Anais - 2022 PDF
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Edição
Coordenação do III Simpósio de Integração das Ciências Agrárias
XX Semana de Integração das Ciências Agrárias
Diagramação
Elias Souza Rufino
Janaina Silva de Matos
Foto da Capa
Digiteck Mídia Digital
Ficha Catalográfica
Bruno Ferreira Maciel – CRB2 / 1663
Catalogação na Publicação
Bruno Ferreira Maciel – CRB2 / 1663
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Expediente:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Ministro
Milton Ribeiro
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24 a 27 de novembro de 2022
Universidade Federal do Pará – UFPA/Campus Altamira
COORDENAÇÃO
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REALIZAÇÃO
Universidade Federal do Pará - Campus Altamira
Faculdade de Engenharia Agronômica - FEA
Faculdade de Engenharia Florestal – FEF
PARCEIROS
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SUMÁRIO
PREFÁCIO 10
AGRADECIMENTOS 11
APRESENTAÇÃO 12
EIXO TEMÁTICO: AGRICULTURA FAMILIAR 13
ASPECTOS DO HISTÓRICO DA OCUPAÇÃO E DO USO DE RECURSOS
NATURAIS NA COMUNIDADE DE NOSSA SENHORA IMACULADA DA
CONCEIÇÃO, ASURINI, ALTAMIRA – PA. Sousa, M. A. C. S; Ornellas, V. S.
M; Ornellas, R. B. 15
EIXO TEMÁTICO: PRODUÇÃO VEGETAL 16
DESENVOLVIMENTO INICIAL DE MUDAS DE CAMU-CAMU
CULTIVADO COM ADUBAÇÃO NITROGENADA E FOSFATADA.
Emerique, V. T; Carnevali, T. O; Amorim. A. M. F; Carnevali, N. H. S.. 17
INFLUÊNCIA DE DIFERENTES FORMAS DE ADUBAÇÃO NO
DESENVOLVIMENTO INICIAL DE MUDAS CAMU-CAMU. Amorim, A.
M. F; Carnevali, T. O; Emerique, V. T; Carnevali, N. H. S.. 18
EIXO TEMÁTICO: RECURSOS FLORESTAIS 19
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA ESTIMATIVA VOLUMÉTRICA DE
ÁRVORES EM NOVO REPARTIMENTO, PARÁ. Pinheiro, A. Y. G; Leão, F.
M 20
CARTOGRAFIA DA FAUNA SILVESTRE EM UM TERRITÓRIO
QUILOMBOLA DO NORDESTE PARAENSE. Pereira, A. B. C; Ornellas, V. S.
M; Ornellas, R. B. 21
ANÁLISE DA FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL EM UMA ÁREA DE
INFLUÊNCIA INDIRETA DA HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE, PARÁ.
Ferreria, F. S; Calvi, M. F; Silva, E. F; Lobato, A. A. C; Silva, S. B. S 22
MODELO DE P-MEDIANAS: PLANEJAMENTO DA ALOCAÇÃO DE
PÁTIOS DE ESTOCAGEM EM ÁREA DE MANEJO FLORESTAL
SUSTENTÁVEL.Santos, A. H. M; Souza, J. V. S; Rodrigues, A. M. A; Souza,
T. S; SILVA, E. F. 23
AS MALVACEAE OCORRENTE NA VOLTA GRANDE DO XINGU -
ALTAMIRA-PA: CONSIDERAÇÕES TAQUIXONOMICAS. S, A. D. X; Pinto,
R. S; Santos, E. A. E; Parakanã, K; Gomes, L. I. R 24
CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA FLORESTAL DA FLORESTA
NACIONAL DE ALTAMIRA, PA. Silva, S. B. S; Silva, E. F; Leão, F. M; Serra,
A. B; Ferreira, F. F. S 25
CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA FLORESTAL DA FLORESTA
ESTADUAL DO PARU, PARÁ. Silva, S. B. S; Leão, F. M; Silva, E. F; Serra,
A. B; Santos, A. H. M 27
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Após o hiato de dois anos sem a realização do evento, bem como seus Anais,
estar de volta com força total é muito bom!!! Mas, antes de quaisquer outras menções
ou considerações, é preciso deixar registrada as sinceras condolências àqueles que,
infelizmente, nos privaram da presença, conhecimento, alegria e entusiasmo: As vítimas
da pandemia da COVID-19. Praga que pôs à prova todas as qualidades e capacidades
que nos tornam seres humanos, das quais destaco: A capacidade de resistência e
resiliência, de se reinventar e de se ajudar, mesmo havendo diferenças e interesses
particulares. Ratificando assim, a condição de imagem e semelhança ao Grande
Engenheiro do Universo: Deus.
