Estudo Protocolo Acne

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ESTUDO DIRIGIDO: PROTOCOLO ACNES

ALUNO: FRANCISCA LEILEANE FERREIRA DE OLIVEIRA


SEDE:REITORIA
TURNO: MANHÃ

INTRUDUÇÃO

A acne é uma afecção da pele que ocorre por um transtorno da unidade pilossebácea e
dentre os fatores desencadeantes, além do fator genético, o fator hormonal contribui para
que ocorra a hipersecreção sebácea que leva a obstrução do folículo piloso e
conseqüente proliferação de microrganismos (GOMES; DAMAZIO, 2009).

A evolução etiopatogênica é um processo definido por quatro pontos fundamentais como


responsáveis para o desenvolvimento da acne: excessiva produção de sebo,
hiperqueratinização folicular, presença da bactéria Propionibacterium acnese a produção
subseqüente de ácidos graxos livres no folículo que causam a inflamação (SOUZA; ANTUNES
JUNIOR,2006).

A evolução do quadro da acne pode ser dividida em quatro principais fatores interligados:

1. Hipersecreção sebácea: é um fator fundamental para o desenvolvimento da acne


associado à produção excessiva de queratina do folículo. As glândulas sebáceas são
glândulas holócrinas, ou seja, a célula inteira morre e se destaca, participando da
constituição da própria secreção da glândula, e os sebócitos são continuamente repostos
pela atividade mitótica da camada basal. Quando explodem, seu conteúdo é liberado
para o canal do folículo piloso. Este processo da mitose até a ruptura pode levar
aproximadamente duas a três semanas, e o sebo produzido na glândula pode levar até
uma semana para atingir a superfície da pele (HARRIS, 2003).

As glândulas sebáceas no entendimento de Du Vivier (2004) sofrem influência direta dos


hormônios estrógenos e andrógenos que passam por desequilíbrio na fase da puberdade,
tanto nos homens quanto nas mulheres. Os hormônios produzidos pelas glândulas adrenais
ocasionam o mau funcionamento da glândula sebácea, que por conseqüência produz
maior quantidade de sebo ocasionando a formação de comedões (GOMES; DAMAZIO,
2009).

2. Hiperqueratinização folicular: na região mais superficial do folículo ocorre uma


queratinização em excesso, que obstrui o orifício folicular, dificultando a saída do sebo
produzido pelas glândulas sebáceas, formando o comedão. Inicialmente este
microcomedão é invisível clinicamente, constituído por corneócitos (células que produzem
a queratina) acumulados nesta região superficial. O contínuo aumento da produção de
queratina leva à formação do comedão fechado, ou cravo branco, com o orifício central
dificilmente visível, a lesão é esbranquiçada, ou cor da pele, e similar a um milium, sendo
mais bem identificada quando a pele é distendida. O aumento de corneócitos e sebo, e
da colonização da Propionibacterium acnes por hipersecreção sebácea ocasionam a
formação do comedão aberto, ou cravo preto, com cor escura na extremidade
(PIMENTEL,2008; UDA, WANCZINSKI, 2008).
3. Colonização bacteriana infundibular: a presença de microrganismos é um fator que
contribui para a formação da acne. A Propionibacterium acnes é uma bactéria gram-
positiva, anaeróbia, do gênero Corynebacterium, que faz parte da biota normal residente
da pele, sendo o principal microrganismo envolvido na etiopatogenia da acne vulgar.
Quando há hiperprodução sebácea pela glândula, há proliferação dessa bactéria,
favorecendo o aparecimento de lesões inflamatórias(COSTA; ALCHORNE; GOLDSCHMIDT,
2008).

