ALHOZAnliseZmensalZ ZsetembroZ2021
ALHOZAnliseZmensalZ ZsetembroZ2021
ALHOZAnliseZmensalZ ZsetembroZ2021
SETEMBRO DE 2021
MERCADO NACIONAL
4
PREÇO NO VAREJO (SP) 350,00 328,00 - - -
Fonte: Conab e IEA. Elaboração: MHF/out 21.
¹ Alho nobre, grupo roxo, tipo extra, class e 5, em caixa c/ 10 kg.
² Alho nacional.
³ Em caixa c/ 10 kg (região metropolitana de São Paulo).
4
Em embalagem de 100 gramas (São Paulo, capital).
'-' Comercialização inexistente ou inexpres siva.
*
Preço de referência básico para o Financiamento Especial para Estocagem de Produtos Agropecuários .
- Não disponível.
Ainda conforme a pesquisa de preços realizada pela Conab, o preço do alho, no atacado, no estado de
Goiás, em setembro, situou-se em R$ 167,78/ cx. com 10 kg, apresentando aumentos de 2,5% na comparação com
o mês anterior e de 11,9% na comparação com o mesmo mês do ano anterior (Quadro 1 e Gráfico 2).
De acordo com a pesquisa de preços realizada pelo Instituto de Economia Agrícola de São Paulo (IEA), o
preço do alho nacional, com origem em Minas Gerais, na região metropolitana de São Paulo, situou-se em
R$ 158,35/cx. com 10 kg, apresentando aumento de 4,0% na comparação com o mês anterior e redução de 1,7% na
comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Maria Helena Fagundes – Técnica de Planejamento – TNS IV E-mail: [email protected] TEL: (61) 3312-6375
CONAB - SGAS 901 Bloco A, Lote 69 - Edifício CONAB - CEP 70.390-0000 Brasília DF www.conab.gov.br Tel.: (61) 3312 6241
ALHO
SETEMBRO DE 2021
Maria Helena Fagundes – Técnica de Planejamento – TNS IV E-mail: [email protected] TEL: (61) 3312-6375
CONAB - SGAS 901 Bloco A, Lote 69 - Edifício CONAB - CEP 70.390-0000 Brasília DF www.conab.gov.br Tel.: (61) 3312 6241
ALHO
SETEMBRO DE 2021
Maria Helena Fagundes – Técnica de Planejamento – TNS IV E-mail: [email protected] TEL: (61) 3312-6375
CONAB - SGAS 901 Bloco A, Lote 69 - Edifício CONAB - CEP 70.390-0000 Brasília DF www.conab.gov.br Tel.: (61) 3312 6241
ALHO
SETEMBRO DE 2021
O principal estado produtor é Minas Gerais, que representou 39,8% da produção nacional em 2020, com
uma produção de 61,9 mil t, aumento de 17,2% na comparação com o ano anterior. A produção nesse estado vem
aumentando à expressiva taxa média anual de 6,5% entre 2016 e 2020, com aumento de área (6,0% aa) e de
produtividade (0,5% aa).
A produtividade em 2020 situou-se 19,9% acima da média nacional do ano, sendo superada apenas pela
produtividade no Distrito Federal e em Goiás, de 16 t/ha e 15,6 t/ha, respectivamente.
Em segundo lugar, responsável por 34,4% da produção naciona, encontra-se o estado de Goiás que
produziu 53,5 mil t em 2020, um aumento expressivo de 52,6% na comparação com o ano anterior, com aumento
de área (22,8%) e produtividade (23,8%).
É seguido pelo estado de Santa Catarina que produziu 13,2 mil t em 2020, reduzindo a sua produção em
13,9% na comparação com o ano anterior, consequência da redução de produtividade de 17,5%, mesmo com
aumento de área de 4,3% no ano.
No período 2016 a 2020, o estado reduziu a sua produção a uma taxa média anual de 15,5% devido à
redução de área em 8,8% aa e de produtividade em 7,3% aa.
A quarta maior produção do país ocorre no estado do Rio Grande do Sul, que produziu 12,0 mil t em 2020,
uma redução de 22,0% na comparação com o ano anterior, com redução de área (17,9%) e de produtividade (5,0%).
No período 2016 a 2020, a produção nesse estado declinou a uma taxa média de 7,7% aa com redução de
área em 6,4% aa e de produtividade em 1,4% aa.
