PPC - TÉCNICO EM ESTÉTICA - PROEJA - SAn
PPC - TÉCNICO EM ESTÉTICA - PROEJA - SAn
PPC - TÉCNICO EM ESTÉTICA - PROEJA - SAn
TÉCNICO EM
ESTÉTICA
INTEGRADO EJA/EPT (Proeja)
TÉCNICO EM
ESTÉTICA
INTEGRADO EJA/EPT (Proeja)
Atos autorizativos
Resolução CONSUP nº 059/2014 aprova a criação e autoriza o funcionamento do curso.
Ajuste curricular e PPC aprovado pela Resolução CONSUP nº 102 de 11 de dezembro de 2019.
AUTORIDADES INSTITUCIONAIS
Revisor textual
Thaiane da Silva Socolosk
SUMÁRIO
TÉCNICO EM ESTÉTICA
Campus Santo Ângelo
Local de Funcionamento: Campus Santo Ângelo – RS 218/km 5 – Bairro Indúbras CEP 98806-700 - Santo
Ângelo - RS.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar) foi criado a partir da Lei nº
11.892/2008, mediante a integração do Centro Federal de Educação Tecnológica de São Vicente do Sul com
sua Unidade Descentralizada de Júlio de Castilhos e da Escola Agrotécnica Federal de Alegrete, além de
uma Unidade Descentralizada de Ensino que pertencia ao Centro Federal de Educação Tecnológica de Ben-
to Gonçalves, situada no município de Santo Augusto. Assim, o IFFar teve a sua origem a partir de quatro
campi: Campus São Vicente do Sul, Campus Júlio de Castilhos, Campus Alegrete e Campus Santo Augusto.
No ano de 2010, o IFFar expandiu-se com a criação do Campus Panambi, Campus Santa Rosa e Campus
São Borja; no ano de 2012, com a transformação do Núcleo Avançado de Jaguari em Campus, em 2013,
com a criação do Campus Santo Ângelo e com a implantação do Campus Avançado de Uruguaiana. Em
2014 foi incorporado ao IFFar o Colégio Agrícola de Frederico Westphalen, que passou a chamar Campus
Frederico Westphalen e foram instituídos seis Centros de Referência nas cidades de Candelária, Carazinho,
Não-Me-Toque, Santiago, São Gabriel e Três Passos.
Atualmente, o IFFar constitui-se por dez campi e um Campus Avançado, em que ofertam cursos de for-
mação inicial e continuada, cursos técnicos de nível médio, cursos superiores e cursos de pós-graduação,
além de outros Programas Educacionais fomentados pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
(SETEC), quatro Centros de Referência nas cidades de Candelária, Carazinho, Santiago e São Gabriel. Além
de atuar em polos que ofertam Cursos Técnicos e Cursos de Graduação na modalidade de Ensino a Distân-
cia (EaD).
A Educação a Distância (EaD) é uma modalidade de ensino prevista no Art. 80 da LDB e regulamentada
pelo Decreto nº 9.057/2017. A EaD caracteriza-se como a modalidade educacional na qual a mediação
didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnolo-
gias digitais de informação e comunicação (TDICs), com estudantes e professores desenvolvendo atividades
educativas em lugares ou tempos diversos.
A EaD no IFFar é ofertada desde 2008 e permite formar profissionais em nível médio e superior possibi-
litando assim a democratização e interiorização da educação nos mais diversos municípios do Estado. Atu-
almente é ofertada em três perspectivas distintas que promovem cursos de nível médio e superior, con-
forme panorama a seguir.
Rede E-Tec Brasil, iniciou em 2008, através da Escola Agrotécnica Federal de Alegrete, hoje Campus
Alegrete, programa governamental financiado pelo FNDE que consiste em ofertar cursos técnicos na moda-
lidade de EaD. Com a adesão dos demais campi do IFFar ao Programa, o IFFar tornou-se presente em mais
de 30 municípios do RS, ofertando cursos técnicos na modalidade EaD.
Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), programa governamental financiado pela CAPES, possui
como objetivo ofertar cursos de graduação e pós-graduação lato-sensu em todo o país através da EaD, no
Rio Grande do Sul a UAB possui mais de 60 polos ativos, vinculados à prefeituras municipais ou instituições
polos. Neste processo os municípios de Santiago, Candelária e São Gabriel implantaram Polos UAB junto
aos Centros de Referência do IFFar e o Campus Avançado de Uruguaiana passou a ser Polo Associado UAB.
Desde 2014, o IFFar vem mobilizando esforços para promover cursos na modalidade EaD com fomento
próprio, desvinculado dos programas governamentais, trabalho este que efetivou-se com a criação do
Curso de Formação Pedagógica de Professores para Educação Profissional - EaD, em 2018, para o qual os
campi do IFFar assumem a função de Polo EaD em propostas multicampi, ou na perspectiva por campus em
que o campus sede pode articular parceria com polos EaD de outros municípios, como o exemplo dos Cur-
sos Subsequentes de Técnico em Comércio, do Campus Frederico Westphalen, Técnico em Agroindústria,
do Campus Alegrete e Técnico em Administração, do Campus Santa Rosa, iniciados em 2019.
A Reitoria do IFFar, está localizada na cidade de Santa Maria, a fim de garantir condições adequadas pa-
ra a gestão institucional, facilitando a comunicação e integração entre os campi. Enquanto autarquia, o
IFFar possui autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar, atuando
na oferta de educação básica, superior, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação
profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino. Nesse sentido, os Institutos são equipara-
dos às universidades, como instituições acreditadoras e certificadoras de competências profissionais, além
de detentores de autonomia universitária.
Com essa abrangência, o IFFar visa à interiorização da oferta de educação pública e de qualidade, atu-
ando no desenvolvimento local a partir da oferta de cursos voltados para os arranjos produtivos, culturais,
sociais e educacionais da região. Assim, o IFFar, com sua recente trajetória institucional, busca perseguir
esse propósito, visando constituir-se em referência na oferta de educação profissional e tecnológica, com-
prometida com as realidades locais.
Em relação à Educação de Jovens e Adultos, modalidade de ensino obrigatória, o IFFar tendo em vista a
garantia da continuidade da oferta, alterou a nomenclatura de Programa Nacional de Integração da Educa-
ção Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), para EJA
integrada à Educação Profissional e Tecnológica – EJA/EPT(Proeja), efetivando-a como política institucional,
conforme PDI 2019-2026.
O Instituto Federal Farroupilha Campus Santo Ângelo teve, em novembro de 2010, os primeiros passos
para sua implantação. Esse foi um momento de reuniões entre o Prefeito Municipal, Comissão local Pró-
implantação do IF Farroupilha, membros da Reitoria (Reitor e Pró-Reitores) do Instituto e o Secretário Na-
cional do Ensino Técnico Federal Prof. Eliezer Pacheco, a fim de incluir Santo Ângelo na 3ª fase da expan-
são. Assim, assinou-se um protocolo de intenções pró-implantação.