Na concepção de Gomes; Damazio(2009)o P. acnes é a bactéria mais comum, mas


podemos encontrarem menor número a P.granulosum, e mais raramente a P. parvum.
Coma retenção sebácea, esse microrganismo prolifera com facilidade na presença de
material oleoso (triglicerídeos), hidrolisando e liberando ácidos graxos livres,
comedogênicos que são irritantes para a parede folicular e que induzem a queratinização
desta. Uda;Wanczinski (2008) destacam que esta irritação leva a inflamação e ao
extravasamento para a derme, desencadeando o processo inflamatório local observado
clinicamente como pápulas-eritematosas.

4.Inflamação folicular e dérmica subjacente: na fase inicial da reação inflamatória Pimentel


(2008) afirma que ocorre uma reação metabólica com a presença dos linfócitos T,
macrófagos, neutrófilos e linfoquinas, nos quadros mais graves. A pressão do sebo
acumulado pode romper o epitélio folicular e os ácidos graxos, resultando em lesões
caracterizadas como pústulas.

Os fatores descritos acima desencadeiam o aparecimento de lesões específicas,


caracterizando desta forma clinicamente cada grau de acne.

Morfologia das lesões e classificação da acne


Do ponto de vista clínico a acne classifica-se em não-inflamatória e inflamatória, de acordo
com o tipo de lesão predominante. As lesões clínicas da acne se subdividem
em:comedões, pápulas, pústulas, e as lesões mais graves são os cistos e nódulos. Souza
(2005) afirma que o comedão é sempre a lesão básica inicial da acne não-inflamatória,
que advêm da hiperqueratinização folicular e da diminuição dos grânulos que revestem a
membrana. Essa queratinização folicular alterada forma o comedão, manifestação mais
característica da acne. Conforme Pimentel (2008), os comedões podem ser de três tipos:
microcomedão, comedão fechado e comedão aberto.

O microcomedão segundo Mezzomo (2007) é o acúmulo de células de queratina na


superfície do folículo, que produz uma dilatação folicular não visível, mas encontrada
histologicamente. A queratose folicular, que eventualmente se observa em jovens no início
da puberdade, na fronte ou dorso do nariz, pode ser considerada um fator que indica a
presença do microcomedão.

O comedão fechado é caracterizado por elevação cutânea de cor esbranquiçada ou


amarelada, sendo mais bem identificado quando a pele é distendida. Ocorre devido ao
aumento de corneócitos no infundíbulo folicular que adquire forma esférica. O orifício
folicular é, eventualmente, visível no centro do comedão (CERQUEIRA; AZEVEDO, 2009).

O comedão aberto, que segundo Vaz (2003) caracteriza-se por ser uma lesão plana ou
ligeiramente elevada visível a superfície da pele como ponto acastanhado ou negro que
pode atingir 5mm de diâmetro. Já Cerqueira e Azevedo (2009) destacam que este é o
resultado do acúmulo de células queratinizadas e sebo no infundíbulo folicular.

Com a evolução do quadro da acne surge mas lesões inflamatórias como as pápulas e
pústulas. A pápula ocorre quando os ácidos graxos livres difundem-se pelo folículo
pilossebáceo e a inflamação gera uma pápula eritematosa que aumenta de volume,
atingindo até 4mm de tamanho, é dolorida à palpação e apresenta saliências róseas não-
pustulosas. É uma lesão relativamente superficial, pois o início do processo inflamatório está
próximo da superfície da pele, podendo cicatrizarem alguns dias, normalmente sem deixar
marcas (SOUZA;ANTUNES JUNIOR,2006).

Quando há evolução da pápula surge a pústula. Esta lesão apresenta uma elevação
cutânea com bolsões de pus, dor e coceira. São formadas mais profundamente na derme,
com liberação de grande quantidade de material queratinoso para os tecidos adjacentes.
A pele apresenta uma inflamação intensa, podendo manter-se por várias semanas,
evoluindo para o rompimento dessas lesões, com formação de crostas e possíveis cicatrizes
-(CERQUEIRA; AZEVEDO, 2009).