Seguindo o curso natural das coisas, ou seja, da vida e isso inclui o fazer e
divulgar ciência, os Anais do III Simpósio e XX Semana de integração das Ciências
Agrárias vêm vos apresentar a coletânea de esforços materializados nos trabalhos
acadêmicos-científicos que, verdadeiramente, contribuem para uma vida em sociedade
mais equilibrada. Pois o fazer ciência é isso, tornar o ambiente mais saudável, pensando
no hoje e no legado que será deixado às gerações vindouras, as quais, em última análise,
garantirão a perpetuação da raça humana na Terra.
Por ser realizado no “CORAÇÃO” da Amazônia brasileira, A SICA que, desde
2019 tem sua realização conjunta com o Simpósio de Integração das Ciências Agrárias,
demanda um esforço herculano daqueles que apoiam ou estão na linha de frente da
organização. Por isso, é mister registrar minhas sinceras congratulações. Sim,
congratulações porque o “filho” chegou à sua maior idade, em consequência de todo
esforço e dedicação de vocês. Dito isso, o resultado só poderia ser o prestígio e
longevidade, que convencionamos chamar de sucesso. Parabéns!
Para além do cunho científico, tanto este evento, quanto qualquer outro, devem
caminhar em sintonia com as demandas da sociedade, de sorte a colaborar na melhoria
da qualidade de vida da mesma. E isto, esse evento o faz, inserindo esta ação desde a
concepção de seu nome, que é integrar, engajar, congregar; mesmo que seus atores
tenham posições e visões diferentes entre si, mas que se debruçam no fazer ciência.
Sobretudo, considerando as questões ambientais, econômicas e sociais.
Para mim, prefaciar esta obra, é motivo de honra, haja vista que presenciei a
trajetória do evento, desde suas primeiras edições e, mais recentemente, contribuindo na
sua organização. Posto isso, gostaria de agradecer a todos que, ao longo de mais de duas
décadas contribuíram, contribuem e continuam contribuindo para um evento forte e
propositivo, que fita o bem-estar da sociedade. Um Agronômico abraço e uma excelente
leitura!
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AGRADECIMENTOS
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APRESENTAÇÃO
AGRICULTURA FAMILIAR
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PRODUÇÃO VEGETAL
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RECURSOS FLORESTAIS
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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA ESTIMATIVA VOLUMÉTRICA DE
ÁRVORES EM NOVO REPARTIMENTO, PARÁ.
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¹Discente; Faculdade de Engenharia Florestal; Universidade Federal do Pará, Rua Coronel José Porfírio,
São Sebastião, Altamira-PA, cep: 68372-040; e-mail: [email protected]; ²Docente;
Faculdade de Engenharia Florestal; Universidade Federal do Pará; ³Analista do Meio Físico, E-Cons
Brasil.
A fragmentação da paisagem florestal pode ser entendida como a divisão da floresta por
meios naturais ou antrópicos que formam áreas menores de floresta. O meio antrópico
tem um peso maior na velocidade dessa fragmentação, que tem impacto negativo e
direto nas relações ecossistêmicas do ambiente como a mudança do microclima e a
redução da variabilidade genética. O objetivo da pesquisa foi analisar métricas da
fragmentação da paisagem em uma região de influência da Hidrelétrica de Belo Monte.