O resultado das sucessivas reuniões e audiências públicas culminou na decisão de contemplar Santo
Ângelo com a implantação do Campus em uma área de 50 há. Essa área, que foi doada pelo município de
Santo Ângelo, está localizada à margem da RS 218.
cos de atuação do Campus foram definidos por meio de audiências públicas e da escuta às representações
da comunidade. A opção foi pelos eixos tecnológicos: Recursos Naturais, Ambiente e Saúde e Informação e
Comunicação.
Passadas essas fases, no dia dezenove de dezembro de 2012 foi realizado o ato de lançamento da Pedra
Fundamental do IF Farroupilha – Campus Santo Ângelo, com a presença de autoridades locais e da Reitora
Professora Carla Comerlato Jardim.
Ressalta-se, ainda, que as comissões envolvidas verificaram a possibilidade de o Instituto iniciar suas
atividades antes do término das obras dos prédios em construção na área doada. Para tanto, a prefeitura
disponibilizaria um espaço. Por conseguinte, a prefeitura, via Secretaria Municipal de Educação (SMED),
por meio de um termo de cooperação cedeu o prédio onde funciona o Centro do Conhecimento. Com isso
posto em prática, o Instituto oferece, no ano de 2014, dois cursos subsequentes: Gerência de Saúde e In-
formática para Internet.
Em 2015 o Campus Santo Ângelo do Instituto Federal Farroupilha iniciou suas atividades em sede pró-
pria à RS 218 Km 5. Atualmente oferece cursos nos eixos de Ambiente e Saúde, Informação e Comunicação,
Recursos Naturais e Gestão e Negócios.
No Eixo de Recursos Naturais: Técnico em Agricultura Integrado e, em 2018, o Curso Superior de Tecno-
logia em Gestão do Agronegócio.
Em 2017, houve a constituição do Diretório Acadêmico do Campus Santo Ângelo, trabalho que visa
atender aos interesses dos estudantes do Ensino Superior junto à instituição, com a finalidade de planejar
atividades direcionadas para a melhoria da qualidade do ensino superior, com base em projetos de ensino,
pesquisa, extensão. Neste ano também houve consulta pública para eleição da denominação da biblioteca
a qual foi intitulada Biblioteca Érico Veríssimo.
O Instituto Federal Farroupilha Campus Santo Ângelo desenvolve ações de ensino, pesquisa e extensão
sempre com o objetivo de atender aos anseios da comunidade. Conta, atualmente, com 90 servidores,
além de uma equipe de colaboradores terceirizados.
O Campus Santo Ângelo está em fase de expansão e há investimento em infraestrutura bem como na
qualificação do seu quadro de servidores.
Os Cursos Técnicos EJA/EPT (Proeja) ao vincular o mundo do trabalho à Educação Básica fundamenta-se
nos princípios da formação integrada omnilateral, na qual trabalho, ciência, técnica, tecnologia e cultura
contribuem para a educação dos sujeitos da EJA considerando-os em todas as dimensões de realização da
vida. Nessa perspectiva, possibilita-se a efetivação de uma formação de qualidade para o exercício da
profissão, pautada na autonomia, na emancipação e na atuação sociopolítica na sociedade enquanto sujei-
tos de direito. Ao congregar formação humana, formação no ensino básico e formação profissional com-
preende-se a EJA/EPT(Proeja) como modalidade educativa, assumindo a responsabilidade de efetivar o
direito à educação.
Junto a essas concepções destacam-se os princípios do PROEJA definido no Documento Base (BRASIL,
2007), que norteiam a EJA/ EPT (Proeja), ou seja, o compromisso com a inclusão, a universalização da Edu-
cação Básica, o trabalho como princípio educativo, a pesquisa como ação pedagógica, a formação de sujei-
tos autônomos, capazes de construir conhecimentos e a compreensão de que os sujeitos da EJA são parte
de uma classe excluída socialmente, que carrega as marcas das gerações, de gênero e das relações étnico-
raciais.
O Curso Técnico em Estética Integrado EJA/EPT (Proeja) faz parte do rol de cursos do Catálogo Nacional
dos Cursos Técnicos, no Eixo Tecnológico Saúde e Estética.
Inicia sua trajetória de ofertas no Campus Santo Ângelo no primeiro semestre de 2015. A oferta desse
curso, bem como, toda a oferta de Educação Profissional e Tecnológica no Instituto Federal Farroupilha, se
dá em observância à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/1996. Esta oferta também
ocorre em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de
Nível Médio, propostas pela Resolução CNE CEB nº 03/2018 e em âmbito institucional, com as Diretrizes
Institucionais da organização administrativo-didático-pedagógica para a Educação Profissional Técnica de
Nível Médio e demais legislações nacionais vigentes.
A área profissional da Saúde e Estética, em geral, tem apresentado crescimento significativo nos últi-
mos anos, em virtude da procura por qualidade de vida, o que passa, também, por cuidados relativos à
feitos a domicílio, muitas vezes realizados por profissionais sem formação especializada.
A região das Missões, onde está localizado o Campus Santo Ângelo, disponibiliza Clínicas de Estética
e/ou Centros e Espaços de Beleza. Existe, em âmbito regional, uma preocupação na melhoria de serviços
de estética, sobretudo pela nova configuração social, com a ampla inserção das mulheres no mercado de
trabalho e sua consequente independência financeira e, ainda, levando em consideração as mudanças de
paradigmas masculinos, com os homens buscando cuidados estéticos. Diante disso, eleva-se a demanda
por profissionais qualificados para os serviços estéticos em ambos os sexos e, portanto, justifica-se a oferta
do Curso Técnico em Estética Integrado na modalidade PROEJA. Este curso poderá interessar tanto àquelas
pessoas que já atuam no campo da Estética sem formação específica e/ou profissional, quanto àquelas que
pretendem inserir-se neste campo de trabalho.
A verticalização da educação básica ao ensino superior é uma das metas dos Institutos Federais (PA-
CHECO, 2011), para isso, no ano de 2018 ocorreu a implementação do Curso Superior de Tecnologia em
Estética e Cosmética possibilitando a verticalização dos alunos do Curso Técnico ao Curso Superior. Essa
forma de organização pedagógica permite que docentes e estudantes compartilhem tempos e espaços de
aprendizagem, possibilitando o delineamento de trajetos de formação que podem ir do curso técnico à
pós-graduação.
Qualificar profissionais com perfil dinâmico e inovador, habilitados a atuar nas áreas de saúde e beleza,
visando à qualidade de vida da sociedade através da correta aplicação das técnicas e do uso adequado dos
cosméticos e utilizados nos tratamentos e procedimentos estéticos faciais, corporais e capilares; respei-
tando os valores políticos e éticos, mantendo compromisso com a qualidade, o trabalho, a ciência, a tecno-
logia e as práticas sociais relacionadas com os princípios da cidadania responsável.