Em 2020, esses quatro estados representaram 90,4% da produção brasileira de alho. Nesse mesmo ano,
os estados da Bahia, Paraná e o Distrito Federal representaram 8,5% da produção nacional.
Com o aumento da produção em 2020, o valor da lavoura de alho experimentou aumento de 15,6% na
comparação com o ano anterior situando-se em R$ 1,6 bilhão (Gráfico 3).
O preço médiol experimentou redução a uma taxa média anual de 4,1% no período 2016 a 2020, situando-
se em R$ 10,48/kg no último ano.
Maria Helena Fagundes – Técnica de Planejamento – TNS IV E-mail: [email protected] TEL: (61) 3312-6375
CONAB - SGAS 901 Bloco A, Lote 69 - Edifício CONAB - CEP 70.390-0000 Brasília DF www.conab.gov.br Tel.: (61) 3312 6241
ALHO
SETEMBRO DE 2021
3. IMPORTAÇÕES
Nos três primeiros trimestres do ano, as importações de alhos frescos ou refrigerados exceto para
semeadura (NCM 0703 2090) apresentaram redução, em termos de quantidade, de 30,9% na comparação com o
mesmo período do ano anterior, situando-se em 105,9 mil t, e redução de 40,7% em valor, representando um gasto
com importações de US$ 139,1 milhões, a um preço médio de US$ 1.313,7/t, FOB países de origem, no período
(Quadro 3 e Gráfico 4).
A principal origem das importações entre janeiro e setembro foi a Argentina, representando 65,6% do valor
total importado (US$ 91,2 milhões) e 58,3% da quantidade (61,6 mil t), a um preço médio de US$ 1.479,4/t FOB no
período.
Foi seguida pela China, representando 30,6% do valor total importado (US$ 42,5 milhões) e 38,0% da
quantidade (40,2 mil t), a um preço médio de US$ 1.055,8 FOB.
Maria Helena Fagundes – Técnica de Planejamento – TNS IV E-mail: [email protected] TEL: (61) 3312-6375
CONAB - SGAS 901 Bloco A, Lote 69 - Edifício CONAB - CEP 70.390-0000 Brasília DF www.conab.gov.br Tel.: (61) 3312 6241
ALHO
SETEMBRO DE 2021
O terceiro principal exportador para o Brasil nesses três primeiros trimestres foi a Espanha, que representou
2,2% do valor importado no período (US$ 3,0 milhões) e 2,3% da quantidade (2,4 mil t), a um preço médio de
US$ 1.277,2/t. Egito, Chile, Jordânia e Peru complementaram as origens das importações de alho do país em 2021,
até setembro.
No período janeiro a setembro, o preço médio FOB origem, denominado em dólar, do alho argentino,
apresentou redução de 27,4% na comparação com a média de preços do mesmo período do ano anterior, e o preço
médio do alho com origem na China recuou 0,3%, também na comparação da média dos dois períodos.
Em setembro, as importações de alhos frescos ou refrigerados exceto para semeadura (NCM 0703 2090)
apresentaram reduções, em termos de quantidade, de 22,1% na comparação com o mês anterior e de 79,0% na
comparação com o mesmo mês do ano anterior, situando-se em 2,5 mil t.
Em valor, houve reduções de 27,3% na comparação com o mês anterior e de 69,6% na comparação com o
mesmo mês do anterior, representando uma despesa com importações de US$ 2,9 milhões, a um preço médio de
US$ 1.164,5/t, FOB países de origem, no mês.
A principal origem das importações em setembro foi a China, representando 69,5% do valor total importado
no mês (US$ 2,0 milhões) e 69,7% da quantidade (1,7 mil t), a um preço médio de US$ 1.160,7/t FOB.
O preço FOB de importação em setembro do alho com origem na China apresentou aumentos de 3,7% na
comparação com o mês anterior e de 51,5% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
As importações de alho com origem na China devem recolher, quando internalizadas, o direito adicional de
anti-dumping de US$ 0,78/kg, conforme determinado pela Portaria nº 4.593, de 2/10/2019, publicada no Diário Oficial
da União, de 3/10/2019, medida que permanecerá em vigor até 3/10/2024.
Foi seguida pela Argentina, representando 17,4% do valor total importado (US$ 511,9 mil) e 16,7% da
quantidade (423,1 t), a um preço médio de US$ 1.210,0/t FOB.
O preço FOB de importação em setembro do alho com origem na Argentina apresentou redução de 12,5%
na comparação com o mês anterior.