Conseqüente à grande intensidade do processo inflamatório torna-se aparente na pele os


nódulos e cistos. Os nódulos são formações sólidas (composta por pus e sebo), esféricas,
muito dolorosas, causadas por espessamento epidérmico, infiltração inflamatória dérmica
ou do tecido subcutâneo com reação intensa, atingindo a profundidade do folículo
pilossebáceo e rompendo a parede folicular, tem a cor vermelho-violácea e em geral
deixam cicatrizes (BARROS,2009).

O resultado da drenagem da secreção no interior dos nódulos, composto de células


epiteliais e pus, caracteriza-se como cistos, lesões ainda mais profundas que os nódulos,
extremamente dolorosas, inflamadas, pustulosas e de tamanhos variados. Essas lesões se -
não tratadas, ou, tratadas inadequadamente podem resultar em cicatrizes (CERQUEIRA;
AZEVEDO, 2009).

Essas cicatrizes estão associadas a um aumento ou diminuição do colágeno, da destruição


do mesmo e dos tecidos elásticos subjacentes devido à inflamação dérmica (PLEWIG;
KLIGMAN, 2000).

Baseado nos tipos de lesões e na quantidade das mesmas, presente na pele do portador
de acne, pode-se classificar seu grau. Diversas lesões compõem o quadro clínico da acne
vulgar, conforme anteriormente citado. Lacrimanti (2008) e Menezes e Bouzas (2009)
defendem que a acne pode ser classificada em 4 graus:

Grau I – também chamada de comedogênica não inflamatória, é a forma mais leve de


acne, caracterizada pela predominância de comedões abertos e fechados.
Grau II –acne pápulo-pustulosa, nesse grau identificam-se além dos comedões, lesões
inflamatórias como pápulas e pústulas de conteúdo purulento.
Grau III –acne inflamatória nodular e cística –quando se somam nódulos mais exuberantes,
cistos, e intensa inflamação.
Grau IV –acne severa ou conglobata –presença de cicatrizes profundas, severa reação
inflamatória e lesões anteriormente citadas. Podem existir casos com lesões queloidianas,
inestéticas e permanentes.
O conhecimento dessa classificação é de extrema importância para o profissional de
estética facial na definição dos princípios básicos para o tratamento cosmético da acne
vulgar. Destaca-se que em casos mais graves é fundamental que o profissional indique ao
cliente portador de acne um médico dermatologista.
Princípios ativos utilizados no tratamento da acne
Princípios ativos são substâncias químicas ou biológicas (sintéticas ou naturais) que atuam
sobre as células teciduais. Enquanto o veículo é responsável pelo transporte, pela forma
cosmética e finalmente por garantir a melhor penetração na pele. O PA em uma
formulação pode ter efeito cosmético e possuir propriedades antiinflamatórias, anti-
sépticas, cicatrizantes, hidratantesentre outros(GOMES; GABRIEL, 2006).
Os PA juntamente com as formas veiculares, segundo Borges(2006), precisam apresentar
uma afinidade e uma estabilidade química, ou seja, quando um átomo consegue ter a
estabilidade eletrônica de um gás nobre, que não se liga a nenhum outro elemento, pois,
tem sua camada de valência completa, o que lhes garante estabilidade, para garantir a
eficácia do produto e o sucesso do tratamento.

Partindo da idéia de Ribeiro (2010),é aconselhável para uma pele acneica a inclusão de
PA que atuem em todas as fases da formação das lesões e controlem as alterações
fisiopatológicas da acne. O tratamento da acne deve ser ajustado individualmente, de
acordo com as características da pele do acometido, para que se alcance o resultado
desejado.

