prazo e risco. Quanto maior
for o prazo médio do título individualmente ou da carteira de investimento maior
será o risco de mercado.
MARCAÇÃO A MERCADO
O preço (Preço Unitário) de um título público federal é o valor presente de seu fluxo de
caixa.
𝑛𝑛
𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝑖𝑖
𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃ç𝑜𝑜 (𝑷𝑷𝑷𝑷) = 𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉 𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 = �
(1 + 𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽𝐽)𝑖𝑖
𝑖𝑖=1
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Como a taxa de juros varia todo dia no mercado financeiro, o preço do título público também
sofre oscilações (variações) diárias.
As oscilações do preço serão maiores quanto maior for o prazo de duração do título.
Logo, quanto maior for o prazo de duração de um título público federal, maior
será o seu risco de mercado.
A contabilização dos títulos pela curva de juros considera o valor de compra do título mais a
apropriação da taxa de juros desde a emissão do papel. Por essa marcação, as cotas dos fundos
não apresentam variação negativa, mesmo que o título perca valor no mercado, e desde que ele
permaneça na carteira do fundo até o vencimento.
Já na marcação a mercado os títulos são contabilizados pelo seu preço de mercado no dia
(preço pelo qual o ativo pode ser vendido). Isso significa que, dependendo das condições de
mercado, por exemplo, a cota de um fundo de investimentos que invista em títulos públicos
federias pode ter variação positiva ou negativa. Porém, a regra não é prejudicial para o investidor,
já que garante os lucros e prejuízos a quem de direito.
Como a marcação a mercado considera o preço pelo qual o ativo pode ser vendido no mercado
ela permite evitar a transferência de recursos entre os cotistas.
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MERCADO PRIMÁRIO E MERCADO SECUNDÁRIO
O mercado primário é utilizado pelo emissor dos títulos para captação de recursos. Por
exemplo, quando uma companhia precisa captar recursos ela pode emitir novas ações e vende-las aos
investidores. Dessa forma, a empresa consegue captar recursos. No módulo “Instrumentos de
Renda Variável e Renda Fixa” o processo foi explicado pormenorizadamente.
Mercado Primário:
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QUESTÕES – MÓDULO 5
1) O Produto Interno Bruto de uma economia representa, em valores monetários e para determinado
período, a soma de todos os bens e serviços:
a) Intermediários e finais, a valor de mercado.
b) Finais, a valor de mercado.
c) Finais, a preço de custo.
d) Intermediários e finais, a preço de custo.
2) Um país que vende mais bens do que compra de outros países apresentará:
a) Saldo de balança comercial superavitário.
b) Saldo de transações correntes deficitário.
c) Saldo de transações correntes superavitário.
d) Saldo de balança comercial deficitário.
3) No Brasil, o índice de preço cuja taxa de variação é adotada como meta de Inflação é o:
a) INCC.
b) IPCA.
c) IGP-M.
d) IPA.
4) Os indicadores de atividade econômica são utilizados para:
a) Avaliar o nível geral de preços de um país.
b) Avaliar o nível de arrecadação de um país.
c) Avaliar o grau de instrução de um país.
d) Avaliar o desempenho econômico de um país.
5) A taxa real, no Brasil:
a) É conhecida antes da operação financeira ter vencido.
b) É dada pelo CDI do período analisado.
c) É a taxa de juros descontada da inflação.
d) É a taxa de juros descontada da variação cambial.
6) A taxa SELIC é a principal taxa da nossa economia. O responsável por determinar a mesma é:
a) O Comitê de Política Monetária – COPOM.
b) A Comissão de Valores Mobiliários – CVM.
c) O Banco Central do Brasil – BACEN.
d) O Conselho Monetário Nacional – CMN.
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7) A melhor definição da Taxa Selic é:
a) O indicador diário da taxa de juros no longo prazo.
b) O benchmark do mercado para aplicações no mercado financeiro.
c) A taxa que define o rendimento das Cadernetas de Poupança.
d) A taxa básica da economia, sendo usada como referência para a determinação das demais
taxas do mercado, tanto as de empréstimos como as de remuneração das aplicações em renda
fixa.
8) Com relação aos Mercados Primário e Secundário, é correto afirmar que:
a) No mercado Primário existe a liquidez dos títulos e valores mobiliários.
b) As empresas utilizam o mercado secundário, bolsa de valores, para captarem recursos.
c) No mercado secundário são emitidos títulos novos.
d) No mercado Secundário existe a liquidez dos títulos e valores mobiliários.
9) O órgão responsável por fazer cumprir a meta de inflação é o:
a) Ministério da Economia.
b) Ministério do Planejamento.
c) Banco Central do Brasil.
d) Conselho Monetário Nacional.
10) Taxa equivalente se refere a que tipo de capitalização na matemática financeira:
a) Nominal.
b) Simples.
c) Real.
d) Composta.
11) A taxa SELIC é a principal taxa da nossa economia. O responsável por determinar a mesma
é:
e) O Comitê de Política Monetária – COPOM.
f) A Comissão de Valores Mobiliários – CVM.
g) O Banco Central do Brasil – BACEN.
h) O Conselho Monetário Nacional – CMN.
12) Suponha que a Caderneta de Poupança rende TR + 0,5% ao mês. Como a capitalização da
caderneta utiliza o regime composto, podemos dizer que a sua rentabilidade em um ano será:
a) Maior que TR + 6% ao ano.
b) Menor que TR + 6% ao ano.
c) Não é possível afirmar qual será a rentabilidade, pois depende da TR.
d) Igual a TR + 6% ao ano.
Página | 114
13) O fato do IGP-M estar consistentemente maior que o IPCA nos leva a supor que:
a) Os preços no atacado estão subindo mais que os preços no varejo.
b) A taxa de juros vai subir no curto prazo.
c) Os preços na construção civil estão subindo menos que os preços no varejo.
d) Os preços no atacado estão subindo menos que os preços no varejo.
14) O Produto Interno Bruto - PIB:
a) É calculado exclusivamente pela Fundação Getúlio Vargas, FGV.
b) Mede o total de produção do país em determinado período.
c) Não considera a produção de serviços.
d) Somente pode ser calculado com período igual ou superior a 1 ano.