• Contribuir para que jovens e adultos constituam-se como cidadãos críticos, propositivos e dinâmicos
na busca de novos conhecimentos, e que através da integração da formação humanística e cultura
geral à formação técnica, tecnológica e científica, sejam capazes de se inserir no mundo do trabalho
de modo ético e comprometido com o desenvolvimento regional sustentável, interagindo e aprimo-
rando continuamente seus aprendizados;
duo;
• Oferecer condições para que o estudante desenvolva competências pessoais e profissionais necessá-
rias e comuns a todo profissional que atua nesta área, no sentido de favorecer o diálogo e a intera-
ção com os demais colaboradores, facilitar a navegabilidade na área, bem como ampliar sua esfera
de atuação;
• Articular conhecimentos teóricos à prática profissional, permitindo uma formação ampla e integral,
dotando o egresso de habilidades e aptidões que viabilizem sua inserção no mundo do trabalho, de
forma consistente e criativa;
A instituição oferece, além das atividades de ensino realizadas no âmbito do currículo, o financiamento
a Projetos de Ensino por meio do Programa Institucional de Projetos de Ensino (PROJEN). Esse programa
visa ao aprofundamento de temas relacionados à área formativa do curso, temas nos quais os estudantes
participantes podem atuar como bolsistas, monitores, público-alvo ou para aprofundar conhecimentos.
• Programas de Monitoria – a monitoria constitui-se como atividade auxiliar de ensino com vista à me-
lhoria do processo de Ensino e de aprendizagem nos componentes curriculares dos Projetos Pedagó-
gicos de Cursos do IFFar. O Programa de Monitoria tem como objetivos auxiliar na execução de pro-
gramas e atividades voltadas à melhoria do processo de ensino e de aprendizagem, apoiar o corpo
docente no desenvolvimento de práticas pedagógicas e na produção de material didático, bem como
prestar apoio aos estudantes que apresentam dificuldade de aprendizagem em componentes curri-
culares.
A pesquisa pressupõe a interligação entre trabalho, ciência, tecnologia e cultura para a busca de solu-
ções. A pesquisa deve vir ancorada em dois princípios: o científico, que se consolida na construção da ciên-
cia e o educativo, que diz respeito à atitude de questionamento diante da realidade. A organização das
atividades de pesquisa no IFFar pode ser melhor definida a partir de três conceitos estruturantes, conforme
segue:
a) recursos institucionais para custeio das atividades de pesquisa, bem como manutenção e ampliação
da infraestrutura de pesquisa;
b) bolsas institucionais de iniciação científica ou tecnológica para estudantes de ensino técnico e supe-
rior (graduação e pós- -graduação);
c) bolsas de iniciação científica ou tecnológica para estudantes, financiadas por instituições ou agências
de fomento à pesquisa (ex.: FAPERGS, CNPq, CAPES, etc.);
d) recursos para custeio e apoio a projetos e bolsas de iniciação científica e tecnológica para estudan-
tes, financiadas por entidades ou instituições parceiras, via fundação de apoio.
• Programa de apoio à implantação de unidades de incubação nos campi – Busca oferecer recur-
sos para a implantação de unidades incubadoras nos campi, vinculados à seleção de empreen-
dimentos para a incubação interna no IFFar;
Para isso, o IFFar assume uma política de extensão baseada nos princípios da inovação e do empreen-
dedorismo, articulando o saber fazer à realidade socioeconômica, cultural e ambiental da região, compro-
metida com o desenvolvimento acadêmico dos estudantes e com a transformação social.
• Programa de Arte e Cultura – Visa a reconhecer e a valorizar a diversidade cultural, étnica e regional
brasileira no âmbito das regiões de atuação do IFFar, bem como valorizar e difundir as criações artís-
ticas e os bens culturais, promover o direito à memória, ao patrimônio histórico e artístico, material
e imaterial, propiciando o acesso à arte e à cultura às comunidades. As linhas de extensão de artes
cênicas, artes integradas, artes plásticas, artes visuais, mídias, música e patrimônio cultural, histórico
e natural.
• Programa Institucional de Inclusão Social – PIISF – Tem como finalidade desenvolver ações de Exten-
são que venham a atender comunidades em situação de vulnerabilidade social no meio urbano e ru-
ral, utilizando-se das dimensões operativas da Extensão, como forma de ofertar cursos/projetos de
geração de trabalho e renda, promoção de igualdade racial, de gênero e de pessoas com deficiência,
inclusão digital e segurança alimentar/nutricional.
Os estudantes do Curso de Estética são estimulados a participar dos projetos e atividades na área de
ensino, pesquisa, extensão empreendedorismo e inovação, os quais poderão ser aproveitados no âmbito
do currículo como atividades complementares, conforme normativa prevista neste PPC.
A Assistência Estudantil do IFFar é uma Política de Ações, que têm como objetivos garantir o acesso, a
permanência, o êxito e a participação de seus alunos no espaço escolar. A Instituição, atendendo ao Decre-
to nº7234, de 19 de julho de 2010, que dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNA-
ES), aprovou por meio de resolução específica a Política de Assistência Estudantil do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha, a qual estabelece os princípios e eixos que norteiam os pro-
gramas e projetos desenvolvidos nos seus Campi.
A Política de Assistência Estudantil abrange todas as unidades do IFFar e tem entre os seus objetivos:
promover o acesso e permanência na perspectiva da inclusão social e da democratização do ensino; asse-
gurar aos estudantes igualdade de oportunidades no exercício de suas atividades curriculares; promover e
ampliar a formação integral dos estudantes, estimulando a criatividade, a reflexão crítica, as atividades e os
intercâmbios de caráter cultural, artístico, científico e tecnológico; bem como estimular a participação dos
educandos, por meio de suas representações, no processo de gestão democrática.
Para cumprir os seus objetivos, o setor de Assistência Estudantil possui alguns programas como: Pro-
grama de Segurança Alimentar e Nutricional; Programa de Promoção do Esporte, Cultura e Lazer; Programa
de Atenção à Saúde; Programa de Apoio Didático-Pedagógico, entre outros.
Dentro de cada um desses programas existem linhas de ações, como, por exemplo, auxílios financeiros
aos estudantes, prioritariamente àqueles em situação de vulnerabilidade social (auxílio permanência e
eventual) e, em alguns campi, moradia estudantil.
A Política de Assistência Estudantil, bem como seus programas, projetos e ações, é concebida como um
direito do estudante, garantido e financiado pela Instituição por meio de recursos federais, assim como
pela destinação de, no mínimo, 5% do orçamento anual de cada campus para esse fim.
fissionais e de forma articulada com os demais setores da Instituição, trata dos assuntos relacionados ao
acesso, permanência, participação e sucesso dos alunos no espaço escolar.
A CAE do Campus Santo Ângelo é composta por uma equipe mínima de dez servidores: Assistente Soci-
al, Enfermeira, Nutricionista, Médica, Dentista, Técnico em Enfermagem, Técnica em Assuntos Educacio-
nais e três Assistentes de Aluno. Quanto a sua infraestrutura, o refeitório, a sala de convivência e o espaço
para as organizações estudantis estão em processo de implantação.