ATIVIDADES PROTOCOLOS – VISÃO GERAL


1º. Passo – Ficha de avaliação – Anmenese

Tem por objetivos coletar informações sobre a saúde do cliente, seus hábitos de vida, bem como saber se
o mesmo faz uso de cosméticos ou medicamentos, caracterizar seu biotipo cutâneo e possíveis contra-
indicações ao tratamento que será proposto, facilitando o diagnóstico do problema a tratar, em função
da alteração verificada e suas manifestações básicas, estabelecendo dessa forma um plano de
tratamento personalizado.

2º. Passo – Higienização

3º. Passo – Esfoliação

Os esfoliantes cosméticos podem ser classificados em químicos, físicos/mecânicos e enzimáticos. Os


produtos cosméticos esfoliantes atuam muito superficialmente, ou seja, na camada córnea sem atingir a
epiderme e a derme.

A esfoliação química consiste na aplicação de um ou mais agentes esfoliantes/queratolíticos na pele,


que podem ser substâncias sintéticas ou vegetais, geralmente ácidos orgânicos. Dependendo do tipo de
esfoliante químico, concentração do ativo e de seu pH, o procedimento pode deixar de ser muito
superficial, que atinge apenas a camada córnea, e se tornar um peeling médio ou profundo que pode
atingir até a derme reticular (GOMES;GABRIEL, 2006).

A esfoliação física/mecânica utiliza substâncias abrasivas para o refinamento da camada córnea. Age
por atrito da ação mecânica provocada pela pressão entre a pele e as mãos. Neste caso o produto
pode ser veiculado em creme, gel e gel-creme. Os esfoliantes que atuam nesse mecanismo podem ser
naturais de origem vegetal, mineral, marinha, derivados orgânicos sintéticos, formadores de filme e
carboidratos (RIBEIRO, 2010; GOMES; GABRIEL, 2006). A esfoliação física/mecânica podem realizada por
meio de equipamentos eletroterápicos.

A esfoliação enzimática é definida como uma esfoliação realizada pela ação de enzimas que hidrolisam
proteínas da camada córnea da pele (queratina), facilitando assim a remoção de camadas superficiais
de corneócitos. As enzimas mais utilizadas são papaínas, extraída do mamão, e a bromelina, extraída do
abacaxi (RIBEIRO,2010)

4º. Passo – Emoliência

Se o objetivo do procedimento é fazer uma higienização com retirada de comedões, aplica-se em


seguida o emoliente, que em cosmetologia, são substâncias alcalinas. O princípio ativo mais utilizado é a
trietanolamina, que descontra e, amolece e suaviza a camada superficial da epiderme (córnea),
dilatando os poros e facilitando o processo de extração, porém, podem ser associados outros emolientes
como aloe vera, macadâmia, calêndula e extrato de camomila, com o intuito de diminuir a agressão à
pele. (BARATA,1995). Os cremes amolecedores ou a loção emoliente pode ser associado ao vapor de
ozônio, e/ou filme osmótico por aproximadamente 15 minutos (DAL GOBBO, 2010; LACRIMANTI, 2008).

Vale lembrar que a emoliência e extração são etapas que podem ser necessárias ou não, depende de
que forma a pele do cliente se apresenta.

5º. Passo – Extração

Após a emoliência inicia-se o processo de extração mecânica das lesões. Para cada tipo de lesão há
uma técnica adequada. A extração manual é indicada para microcomedões e comedões abertos. O
extrator só é indicado em locais de difícil realização de manobra manual. Para facilitar a retirada do
conteúdo dos comedões fechados(massa esbranquiçada),é indicado o uso da agulha de insulina de
forma superficial, somente para facilitar a retirada do conteúdo sólido, impedindo desta forma, a
evolução para uma lesão inflamatória (CERQUEIRA; AZEVEDO, 2009).

Em casos de pústulas é aconselhado exercer uma leve pressão sobre o local, drenando o conteúdo
purulento, facilitando o esvaziamento da lesão. As lesões internas como a pápula, nódulo e o cisto não
deve ser manipuladas. É importante frisar que após a utilização da agulha, esta deve ser descartada no
coletor de perfuro-cortante evitando contágio. Inácio et al (2010)ressaltam que os procedimentos de
estética facial devem ser executado por profissionais qualificados, seguindo as normas de Biossegurança,
afim de minimizar os riscos biológicos provenientes desta atividade.