15) Em determinado período de tempo constatou-se uma inflação de 10%, isto significa que:
a) O poder de compra da moeda, neste intervalo, elevou-se em 10%.
b) Os preços em média caíram 10%.
c) Os preços em média subiram 10%.
d) O poder de compra da moeda, neste intervalo, reduziu-se em 10%.
16) Quanto maior a participação da ação no Ibovespa:
a) Maior o seu valor.
b) Maior sua liquidez.
c) Menor seu risco de crédito.
d) Maior sua capitalização.
17) Em um país em recessão, verifica-se:
a) Aumento do PIB.
b) Maior arrecadação tributária.
c) Decréscimo das transações correntes.
d) Redução do PIB.
18) A marcação a mercado é uma:
a) Operação realizada, no mercado de derivativos para hedge dos fundos de investimento.
b) Metodologia que apura o preço médio dos principais ativos de renda fixa transacionados no
mercado.
c) Cláusula que deve ser incluída obrigatoriamente nos regulamentos de fundos de investimentos
alertando sobre a possibilidade de liquidez dos ativos.
d) Metodologia em que as avaliações dos ativos refletem os preços que são transacionados no
mercado.
Página | 115
19) O Índice de preços utilizado pelo CMN para o acompanhamento de metas de inflação é:
a) IGP-M.
b) INCC.
c) IPCA.
d) IPA.
20) Inflação é:
a) Aumento contínuo do nível geral de preços, ocasionando elevação do poder aquisitivo da
moeda.
b) Pequena elevação dos preços sem ocasionar perda do poder aquisitivo da moeda.
c) Aumento contínuo no nível geral de preços, ocasionando perda do poder aquisitivo da moeda.
d) Declínio acelerado de preços, ocasionando perda do poder aquisitivo da moeda.
GABARITO – MÓDULO 5
1. B 2. A 3. B 4. D
5. C 6. A 7. D 8. D
SIMULADO ONLINE
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6
ÉTICA, REGULAMENTAÇÃO E ANÁLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR
Proporção de 15 a 20%
VIDEOAULAS DO MÓDULO 6
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MÓDULO 1
Videoaulas e o Programa Detalhado da CPA-10
Vigente a partir de 01 de MARÇO de 2023
Código de
Distribuição 2.1.5 Publicidade (Cap. VIII)
Página | 118
Lavagem de
Dinheiro: 2.2.3 Princípio do “conheça seu cliente”
5 Princípio de 2.2.4 Registro de operações
“Conheça o 2.2.7 Princípio do “conheça seu parceiro”
seu cliente”
Lavagem de
2.2.5 Operações suspeitas
Dinheiro:
2.2.5.1 Caracterização
6 Operações
2.2.5.2 Obrigatoriedade de comunicação e controle – instituições,
Suspeitas e
empresas e autoridades competentes
Comunicação
Exercício
Irregular de 2.3.3.4 Exercício Irregular de Cargo, Profissão, Atividade ou Função
11
Função Regulada – (art. 27-E Lei nº 6.385/76)
Regulada
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2.4 Análise do Perfil do Investidor
2.4.1 Instrução CVM: 539 – dever de verificação da adequação dos
produtos, serviços e operações ao perfil do cliente (suitability).
Finalidade e para quem se aplica a regra.
Análise do
2.4.1.1 Abrangência; perfil do cliente; categorias de produtos;
12 Perfil do
vedações e obrigações; regras, procedimentos e controles internos;
Investidor
atualizações e dispensas.
2.4.2 Adequação de produtos em função do perfil do investidor.
Importância e motivação do API para o investidor. Possibilidade de
venda de um produto não adequado ao perfil do investidor.
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CÓDIGO DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE
INVESTIMENTO
Distribuição de Produtos de Investimento: (i) oferta de Produtos de Investimento
de forma individual ou coletiva, resultando ou não em aplicação de recursos, assim
como a aceitação de pedido de aplicação por meio de agências bancárias,
plataformas de atendimento, centrais de atendimento, Canais Digitais, ou
qualquer outro canal estabelecido para este fim; e (ii) atividades acessórias
prestadas aos investidores, tais como manutenção do portfólio de investimentos e fornecimento de
informações periódicas acerca dos investimentos realizados;
O Código tem por objetivo estabelecer os princípios e regras para a Distribuição de Produtos
de investimento visando promover, principalmente:
O Código se destina aos bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de investimento, bancos
de desenvolvimento, sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários, assim
Página | 121
como aos Administradores Fiduciários, Gestores de Recursos de Terceiros e securitizadoras quando
estiverem distribuindo os seus produtos.
II. Cumprir todas as suas obrigações, devendo empregar, no exercício de suas atividades, o
cuidado que toda pessoa prudente e diligente costuma dispensar à administração de seus
próprios negócios, respondendo por quaisquer infrações ou irregularidades que venham a ser
cometidas;
III. Nortear a prestação das atividades pelos princípios da liberdade de iniciativa e da livre
concorrência, evitando a adoção de práticas caracterizadoras de concorrência desleal e/ou de
condições não equitativas, respeitando os princípios de livre negociação;
IV. Divulgar informações claras e inequívocas aos investidores acerca dos riscos e
consequências que poderão advir dos Produtos de Investimento; e
Página | 122
III. Implantar e manter treinamento para os seus sócios, diretores, administradores e profissionais
que tenham acesso a informações confidenciais, reservadas ou privilegiadas.
As Instituições Participantes devem exigir que seus profissionais assinem, de forma manual
ou eletrônica, documento de confidencialidade sobre as informações confidenciais, reservadas ou
privilegiadas que lhes tenham sido confiadas em virtude do exercício de suas atividades profissionais,
excetuadas as hipóteses permitidas em lei.
PUBLICIDADE
I - Envidar seus melhores esforços no sentido de produzir materiais adequados aos seus investidores;
II - Buscar a transparência, clareza e precisão das informações, fazendo uso de linguagem simples,
clara, objetiva e adequada aos investidores e potenciais investidores, de modo a não induzir a erro;
III - Conter informações verdadeiras, completas, consistentes e alinhadas com os documentos dos
Produtos de Investimento distribuídos.
Material Publicitário
Material Técnico
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IV. Tributação aplicável;
VIII. Descrição resumida dos principais fatores de risco, incluindo, no mínimo, os riscos de liquidez,
de mercado e de crédito, quando aplicável.
