Direito Fiscal
Direito Fiscal
Ministério da Educação
Colégio Anuarite
Direito Fiscal
Trabalho de Direito
Integrantes:
Jurelma Lipandinga
Nela Cateca
Wilson Da Conceição
Inês Visila
Classe: 11a
Sala: 13
Turma: Única
Curso: Gestão empresarial
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Resumo
Direito fiscal é uma expressão que pode ser usado como sinônimo de direito tributário. Nesse
sentido, Fisco designa o Tesouro e Fiscal o agente público cuja função é policiar a
arrecadação tributária num país.
1.Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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12. Conclusão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Introdução
Trata-se da definição jurídica dos poderes das entidades públicas na obtenção e no emprego
dos meios económicos destinados à realização dos seus fins.
Este conceito baseia-se numa ideia central de limitação de poderes das entidades públicas,
como tais. Como disciplina jurídica da utilização de meios económicos pelas entidades
públicas, o Direito Financeiro abrange um amplíssimo sector de receitas públicas (o das
receitas públicas não apenas pelo destino, mas também pela natureza, pela origem), todo o
sector das despesas públicas e a coordenação das despesas e das receitas públicas.
O Direito Financeiro compreende três ramos que, embora, cada um deles, sem autonomia
científica, são nitidamente separáveis – o direito das receitas, o direito das despesas e o
direito da administração financeira. Por sua vez, estes ramos de Direito Financeiro admitem
divisões.
E entre elas ganham particular relevo, no Direito das Receitas, o Direito dos Impostos, o
Direito Tributário ou o Direito Fiscal. O Direito dos Impostos, Tributário ou Fiscal
formou-se através de um longo processo evolutivo, na base de convicções políticas
generalizadas e relativamente estáveis. Daí constituir, na actualidade, o ramo ou sub-ramo do
Direito Financeiro mais característico e melhor trabalhado pela legislação e, sobretudo, pela
Doutrina.
O Direito Tributário seria o género e o Direito fiscal seria a espécie. Destas confusões
terminológicas resulta que a expressão Direito Tributário melhor corresponde à ideia de
Direito dos Impostos.
Quer se adopte o critério dos interesses, quer o da situação relativa dos sujeitos, quer o
critério da qualidade dos sujeitos, os autores são unânimes em considerar que o Direito Fiscal
é um ramo de Direito Público. O sujeito activo (o Estado) aparece na sua veste de ente
público, revestido das garantias e poderes - ius imperium – de que não beneficia o sujeito
passivo.
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Princípios Gerais
As pesquisas mostram ainda que a questão ligada às taxas e aos emolumentos também tem
constituído um entrave ao desenvolvimento da economia. Em causa estão taxas exorbitantes
que desincentivam, por exemplo, a criação de empresas. Depois, a organização do sistema de
justiça obsoleto não responde às actuais exigências.
Nos meios técnicos administrativos e contábeis, o uso como sinônimo das expressões direito
fiscal e direito tributário tem gerado alguma confusão. Seria mais viável se fosse reconhecido
tecnicamente, dentro do país, que direito tributário se refere a legislação sobre tributos,
(receita tributária ou receita orçamentária), enquanto direito fiscal se torna mais apropriado
no que concerne a despesa pública (despesa orçamentária) — ambos como ramificações do
direito financeiro interno.
Assim, quando um especialista brasileiro falasse em "ajuste fiscal", ficaria claro que ele
estava se referindo a uma economia nas despesas. E um hipotético acerto amplo na política de
tributos, por outro lado, quase sempre é expresso como "reforma tributária".
Todos os cidadãos são iguais perante a lei e gozam dos mesmos direitos e estão sujeitos aos
mesmos deveres, sem distinção da sua cor, raça, etnia, sexo, lugar de nascimento, religião,
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ideologia, grau de instrução, condição económica ou social (Art. 18º) Principio da não
discriminação e da igualdade dos cidadãos perante a lei.A definição do sistema fiscal e a
criação de impostos é da competência da Assembleia Nacional, podendo, igualmente, ser do
Governo desde que autorizado por lei passada por aquela (Arts. 90º e 91º).
Os deputados e os grupos parlamentares não podem apresentar projectos de lei que envolvam,
no ano económico em curso, aumento das despesas ou diminuição das receitas do Estado
fixadas no orçamento (Art. 93º) Princípio da estabilidade do fisco.
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Não pagar impostos que não tenham sido estabelecidos de harmonia com a
Constituição Política;
Não ser a mesma matéria tributada mais de uma vez, em relação ao mesmo imposto;
Poder recorrer da fixação da matéria colectável feita por comissões quando tenha
havido preterição de formalidades legais;
Poder reclamar contra a liquidação dos impostos;
Não sendo paga qualquer das prestações ou a totalidade do imposto, no mês do vencimento,
correm imediatamente juros de mora (Art. 49º).
Os juros de mora são calculados à taxa de 2,5% ao mês e vencem-se no dia um de cada mês,
contando-se por inteiro o mês em que se efectua a cobrança. Não são exigidos juros de mora
vencidos há mais de cinco anos, nem juros de juros, mesmo vencidos (Art. 50º).
As infracções fiscais serão punidas com multa, independentemente das penas acessórias
especialmente previstas na lei. Se, porém, qualquer funcionário público, no exercício das suas
funções, praticar uma infracção fiscal, incorrerá apenas em responsabilidade penal prevista
noutras Leis (Art. 71º).