A área de estudo localiza-se a oeste da sede do município de Altamira, com 6,9 mil km²,
abrange áreas nos municípios de Brasil Novo, Medicilândia e Uruará, sendo uma área
de influência indireta da hidrelétrica de Belo Monte. Por meio de imagens do satélite
Landsat 8 foram fotointerpretadas as áreas de floresta para o ano de 2021. Os
fragmentos foram divididos nas classes: 1 - muito pequenos (0,5-5 ha), 2 - pequenos
(5-50 ha), 3 - médios (50-500 ha) e 4 - grandes (> 500 ha) e as métricas de área da
classe, número de manchas e número de área central. A área central foi calculada
variando em 50, 100 e 150 m o efeito de borda nos fragmentos em cada classe, o
processamento das métricas foi realizado no Fragstats. A área de floresta representa
26,83% da área total de estudo. A classe com maior área foi a classe 4 – grandes com
124.408,7 ha que representa 67% do total de floresta na área de estudo, as classes 1, 2 e
3 representam 1%, 7% e 25%, respectivamente. A classe com maior quantidade de
fragmentos foi a classe 1 - muito pequeno com 55%, seguido da classe 2 - pequeno com
30%, 3 - médio com 12% e 4 - grande com 3%. Quando analisado o somatório da área
central de todas as classes de fragmentos com efeito de borda de 50 m, a área central
representa 41% da área total de floresta, com 150 m de efeito de borda a área central
passa a representar apenas 26%, na classe 1 o valor foi zero, corroborando que em
fragmentos muito pequenos ocorre a ausência de áreas núcleo. Embora mais de 50% da
área total do estudo seja composta por fragmentos acima de 500 ha é importante
ressaltar que em função da intensidade do efeito de borda pode ocorrer reduções acima
de 50% da área central dos fragmentos, tendo influência direta no ecossistema dessas
áreas. A construção da Hidrelétrica de Belo Monte influenciou direta e indireta nas
modificações da paisagem por meio de mudanças sociais e econômicas, como o
aumento da oferta de emprego e aquecimento do mercado local, o que influenciou
alterações nas dinâmicas de uso e cobertura da terra e favoreceu o aumento das
atividades agropecuárias e agrícolas.
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Arien Hiusaki de Moura Santos¹; John Victor Sarges Souza²; Andressa Marques
dos Anjos Rodrigues ; Thais Santos Souza ; Evandro Ferreira da Silva
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Discente; Faculdade de Engenharia Florestal; Universidade Federal do Pará; R. Cel. José Porfírio -
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Sayara Beatriz dos Santos Silva1; Evandro Ferreira da Silva2; Fabio Miranda
Leão2; Anderson Borges Serra2; Fernanda dos Santos Ferreira1
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Discente; Faculdade de Engenharia Florestal; Universidade Federal do Pará; Campus universitário de
Altamira – R. Cel. José Porfírio, São Sebastião, Altamira – PA, 68372-040;
E-mail:[email protected]; [email protected].
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Docente; Faculdade de Engenharia Florestal; Universidade Federal do Pará; [email protected];
[email protected]; [email protected].
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Sayara Beatriz dos Santos Silva1; Fabio Miranda Leão2; Evandro Ferreira da
Silva2; Anderson Borges Serra2; Arien Hiusaki de Moura Santos1
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Discente; Faculdade de Engenharia Florestal; Universidade Federal do Pará; Campus universitário de
Altamira – R. Cel. José Porfírio, São Sebastião, Altamira – PA, 68372-040; E-mail:
[email protected]; [email protected]
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Docente; Faculdade de Engenharia Florestal; Universidade Federal do Pará. [email protected];
[email protected]; [email protected]
A concessão florestal permite por práticas do plano de manejo florestal que empresas
tenham o direito de extrair recursos naturais em florestas públicas. Uma das funções do
manejo florestal é viabilizar a utilização dos recursos florestais ao reduzir os impactos
da exploração madeireira, garantir a regeneração natural da floresta e permitir o uso
adequado de acordo com a legislação ambiental vigente. Assim, observar a estrutura da
floresta e as mudanças ocorridas nas suas comunidades, antes, durante e após a
exploração é fundamental para direcionar as prescrições de manejo de uma floresta. A
pesquisa teve como objetivo analisar a estrutural horizontal de uma floresta pública sob
regime de concessão florestal, na etapa pré-exploratória do manejo floresta. A área de
estudo foi a Floresta Estadual do Paru, Pará, unidade de manejo florestal (UMF) III, VII
e IX. Foram instaladas e observadas a estrutura horizontal de 27 parcelas permanentes
antes da exploração florestal, com tamanho 50x50 m (0,25 ha) com o total de 6,75 ha,
no período de 2014 a 2021, distribuídas em 7 unidade de produção anual. Todos os
indivíduos com diâmetro acima de 10 cm, foram identificados, plaqueado e mensurado
o diâmetro a 1,30 da altura do solo. Foram identificados 168 espécies, no total de 3.070
indivíduos. Posteriormente, calculou-se o índice de valor de importância (IVI), índice
de Shannon-Weaver (H’) e o índice de Equabilidade de Pilou (J’). Das 168 espécies
inventariadas, 26 correspondem a 50% do total dos indivíduos. A produção da floresta
teve valores médios estimados de 529,93 ind. ha-1 e a área basal de 21,69 m2 ha-1.