O apoio didático-pedagógico é outro eixo basilar de ações destinadas à Assistência Estudantil. Isso por-
que a instituição compreende que o processo de ensino e aprendizagem e o desenvolvimento do discente
ao longo do processo formativo são elementos fundamentais para a permanência do estudante na institui-
ção de Ensino. O apoio didático-pedagógico busca identificar, fundamentar e analisar as dificuldades ao
longo apresentadas pelos estudantes no itinerário formativo com o objetivo de construir ações para supe-
rá-las, e consequentemente, para melhorar o desempenho acadêmico dos estudantes.
Com esse intuito foi criado o Programa de Apoio Didático-Pedagógico aos Estudantes do IFFar. O Pro-
grama indica atividades de acompanhamento dos estudantes realizadas no contraturno escolar, com a
finalidade de promover condições para a permanência e o êxito acadêmico; de respeitar às especificidades
do desenvolvimento da aprendizagem de cada estudante, suas necessidades, fragilidades e potencialida-
des. O objetivo geral é atuar, em conjunto com o setor pedagógico da instituição, com ações didático-
pedagógicas junto aos discentes para qualificar os processos de ensino e aprendizagem e para a perma-
nência e o êxito escolar discente. Os objetivos específicos compreendem:
Promover, entre os estudantes, uma reflexão crítica com relação a sua trajetória escolar, buscando
identificar fragilidades e potencialidades;
Realizar acompanhamento e orientação dos estudantes no que tange aos processos de ensino e
aprendizagem e auto estudo.
As linhas de ação, prioritariamente de caráter coletivo, para alcançar esses objetivos junto a todos os
estudantes regularmente matriculados dos campi e, especialmente, os estudantes que apresentem dificul-
dades relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem são as seguintes:
Monitoria;
Trabalho em grupos;
Grupos de estudo;
TÉCNICO EM ESTÉTICA
Campus Santo Ângelo
a) atividades de recuperação paralela serão praticadas com o objetivo que o estudante possa recompor
aprendizados durante o período letivo;
b) projetos de ensino elaborados pelo corpo docente do curso, aprovados no âmbito do Programa Insti-
tucional de Projetos de Ensino, voltados para conteúdos/temas específicos com vistas à melhoria da
aprendizagem nos cursos Concomitantes;
c) programas de educação tutorial, que incentivem grupos de estudo entre os estudantes de um curso,
com vistas à aprendizagem cooperativa;
d) atividades formativas promovidas pelo curso, para além das atividades curriculares que visem subsi-
diar/sanar as dificuldades de aprendizagem dos estudantes;
e) outras atividades de orientação, monitorias, recuperação paralela, projetos de ensino e demais ações
a serem planejadas e realizadas ao longo do curso conforme identificação das necessidades dos alunos.
O IFFar Campus Santo Ângelo possui uma equipe de profissionais voltada ao atendimento pedagógico e
social dos estudantes, tais como: pedagogo, educador especial, assistente social, técnico em assuntos edu-
cacionais e assistente de alunos.
A partir do organograma institucional, esses profissionais atuam em setores como: Coordenação de As-
sistência Estudantil (CAE), Coordenação de Ações Inclusivas (CAI) e Setor de Assessoria Pedagógica (SAP),
os quais desenvolvem ações que têm como foco o atendimento ao discente. O atendimento compreende
atividades de orientação e apoio ao processo de ensino e aprendizagem, priorizando não apenas o estu-
dante, mas todos os sujeitos envolvidos, resultando, quando necessário, na reorientação desse processo.
e de convivência.
O IFFar priorizará ações inclusivas voltadas às especificidades dos seguintes grupos e relações sociais,
com vistas à garantia de igualdade de condições e de oportunidades educacionais:
Para a efetivação das ações inclusivas, o IFFar constituiu o Plano Institucional de Inclusão, que promo-
verá ações com vistas ao/a:
III - oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua por-
tuguesa como segunda língua para estudantes surdos;
V - participação dos estudantes e de suas famílias nas diversas instâncias de atuação da comunidade es-
colar;
estudante;
VII - adoção de ações de formação inicial e continuada de professores e de formação continuada para o
AEE;
IX - oferta de ensino da disciplina de Libras como disciplina optativa para estudantes ouvintes, de forma
a ampliar habilidades funcionais dos estudantes, promovendo sua autonomia e participação;
XII - acessibilidade para todos os estudantes, trabalhadores da educação e demais integrantes da co-
munidade escolar às edificações, aos ambientes e às atividades concernentes a todas as modalidades,
etapas e níveis de ensino;
XIII - possibilidade de certificação por terminalidade específica, nos casos estabelecidos conforme a le-
gislação vigente.
XIV – possibilidade do uso do nome social, nos casos estabelecidos conforme a legislação vigente;
XV – resguardo de, pelo menos, um banheiro sem distinção de gênero, em cada unidade.
Para auxiliar na operacionalização da Política de Educação Inclusiva, o Campus Santo Ângelo conta com
a Coordenação de Ações Inclusivas (CAI), que abarca os seguintes Núcleos: Núcleo de Apoio às Pessoas com
Necessidades Especiais (NAPNE), Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) e Núcleo de Gêne-
ro e Diversidade Sexual (NUGEDIS). Há também, na Reitoria, o Núcleo de Elaboração e Adaptação de Mate-
riais Didático/pedagógicos (NEAMA) do IFFar (Resolução CONSUP nº 033/2014), que tem como objetivo
principal o desenvolvimento de materiais didático/pedagógicos acessíveis.
O NAPNE tem como objetivo promover a cultura da educação para convivência, aceitação da diversida-
de e, principalmente a quebra de barreiras arquitetônicas, educacionais na instituição, de forma a promo-
ver inclusão de todos na educação. Ao NAPNE compete:
visando à inserção de questões relativas à inclusão no ensino regular, em âmbito interno e externo; pro-
mover eventos que envolvam a sensibilização e capacitação de servidores em educação para as práticas
inclusivas em âmbito institucional;
• Articular os diversos setores da instituição nas diversas atividades relativas à inclusão dessa clientela,
definindo prioridades de ações, aquisição de equipamentos, software e material didático-pedagógico a ser
utilizado nas práticas educativas;
•Prestar assessoramento aos dirigentes do Campus do IFFar em questões relativas à inclusão de Pesso-
as com Necessidades Educacionais Específicas - PNEs.
No Campus Santo Ângelo são desenvolvidas ações com vistas à educação inclusiva, tais como adaptação
e flexibilização curricular, para assegurar o processo de aprendizagem. Incluem-se: atendimento individua-
lizado, estudos de recuperação paralela, desenvolvimento de métodos e técnicas de aprendizagem dife-
renciados. Também para estudantes com Altas Habilidades/Superdotação serão oferecidas possibilidades
de aceleração e suplementação de estudos. NAPNE é composto por dois docentes, um membro da CAE,
um TAE em Educação e um membro da CAI.
O NEABI - Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas é constituído por grupos de Ensino, Pesquisa e
Extensão voltados para o direcionamento de estudos e ações para as questões étnico-raciais. A intenção é
implementar as leis n° 10.639/2003 e n° 11.645/2008 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Culturas Afro-brasileira e Indígena.