O terceiro país maior exportador para o Brasil em setembro foi a Espanha, representando 11,6% do valor
mensal importado (US$ 342,8 mil) e 12,6% da quantidade (317,3 t), a um preço médio de US$ 1.080,5/t FOB.
O preço FOB de importação em setembro do alho com origem na Espanha apresentou redução de 8,7% na
comparação com o mês anterior e aumento de 0,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
A importação de alhos frescos ou refrigerados exceto para semeadura (NCM 0703 2090), está sujeita à
alíquota de 35,0% ad valorem conforme determinado pela Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (LETEC).
O Quadro 4 apresenta os preços de importação FOB porto de origem de alhos frescos ou refrigerados exceto
para semeadura (NCM 0703 2090), em setembro, para os três principais países de origem das importações do país
em 2021, Argentina, China e Espanha. O Gráfico 5 apresenta os preços de importação desses principais países
exportadores entre janeiro/2015 e setembro/2021.
Maria Helena Fagundes – Técnica de Planejamento – TNS IV E-mail: [email protected] TEL: (61) 3312-6375
CONAB - SGAS 901 Bloco A, Lote 69 - Edifício CONAB - CEP 70.390-0000 Brasília DF www.conab.gov.br Tel.: (61) 3312 6241
ALHO
SETEMBRO DE 2021
Quadro 4 Alho (NCM 0703 2090): Preços médios mensais FOB origem das importações brasileiras
da Argentina, China, Espanha e total das origens - Em US$ / t
Setembro Agosto Setembro Variação %
Origem 2020 2021 2021
(1) (2) (3) (3) / (2) (3) / (1)
Argentina - 1.382,6 1.210,0 -12,5% -
China ¹ 766,0 1.119,5 1.160,7 3,7% 51,5%
Espanha 1.072,1 1.183,4 1.080,5 -8,7% 0,8%
Todas as origens 805,8 1.247,1 1.164,5 -6,6% 44,5%
Fonte: Comex Stat. Elaboração: MHF/out 21.
¹ Preço sujeito ao direito adicional de anti-dumping de US$ 0,78/kg, conforme determinado pela Portaria nº 4.593,
de 2/10/2019, publicada no Diário Oficial da União, de 3/10/2019, medida que permanecerá em vigor até 3/10/2024.
Maria Helena Fagundes – Técnica de Planejamento – TNS IV E-mail: [email protected] TEL: (61) 3312-6375
CONAB - SGAS 901 Bloco A, Lote 69 - Edifício CONAB - CEP 70.390-0000 Brasília DF www.conab.gov.br Tel.: (61) 3312 6241
ALHO
SETEMBRO DE 2021
Expectativa: Não se espera movimento de redução dos preços pagos ao produtor e no atacado no próximo mês.
Maria Helena Fagundes – Técnica de Planejamento – TNS IV E-mail: [email protected] TEL: (61) 3312-6375
CONAB - SGAS 901 Bloco A, Lote 69 - Edifício CONAB - CEP 70.390-0000 Brasília DF www.conab.gov.br Tel.: (61) 3312 6241
ALHO
SETEMBRO DE 2021
5. DESTAQUE DO ANALISTA
No período 2016 a 2020, a produção de alho evoluiu 17,6%, e as importações aumentaram 11,8%,
alcançando 155,7 mil t e 193,5 mil t, respectivamente, abastecendo o mercado interno em crescente
expansão (Gráfico 6).
No mesmo período, com exceção da região Sul, que recuou a sua produção em 39,5%, as demais
regiões aumentaram as suas produções: região Centro-Oeste 75,2%; região Sudeste 29,5%; e região
Nordeste 21,9%.
Com essa evolução, a participação da produção na disponibilidade interna, que representava
43,3% do abastecimento em 2016, passou a representar 44,6% em 2020.
As importações da Argentina e China permanecem importantes para complementar o consumo
interno do país.
200.000
150.000
100.000
50.000
0
2016 2017 2018 2019 2020
Produção (t) 132.361 120.896 118.869 130.900 155.700
Importações (t) 173.044 159.257 164.825 165.446 193.511
Disponibilidade interna (t) 305.405 280.153 283.694 296.346 349.211
Maria Helena Fagundes – Técnica de Planejamento – TNS IV E-mail: [email protected] TEL: (61) 3312-6375
CONAB - SGAS 901 Bloco A, Lote 69 - Edifício CONAB - CEP 70.390-0000 Brasília DF www.conab.gov.br Tel.: (61) 3312 6241