Quando analisada a estrutura horizontal é possível observar, na percentagem acumulada,
que 50% do valor de importância é representado por 20 espécies, se destacando as
espécies Abiu com 7,76% (Pouteria caimito Ruiz & Pav. Radlk.), Envira com 5,97%
(Gualtteria olivacea R.E.FR. R.A.Howard), Breu com 5,83% (Protium amazonicum
Cuatrec. Daly), Ingá com 4,56% (Thamnophilus insignis d'Orbigny & Lafresnaye) e
Andiroba com 2,95% (Carapa guianensis Aubl). A diversidade da floresta calculada
pelo índice de Shannon (H’) foi 3,87, considerado alto e o índice de Equabilidade de
Pilou (J’) foi de 0,76 que representa uma diversidade abundante entre as espécies do
estudo. A diversidade da floresta é considerada relativamente alta comparadas com
outros estudos realizados na Amazônia.
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Israeli Ingrid Costa de Brito¹; Delziane Araújo Bezerra²; Tainá Teixeira Rocha³;
Marilza Neves Nascimento ; Raírys Cravo Herrera
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Israeli Ingrid Costa de Brito¹; Dhyene Rayne Dos Santos Becker ²; Tainá Teixeira
Rocha³; Andressa Marques dos Anjos Rodrigues ; Raírys Cravo Herrera
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Docente, faculdade de Ciências Biológicas - UFPA.
A quantificação das reservas presentes nas sementes é de extrema importância pois esse
conteúdo tem influência no potencial de vigor e armazenamento dessas sementes.
Portanto, o objetivo deste trabalho foi quantificar teores de proteínas e carboidratos em
sementes maduras de Dipteryx odorata (Aubl.) Forsyth f. (cumaru) em diferentes
condições de armazenamento. O estudo foi conduzido no Laboratório de Biotecnologia
da UFPA - Campus de Altamira. Foram utilizadas sementes submetidas a diferentes
condições de armazenamento: T1- sementes de frutos maduros recém-coletados; T2-
quinze meses em bancada com temperatura ambiente e T3- quinze meses em freezer -22
℃, contendo três repetições para cada tratamento e três sementes para cada repetição.
As sementes foram secas em estufa à 65℃ por 48 horas, após secagem foram trituradas
para realização do extrato para posterior análise bioquímica. O extrato foi realizado a
partir da matéria seca utilizando 10 mL do extrator de água destilada. As amostras
foram agitadas manualmente e mantidas em banho-maria a 40℃ por 30 minutos, e, em
seguida, centrifugadas em 3200 rpm por 30 minutos. Posteriormente, o sobrenadante foi
utilizado para as análises de proteínas (PST) pelo método de Bradford e carboidratos
(GLU) pelo método de Dubois. No T1, o teor de proteínas das sementes de cumaru foi
de 30,44 mg PST/g MS, no T2 foi de 26,87 mg PST/g MS e no T3 foi de 17,45 mg
PST/g MS. No T1 as sementes continham 0,53 mmol de GLU/g MS; no T2, 0,48 mmol
de GLU/g MS e no T3, 0,42 mmol de GLU/g MS. Os maiores valores de proteínas e
carboidratos foram encontrados em sementes maduras recém-coletadas, indicando que
houve diminuição das reservas nas condições de armazenamento.
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Kayllane David Lima¹; Aline Suzane Carvalho Lima¹; Jenivaldo Pinheiro Gomes ¹;
Joiciane Maria de Almeida Andrade¹; Isabela Ramos Cosme Curuaia¹
Estudante; Universidade Federal do Pará, Campus Universitário de Altamira,
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Elce Lima Castro¹; Fernanda Kelly Ribeiro Gonçalves Leite¹; Deivison Venicio
Souza²; Mateus Sabadi Schuh³; Fábio de Jesus Batista . 4
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¹Engenheira Florestal; Estagiária; Agrorural Engenharia, Avenida Perimetral, Sudam 1, Altamira-PA, cep:
68371-286; e-mail: [email protected]; ²Docente; Faculdade de Engenharia Florestal;
Universidade Federal do Pará; ³Discente; Faculdade de Engenharia Florestal; Universidade Federal do
Pará.