• Propor ações que levem a conhecer o perfil da comunidade interna e externa do Campus nos aspec-
tos étnico-raciais;
• Implementar as leis nº 10.639/03 e n° 11.645/03 que instituiu as Diretrizes Curriculares, que está
pautada em ações que direcionam para uma educação pluricultural e pluriétnica, para a construção
da cidadania por meio da valorização da identidade étnico-racial, principalmente de negros, afrodes-
cendentes e indígenas;
• Fazer intercâmbio em pesquisas e socializar seus resultados em publicações com as comunidades in-
terna e externas ao Instituto: Universidades, escolas, comunidades negras rurais, quilombolas, co-
munidades indígenas e outras instituições públicas e privadas;
• Participar como ouvinte, autor, docente, apresentando trabalhos em seminários, jornadas e cursos
que tenham como temáticas a Educação, História, Ensino de História, Histórias e Culturas Afro-
brasileiras e Indígenas, Educação e Diversidade, formação inicial e continuada de professores;
• Colaborar com ações que levem ao aumento do acervo bibliográfico relacionado às Histórias e Cultu-
ras Afro-brasileiras e Indígenas, e a educação pluriétnica no campus;
• o NEABI é composto por membros de diversos segmentos, sendo responsável por ações, projetos e
atividades relacionadas à temática.
O NEABI do Campus Santo Ângelo é composto por três docentes de Arte, de História e de Língua Portu-
guesa além de três Técnicos Administrativos em Educação.
As questões de gênero e diversidade sexual estão presentes nos currículos espaços, normas, ritos, roti-
nas e práticas pedagógicas das instituições de ensino. Não raro, as pessoas identificadas como dissonantes
em relação às normas de gênero e à matriz sexual são postas sob a mira preferencial de um sistema de
controle e vigilância que, de modo sutil e profundo, produz efeitos sobre todos os sujeitos e os processos
de ensino e aprendizagem. Histórica e culturalmente transformada em norma, produzida e reiterada, a
heterossexualidade obrigatória e as normas de gênero tornam-se o baluarte da heteronormatividade e da
dualidade homem e mulher. As instituições de ensino acabam por se empenhar na reafirmação e no êxito
dos processos de incorporação das normas de gênero e da heterossexualização compulsória.
Com intuito de proporcionar mudanças de paradigmas sobre a diferença, mais especificamente sobre
gênero e heteronormatividade, o Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (NUGEDIS), considerando os
trução de novos conceitos de gênero e diversidade sexual, rompendo barreiras educacionais e atitudinais
na instituição, de forma a promover inclusão de todos na educação.
O NUGEDIS do Campus é composto por dois docentes, dois membros da CAE e dois Técnicos Adminis-
trativos em Educação.
Visando a implementação do Programa, o IFFar institui em seus campi ações, como: sensibilização e
formação de servidores; pesquisa diagnóstica contínua das causas de evasão e retenção dos alunos; pro-
gramas de acolhimento e acompanhamento aos alunos; ampliação dos espaços de interação entre a co-
munidade externa, a instituição e a família; prevenção e orientação pelo serviço de saúde dos campi; pro-
grama institucional de formação continuada dos servidores; ações de divulgação da Instituição e dos cur-
sos; entre outras. Através de projetos como o Programa Permanência e Êxito dos Estudantes, o IFFar traba-
lha em prol do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES/2010).
4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
4.1. Perfil do Egresso
De acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, o Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde compre-
ende tecnologias associadas ao cuidado e à melhoria da saúde e da qualidade de vida dos indivíduos e
comunidades. Abrange diagnóstico, análise, gestão e intervenção na saúde de indivíduos; e desenvolvi-
mento, inovação e manutenção de soluções tecnológicas de suporte.
O profissional Técnico em Estética, de modo geral, no Instituto Federal Farroupilha, recebe formação
que o habilita:
Nos Cursos técnicos, além da formação profissional em determinada área, os egressos terão formação
para:
•Identificar o trabalho como atividade humana voltada a atender as necessidades subjetivas e objetivas
da vida em sociedade;
•Analisar criticamente as relações estabelecidas no mundo do trabalho de forma a identificar seus di-
reitos e deveres como trabalhador, exercendo plenamente sua cidadania;
•O Núcleo Básico é caracterizado por ser um espaço da organização curricular ao qual se destinam as
disciplinas que tratam dos conhecimentos e habilidades inerentes à educação básica e que possuem menor
ênfase tecnológica e menor área de integração com as demais disciplinas do curso em relação ao perfil do
egresso. O curso Técnico em Estética Integrado EJA/EPT (Proeja) é constituído essencialmente a partir dos
•O Núcleo Tecnológico é caracterizado por ser um espaço da organização curricular ao qual se destinam
as disciplinas que tratam dos conhecimentos e habilidades inerentes à educação técnica e que possuem
maior ênfase tecnológica e menor área de integração com as demais disciplinas do curso, em relação ao
perfil profissional do egresso. Constitui-se, basicamente, a partir das disciplinas específicas da formação
técnica, identificadas a partir do perfil do egresso que instrumentalizam os domínios intelectuais das tecno-
logias pertinentes ao eixo tecnológico do curso, os fundamentos instrumentais de cada habilitação e os
fundamentos que contemplam as atribuições funcionais previstas nas legislações específicas referentes à
formação profissional.
•O Núcleo Politécnico é caracterizado por ser um espaço da organização curricular ao qual se destinam
as disciplinas que tratam dos conhecimentos e habilidades inerentes à educação básica e técnica, que pos-
suem maior área de integração com as demais disciplinas do curso em relação ao perfil do egresso bem
como às formas de integração. O Núcleo Politécnico é o espaço em que se garantem, concretamente, con-
teúdos, formas e métodos responsáveis por promover, durante todo o itinerário formativo, a politecnia, a
formação integral, omnilateral, a interdisciplinaridade. Tem o objetivo de ser o elo comum entre o Núcleo
Tecnológico e o Núcleo Básico, criando espaços contínuos durante o itinerário formativo para garantir
meios de realização da politécnica.
A carga horária total do Curso Técnico em Estética Integrado EJA/EPT (Proeja) é de 2400 horas relógio,
composta pelas cargas horárias dos componentes curriculares, num total de 2880 horas aulas, divididas em
núcleos. O Núcleo Básico é composto de 1000 horas aula mais 440 horas aulas compartilhadas no Projeto
Integrador, totalizando 1440 horas aula; o Núcleo Politécnico é composto de 640 horas aula e o Núcleo
Tecnológico 800 horas aula, perfazendo, respectivamente, 50%, 22% e 28% da carga horária total do Curso.
Para além da organização dos núcleos, o Curso Técnico em Estética Integrado EJA/EPT (Proeja) funda-
menta-se na delimitação de tempos e espaços de ensinar e aprender, em que a diversidade apresentada
pelos estudantes exige um currículo flexível com metodologias adequadas à realidade, porém, com a ga-
rantia de qualidade pedagógica que assegure a articulação entre os saberes da vida e os conhecimentos
científicos acadêmicos. A superação da rigidez do tempo e o equilíbrio entre o tempo escola (institucional)
e o tempo social (entendido como tempo vivido) fundamentam-se na concepção de que a escola é uma das
agências formativas e não a única e, portanto, o meio social é uma fonte de construção de conhecimentos.