2. Contribuições Especiais (art.º 103.º CRA) – estas definidas como prestações devidas
pelo benefício de uma prestação de serviços públicos, utilização do domínio público e demais
casos previstos na lei (art.º 103.º CRA n.º 1) e são classificadas em:
As contribuições para a segurança social têm por objectivo prover o sistema de segurança
social com meios financeiros para acudir às pessoas em situação de carência. São prestações
definidas por lei, a favor de uma pessoa colectiva de direito público para fins públicos.
Uma parte da doutrina as confunde integra na classe de impostos pela sua unilateralidade.
Outros porém defenderam que destas prestações há uma contrapartida específica e mediata
para os trabalhadores. E o empregador tem uma contraprestação imediata que passa pelo
benefício de um bom clima de trabalho, pressuposto para um manifesto aumento da
produtividade.
A doutrina actual defende se tratar de um tertius genus, não se enquadrando nem na figura de
impostos nem a de taxa. Pois a prestação do empreiteiro é uma prestação unilateral sem
qualquer contraprestação sendo um imposto, e a prestação feita pelo trabalhador é uma taxa,
pois, quando acontecer um facto legalmente previsto como apto para tal, impende sobre o
Estado uma obrigação de prestar.
É costume atribuir-lhe a natureza de prémio de seguro obrigatório.
Estas contribuições especiais não deixam de ser impostos especiais, que têm por base
manifestações da capacidade contributiva de determinados grupos de pessoas resultantes do
exercício de uma actividade pública e não de uma actividade exclusiva do contribuinte com
acontece nos demais impostos.
Em conclusão, a CRA no seu artigo 103.º tratou da figura das contribuições especiais tendo
integrado nesta categoria as taxas, as contribuições para a segurança social bem como as
demais contribuições financeiras.
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a) Segundo o critério financeiro, critério que atende ao objecto do imposto, são impostos
directos, aqueles que atingindo manifestações imediatas de capacidade contributiva, têm por
pressuposto a própria existência duma pessoa, dum património ou de um rendimento; e os
impostos indirectos são aqueles que atingindo manifestações mediatas da capacidade
contributiva, tributam manifestações indirectas da capacidade contributiva, por exemplo a
despesa e a transferência de bens. É um critério com uma histórica importância nas finanças
públicas e no direito financeiro mas com um escasso valor actual.
tivesse por base essa lista ou rol. Porém, com um sistema fiscal complexo
como o actual, em que em regra a matéria colectável dos impostos é levada a
ao conhecimento da administração fiscal ou determinada pelos contribuintes
ou por terceiros, em que é cada vez mais frequente o recurso a técnicas de
autoliquidação, retenção na fonte e pagamentos por conta, o papel da
administração fiscal tende a limitado. O que torna este critério inadequado aos
tempos actuais.
Como podemos ver até o momento, o direito tributário tem como objetivo a análise, estudo e
verificação da constitucionalidade e da devida previsão legal dos impostos, tendo como ótica
os princípios norteadores da matéria.
Todos nós, enquanto pessoas dentro de uma sociedade, estamos sujeitos a serem tributados.
Tem um ramo do direito que estuda a legalidade e a devida aplicação desses tributos, levando
em consideração os princípios da legalidade, da isonomia e da capacidade contributiva, por
exemplo, é importantíssimo para evitar uma ação autoritária sobre a economia da sociedade.
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A dúvida sobre o que diferencia os direitos tributário, fiscal e financeiro é comum. Embora
esses três ramos do direito convivam em sua atuação e escopo de estudo, há diferenças claras
entre as três áreas.
O direito financeiro, em primeiro lugar, tem como objeto de estudo as atividades financeiras
do Estado.
Ele trata das formas de arrecadação, dos custos relacionados às atividades administrativas e
estruturais da Administração Pública e da manutenção do território nacional. Cuida,
especificamente, da gestão dos recursos públicos.
As receitas do Estado, por sua vez, vêm de duas vertentes: das originárias e as derivadas.
As receitas originárias são os rendimentos que o Estado recebe a partir da exploração de seus
recursos patrimoniais e industriais, como os ganhos de estatais, da venda de propriedades, nas
concessões para atividades do setor privado, entre outras.
Já as receitas derivadas incluem os tributos, que nada mais são do que os rendimentos que o
Estado tem sobre o patrimônio da sociedade, a partir de cobranças que o Poder Público aplica
sobre pessoas físicas e jurídicas.
O direito tributário, então, trata exclusivamente da formação e das relações entre pessoas e
o Estado no que tange as receitas derivadas, não tendo como campo de estudo a gestão do
Estado em si, mas a análise de como os tributos são gerados e pagos.
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11. CONCLUSÃO
Angola está actualmente a implementar uma reforma tributária. O principal objectivo da
reforma é aumentar as receitas fiscais não petrolíferas pelo alargamento da base tributária,
racionalizar incentivos. Aumentar o controlo com o pagamento de impostos voluntários e
combater a evasão fiscal. Há também um desejo de utilizar o sistema fiscal como um
mecanismo para fornecer incentivos aos investimentos e diversificação da economia. Este
sumario argumenta que os incentivos fiscais sob a forma de taxas mais baixas, isenções
temporárias e isenções fiscais são susceptíveis de terem efeitos negligenciáveis sobre os
investimentos.
O sistema fiscal não atende os grandes objectivos e expectativas dos principais agentes sócio-
económicos, sendo caracterizado por possuir taxas de tributação bastante elevadas, quando a
tendência actual aponta para a aplicação de taxas reduzidas e o alargamento da base
tributária. No domínio da fiscalidade internacional, a legislação em vigor é caracterizada pela
ausência de acordos de dupla tributação.
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