24 Semana 4 Ano
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A LENDA DO LOBISOMEM
Diz a lenda que quando uma mulher tem 7 filhas e o oitavo filho é homem, esse menino
será um Lobisomem. Também o será, o filho de mulher amancebada com um Padre.
Sempre pálido, magro e orelhas compridas, o menino nasce normal. Porém, logo que ele
completa 13 anos, a maldição começa. Na primeira noite de terça ou sexta-feira, depois do
aniversário, ele sai à noite e vai até uma encruzilhada. Ali, no silêncio da noite, se
transforma em Lobisomem pela primeira vez, e uiva para a lua.
Daí em diante, toda terça ou sexta-feira, ele corre pelas ruas ou estradas desertas com
uma matilha de cachorros latindo atrás. Nessa noite, ele visita, 7 partes da região, 7 pátios
de igreja, 7 vilas e 7 encruzilhadas. Por onde passa, açoita os cachorros e apaga as luzes
das ruas e das casas, enquanto uiva de forma horripilante.
Antes do Sol nascer, quando o galo canta, o Lobisomem volta ao mesmo lugar de onde
partiu e se transforma outra vez em homem. Quem estiver no caminho do Lobisomem,
nessas noites, deve rezar três Ave-Marias para se proteger.
Para quebrar o encanto, é preciso chegar bem perto, sem que ele perceba, e bater forte
em sua cabeça. Se uma gota de sangue do Lobisomem atingir a pessoa, ela também vira
Lobisomem. Fonte: www.terra.com.br
VOCABULÁRIO
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TEXTO DO DIA 4º ano DATA _______/________
Erva-mate
Um cacique guarani, considerado o mais sábio da tribo, andava infeliz. Caá-yari, única filha, queria se casar com
um jovem guerreiro. Não iria mais morar com o velho pai e, para acompanhar o marido, viveria longe. Como não
teria a filha a seu lado nos anos que lhe restavam, o cacique rezou pedindo um companheiro para as horas de
solidão. Tupã ouviu a prece e mostrou para o índio um erval, com árvore de folhas muito verdes e lustrosas. Ensinou
a colher, secar, torrar e moer essas folhas. E assim nasceu a erva-mate. Servido com água quente, o pó forneceu
uma bebida de gosto agradável.
Tupã também ensinou o cacique a cortar um porongo em forma de cuia para acomodar a erva e a fazer um
canudo de taquara trançada numa ponta para sorver o líquido quente. O mate e o apetrecho para tomar o
chimarrão nasceram juntos. No decorrer dos séculos, os gaúchos substituíram as taquarinhas pelas bombas de metal
e criaram enfeites para as cuias.
O velho guerreiro recebeu de Tupã o melhor companheiro que poderia imaginar. Quando ia se sentir só,
preparava um mate amargo. Caá-yari pôde casar e acompanhar o marido, mas seu carinho pelo pai a transformou na
protetora de todos os ervais do Rio Grande do Sul.
Até hoje, os gaúchos apreciadores de erva-mate juram que, nas horas de solidão e tristeza, o chimarrão é o amigo
e conselheiro. Faz bem para a saúde do corpo e da alma, ninguém pode negar. Nas rodas de galpão, anima a
conversa e mantém todo mundo alegre.
URBIM, Carlos. “O negrinho do pastoreiro e outras lendas gaúchas”. Porto Alegre: RBS Publicações, 2004.
VOCABULÁRIO
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Redação 4º ano data ___/___
2. As informações acima foram fornecidas pelo site do IBGE, o que significa esta sigla?
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2) Quais foram as primeiras atitudes adotadas pelos revoltosos no início do movimento, em 1835?
3) Por qual razão o fazendeiro Félix Clemente Malcher foi deposto do cargo de governador pelos próprios
revoltosos?
4) Como o governo imperial foi capaz de controlar o movimento e reaver sua autoridade na região do Pará?