A proposta metodológica do Curso Técnico em Estética Integrado EJA/EPT (Proeja) inclui o percentual
de atividades não presenciais (cerca de 30 %) e a organização do Projeto Integrador, considerando as ativi-
dades desenvolvidas no ambiente social, no local de trabalho do estudante, ou ainda, em diferentes espa-
ços da instituição.
e conhecimentos trabalhados no âmbito institucional) e a carga horária não presencial caracteriza-se como
Tempo Social (atividades e saberes vivenciados no âmbito da vida social, profissional, cultural – organiza-
das pelo Projeto Integrador/PI. O Curso ocorre em quatro dias semanais presenciais.
O Projeto Integrador é organizado a partir dos conhecimentos das disciplinas e temáticas que norteiam
a integração entre os Núcleos e os componentes curriculares conforme a matriz, ementas e o perfil de
egresso. O Projeto Integrador será desenvolvido, por meio de estudos, pesquisas, reflexões, ações, ativida-
des e experiências desenvolvidas em diferentes ambientes e espaços formativos, na instituição, no traba-
lho ou na vida social dos estudantes. As disciplinas que contemplam o projeto integrador do primeiro ano
letivo serão: Educação Física, Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Fundamentos de Saúde, Bem-Estar
e Atuação Profissional e Psicologia. No segundo ano letivo: Filosofia, Matemática, Técnicas Manuais em
Estética Facial e Técnicas Manuais em Estética Corporal. No terceiro ano letivo: Sociologia, Embelezamento
Capilar II, Maquiagem Social e Arte.
O PI é um componente curricular com carga horária de 280h/a anuais desenvolvidas de forma não pre-
sencial e ao menos 40h presenciais. Possui ementa na matriz curricular, organizada a partir das disciplinas
que o compõe e apresenta temas amplos e os conteúdos e conhecimentos que compõe o currículo refe-
rência do curso os quais não foram descritos nas ementas individuais das disciplinas envolvidas.
Anualmente, o PI será organizado a partir da ementa e terá a seguinte organização: temática, objetivos,
metodologia (atividades e cronograma/calendário), conteúdos/conhecimentos e avaliação. As atividades,
os conhecimentos e conteúdos são detalhados no projeto, anexado ao Plano de Ensino e registrado nos
Diários de Classe do PI.
A avaliação do PI prevê um ou mais instrumentos (relatórios, portfólios, diário de campo, dentre ou-
tros) tendo, no mínimo, 3 (três) momentos avaliativos por semestre conforme as Diretrizes Institucionais.
Os conteúdos estruturantes da EJA são os mesmos do ensino regular do nível Médio, porém, com en-
caminhamento metodológico diferenciado, considerando as especificidades dos estudantes da EJA, ou seja,
o tempo curricular, ainda que diferente do estabelecido para o ensino regular, contempla o mesmo conte-
údo. Isso se deve ao fato de que o público adulto possui conhecimentos adquiridos e construídos em ou-
tras instâncias sociais, uma vez que a escola não é o único espaço de produção e socialização de saberes.
Assim, é possível tratar do mesmo conteúdo de formas e em tempos diferenciados, tendo em vista as ex-
periências e trajetórias de vida dos estudantes.
Os conteúdos especiais obrigatórios, previstos em Lei, estão contemplados nas disciplinas e/ou demais
componentes curriculares que compõem o currículo do curso, conforme as especificidades previstas legal-
mente. De acordo com as Diretrizes dos Cursos Técnicos do IFFar os conhecimentos ficam organizados na
seguinte forma:
I – História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena: está presente como conteúdo na disciplina de História.
Essa temática também se fará presente nas atividades complementares do curso, realizadas no âmbito da
instituição, tais como palestras, oficinas, semanas acadêmicas, entre outras. Além das atividades curricula-
res, o Campus conta com o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) que desenvolve ativida-
des formativas voltadas para os estudantes e servidores.
II – Princípios da Proteção e Defesa civil: está presente como conteúdo na disciplina de Geografia.
III – Educação ambiental – esta temática é trabalhada de forma transversal no currículo do curso, em
especial na disciplina de Biologia, e nas atividades complementares do curso, tais como
workshop/palestras, oficinas, semanas acadêmicas, entre outras, constituindo-se em um princípio funda-
mental da formação do tecnólogo.
IV – Educação Alimentar e Nutricional: está presente como conteúdo nas disciplinas de Fundamentos
de Saúde, Bem Estar e Atuação Profissional. Essa temática também será trabalhada durante as aulas de
Estética Corporal, colaborando com o entendimento do aluno ao relacionar as disfunções corporais com o
aspecto nutricional do indivíduo.
V – Processo de Envelhecimento, respeito e valorização do idoso: está presente como conteúdo nas
disciplinas de Educação Física e Psicologia. Essa temática também é trabalhada em grupos de conversa,
seminários e projetos organizados ao longo do ano letivo.
VI – Educação para o Trânsito: está presente como conteúdo nas disciplinas de Educação física. Essa
temática também se fará presente nas atividades complementares do curso, realizadas no âmbito da insti-
tuição, tais como palestras, oficinas entre outras.
VII – Educação em Direitos Humanos será trabalhada na disciplina de Sociologia. Neste espaço também
são tratadas as questões relativas aos direitos educacionais de adolescentes e jovens em cumprimento de
medidas socioeducativas e a diversidade étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa, de faixa geracional.
Essas temáticas também se farão presentes nas atividades complementares do curso, realizadas no âmbito
da instituição, tais como palestras, oficinas, semanas acadêmicas, entre outras. Além das atividades curri-
culares, o Campus conta com o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) que desenvolve
atividades formativas sobre essa temática voltada para os estudantes e servidores.
diversidade, visando à formação voltada para as práticas inclusivas, tanto em âmbito institucional, quanto
na futura atuação dos egressos no mundo do trabalho.
Para o atendimento das legislações mínimas e o desenvolvimento dos conteúdos obrigatórios no currí-
culo do curso apresentados nas legislações Nacionais e Diretrizes Institucionais para os cursos técnicos,
além das disciplinas que abrangem as temáticas previstas na Matriz Curricular, o corpo docente irá plane-
jar, juntamente com os Núcleos ligados à Coordenação de Ações Inclusivas do Campus e demais setores
pedagógicos da instituição, a realização de atividades formativas envolvendo essas temáticas, tais como
palestras, oficinas, semanas acadêmicas, entre outras. Tais ações devem ser registradas e documentadas
no âmbito da coordenação do curso, para fins de comprovação.
Em atendimento a Lei nº 13.006, de 26 junho de 2014, que acrescenta o §08 ao art. 26 da Lei no 9.394,
de 20 de dezembro de 1996, o IFFar irá atender a obrigatoriedade da exibição de filmes de produção naci-
onal, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas mensais em cada Campus. Os filmes
nacionais a serem exibidos deverão contemplar temáticas voltadas aos conhecimentos presentes no currí-
culo dos cursos, proporcionando a integração curricular e o trabalho articulado entre os componentes
curriculares.