Avisos Obrigatórios
Página | 124
II. Público-alvo, quando destinado a investidores específicos;
V. Tributação aplicável;
VII. Descrição resumida dos principais fatores de risco, incluindo, no mínimo, os riscos de liquidez,
de mercado e de crédito, quando aplicável; e
Remuneração do Distribuidor
As Instituições Participantes devem, no seu processo de Conheça seu Cliente, buscar conhecer
seus investidores no início do relacionamento e durante o processo cadastral, identificando a
necessidade de visitas pessoais em suas residências, seus locais de trabalho e em suas instalações
comerciais.
SUITABILITY
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II. Classificação do perfil;
V. Procedimento operacional;
II. Não sejam obtidas as informações que permitam a identificação do perfil do investidor; ou
Página | 126
II. Obter declaração expressa do investidor de que deseja manter a decisão de investimento,
mesmo estando ciente da ausência, desatualização ou inadequação de perfil, a qual deverá ser
exclusiva para cada categoria de ativo.
SELO ANBIMA
I. Política de investimento;
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VI. Rentabilidade, observado o disposto nas regras de Publicidade previstas nos anexos do Código
de Recursos de Terceiros, quando aplicável;
VII. Avisos obrigatórios, observado o disposto nas regras de Publicidade previstas nos anexos do
Código de Recursos de Terceiros, quando aplicável; e
VIII. Referência ao local de acesso aos documentos do Fundo com explicitação do canal destinado
ao atendimento a investidores.
As Instituições Participantes podem realizar a subscrição de cotas dos Fundos 555 e dos FIDC
por conta e ordem de seus respectivos investidores.
Para a adoção do procedimento de que trata esta seção, o Administrador Fiduciário dos Fundos
555 e dos FIDC’s e o Distribuidor devem estabelecer, por escrito, a obrigação deste último de criar
registro complementar de cotistas, específico para cada Fundo 555 e FIDC em que ocorra tal
modalidade de subscrição de cotas, de forma que:
As aplicações ou resgates realizados nos Fundos 555 e no FIDC pelos Distribuidores que
estejam atuando por conta e ordem de investidores devem ser efetuadas de forma segregada, de modo
que os bens e direitos integrantes do patrimônio de cada um dos investidores, bem como seus frutos
e rendimentos, não se comuniquem com o patrimônio daquele que está distribuindo as cotas.
As Instituições Participantes que estejam atuando por conta e ordem de investidores assumem
todos os ônus e responsabilidades relacionados aos investidores, inclusive quanto a seu
cadastramento, identificação e demais procedimentos que caberiam, originalmente, ao Administrador
Fiduciário do Fundo 555 e do FIDC, em especial no que se refere:
I. À responsabilidade de dar ciência ao cotista de que a distribuição é feita por conta e ordem;
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III. Ao zelo para que o investidor final tenha pleno acesso a todos os documentos e
informações dos Fundos 555 e do FIDC, em igualdade de condições com os demais cotistas;
Pena
Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou
valores provenientes de infração penal
II - os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem em depósito, movimenta
ou transfere;
III - importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros.
IV - participa de grupo, associação ou escritório tendo conhecimento de que sua atividade principal
ou secundária é dirigida à prática de lavagem de dinheiro.
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A pena será aumentada de 1/3 a 2/3, se os crimes forem cometidos de forma reiterada
ou por intermédio de organização criminosa.
A pena poderá ser reduzida de 1/3 a 2/3 e ser cumprida em regime aberto ou
semiaberto, se o autor/coautor colaborar espontaneamente com as autoridades.
O crime de lavagem de dinheiro é um processo que pode ser dividido em três etapas:
Colocação, Ocultação e Integração. Lembre-se do COI.
Colocação: Primeira etapa, consiste no ingresso dos recursos ilícitos no sistema econômico. Para
isso, são realizadas as mais diversas operações, como, por exemplo, depósitos em contas correntes
bancárias; compra de bens, como imóveis, ouro, pedras preciosas, obras de arte.
Ocultação: São realizadas operações com o objetivo de quebrar a cadeia de evidências sobre a origem
do dinheiro, dificultando o rastreamento dos recursos ilícitos. Para a ocultação, são utilizadas, por
exemplo, transferências de recursos entre contas correntes, por meio eletrônico; transferência de
recursos entre empresas; operações através de “contas fantasma” e de “laranjas”, transferência de
recursos para paraísos fiscais.
Integração: Consiste na incorporação formal dos recursos no sistema econômico, sob a forma de
investimentos ou compra de ativos, com uma documentação aparentemente legal. A integração é
feita, por exemplo, através da realização de investimentos em negócios lícitos, nos diversos setores
da economia. Completadas as três etapas, o dinheiro “sujo”, já com aparência “limpa”, fica distante
da origem ilícita, tornando mais difícil a associação direta com o crime e seus autores.
Página | 130
Responsabilidades administrativa e legal: Entidades e Pessoas
sujeitas ao mecanismo de controle
II – a compra e venda de moeda estrangeira ou ouro como ativo financeiro ou instrumento cambial;
VII - as demais entidades cujo funcionamento dependa de autorização de órgão regulador dos
mercados financeiro, de câmbio, de capitais e de seguros;
VIII - as pessoas físicas ou jurídicas que exerçam atividades de promoção imobiliária ou compra
e venda de imóveis;
IX - as pessoas físicas ou jurídicas que comercializem joias, pedras e metais preciosos, objetos
de arte e antiguidades.
X - as pessoas físicas ou jurídicas que comercializem bens de luxo ou de alto valor, intermedeiem
a sua comercialização ou exerçam atividades que envolvam grande volume de recursos em
espécie;
Página | 131
XI - as juntas comerciais e os registros públicos;
I – Advertência;
III – Inibição temporária, pelo prazo de até 10 anos, para exercer o cargo de
administrador.
No Brasil, a nova Circular 3978 de 2020 tem por objetivo aprimorar as regras de prevenção
da utilização do sistema financeiro nacional para a prática dos crimes de “lavagem” ou
ocultação de bens, direitos e valores mobiliários e de financiamento ao terrorismo.
I – dos clientes;
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II – da instituição;
As instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem realizar avaliação
interna com o objetivo de identificar e mensurar o risco de utilização de seus produtos e serviços
na prática da lavagem de dinheiro e do financiamento do terrorismo.