6º. Passo – Equilíbrio do pH cutâneo

A etapa seguinte compreende o equilíbrio do pH da pele, o qual foi alterado pelo uso da substância
amolecedora e dos outros cosméticos. O produto cosmético que tem essa capacidade é o tônico, que
além de equilibrar o pH, complementa a limpeza e retira os últimos vestígios de impurezas da pele.
Conhecer o pH dos produtos a serem utilizados é de extrema importância, pois a partir da obtenção
dessa informação é que poderá ser feita a escolha apropriada do produto a ser utilizado, assim variando
de acordo com a função e utilização de cada cosmético(GROSSKOPF; ALBRECHT, 2009apud NOVICKI;
SOUZA, 2009).

Esse produto cosmético veiculado em forma de tônicos deve promovera sensação de frescor e bem-
estar, sem irritar a pele, nem sensibilizá-la. A propósito, importa salientar que a literatura não relata qual o
pH ideal para os produtos cosméticos destinados à tonificação (BOMBASSARO; FERNANDES, 2009), em
contrapartida os autores descrevem que a maioria dos produtos cosméticos deve ter como pH ideal o
mais próximo ao da pele, para que não ocorram modificações nos mecanismos de defesa (KADUNC,
2009; REBELLO, 2005; GOMES, 2006; PERIOTO 2008).
Nem todos os tipos de pele apresentam as mesmas características, motivo pelo qual a composição dos
tônicos faciais se adapta à variabilidade do substrato sobre os quais vai ser aplicado, o que inclui
diferentes substâncias em função do tipo de pele a que se destinam. Dependendo dos constituintes
poderá ter funções específicas como hidratantes, adstringentes, calmantes, anti-sépticos entre outros,
dependedos princípios ativos que os compõe (LACRIMANTI, 2008).

Perioto (2008) afirma ainda que o tônico pode apresentar diversas atividades, que é dependente de sua
composição, geralmente são substâncias aquosas ou hidroalcoólicas que podem apresentar umectantes
como os glicóis (propilenoglicol, glicerina, butilenoglicol, sorbitol). Hernandez e Mercier-Fresnel (1999),
afirmam que a loção equilibradora de pH tem por função normalizar a secreção do sebo (tônicos
adstringentes), equilibrar a flora microbiana cutânea e ajudar a contração normal do óstio folicular.

7º. Passo – Tratamento

Os PA utilizados nessa etapa terão uma função específica e muito importante. Neste momento a
apresentação do cosmético mais utilizado é em forma de máscara, que atuará na pele por um bom
tempo e facilitará a permeação.
As máscaras faciais segundo Zague, Velasco e Baby (2008), são definidas como formulações cosméticas,
destinadas a aplicação na face, em camada mais ou menos espessa, por período de tempo
determinado, podendo variar de 10 a 30 minutos, dependendo da composição química e as ações
pretendidas.

As máscaras faciais são enquadradas na categoria de produtos cosméticos “destinados a limpar,


amaciar, estimular ou refrescar a pele, constituídas essencialmente de substâncias coloidais ou argilosas
que, aplicadas sobre o rosto, devem sofrer endurecimento para posterior remoção”.

Para Ribeiro (2010), as máscaras adstringentes e redutoras de oleosidade são substâncias que,
temporariamente obstruem os poros e óstios, reduzindo a produção exacerbada de sebo na pele. Na
finalização do procedimento para pele acneica, serão selecionadas máscaras específicas para acne
não inflamatória e acne inflamatória, as máscaras mais utilizadas são as que contem princípios ativos
cicatrizantes, anti-inflamatórios, descongestionantes, anti-sépticos, adstringentes, anti-seborréicos, -
absorventes e/ou adsorventes.