A flexibilização curricular nos cursos acontecerá através das Práticas Profissionais Integradas, que pos-
sibilitará aos estudantes desenvolverem a prática conforme as necessidades apresentadas na atualidade.
Além disso, poderão ser proporcionadas aos estudantes, disciplinas optativas para fins de aprofundamento
e/ou atualização de conhecimentos específicos.
O curso Técnico em Estética Integrado EJA/EPT (Proeja) realizará, quando necessário, adaptações no
currículo regular, para torná-lo apropriado às necessidades específicas dos estudantes, público alvo da
política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva (2008), visando à adaptação e
flexibilização curricular ou terminalidade específica para os casos previstos na legislação vigente. Será pre-
visto ainda a possibilidade de aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os estu-
dantes com altas habilidades/superdotação. Estas ações deverão ser realizadas de forma articulada com o
Núcleo Pedagógico Integrado (NPI), a Coordenação de Assistência Estudantil (CAE) e Coordenação de Ações
Inclusivas (CAI). A adaptação e a flexibilização curricular ou terminalidade específica serão previstas, con-
forme regulamentação própria.
Língua Portuguesa e
Literatura Brasileira Informática Anatomia e Fisiologia
1º Ano
Biologia
Tempo Social
Tempo Escola
História Embelezamento Capilar I
2º Ano
Física
3º Ano
Informática 2 80 80
Psicologia 1 40 40
Projeto Integrador I 1 40 280 320
Anatomia e Fisiologia 2 80 80
Manicure e Embelezamento da Unha 2 80 80
Fundamentos de Saúde, Bem Estar e 2 80 80
Atuação Profissional
Subtotal da carga horária de disciplinas no ano 17 680 280 960
Biologia 2 80 80
História 2 80 80
Matemática 1 40 40
Língua Portuguesa e Literatura Brasileira 1 40 40
2º Ano
Química 2 80 80
Filosofia 2 80 80
Projeto Integrador II 1 40 280 320
Embelezamento Capilar I 2 80 80
Técnicas Manuais em Estética Corporal 2 80 80
Técnicas Manuais em Estética Facial 2 80 80
Subtotal da carga horária de disciplinas no ano 17 680 280 960
Física 1 40 40
Arte 2 80 80
Língua Inglesa 1 40 40
Matemática 1 40 40
Língua Portuguesa e Literatura Brasileira 1 40 40
3º Ano
Sociologia 2 80 80
Projeto Integrador III 1 40 280 320
Maquiagem social 2 80 80
Técnicas Alternativas em Estética Corpo- 2 80 80
ral
Práticas em Estética Facial 2 80 80
Embelezamento Capilar II 2 80 80
Subtotal da carga horária de disciplinas no ano 17 680 280 960
No Curso Técnico em Estética Integrado EJA/EPT (Proeja) as práticas profissionais serão articuladas en-
tre as disciplinas dos períodos letivos correspondentes. A adoção de tais práticas possibilita efetivar uma
ação interdisciplinar e o planejamento Integrado entre os componentes do currículo, pelos docentes e
equipes técnico-pedagógicas. Nestas práticas profissionais também serão contempladas as atividades de
pesquisa e extensão e empreendedorismo e inovação desenvolvidas nos setores da instituição e na comu-
nidade regional, possibilitando o contato com as diversas áreas de conhecimento dentro das particularida-
des de cada curso.
rio com carga horária não especificada, mediante convênio e termos de compromisso entre as empresas
ou instituições e o Instituto Federal Farroupilha que garantam as condições legais necessárias para a com-
plementaridade do processo formativo.
4.7. Avaliação
4.7.1. Avaliação da Aprendizagem
Conforme as Diretrizes Institucionais para os Cursos Técnicos do IFFar, a avaliação da aprendizagem dos
estudantes do curso Técnico Estética Integrado EJA/EPT (Proeja) visa à progressão para o alcance do perfil
profissional de conclusão do curso, sendo contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos, bem como dos resultados ao longo do processo sobre os de eventuais provas finais.
O professor esclarecerá aos estudantes, por meio da ciência do Plano de Ensino, no início do período
letivo, os critérios para avaliação do rendimento escolar. Os resultados da avaliação de aprendizagem
deverão ser informados ao estudante, pelo menos, duas vezes por semestre, ou seja, ao final de cada
bimestre, a fim de que estudante e professor possam verificar e criar condições para retomar aspectos nos
quais os objetivos de aprendizagem não tenham sido atingidos. Serão utilizados, no mínimo, três
instrumentos de avaliação desenvolvidos no decorrer do semestre letivo.
O IFFar não prevê a possibilidade de progressão parcial, sendo assim, os estudantes deverão ter êxito
em todos os componentes curriculares previstos na etapa da organização curricular, para dar sequência ao
seu itinerário formativo e ser matriculado na etapa seguinte ou para a conclusão do curso no caso do
último ano, conforme Diretrizes Institucionais dos Cursos Técnicos do IFFar.
Durante todo o itinerário formativo do estudante, deverão ser previstas atividades de Recuperação
Paralela, complementação de estudos dentre outras atividades que o auxiliem a ter êxito na aprendizagem,
evitando a não compreensão dos conteúdos, a reprovação e/ou evasão. A carga horária da Recuperação
Paralela não está incluída no total da carga horária da disciplina e carga horária total do curso.
no plano de ensino.
Após avaliação conjunta do rendimento escolar do estudante, o Conselho de Classe Final decidirá
quanto à sua retenção ou progressão, baseado na análise dos comprovantes de acompanhamento de
estudos e oferta de recuperação paralela. Serão previstas, durante o curso, avaliações integradas
envolvendo os componentes curriculares, para fim de articulação do currículo.
O sistema de avaliação do IFFar é regulamento por normativa própria. Entre os aspectos relevantes
segue o exposto a seguir:
Nas disciplinas anuais, o cálculo da nota final do período deverá ser ponderada, tendo a nota do
primeiro semestre peso 4 (quatro) e, do segundo semestre, peso 6 (seis);
Para o estudante ser considerado aprovado deverá atingir: Nota 7,0 (sete), antes do Exame Final; Média
mínima 5,0 (cinco), após o Exame Final.
No caso do estudante não atingir, ao final do semestre, a nota 7,0 e a nota for superior a 1,7 terá direito
a exame, sendo assim definido:
Considera-se aprovado, ao término do período letivo, o (a) estudante (a) que obtiver nota, conforme
orientado acima, e frequência mínima de 75% em cada ano.
O detalhamento sobre os critérios e procedimentos de avaliação está descrito nas diretrizes dos cursos
técnicos.
gestão até a operacionalização de serviços básicos para o funcionamento institucional, essa avaliação acon-
tecerá por meio da Comissão Própria de Avaliação, instituída desde 2009 através de regulamento próprio
avaliado pelo CONSUP.
