AM1 Feuan 1
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Faculdade de Engenharia
Análise Matemática I
CONTINUIDADE DE FUNÇÕES:
Teoremas Sobre Funções Contínuas em Intervalos Fechados.
Grupo nº 02
Luanda, 2022.
Universidade Agostinho Neto
Faculdade de Engenharia
Trabalho de investigação
apresentado como requisito parcial para
obtenção da classificação para a primeira
parcelar da disciplina de Análise
Matemática I pela Faculdade de
Engenharia da Universidade Agostinho
Net, sob orientação do Engenheiro
Benvindo Nsamu.
Docente:
__________________________
Professor. Benvindo Nsamu.
Luanda, 2022.
Integrantes do Grupo:
Desejar algo que tanto queremos e não fazer nada para conseguir é como
contemplar alguém que precisa de ajuda e você não fazer nada.
Lim: Limite
F(x): Função em x
− : Subtração
\ : Divisão
→ : Tende a
+ : Adição
≠ : Diferente de
± : Mais ou menos
² : Ao quadrado
() : Parênteses
= : Igual a
∀:
∈ : Pertence
Índice
INTRODUÇÃO. .................................................................................................. 8
OBJECTIVOS ..................................................................................................... 9
Geral: ................................................................................................................ 9
Específicos: ...................................................................................................... 9
1. CONTINUIDADE EM UM INTERVALO FECHADO. ........................ 10
1.1. Propriedades de funções contínuas. .................................................. 11
2. TEOREMAS SOBRE FUNÇÕES CONTÍNUAS EM
INTERVALOS FECHADOS....................................................................................... 12
3. EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO. ............................................................ 16
CONCLUSÃO ................................................................................................... 17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 18
INTRODUÇÃO.
Ou seja uma função é continua no ponto x=a se os limites laterais forem iguais e
forem igual ao valor da função nesse ponto.
Limites laterais nada mais é do que o valor do qual uma função se aproxima conforme
nos aproximamos de pela direita ou pela esquerda. Isto é, assumindo valores maiores do
que e menores do que.
8
OBJECTIVOS
Geral:
Avaliar os conhecimentos sobre o estudo da Continuidade de Funções.
Específicos:
9
1. CONTINUIDADE EM UM INTERVALO FECHADO.
Existem casos de limites de funções que muitas vezes pode ser encontrado
simplesmente por calcular o valor da função no ponto. Funções com essa propriedade são
chamadas de contínuas.
Exemplo 1.
Considere a função:
f(x) = {√ 1 – x2 se 0 ≤ x < 1;
{1, se 1 ≤ x < 2;
{2, se x=2.
Solução:
10
Deve-se verificar a continuidade de f(x) em cada um dos intervalos, isto é,
com relação ao intervalo ]0, 1[:
De fato, com relação ao intervalo ]0, 1[, note que f(0) = 1 e lim x→0+ f(x) =
lim x→0+ √ 1 – x2 = 1. Portanto, f(x) tem continuidade unilateral à direita de x = 0.
Como f(1) = 1 e lim x→1+ f(x) = lim x→1+ 1 = 1, f(x) tem continuidade
unilateral à direita de x = 1. Além disso, f(2) = 2 e lim x→2− f(x) = lim x→2− 1 = 1.
Portanto, f(x) não tem continuidade unilateral à esquerda em x = 2.
Portanto, a função f(x) é contínua nos intervalos [0, 1[ e [1, 2[. Não é correto
escrever que f(x) é contínua em [0, 2[pois f(x) não possui continuidade unilateral à
esquerda de x = 1 e portanto não é contínua em x =1.
3. Toda função racional é contínua em seu domínio. Nos pontos onde o denominador for
igual a zero, não se discute a continuidade.
4. Uma função é contínua em um intervalo aberto se ela for contínua em todos os pontos
do intervalo.
11
2. TEOREMAS SOBRE FUNÇÕES CONTÍNUAS EM INTERVALOS
FECHADOS.
1.Teorema da Limitação.
Seja f uma função contínua sobre um intervalo fechado [a, b]. Então f é
limitada sobre o intervalo [a, b], isto é, existe um número M tal que |f(x)| ≤ M, ∀ x ∈ [a,
b].
Por exemplo, a função f(x) = 1\x definida em todo x real, com x≠0, é
evidentemente contínua no intervalo fechado [1, 2].