I - dos clientes;
III - das operações, transações, produtos e serviços, abrangendo todos os canais de distribuição e a
utilização de novas tecnologias; e
I - documentada e aprovada pelo diretor responsável por cumprir as obrigações previstas na Circular
3978/2020
III - revisada a cada dois anos, bem como quando ocorrerem alterações significativas nos perfis
de risco.
Página | 133
As instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem avaliar a
efetividade da política, dos procedimentos e dos controles internos de que trata a Circular 3978.
Os procedimentos mencionados devem ser formalizados em manual específico, que deve ser
aprovado pela diretoria da instituição e mantido atualizado.
Página | 134
O procedimento deve incluir a coleta de informações que permitam avaliar a capacidade
financeira do cliente, incluindo a renda, no caso de pessoa natural, ou o faturamento, no caso de
pessoa jurídica.
O Cadastro de Clientes é uma atividade dentro da instituição que responde pela análise e
registro das informações e documentos de identificação de clientes com os quais a instituição mantém
relacionamento através dos serviços e produtos financeiros, vinculados ou não a conta corrente ou de
investimento dentro da instituição.
Nessas condições, o Cadastro de Clientes é elemento chave para fins de Prevenção e Combate
à Lavagem de Dinheiro, sendo o dossiê do cliente suporte e subsídio importantes nas análises de
operações dos clientes com a instituição.
REGISTRO DE OPERAÇÕES
I - tipo;
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III - data de realização;
V - canal utilizado.
Os registros devem ser realizados inclusive nas situações em que a operação ocorrer no âmbito
da mesma instituição.
Página | 136
No caso de operações de saque, inclusive as realizadas por meio de cheque ou ordem de
pagamento, de valor individual igual ou superior a R$50.000,00 (cinquenta mil reais), as instituições
devem incluir no registro, além das informações previstas:
IV - o número do protocolo.
OPERAÇÕES SUSPEITAS
As instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem implementar
procedimentos de monitoramento, seleção e análise de operações e situações com o objetivo de
identificar e dispensar especial atenção às suspeitas de lavagem de dinheiro e de financiamento do
terrorismo.
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III - ocorrer até o final do prazo de análise.
A comunicação da operação ou situação suspeita ao Coaf deve ser realizada até o dia útil
seguinte ao da decisão de comunicação.
Quem é o COAF
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) foi criado pela Lei 9613 de 1998
com a finalidade de disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar as
ocorrências suspeitas de atividades ilícitas previstas nesta Lei, sem prejuízo das competências de
outros órgãos e entidades.
Depois de muitas idas e vindas, atualmente, segundo a Lei Nº 13.974 de 7 de janeiro de 2020,
o Coaf dispõe de autonomia técnica e operacional, atua em todo o território nacional e vincula-se
administrativamente ao Banco Central do Brasil.
Página | 138
As comunicações das ocorrências devem ser realizadas até o dia útil seguinte àquele
em que forem verificadas.
As comunicações deverão ser efetuadas sem que seja dada ciência aos envolvidos ou
a terceiros.
III – Para designação nacional de pessoas investigadas ou acusadas de terrorismo, seu financiamento
ou atos correlacionados.
Neste caso, as medidas independem de o crime ter sido cometido no Brasil. Se o Conselho de
Segurança das Nações Unidas emitir resolução impondo sanções a determinados indivíduos pelo
cometimento de atos de terrorismo, o Brasil se obriga a cumprir medidas de indisponibilidade de
ativos relacionados a esses indivíduos ainda que nenhuma conduta criminosa tenha sido cometida em
nosso território, nem se justifique a aplicação da lei penal brasileira.
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ÉTICA NA VENDA
VENDA CASADA
A venda casada é uma prática comercial proibida por lei (artigo 39 do Código de Defesa do
Consumidor) que consiste na venda de produtos ou serviços sob a obrigatoriedade de aquisição de
outro.
No mercado financeiro, a prática de venda casada ocorre, por exemplo, quando a liberação de
um empréstimo ou aumento do limite do cartão de crédito for condicionada a contratação de um
seguro não obrigatório ou de um título de capitalização.
Em qualquer situação, mesmo que o cliente seja informado, a venda casada é ilegal.
RESTRIÇÕES DO INVESTIDOR
De maneira geral, os investidores tendem a ser mais agressivos quando jovens e mais
conservadores à medida que envelhecem.
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Horizonte de Investimento:
Conhecimento do Produto:
Tolerância ao Risco:
As práticas que atentem contra o bom funcionamento do mercado de capitais são tipificadas
como crimes contra o mercado de capitais.
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Artigo Definição Pena
Realizar operações simuladas ou executar outras
Reclusão, de 1 (um) a 8 (oito)
manobras fraudulentas destinadas a elevar, manter ou
anos, e multa de até 3 (três)
baixar a cotação, o preço ou o volume negociado de um
27 – C vezes o montante da vantagem
valor mobiliário, com o fim de obter vantagem indevida
ilícita obtida em decorrência
ou lucro, para si ou para outrem, ou causar dano a
do crime.
terceiros.
Utilizar informação relevante de que tenha Reclusão, de 1 (um) a 5
conhecimento, ainda não divulgada ao mercado, que (cinco) anos, e multa de até 3
27 – D seja capaz de propiciar, para si ou para outrem, (três) vezes o montante da
vantagem indevida, mediante negociação, em nome vantagem ilícita obtida em
próprio ou de terceiros, de valores mobiliários. decorrência do crime.
Exercer, ainda que a título gratuito, no mercado de
valores mobiliários, a atividade de administrador de
carteira, de assessor de investimento, de auditor
independente, de analista de valores mobiliários, de Detenção de 6 (seis) meses a 2
27 – E
agente fiduciário ou qualquer outro cargo, profissão, (dois) anos, e multa.
atividade ou função, sem estar, para esse fim, autorizado
ou registrado na autoridade administrativa competente,
quando exigido por lei ou regulamento.
Tipologia Aberta
Como o mercado é bastante dinâmico e cada operação tem suas peculiaridades, a Comissão
de Valores Mobiliários (CVM), por exemplo, através de Resolução 62/2022, de forma
propositadamente genérica, elencou as operações ou práticas incompatíveis com a regularidade que
se pretende assegurar ao mercado de valores mobiliários.