8º. Passo – Finalização

A escolha do produto cosmético finalizador dependerá de como a pele se apresenta no momento,


sendo que este deverá ser escolhido de forma correta para evitar reações adversas, pois este produto
permanecerá na pele do cliente.

Há uma variedade de produtos cosméticos destinados a finalização do procedimento de tratamento da


acne, entre eles pode-se citar os que possuem propriedades secativas, cicatrizantes que
complementarão o tratamento.

Após a aplicação do cosmético finalizador, há sempre a necessidade do uso de protetor solar. Essas
formulações são usadas topicamente para proteger a pele, evitando ou retardando os efeitos nocivos do
sol

Orienta que o portador de acne reduza sua exposição às radiações solares, pois essa em excesso causa
um espessamento da camada córnea facilitando a obstrução do folículo pilo sebáceo, contribuindo
assim, para o agravamento da acne.

Há a necessidade de conscientizar o cliente sobre a importância de seu comprometimento ao


tratamento e a utilização de cosméticos diariamente (home care) para se obter um resultado satisfatório.
1- Rapaz de 17 anos, apresentando rosto acneico tipo 1 (comedões e acnes simples),
situação inflamatória moderada e que não toma nenhum tipo de medicamento.
1º. Passo – Ficha de avaliação – Anmenese
2º. Passo – Higienização
CLASSE DESCRIÇÃO VEICULO ATIVO
Devem atuar na superfície para eliminar Líquido ou gel Anfóteros (Betaínas de
os produtos por arraste, mediante com pH ácido coco). Não-Iônicos, aquil
soluções que solubilizam os componentes (4,5 -6,5), não poliglicosídeos, lauril
Higienizantes aderidos, eliminar impurezas de origem altera o pH poliglicosídeos.
externa, sem desengordurar cutâneo
excessivamente e sem alterar o pH
cutâneo

3º. Passo – Esfoliação


CLASSE DESCRIÇÃO VEICULO ATIVO
Substâncias que promovem creme, Origem vegetal: pó de semente de
uma leve descamação das gel e gel- frutas (damasco, franboesa, amêndoas,
células epidérmicas por meio creme oliva, uva e guaraná) Origem mineral:
componentes físicos e com pedras pomes em pó, quartzo em pó,
ação mecânica. areia e argilas. Origem marinha: pó de
ostras, cloreto de sódio, algas
Esfoliantes
diatomáceas e madrepérola. Derivados
físicos/mecânicos
orgânicos sintéticos: esferas de
polietileno coloridas ou braças e granulo
poliamida. Formadores de filme: álcool
polivinílico e polivinilpirrolidana
(PVP)Carboidratos: açúcar mascavo e
açúcar cristal

4º. Passo – Emoliência


5º. Passo – Extração

6º. Passo – Equilíbrio do pH cutâneo

CLASSE DESCRIÇÃO VEICULO ATIVO


Os PA hidratantes cumprema creme, Extrato de amora, manteiga de karité,
função de indutores no gel e gel- uréia, sorbitol, alantoína, lactato de
processo de reposição da creme sódio
água. Destinam-se a diminuir a
Hidratante
perda de água
transepidérmica deixando a
pele macia, suave e com
aparência mais saudável.

7º. Passo – Tratamento

CLASSE DESCRIÇÃO VEICULO ATIVO


Remove pelas propriedades de creme, gel Tiolisina, Silicato de alumínio,
Anti-seborréicos,
adsorção e absorção a oleosidade e gel- Enxofre, Sebonormine, Kaolin,
absorventese
excessiva. Geralmente são utilizados creme Argila, Bentonita
adsorvedoras
sob a forma de máscaras
8º. Passo – Finalização
CLASSE DESCRIÇÃO VEICULO ATIVO
creme, gel e gel- Alantoína, Aloe Vera, Própolis,
Cicatrizantes Regeneradores do epitélio
creme Calêndula

