Conotação e Denotação e Figuras
Conotação e Denotação e Figuras
Conotação e Denotação e Figuras
EDI 2M
Prof. Paulo Junior. E-mail: [email protected]
CONOTAÇÃO E DENOTAÇÃO: Se você já ouviu falar em sentido literal e sentido não-literal ou figurado,
você já ouviu falar em conotação e denotação: sentido literal é aquele sentido usual, denotativo da
palavra. Já sentido figura é o sentido alterado, sugere outras ideias, a palavra ou expressão passam a ser
conotativas
CONOTAÇÃO OU DENOTAÇÃO?
FIGURAS DE LINGUAGEM: são formas de expressão que destoam da linguagem comum ou denotativa.
Elas dão ao texto um significado que vai além do sentido literal, portanto permitem uma plurissignificação
do enunciado.
c) PARADOXO: consiste na associação de ideias que configura uma contradição, uma incoerência.
f) PLEONASMO: consiste na repetição de expressões com o mesmo significado. Pode acontecer com
o sentido de reforçar uma mensagem OU como um vício de linguagem, configurando uma
redundância.
i) ONOMATOPÉIA: trata-se da representação de sons na escrita. O som de que está representado na letra
de “Zap Zum”, regravação de Pabllo Vittar?
Zap zum, zum, zum Com teu jeito meigo de me olhar
No cometa eu vou Oh oh oh
Nem que seja de carona Você sorriu e foi embora
Pra te dar amor Meu mundo desabou na hora
E nem tive tempo de te amar
Zap zum, zum, zum
No cometa eu vou Meu anjo
Te achar de todo jeito Me diz qual o planeta que você está?
Sentir teu calor Meu anjo
Eu dou a volta ao mundo pra me entregar
Foi tudo tão de repente
Mexeu legal com a minha mente [...]
j) PERSONIFICAÇÃO: é a atribuição de características, sensações, comportamentos que são
humanas a objetos inanimados, seres irracionais ou fenômenos da natureza.
Quando não tinha nada, eu quis Quando não tinha nada, eu quis
Quando tudo era ausência, esperei Quando tudo era ausência, esperei
Quando tive frio, tremi Quando tive frio, tremi
Quando tive coragem, liguei Quando tive coragem, liguei
EXERCITANDO:
Marina Colasanti tem 85 anos e é uma escritora ítalo-brasileira cujos textos brincam com o impossível, o
inesperado, o absurdo, o que só ela poderia ter imaginado. Assim, nos seus minicontos reproduzidos a
seguir, as figuras de linguagem desempenham importante papel na construção desses sentidos.
Em duplas, leiam atentamente cada um e debatam a fim de responderem as questões postas. Por fim,
dividam com a turma as conclusões a que chegaram.
DIA CHEGARIA
Hora de alimentar as serpentes que habitavam sua cabeça. Concentrou o pensamento em pequenas
criaturas vivas, rã, passarinho. Um gosto de sangue chegou-lhe à boca, e o mover-se do novelo sibilante,
que apenas intuía, aquietou-se. Sua segurança estava garantida por mais algum tempo. Dia chegaria,
entretanto, em que suas inquilinas haveriam de pôr ovos.
O que será que a voz que narra o conto quis dizer com “serpentes que habitavam a sua cabeça”? Que figura
de linguagem pode nos ajudar a responder essa questão?
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PORQUE HOMEM
Como um cão, se coçava com o pé atrás da orelha, caçava pulgas com os dentes, guardava a porta. Nem
assim conseguia ser o melhor amigo de si mesmo.
Que figura de linguagem é empregada nesse conto e de que maneira ela ajuda a estabelecer o seu sentido?
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TERIAM SIDO
Ela partiu do Sul, rumo ao Norte. Ele viajou do Norte, rumo ao Sul. Os dois teriam sido felizes juntos e teriam
acreditado que haviam sido feitos um para o outro, se apenas tivessem se encontrado. Mas eram trens
diferentes, e quando seus vagões se cruzaram em algum ponto do percurso, nenhum dos dois estava
olhando pela janela.
Qual figura de linguagem ajuda a estabelecer o desencontro narrado no conto e por quê?
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PORQUE O CANTAR
Depois de longos anos amadurecendo no seio da terra, a ninfa saiu para a luz, transformando-se em cigarra.
E começou a cantar. Não cantava de alegria por estar ao sol. Mas de saudade da escuridão da terra. Sobre
a qual tombou, passada a provação de suas duas semanas de luz.
O conto abre com uma figura de linguagem. Que figura é essa e o que a voz que narra esse conto quis dizer
ao utilizá-la?
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O BOM CONSELHO
Leu em Descartes que certo é duvidar de tudo, até encontrar algo de que não se possa mais duvidar.
Decidido a seguir o ensinamento, duvidou dele. E começou a confiar.
Há uma figura de linguagem que constrói o sentido do conto. Qual e como ou por quê?
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