Logo, a interpretação e a aplicação das normas serão feitas de acordo com as peculiaridades
de cada caso concreto. Como as situações não são descritas de forma precisa e concreta, cabe ao
julgador analisar cada caso e fazer o necessário juízo de valor – no direito esse tipo de norma é
definida como tipologia aberta.
Manipulação de Mercado
Segundo o artigo 27-C da lei nº 6385/76, a manipulação de mercado é definida como:
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Realizar operações simuladas ou executar outras manobras fraudulentas
destinadas a elevar, manter ou baixar a cotação, o preço ou o volume negociado
de um valor mobiliário, com o fim de obter vantagem indevida ou lucro, para si ou
para outrem, ou causar dano a terceiros.
Spoofing
O spoofing consiste na criação de uma pressão artificial para induzir a alta ou a baixa de
determinado ativo por meio da inserção de uma ordem expressiva, mas “artificial” de compra ou de
venda, ao mesmo tempo que é lançada a ordem “real” na ponta oposta, pelo preço conveniente ao
investidor. Dessa forma, assim que a oferta real é concretizada, a oferta artificial é cancelada, o que
ocorre em questões de segundo.
Layering
Spoofing Layering
Tanto o spoofing quanto a layering são manipulações de preços realizadas
Similaridade
por pressões artificiais criadas pela inclusão de ofertas “fictícias”.
A manipulação é realizada por meio
A manipulação e feita por meio de
Diferença de diversas ofertas manipuladoras
uma única “oferta fictícia”.
de pequenos lotes.
Página | 143
Manipulação de benchmark
Cabe a companhia, por exemplo, divulgar a informação relevante o mais rápido possível e/ou
os detentores das informações se absterem de negociar com os valores mobiliários potencialmente
afetados pela informação privilegiada.
Segundo o artigo 27-D da lei nº 6385/76, o uso indevido de informação privilegiada é definido
como:
Segundo o mesmo artigo, a pena para o uso indevido de informação privilegiada é de reclusão,
de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa de até 3 (três) vezes o montante da vantagem ilícita obtida em
decorrência do crime
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Insider Trading Primário e Secundário
Insiders primários ou institucionais são aqueles que possuem acesso direto à informação
privilegiada em razão de cargo ou função no interior da companhia. São exemplos os administradores,
acionistas controladores e empregados da sociedade. Assim, tal grupo recebe a informação
privilegiada diretamente da companhia.
Já os insiders secundários são outras pessoas que possam ter acesso à informação privilegiada.
Logo, o insider secundário não tem relação com a companhia emissora e recebe a informação
privilegiada direta ou indiretamente dos insiders primários.
São alguns exemplos de atividades que só podem ser desempenhada por profissional
devidamente credenciado/autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a consultoria de
valores mobiliários, a análise de valores mobiliários, administradores de carteiras, agente fiduciário
etc.
Por isso, configura crime contra o mercado de capitais exercer tais atividades sem prévio
registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Segundo o artigo 27-E da lei nº 6385/76, o uso indevido de informação privilegiada é definido
como:
Página | 145
Segundo o mesmo artigo, a pena para o exercício irregular de cargo, profissão, atividade ou
função regulada detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Analisando, no mínimo:
c) as finalidades do investimento;
Analisando, no mínimo:
Página | 146
a) o valor das receitas regulares declaradas pelo cliente;
Analisando, no mínimo:
CATEGORIAS DE PRODUTOS
IV – os prazos de carência.
VEDAÇÕES E OBRIGAÇÕES
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I – alertar o cliente acerca da ausência ou desatualização de perfil ou da sua inadequação, com a
indicação das causas da divergência; e
IV – O cliente já tiver seu perfil definido por um consultor autorizado pela CVM.
Perfis de Risco
I. Perfil 1: investidor que declara possuir baixa tolerância a risco e que prioriza inves- timentos em
Produtos de Investimento com liquidez;
II. Perfil 2: investidor que declara média tolerância a risco e busca a preservação de seu capital no
longo prazo, com disposição a destinar uma parte de seus recursos a investimentos de maior risco; e
III. Perfil 3: investidor que declara tolerância a risco e aceita potenciais perdas em bus- car de maiores
retornos.
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A maioria das grandes instituições financeiras adota quatro perfis de risco: conservador,
moderado, arrojado e agressivo.
Governança)
Tradicionalmente, o aspecto central da análise de investimentos é a capacidade da empresa
gerar lucro. Nessa abordagem, o analista leva em consideração apenas os aspectos econômicos e
financeiros.
No entanto, nos últimos anos, devido a vários fatores (como mudanças climáticas,
alinhamento de interesses entre o controlador da empresa e os acionistas minoritários e importância
da diversidade e inclusão de “minorias” no mercado de trabalho), aspectos ambientais, sociais e de
governança corporativa passaram a ser incorporados na análise de investimentos. Primeiramente,
como fator secundário e, mais recentemente, como um dos aspectos centrais da análise.
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A incorporação dos aspectos ASG na gestão da empresa e na análise de
investimento começou de maneira espontânea na forma de “filtros negativos”
(critérios de exclusão de setores ou empresas do universo passível de investimento
por problemas ESG). No entanto, ultimamente, tanto o Estado (na forma de
regulamentação) quanto o mercado financeiro (com o estímulo a adoção de práticas
ASG e incorporação dos aspectos ASG na análise de investimentos) assumiram
papel fundamental para a popularização do tema.
Aspectos Ambientais
O pilar ambiental tem como objetivo analisar tudo o que está relacionado como o impacto do
negócio no meio ambiente.
Os aspectos ambientais centram suas atenções na (I) mitigação de mudança climática; (II)
adaptação à mudança climática; e (III) outros objetivos ambientais.
Questões Ambientais:
Página | 150
Aspectos Sociais
Relaciona-se à responsabilidade social e ao impacto das empresas e entidades em prol da
comunidade e sociedade. Majoritariamente se refere a temas como respeito aos direitos humanos e às
leis trabalhistas; segurança no trabalho; salário justo; diversidade de gênero, raça, etnia, credo etc.;
proteção de dados e privacidade; satisfação dos clientes.
Pelos temas destacados no aspecto social, fica claro que as condições de trabalho e no respeito
aos direitos humanos.
Questões Sociais:
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Dentro dos aspectos de governança corporativa entram no tema, por exemplo, conduta
corporativa; composição do conselho e sua independência; práticas anticorrupção; existência de
canais de denúncias sobre casos de discriminação, assédio e corrupção; auditorias internas e externas;
respeito a direitos de consumidores, fornecedores e investidores; transparência de dados;
remuneração dos executivos.