2- Rapaz de 16 anos, apresentando rosto acneico tipo 1 (comedões e acnes simples),


situação inflamatória moderada e que faz uso de medicamento há 3 meses de
Isotretinoína.]
1º. Passo – Ficha de avaliação – Anmenese
Orientar procurar um dermatogista devido ao uso de medicação.
3- Rapaz de 17 anos, apresentando rosto acneico com pústulas, nódulos e abcessos, situação
inflamatória grave e não faz uso de medicamento.
1º. Passo – Ficha de avaliação – Anmenese
2º. Passo – Higienização
CLASSE DESCRIÇÃO VEICULO ATIVO
Devem atuar na superfície para eliminar Líquido ou gel Anfóteros (Betaínas de
os produtos por arraste, mediante com pH ácido coco). Não-Iônicos, aquil
soluções que solubilizam os componentes (4,5 -6,5), não poliglicosídeos, lauril
Higienizantes aderidos, eliminar impurezas de origem altera o pH poliglicosídeos.
externa, sem desengordurar cutâneo
excessivamente e sem alterar o pH
cutâneo

3º. Passo – Esfoliação


CLASSE DESCRIÇÃO VEICULO ATIVO
Substâncias que promovem creme, Bromelina (extraída do
Esfoliantes uma leve descamação das gel e gel- abacaxi);Papaína(extraída do mamão).
enzimáticos células epidérmicas por meio creme
de ação enzimática.

4º. Passo – Emoliência


5º. Passo – Extração
6º. Passo – Equilíbrio do pH cutâneo

CLASSE DESCRIÇÃO VEICULO ATIVO


Tem por finalidade eliminar, ou creme, Azuleno, extrato de camomila, , óleo
pelo menos atenuar, o estado gel e gel- essencial de lavanda.
inflamatório da pele, diminuir o creme
Calmante eritema, devido a
vasoconstrição e pela
desidratação dos tecidos
edemasiados.

7º. Passo – Tratamento


CLASSE DESCRIÇÃO VEICULO ATIVO
São substancias capazes de contrair, creme, gel Taninos (hamamélis, gerânio,
estreitar e apertar os tecidos orgânicos, e gel- alecrim). Óleo de melaleuca,
Adstringentes formando assim uma capa protetora de creme sopholiance. Alume, óxido de
proteína na pele. Inibindo o proliferamento zinco
de micro organismos na superfície da pele.
8º. Passo – Finalização

CLASSE DESCRIÇÃO VEICULO ATIVO


creme, gel e gel- Alantoína, Aloe Vera, Própolis,
Cicatrizantes Regeneradores do epitélio
creme Calêndula

4- Moça de 16 anos, apresentando rosto acneico com pápulas e comedões, com situação
inflamatória leve, e não faz uso de medicamento.
1º. Passo – Ficha de avaliação – Anmenese
2º. Passo – Higienização
CLASSE DESCRIÇÃO VEICULO ATIVO
Devem atuar na superfície para eliminar Líquido ou gel Anfóteros (Betaínas de
os produtos por arraste, mediante com pH ácido coco). Não-Iônicos, aquil
soluções que solubilizam os componentes (4,5 -6,5), não poliglicosídeos, lauril
Higienizantes aderidos, eliminar impurezas de origem altera o pH poliglicosídeos.
externa, sem desengordurar cutâneo
excessivamente e sem alterar o pH
cutâneo

3º. Passo – Esfoliação


CLASSE DESCRIÇÃO VEICULO ATIVO
Substâncias capazes de creme, Alfahidroxiácidos (AHA): ácido
desorganizar quimicamente a gel e gel- glicólico, ácido mandélico, ácido
molécula de queratina, creme lático, ácido málico. Betahidroxiácidos
Esfoliantesquímicos
promovendo uma (BHA): ácido salicílico. Polihidroxiácidos
(queratolíticos)
descamação das células (PHA): gluconolactona e ácido
epidérmicas por meio de lactobiônico.
ação química

