2º Ano - Romantismo
2º Ano - Romantismo
2º Ano - Romantismo
A canção “Sabiá” é apenas uma das inúmeras releituras e citações que o poema de Gonçalves Dias,
“Canção do Exílio” recebeu a partir do Modernismo. Esse poeta pertenceu à 1ª geração do
Romantismo Brasileiro. Nas opções abaixo, assinale a única que não apresenta características desse
estilo de época.
a) Nacionalismo, onde a exaltação da pátria somente enaltece as qualidades.
b) Exaltação da natureza.
c) Sentimentalismo e religiosidade.
d) Indianismo.
e) Conceptismo (jogo de ideias) e cultismo (jogo de palavras).
3. (FUVEST) Poderíamos sintetizar uma das características do Romantismo pela seguinte aproximação
de opostos:
a) Aparentemente idealista, foi, na realidade, o primeiro momento do Naturalismo Literário.
b) Cultivando o passado, procurou formas de compreender e explicar o presente.
c) Pregando a liberdade formal, manteve-se preso aos modelos legados pelos clássicos.
d) Embora marcado por tendências liberais, opôs-se ao nacionalismo político.
e) Voltado para temas nacionalistas, desinteressou-se do elemento exótico, incompatível com a
exaltação da pátria.
4. ENEM-
TEXTO I
Canção do exílio
TEXTO II
Canto de regresso à Pátria
Ao se estabelecer uma relação entre a obra de Eckhout e o trecho do texto de Caminha, conclui-se
que
a) Ambos se identificam pelas características estéticas marcantes, como tristeza e melancolia, do
movimento romântico das artes plásticas.
b) O artista, na pintura, foi fiel ao seu objeto, representando-o de maneira realista, ao passo que o
texto é apenas fantasioso.
c) A pintura e o texto têm uma característica em comum, que é representar o habitante das terras
que sofreriam processo colonizador.
d) O texto e a pintura são baseados no contraste entre a cultura europeia e a cultura indígena.
e) Há forte direcionamento religioso no texto e na pintura, uma vez que o índio representado é
objeto da catequização jesuítica
6- ENEM
O canto do guerreiro Sem guerra e lidar. Com mais valentia?
Aqui na floresta — Ouvi-me, Guerreiros, Quem golpes daria
Dos ventos batida, — Ouvi meu cantar. Fatais, como eu dou?
Façanhas de bravos Valente na guerra, — Guerreiros, ouvi-me;
Não geram escravos, Quem há, como eu sou? — Quem há, como eu sou?
Que estimem a vida Quem vibra o tacape Gonçalves Dias.
Macunaíma
(Epílogo)
Acabou-se a história e morreu a vitória.
Não havia mais ninguém lá. Dera tangolomângolo na tribo Tapanhumas e os filhos dela se acabaram de
um em um. Não havia mais ninguém lá. Aqueles lugares, aqueles campos, furos puxadouros
arrastadouros meios-barrancos, aqueles matos misteriosos, tudo era solidão do deserto...
Um silêncio imenso dormia à beira do rio Uraricoera.
Nenhum conhecido sobre a terra não sabia nem falar da tribo nem contar aqueles casos tão pançudos.
Quem podia saber do Herói?
Mário de Andrade.
A leitura comparativa dos dois textos acima indica que:
a) Ambos têm como tema a figura do indígena brasileiro apresentada de forma realista e heróica,
como símbolo máximo do nacionalismo romântico.
b) A abordagem da temática adotada no texto escrito em versos é discriminatória em relação aos
povos indígenas do Brasil.
c) As perguntas “— Quem há, como eu sou?” (1.o texto) e “Quem podia saber do Herói?”
(2.o texto) expressam diferentes visões da realidade indígena brasileira.
d) O texto romântico, assim como o modernista, aborda o extermínio dos povos indígenas como
resultado do processo de colonização no Brasil.
e) Os versos em primeira pessoa revelam que os indígenas podiam expressar-se poeticamente,
mas foram silenciados pela colonização, como demonstra a presença do narrador, no segundo
texto.