Lembre-se que a B3 tem o IGC (Índice de Governança Corporativa), que tem como
objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas
listadas no Novo Mercado ou nos Níveis 1 ou 2 da B3.
Página | 152
Questões – Módulo 6
1) O profissional que informa que somente poderá liberar o empréstimo de R$ 20 mil que o cliente
está pedindo sob a condição de que o cliente aplique R$ 7 mil em fundos de investimento está
realizando a prática de:
a) Batimento de metas.
b) Venda Cruzada.
c) Venda Casada.
d) Operação Fraudulenta.
2) As instituições financeiras deverão guardar os registros sobre depósito em espécie por meio de
cartão pré-pago, ou pedido de provisionamento para saque, de valor igual ou superior a R$
50.000,00 pelo prazo de:
a) 1 ano.
b) 3 anos.
c) 5 anos.
d) 10 anos.
3) Analise as seguintes situações:
I. Uma pessoa, através de procuração, abre 4 contas correntes com CPFs diferentes e deposita R$
8.000,00 em cada uma delas;
II. 6 pessoas de sobrenome diferente, utilizam o mesmo endereço para correspondência;
III. Um cliente se recusa a atualizar seus dados cadastrais, e em seguida solicita o encerramento
da conta.
As operações que são suspeitas de lavagem de dinheiro são:
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.
4) Uma instituição financeira quando percebe a ocorrência de uma transação com o valor
incompatível com a renda declarada deve:
a) Cancelar a transação imediatamente.
b) Aconselhar o cliente a fazer várias operações de valores menores que não configure tal
atividade.
c) Tratar a atividade como suspeita de crime de lavagem de dinheiro.
d) Convidar o cliente a mudar de instituição.
Página | 153
5) Empresas ou pessoas que NÃO estão sujeitas ao conheça seu cliente (know your customer):
a) Fazem operações de câmbio.
b) Fazem gestão de recursos de terceiros, intermediação de ativos mobiliários.
c) Transacionam objetos de arte.
d) Analisam e divulgam o risco de crédito das empresas.
6) Quando um cliente se recusa a fornecer informações a um profissional para que este verifique a
adequação de sua recomendação de produtos ou serviços ao perfil do cliente, o profissional deve:
a) Recomendar produtos se o cliente assinar uma declaração que isente o profissional do seu
dever de verificação de adequação de suas recomendações.
b) Se abster de recomendar produtos de investimentos ao cliente.
c) Recomendar produtos se o cliente for alertado que a recomendação feita pode não estar de
acordo com seu perfil de investimento.
d) Fazer recomendações para seu cliente por sua conta e risco.
7) A respeito dos crimes de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores, o autor da
infração está sujeito a pena de:
a) Reclusão e multa.
b) Advertência, apenas.
c) Advertência e multa.
d) Multa, apenas.
8) Um gerente de relacionamento solicitou a um potencial cliente que preenchesse o questionário,
com informações que permitissem uma avaliação de seu perfil. Este questionário deverá solicitar
informações sobre:
a) experiência do investidor e cenários econômicos.
b) retorno esperado e tolerância a riscos.
c) cenário econômico e objetivos do investidor.
d) objetivos do investidor e tolerância a riscos.
9) A realização de uma série de transações financeiras que, em sua variedade, complexidade e
volume, procuram esconder o dinheiro ilícito, com o objetivo de quebrar a cadeia de evidências
entre a possibilidade da realização de investigação sobre a origem do dinheiro é definida como a
seguinte etapa de lavagem de dinheiro:
a) Colocação.
b) Ocultação.
c) Integração.
d) Sonegação.
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10) Para a compatibilidade da situação financeira do cliente pessoa física e da oferta de um
produto de investimento, no processo de API, um profissional deverá verificar:
a) A profissão exercida pelo cliente.
b) Finalidade do investimento.
c) O valor e os ativos quem compõem o patrimônio do cliente.
d) A formação acadêmica e experiência profissional do cliente.
11) Uma aplicação financeira inadequada ao perfil de um cliente:
a) Não poderá ser recomendada nem realizada por uma instituição Financeira, mesmo que o
cliente assine uma declaração expressa de que está ciente da inadequação.
b) Poderá ser recomendada, mas não realizada por uma instituição financeira, mesmo que o
cliente assine uma declaração de que está ciente da inadequação.
c) Não poderá ser recomendada, mas poderá ser realizada por uma instituição financeira se o
cliente assinar uma declaração expressa de que está ciente da inadequação.
d) Poderá ser recomendada e realizada por uma instituição financeira apenas se o cliente assinar
uma declaração expressa de que está ciente da inadequação.
12) Em um processo de API qual dos fatores abaixo não é levado em consideração:
a) Objetivo de investimento.
b) Cenário macroeconômico.
c) Situação financeira.
d) Experiência em investimentos.
13) Quanto ao registro das operações dos clientes, as instituições financeiras são obrigadas a
mantê-lo:
a) Integralmente, sem identificar esses clientes, pelo prazo mínimo de dez anos.
b) Integralmente, identificando esses clientes, pelo prazo mínimo de cinco anos.
c) Integralmente, identificando esses clientes, pelo prazo mínimo de dez anos.
d) Integralmente, sem identificar esses clientes, pelo prazo mínimo de cinco anos.
14) As regras de Suitability determinadas pela CVM são aplicáveis às recomendações de produtos
ou serviços que sejam realizadas por meio de:
a) Contato pessoal ou quaisquer meios de comunicação.
b) Contato pessoal apenas.
c) Contato pessoal ou comunicação escrita.
d) Contato pessoal ou telefônico, apenas.
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15) O COAF, Conselho de Controle de Atividades Financeiras (UIF, Unidade de Inteligência
Financeira):
I. Foi criado com a finalidade de disciplinar, aplicar penas administrativas, receber e examinar as
ocorrências suspeitas do crime de lavagem de dinheiro;
II. Deve coordenar e propor mecanismos de cooperação e troca de informações para agilizar as
ações de combate ao crime de lavagem de dinheiro;
III. Será integrado por representantes das instituições financeiras, de reputação ilibada e
reconhecida competência;
IV. Pode requerer aos órgãos da Administração Pública as informações cadastrais, bancárias e
financeiras dos envolvidos em atividades suspeitas.