De acordo com o Teorema 1 f deve ser limitada sobre o intervalo [1, 2]. De
fato, possível encontrar M tal que |f(x)| ≤ M.
Observe que para todo ponto em [1, 2] tem-se que |f(x)| ≤ 1; mais ainda, f é
contínua em [1\n; 2], com n ∈ Z e, evidentemente, temos que ∀ x ∈ [1\n; 2] temos |f(x)|
≤ n.
Se uma função f é limitada sobre um intervalo [a, b], então sua imagem tem
um limite superior e um inferior. Se M e m são, respetivamente, o supremo e o ínfimo da
imagem tem-se que m ≤ f(x) ≤ M, ∀ x ∈ [a, b].
Seja f uma função contínua em um intervalo fechado [a, b]. Então dado
qualquer número d, entre f(a) e f(b), existe pelo menos um número c entre a e b, tal que
d = f(c).
12
Exemplo 2.1.
Mostre que existe um número c que satisfaz 0 < c < 1 tal que c3 + c = 1.
Solução: A função f(x) = x3+x é contínua em [0, 2], pois é uma função polinomial. Pelo
Teorema do Valor Intermediário, tem-se que para d = 1, existe c tal que f(c) = 1, isto é,
c3 + c = 1.
Exemplo 2.2.
Justifique por que o Teorema do Valor Intermediário não pode ser aplicado para a função
f(x) =2x − 2, se 1 ≤ x < 2 3, se 2 ≤ x ≤ 4.
Solução:
A função f(x) está definida no intervalo [1, 4], mas não é contínua em x = 2.
De fato, f(2) = 3, limx→2+ 3 = 3 e limx→2− (2x − 2) = 2. Como f(x) não é contínua em x =
2, certamente não é contínua em [1, 4].
Observação:
Para iniciar o método, precisamos encontrar dois valores a e b tais que f(a)⋅f(b)<0.
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Existem três possibilidades:
1.f(d)=0 - Por sorte, encontramos a raiz e não é necessário prosseguir com o método.
2.f(d)<0 – Como f(b)>0, sabemos que há uma raiz no intervalo [d,b]. Este intervalo
tem metade do tamanho do intervalo original, então estamos mais próximos de obter
uma boa aproximação para a raiz.
3.f(d)>0 - Como f(a)<0, sabemos que há uma raiz no intervalo [a,d]. Novamente,
este intervalo tem metade do tamanho do intervalo original, então estamos mais
próximos de obter uma boa aproximação para a raiz
3.Teorema de Weierstrass.
Seja f uma função contínua em um intervalo fechado [a, b], então existem x1 e x2
pertencentes ao intervalo [a, b] tais que f(x1) ≤ f(x) ≤ f(x2) para todo x ∈ [a, b].
Exemplo 3.1.
Mostre que a função f(x) = ln(x) + sen(x) + ex+2 possui um máximo e um mínimo no
intervalo [2, 10].
Solução:
A função f(x) é uma soma de funções contínuas no intervalo [2, 10], e portanto,
é contínua no intervalo [2, 10]. Pelo Teorema de Weierstrass, f(x) possui um máximo e
um mínimo neste intervalo.
Exemplo 3.2. Considere a função f(x) = x2. Mostre que a função f possui máximo e
mínimo nos intervalos:
a) [−1, 1];
b) [0, 1];
Solução:
a)A função f(x) é contínua em [−1, 1], pois está definida em todos os pontos do intervalo
e f(−1) = 1 = limx→−1+ x2 e f(1) = 1 = limx→−1+ x2 . Pelo Teorema de Weierstrass, f(x)
possui um máximo e um mínimo neste intervalo.
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b) A função f(x) é contínua em [0, 1], pois está definida em todos os pontos do intervalo,
f(0) = 0 = limx→0+ x2 e f(1) = 1 = limx→1− x2. Pelo Teorema de Weierstrass, f(x) possui
um máximo e um mínimo neste intervalo.
15
3. EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO.
1−√x
Exercício 2. Verifique se f(x) é contínua em [0, 1], onde f(x) = , se 0 ≤ x < 1 e f(x)=
x−2
−1\2, se x = 1.
Exercício 5. Determine se a função f (x) = x2 – 2 tem pelo menos uma solução real no
intervalo [1,2].
16
CONCLUSÃO
17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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