4º. Passo – Emoliência


5º. Passo – Extração
6º. Passo – Equilíbrio do pH cutâneo

CLASSE DESCRIÇÃO VEICULO ATIVO


Os PA hidratantes cumprem a creme, Extrato de amora, manteiga de karité,
função de indutores no gel e gel- uréia, sorbitol, alantoína, lactato de
processo de reposição da creme sódio.
água. Destinam-se a diminuir a
Hidratante
perda de água
transepidérmica deixando a
pele macia, suave e com
aparência mais saudáve

7º. Passo – Tratamento


CLASSE DESCRIÇÃO VEICULO ATIVO
São formulações destinadas a promover a creme, gel Chá verde, hortelã e própolis.
Anti-
assepsia da pele encontrando aplicação e gel-
sépticos
principalmente em peles acneicas. creme
8º. Passo – Finalização
CLASSE DESCRIÇÃO VEICULO ATIVO
creme, gel e gel- Alantoína, Aloe Vera, Própolis,
Cicatrizantes Regeneradores do epitélio
creme Calêndula
5- Mulher de 28 anos, apresentando rosto acneico com comedões e inflamações leves, faz
tratamento para engravidar.

1º. Passo – Ficha de avaliação – Anmenese


2º. Passo – Higienização
CLASSE DESCRIÇÃO VEICULO ATIVO
Os PA hidratantes cumprem a função de Extrato de amora,
indutores no processo de reposição da manteiga de karité,
água. Destinam-se a diminuir a perda de creme, gel e gel- uréia, sorbitol,
Hidratante
água transepidérmica deixando a pele creme alantoína, lactato
macia, suave e com aparência mais de sódio.
saudáve

3º. Passo – Esfoliação


CLASSE DESCRIÇÃO VEICULO ATIVO
Origem vegetal: pó de semente de
frutas (damasco, franboesa, amêndoas,
oliva, uva e guaraná)Origem mineral:
pedras pomes em pó, quartzo em pó,
Substâncias que promovem areia e argilas. Origem marinha: pó de
uma leve descamação das creme, ostras, cloreto de sódio, algas
Esfoliantes
células epidérmicas por meio gel e gel- diatomáceas e madrepérola. Derivados
físicos/mecânicos
componentes físicos e com creme orgânicos sintéticos: esferas de
ação mecânica. polietileno coloridas ou braças e granulo
poliamida. Formadores de filme: álcool
polivinílico e polivinilpirrolidana (PVP)
Carboidratos: açúcar mascavo e
açúcar cristal.

4º. Passo – Emoliência


5º. Passo – Extração
6º. Passo – Equilíbrio do pH cutâneo

CLASSE DESCRIÇÃO VEICULO ATIVO


Os PA hidratantes cumprem a função de creme, Extrato de amora, manteiga de
indutores no processo de reposição da água. gel e gel- karité, uréia, sorbitol, alantoína,
Hidratante Destinam-se a diminuir a perda de água creme lactato de sódio.
transepidérmica deixando a pele macia,
suave e com aparência mais saudáve

7º. Passo – Tratamento


CLASSE DESCRIÇÃO VEICULO ATIVO
Retirar o calor da pele e promover creme, gel Extrato dealoe vera, alecrim,
Refrescante refrescância. e gel- extrato de mentol.
creme
8º. Passo – Finalização
CLASSE DESCRIÇÃO VEICULO ATIVO
creme, gel e gel- Alantoína, Aloe Vera, Própolis,
Cicatrizantes Regeneradores do epitélio
creme Calêndula
REFERÊNCIAS

BAUMANN, Leslie. Dermatologia cosmética: princípios e práticas.Rio de Janeiro: Revinter, 2004.


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