É correto o que se afirma apenas em:
a) I, II e IV, apenas.
b) I, II, III e IV.
c) II e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
GABARITO – MÓDULO 6
1. C 2. D 3. A 4. C
5. D 6. B 7. A 8. D
SIMULADO ONLINE
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7
Proporção: de 5 a 10%
VIDEOAULAS DO MÓDULO 7
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MÓDULO 7
Videoaulas e o Programa Detalhado da CPA-10
Vigente a partir de 01 de MARÇO de 2023
Previdência
Complementar 7.1 Previdência Social x Previdência Privada: Avaliação da
1
Aberta: Necessidade do Cliente
Introdução
7.2.5 Resgates
Previdência
Complementar 7.2.6 Regimes de tributação (compensável ou definitivo) e as tabelas
4 Aberta: de imposto de renda progressivas e regressivas. Base de cálculo na
Regimes incidência do imposto
Tributários
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Aberta:
Portabilidade
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PREVIDÊNCIA SOCIAL VS. PREVIDÊNCIA PRIVADA:
A Previdência Social é o seguro social para a pessoa que contribui. Instituído e administrado
pelo poder público (INSS), de filiação obrigatória para todos aqueles que exercem atividade
econômica, compreende os benefícios em dinheiro e demais programas, cuja finalidade é a de
proporcionar ao indivíduo e a seus dependentes as condições socialmente definidas como
indispensáveis à sua manutenção (subsistência) quando ele perde sua capacidade de trabalho, seja
pela doença, invalidez, idade avançada e desemprego involuntário, ou mesmo a maternidade e a
reclusão.
Como a previdência social oferece benefícios mínimos e máximos (teto), se desejar manter
seu padrão de vida, o indivíduo deverá buscar uma alternativa de complementar sua renda.
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As entidades abertas são constituídas unicamente sob a forma Com base nas necessidades e
de sociedade anônima e têm por objetivo instituir e operar características de cada cliente a
planos de benefícios de caráter previdenciário concedidos em
forma de renda continuada ou pagamento único, acessível a EAPC oferecerá uma determinada
quaisquer pessoas físicas. modalidade (PGBL ou VGBL).
EAPC
EAPC ou Seguradora
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS QUE INFLUENCIAM O PRODUTO
TAXA DE ADMINISTRAÇÃO
TAXAS DE CARREGAMENTO
Valor ou percentual incidente sobre o valor nominal das contribuições pagas destinado
a atender às despesas administrativas e de comercialização do plano.
PORTABILIDADE
Instituto que, durante o período de diferimento (período de tempo compreendido entre a data
da contratação do plano pelo participante e a data escolhida por ele para o início da concessão do
benefício), e na forma regulamentada, permite a movimentação dos recursos acumulados
(recursos da provisão matemática de benefícios a conceder).
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Quanto à tributação, não é possível efetuar a portabilidade de um recurso
aplicado em um plano sob o Regime Tributário Regressivo para um plano
que possui Regime Tributário Progressivo.
RESGATES
REGIMES DE TRIBUTAÇÃO
Funcionamento PGBL:
No VGBL as contribuições não podem ser deduzidas da base de cálculo do IR, ou seja, as
contribuições não diminuem a base de cálculo do imposto da pessoa física (optante da declaração
completa de IR). No resgate, a vantagem é do VGBL, cujo valor tributável é apenas dos rendimentos.
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Funcionamento VGBL:
A partir de 2005, o participante passou a ter o poder de escolher a qual regime tributário estaria
sujeito: compensável ou definitivo.
Logo, na prática, o regime tributário definitivo é interessante para o participante que pretenda
manter os recursos por prazos longos.
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Independentemente do valor, se o regime escolhido for o compensável, na fonte
sempre será retida na fonte a alíquota de 15%. O ajuste (a maior ou menor)
ocorrerá via compensação na Declaração Anual de Ajuste.
No PGBL as contribuições podem ser deduzidas da base de cálculo do IR até o limite de 12%
da renda bruta anual, diminuindo a base de cálculo do imposto de renda pessoa física (optantes da
declaração completa de IR). No resgate, todo o valor (principal mais rendimentos) estará sujeito ao
IR.
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VIDA GERADOR DE BENEFÍCIOS LIVRES – (VGBL)
O VGBL é um plano de seguro de pessoas que oferece a cobertura por sobrevivência que,
após um período de acumulação de recursos (período de diferimento), proporciona ao segurado uma
renda mensal – que poderá ser vitalícia ou por período predeterminado -ou um pagamento único.
O VGBL é classificado como seguro de pessoa, logo quem faz a adesão ao VGBL é um
segurado.
No VGBL as contribuições não podem ser deduzidas da base de cálculo do IR, ou seja, as
contribuições não diminuem a base de cálculo do imposto da pessoa física (optante da declaração
completa de IR). No resgate, a vantagem é do VGBL, cujo valor tributável é apenas dos rendimentos.
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PGBL VS. VGBL
A principal diferença entre os dois reside no tratamento tributário dispensado a um e outro.
Em ambos os casos, o imposto de renda incide apenas no momento do resgate ou recebimento da
renda.
PGBL X VGBL
Durante o período de
Abatimento das contribuições acumulação, os recursos
no Imposto de Renda (até o aplicados estão isentos de
limite de 12% da Renda Bruta tributação sobre os
anual) durante o período de TRATAMENTO FISCAL rendimentos. Somente no
acumulação. Sobre os valores momento do recebimento de
de resgate e rendas haverá a renda ou de resgate haverá a
incidência de tributação. incidência de Imposto de
Renda sobre o rendimento.
Para quem é isento, declara
Mais atraente para quem
Imposto de Renda
declara Imposto de Renda
PARA QUEM É simplificado ou tem
completo, podendo aproveitar
INDICADO previdência complementar
o abatimento da Renda Bruta
e/ou já abate o limite máximo
anual na fase de contribuição.
de 12% da Renda Bruta anual.
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SUSEP
A SUSEP, autarquia vinculada ao Ministério da Economia é o órgão responsável pelo controle
e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro.
Atribuições da SUSEP:
(II) Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados;
(III) Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados,
órgão normatizador do Sistema de Seguros Privados) e exercer as atividades que por este forem
delegadas.
