Miguel Henrique Castro Edf
Miguel Henrique Castro Edf
Miguel Henrique Castro Edf
RECIFE/2023
MIGUEL HENRIQUE GOMES MARANHÃO DE CASTRO
CAIO EDUARDO FRANKLIN DE SIQUEIRA
RECIFE/2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... X
2 REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................. X
2 DELINEAMENTO METODOLÓGICO................................................................ X
3 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ..................................................................... X
4 ORÇAMENTO .................................................................................................... X
REFERÊNCIAS...................................................................................................... X
7
Resumo
1 INTRODUÇÃO
De acordo com o Ministério da Saúde, estão crescendo o número de adultos e
jovens que buscam um estilo de vida mais saudável, através da prática de exercícios
físicos, apenas nos últimos 11 anos, aumento significativo de praticantes de
musculação, proximamente de 24,1% (BRASIL, 2021). Diante a necessidades desses
indivíduos que estão presentes nas academias, inclui algumas modalidades, como:
musculação, dança, natação, ginástica localizada e entre outros.
Esse público tem como objetivos não só melhorar o seu condicionamento físico,
porém alcançar os padrões estéticos estereotipados, a imposição da aceitação e a
“busca do corpo prefeito”, muitas das vezes aderem ao uso de recursos ergogênicos,
de uma forma mais detalhada, são os famosos esteroides anabolizantes
(BONNECAZE; O’CONNOR; BURNS, 2021).
Muitas das vezes são escolhas feitas só para conseguir entrar nas
características impostas pelas pela sociedade, e muitos terminam utilizando essas
substâncias de forma, descompensada e sem o auxílio de um profissional habilitado
da saúde (SILVA et al., 2019).
O uso dos recursos ergogênicos tem ganhado bastantes destaque no mundo,
e estudos relatam grandes números de pessoas que usam sem procurar a orientação
médica ou nutricional (KANAYAMA; POPE; HARRISON, 2018).
Motivos mais comuns dos praticantes utilizarem esses recursos, umas delas
são para fins estéticos, facilitando o uso de ganho de massa muscular, que melhora a
capacidade aeróbica e irá estimular a recuperação da fadiga muscular, não podemos
também de destacar os pacientes que são necessitados do uso da testosterona, e
muitos realmente precisam por saúde e não a motivos de estética, esses são
acompanhados de forma correta pelo profissional da saúde (BONNECAZE;
O’CONNOR; BURNS, 2021).
Segundo o conselho federal de medicina é responsabilidade do médico,
prescrever a autorização desses recursos para fins terapêuticos, mediante a exames
que irão informar a necessidade ou não do paciente, seguindo assim de forma ética e
honesta (CFM, 2023).
Diante esse contexto, o objetivo do presente estudo é identificar o consumo de
recursos ergogênicos por praticantes de atividades físicas.
9
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO
1.2 OBJETIVOS
....
.....
1.3 JUSTIFICATIVA
O uso dos recursos ergogênicos, utilizados pelos praticantes de atividades
físicas, vem preocupando bastante na área da ciência do esporte, tanto a respeito a
favor como contra, de acordo com o BARROS NETO (2001) uso indisciplinado vem
crescendo cada vez mais, com resultados apenas estéticos.
Além disso no Brasil Os estudos feitos Sobre os Anabolizantes são mínimos e
não tem um dado específico do consumo dessa substância.
Um dos maiores problema, diante dos recursos ergogênicos seria o perigo de
minimizar os efeitos do treinamento físico. Na medida que o atleta recorre ao uso eles
irão começar acreditar que o exercício só irá funcionar, associado a alguns recursos
ergogênicos, A eficácia do treinamento associado a dieta balanceada parece ser cada
vez mais questionada pela população (Barros Neto,2001)
Portanto esse trabalho tem com a finalidade contribuir para os avanços dos
estudos sobre o uso dos recursos ergogênicos para praticantes de atividade física,
mostrando sempre e alertando sobre reais efeitos adversos, visando seus riscos para
a saúde e seus benefícios ergogênicos.
10
2 REFERÊNCIAL TEÓRICO
Mecanismo de ação
Com base nas diversas ações que a testosterona desempenha que é possível
perceber os vários mecanismos possíveis que um EA pode ter, desta forma, é
importante saber que as acções da testosterona podem passar por
2. Ser metabolizada pela 5-α-redutase a DHT, que possui maior afinidade para o
RA, logo, actividade androgénica superior. Os genitais externos, a próstata, as
vesículas seminais e o crescimento secundário de pêlos são mais sensíveis à
DHT do que à testosterona.
Estudos feitos em seres humanos mostram que o EAs, encontrasse uma série
de mudança desde de fatores comportamentais de indivíduos que usam a longo
prazo podendo manifestar aumento da ansiedade e irritabilidade, pessoas
que ultilizam em doses maiores corre risco de ter vários problemas como : ansiedade
e agressividade
Diante outros efeitos adversos do uso indiscriminado dos EAs foram
citados por muitos autores, tais como hipertensão, retenção hídrica, problemas
cardiovasculares, ginecomastia, acnes,, problemas hepáticos, aumento da
agressividade e violência, aumento na resistência à insulina, principalmente por
reduzir a tolerância à glicose, podendo aparecer os sintomas de diabetes tipo II
3 DELINEAMENTO METODOLÓGICO
16
4 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
ETAPAS FEV MAR ABR JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Revisão de Literatura
Elaboração do Projeto
de Pesquisa
4. ORÇAMENTO
Total: 2.000,00
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. ABCD realizou 4.819 testes com 43 Resultados Analíticos
Adversos. Gov.br, em 2021. Disponível em: https://www.gov.br/abcd/pt-br/acesso-a-
informacao/noticias/em-2021-abcd-realizou-4-819-testes-com-43-resultados-analiticos-
adversos. Acesso em 27/04/2023.
BONNECAZE, Alex K.; O’CONNOR, Thomas; BURNS, Cynthia A. Harm reduction in male
patients actively using anabolic androgenic steroids (AAS) and performance-enhancing
drugs (PEDs): a review. Journal of general internal medicine, v. 36, n. 7, p. 2055-2064,
2021.
SILVA, A. L. F.; MORAIS, E. C. de M.; SANTOS, D.; DENDASCK, C. V.; BAHIA, M. C.;
FERNANDES, R. S. M.; DIAS, C. A. G. de M.; FECURY, A. A.; FARIAS, D. de A.;
OLIVEIRA, E. de SILVA, A L. F. Uso de esteroides anabolizantes androgênicos e seus efeitos
fisiopatológicos. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano, v. 4, p. 128-
151, 2019.
KANAYAMA, G.; POPE JR.; HARRISON G. History and epidemiology of anabolic androgens in
athletes and non-athletes. Molecular and cellular endocrinology, v. 464, p. 4-13, 2018.
CFM, Conselho Federal de Medicina, Brasil. Resolução CFM nº 2.333/23. Em 2023. Disponivel
em: https://encurtador.com.br/vSW57. Acesso em 27/04/2023.
BARROS NETO, Turibio Leite de. A controvérsia dos agentes ergogênicos: estamos subestimando os
efeitos naturais da atividade física?. Arquivos brasileiros de endocrinologia & metabologia, v. 45,
p. 121-122, 2001.