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Outros...
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Alcione da Silva Felix ; Cícero Manoel dos Santos . Vivian Dielly da Silva Farias³
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Alcione da Silva Felix ; Cícero Manoel dos Santos . Vivian Dielly da Silva Farias³
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Josy Tainara Silva Silva¹; Andreyla Barbosa da Cunha²; Gustavo Henrique Santos
Vieira³; Irislene da Silva Lima ; Maria Naruna Félix de Almeida .
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¹ Discente de Engenharia Florestal; Universidade Federal do Pará - Campus Altamira, Rua Coronel José
Porfirio, Bairro São Sebastião, Cidade de Altamira - Pará, CEP 68372-040; [email protected]; ²
Discente de Engenharia Florestal; Universidade Federal do Pará - Campus Altamira; ³ Discente de
Engenharia Florestal; Universidade Federal do Pará - Campus Altamira; Discente de Engenharia
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O cacau (Theobroma cacao) é fruto de uma planta arbórea originária da América do Sul
e possui grande destaque de produção no Estado do Pará. O crescimento da
cacauicultura no Pará apontou como o maior produtor de cacau no Brasil nos últimos
dois anos, o qual é responsável por impulsionar o mercado da região Transamazônica do
Xingu e vem se destacando progressivamente com seus significativos níveis de
produção e qualidade. A semente é o principal produto comercializado, após
fermentação e secagem, para fabricação de chocolate que possui grande reconhecimento
nacional e internacional. A demanda por chocolates de alta qualidade tem aumentado no
mundo inteiro, e os consumidores estão cada vez mais seletivos, abertos à inovação e
sabores diferenciados. Este resumo tem por objetivo principal compreender o perfil das
marcas de chocolate atuantes na região da Transamazônica do Xingu, através da
pesquisa exploratórias de natureza qualitativa formuladas pelo Google Forms. Foram
selecionados doze representantes dentre homens e mulheres das marcas de chocolate da
Região Transamazônica: Ascurra Chocolate, Sabor e Arte do Cacau, Cacauway,
Bombons Finos Curuais, Santa Amazônia, Kakao Blumenn, Chácara Pantanal, Sítio
santo Onofre, Cooperativa Coopercau, Cacau Xingu, Dôralícia e Abelha Cacau, para
responder o questionário contendo quatorze perguntas exploratórias. No objetivo
específico inicial foi proposto compreender, identificar e analisar o segmento destas
marcas de chocolate atuantes na região do Xingu, e a partir das análises das respostas
apresentadas foi possível prever os resultados a seguir: 83% dos entrevistados são
mulheres, o que significa que a representação das empresas pesquisadas vem do ramo
feminino; 58,3% têm idade entre 41 a 55 anos; 18,5% das marcas de chocolate sendo a
Coopercau e Bombons Finos Curuaias, são as pioneiras no mercado do chocolate desde
2002; mais de 33,3% das empresas são da cidade de Altamira e 33,3% da cidade de
Medicilândia; Em Altamira 42,2% dos clientes consomem chocolate de todas as
marcas; O Nibs e a amêndoa são os produtos mais fornecidos aos clientes, seguido da
barra de chocolate,trufas de chocolate e polpa do cacau; 33,3% das marcas de chocolate
conseguem empregar até seis funcionários fixos. Os resultados dessa pesquisa mostram
a importância do perfil individual de cada empresa, nesse sentido é pertinente afirmar
que a aproximação com os clientes, em concordância com suas necessidades, desejos,
acessibilidade no processo de compra, agregam valor às marcas e atribuem maior
relevância das mesmas para um determinado público-alvo. Por essa razão, as empresas
buscam diversificar seus produtos, estar próximo do seu público alvo, atender outros
mercados fora da região, manter as relações culturais do território, essas são algumas
estratégias das marcas identificadas na pesquisa.
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¹Discente de Engenharia Florestal; Universidade Federal do Pará, Campus Altamira; R. Coronel José
Porfírio – São Sebastião, Altamira - PA, 68371-030; [email protected] ; ²Discente de
Engenharia Florestal; Universidade Federal do Pará, Campus Altamira; ³ Discente de Engenharia
Florestal; Universidade Federal do Pará, Campus Altamira; Discente de Engenharia Florestal;
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