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QUESTÕES – MÓDULO 7
1) Um profissional liberal tem uma renda tributável muito pequena. Seus rendimentos vêm da
distribuição de lucros que seu escritório realiza. Ele quer aderir a um plano de previdência
complementar para sua aposentadoria que ocorrerá entre 10 e 12 anos. Qual plano é mais
adequado as necessidades e característica do profissional liberal:
a) PGBL, com tabela progressiva IR.
b) PGBL, com tabela regressiva IR.
c) VGBL, com tabela regressiva IR.
d) PGBL, com tabela progressiva IR.
2) Qual o percentual da renda bruta anual pode ser deduzido na Declaração Anual de ajuste do IR
por um participante de um PGBL:
a) 10%.
b) 12%.
c) 20%.
d) 25%.
3) Seu cliente contratou um VGBL com alíquota regressiva e resgatou após 9 anos. Qual será o
Imposto de Renda Retido na Fonte:
a) 35%.
b) 25%.
c) 15%.
d) 10%.
4) O imposto de renda em uma aplicação PGBL incide sobre a forma:
a) Semestralmente e no resgate sobre a rentabilidade
b) Apenas semestralmente e sobre a rentabilidade
c) Apenas no resgate e sobre a rentabilidade
d) Apenas no resgate e sobre o valor total resgatado
5) Carlos Eduardo foi até a sua agência para perguntar se a previdência tem alguma garantia de
remuneração. Seu gerente explicou que:
a) Apenas o plano do tipo VGBL tem garantia de rendimento.
b) O VGBL e o PGBL são estruturados como fundos de investimento e não há garantia de
rendimento.
c) Existem alguns planos antigos do tipo VGBL e PGBL que têm rentabilidade garantida de
inflação mais 6% ao ano.
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d) Apenas o plano do tipo PGBL tem garantia de rendimento.
6) Um investidor fez uma aplicação em um PGBL e escolheu o regime compensável (progressivo).
Ao solicitar o resgate, esse investidor pergunta sobre o IR que será retido na fonte. Você diz que
alíquota será:
a) Sempre 15% sobre o valor do rendimento.
b) Pode ser até 27,5%. Depende do rendimento.
c) Sempre 15% sobre o valor total resgate.
d) Pode ser até 27,5%. Depende do valor resgatado.
7) Com relação à Taxa de Carregamento postecipada em planos de previdência complementar, é
correto afirmar que:
a) Não pode ser reduzida uma vez que estabelecida.
b) Pode ser reduzida conforme regras estabelecidas previamente.
c) Pode sofrer alteração para cima ou para baixo dependendo do retorno do plano.
d) Pode ser aumentada se o contribuinte não fizer contribuições frequentes.
8) Um cliente pretende resgatar os recursos da previdência complementar que fez, hoje, daqui dois
anos. Nesse caso será mais adequado utilizar a:
a) Tabela Progressiva.
b) Tabela Price.
c) Tabela Regressiva.
d) Tabela Neutra.
9) Um investidor adquiriu um plano de previdência complementar do tipo Plano Gerador de
Benefício Livre (PGBL), ele poderá obter esclarecimentos sobre as regras do produto na
seguradora e, caso queira, no(a):
a) A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).
b) A Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
c) A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).
d) O Banco Central do Brasil (BACEN).
10) Em um plano de previdência, o período de diferimento é aquele que:
a) O contribuinte está realizando suas contribuições para o plano, que formarão sua reserva.
b) O contribuinte não pode resgatar seus valores.
c) O contribuinte está recebendo a renda.
d) O contribuinte está recebendo o resgate dos benefícios.
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11) É uma característica de um PGBL:
a) Permite que, no resgate, a tributação incida somente sobre os ganhos e não sobre o resgate
total.
b) É permitida a dedução das contribuições da base de cálculo do Imposto de Renda, desde que
não ultrapassem 12% da renda anual do investidor.
c) Oferece garantia mínima de rentabilidade.
d) Repassa integralmente para o participante os rendimentos líquidos obtidos no fundo em que
os recursos foram aplicados.
12) Um indivíduo que faz Declaração Completa de IR tem um salário anual de R$ 100.000,00.
Caso este individuo contribua para um PGBL, até quanto poderá deduzir da base de cálculo do
IR?
a) R$ 12.000,00.
b) R$ 15.000,00.
c) R$ 10.000,00.
d) R$ 20.000,00.
13) Uma pessoa assalariada que se aposentará daqui a mais de 10 anos, e que faz a declaração
completa de ajuste anual (imposto de renda), decide contribuir com menos de 10% de sua renda
tributável anual para complementar a aposentadoria. Portanto, ela deveria ser orientada a aplicar
em:
a) VGBL com tabela regressiva de IR.
b) VGBL com tabela progressiva de IR.
c) PGBL com tabela regressiva de IR.
d) PGBL com tabela progressiva de IR.
14) Nos planos de previdência complementar aberta do tipo Plano Gerador de Benefício Livre
(PGBL), com regime de tributação compensável (tabela progressiva), o Imposto de Renda é de
15% na fonte sobre o
a) O valor total resgatado e poderá haver valores adicionais a pagar na Declaração de Ajuste do
Imposto de Renda de Pessoa Física.
b) O rendimento e não haverá valores adicionais a pagar na Declaração de Ajuste do Imposto de
Renda da Pessoa Física.
c) Valor total resgatado e não haverá valores adicionais a pagar, na Declaração Anual do Imposto
de Renda da Pessoa Física.
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d) O rendimento e poderá haver valores adicionais a pagar na Declaração de Ajuste do Imposto
de Renda da Pessoa Física.
15) Um investidor de 25 anos consegue economizar 5% de sua renda mensal e utiliza o formulário
completo do imposto de renda. O investimento mais recomendado para que ele possa acumular
reservas para a sua aposentadoria prevista aos 60 anos é:
a) VGBL.
b) Poupança.
c) PGBL.
d) Imóveis.
16) A taxa cobrada em um plano de previdência sobre as contribuições e destinada ao custeio das
despesas de corretagem e venda do plano é denominada Taxa de:
a) Performance.
b) Carregamento.
c) Administração.
d) Manutenção.
GABARITO – MÓDULO 7
1. C 2. B 3. C 4. D
5. B 6. C 7. B 8. A
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SIMULADO ONLINE
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