No Curso Técnico em Estética Integrado EJA/EPT (Proeja) não haverá a possibilidade de aproveitamento
de estudos, salvo se for de outro curso de educação profissional conforme Parecer nº CNE/CEB 39/2004.
O aproveitamento de estudos anteriores poderá ser solicitado pelo estudante e deve ser avaliado pelo
colegiado de cursos conforme orientado nas Diretrizes Institucionais para os cursos técnicos do IFFar.
O IFFar deverá expedir e registrar, sob sua responsabilidade, os diplomas de técnico de nível médio
para os estudantes do Curso Técnico em Estética Integrado EJA/EPT (Proeja) aos estudantes que
concluíram com êxito todas as etapas formativas previstas no seu itinerário formativo.
Os diplomas de técnico de nível médio devem explicitar o correspondente título de Técnico em Estética,
indicando o Eixo Tecnológico ao qual se vincula. Os históricos escolares que acompanham os diplomas
devem explicitar os componentes curriculares cursados, de acordo com o correspondente perfil
profissional de conclusão, explicitando as respectivas cargas horárias, frequências e aproveitamento dos
concluintes.
1º ANO
Componente Curricular: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
Carga Horária Total: 80h/a Período Letivo: 1º ano
Carga Horária Presencial: 80 h/a Carga Horária Não Presencial: 00 h/a
Ementa
Princípios de organização e funcionamento da linguagem nos processos de leitura, compreensão, interpretação e produção de
textos, de diferentes gêneros (resumo, carta pessoal, e-mail, notícia), adequando-os a diferentes situações comunicativas, anali-
sando e reconhecendo o papel da linguagem na produção de conhecimento. Análise do papel da linguagem como expressão na
sociedade, por meio de estratégias de expressão oral, leitura, escrita e reescrita de textos e análise linguística (linguagem verbal e
não verbal, variedade linguística, elementos da comunicação, construção de sentidos, funções da linguagem, ortografia, coesão e
coerência). Compreensão da literatura como fator de interação e manifestação artística e cultural da linguagem, reconhecendo os
aspectos linguísticos, estéticos, estilísticos, sociais, culturais e históricos que caracterizam a literatura brasileira (texto literário e
não literário, gêneros literários, figuras de linguagem, noções da história da literatura e dos estilos de época, literatura informati-
va, barroco, arcadismo).
Ênfase Tecnológica
Análise do papel da linguagem como expressão na sociedade, por meio de estratégias de expressão oral, leitura, escrita e reescrita
de textos e análise linguística. Entender a literatura como fator de interação e manifestação artística e cultural da linguagem,
reconhecendo os aspectos linguísticos, estéticos, estilísticos, sociais, culturais e históricos que caracterizam a literatura brasileira.
Área de Integração
Informática: ferramentas para produção e edição de textos, planilhas eletrônicas e apresentação de slides.
Língua Espanhola: aspectos linguísticos e culturais que envolvem a língua.
Projeto Integrador: temas transversais - saúde; meio ambiente; gênero e diversidade sexual; trabalho e consumo; multiplicidade
cultural.
Bibliografia Básica
CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova Gramática do Português Contemporâneo. São Paulo: Lexikon, 2012.
MARCUSCHI, L. A.; XAVIER, A. C. (Org.) Hipertexto e gêneros digitais. 2ª ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
NICOLA, J. DE N. Língua, Literatura e Produção de Textos. Vol. 1. São Paulo: Scipione, 2011.
Bibliografia Complementar
HOUAISS, A.; VILLAR, M. DE S.; FRANCO, F. M. DE M. Minidicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 3ª ed. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2009.
OLIVEIRA, E. C.; PINTO, A. H.; FERREIRA, M. J. DE R. EJA Educação Profissional: desafios da pesquisa e da formação
no PROEJA. São Paulo: Liber Livro, 2013.
POLITO, R. Como falar corretamente e sem inibições. São Paulo: Saraiva, 2009.
Bibliografia Complementar
COUTINHO, M. Estética e Saúde: a linha tênue entre beleza e saúde. São Paulo: Phorte, 2011.
MENDONÇA, S.T.G. Nutrição. Curitiba, PR: 2010.
OLIVEIRA, E. C.; PINTO, A. H.; FERREIRA, M. J. DE R. EJA Educação Profissional: desafios da pesquisa e da formação
no PROEJA. São Paulo: Liber Livro, 2013.
2º ANO
Componente Curricular: Biologia
Carga Horária: 80 h/a Período Letivo: 1º ano
Carga Horária Presencial: 80 h/a Carga Horária Não Presencial: 00 h/a
Ementa
Origem da vida, Citologia – componentes celulares e suas funções, Histologia - tecidos e suas principais funções, Taxonomia e
Sistemática, Diversidade biológica - Vírus, Bactérias, Fungos, Protozoários, Helmintos e Artrópodes, Teorias da Evolução –
Darwinismo e seleção natural, teoria sintética da evolução, Ecologia e desequilíbrios ambientais. Educação ambiental.
Ênfase Tecnológica
Diversidade biológica. Ecologia.
Área de Integração
Anatomia e Fisiologia, Química, Fundamentos de Saúde e Bem Estar e Atuação Profissional.
Bibliografia Básica
AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Biologia dos Organismos. Vol. 2, 3 ª ed. São Paulo: Moderna, 2010.
LOPES, S.; ROSSO, S. Biologia. Vol. único. 1 ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2007.
PAULINO, W. R. Biologia: seres vivos, fisiologia. Vol. 2. São Paulo: Ática, 2005.
Bibliografia Complementar
CÉSAR, S.J. SEZAR, S. Biologia: volume único. 4 ª ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
LAURENCE, J. Biologia: ensino médio, volume único. 1 ª ed. São Paulo: Nova Geração, 2005.
LINHARES, S; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia. São Paulo: Ática, 2009.
FACCHINI, W. Matemática para a Escola de Hoje. Vol. único. São Paulo: FTD, 2007.
GIOVANNI, J.R.; BONJORNO, J. R.; GIOVANNI JR, J. R. Matemática completa. Vol. único. São Paulo: FTD, 2002.
LOPES, L. F.; CALLIARI, L. R. Matemática aplicada à educação profissional. Curitiba, PR: Base editorial, 2010.
Bibliografia Complementar
RIBEIRO, J. Matemática. São Paulo: Spicione, 2007.
BEZERRA, M. J. Matemática para o ensino médio. Vol. único. 1 ª ed. São Paulo: Spicione, 2006.
DANTE, L. R. Matemática: contexto e aplicações. 3 ª ed. São Paulo: Ática, 2008.
3º ANO
Componente Curricular: Física
Carga Horária: 40h/a Período Letivo: 3º ano
Carga Horária Presencial: 40h/a Carga Horária Não Presencial: 00 h/a
Ementa
Introdução aos conceitos de posição, tempo, velocidade, aceleração, massa, volume. Notação científica e prefixos. Estados
físicos da matéria, temperatura, dilatação térmica, calorimetria, primeira e segunda lei da termodinâmica, energias. átomo, carga
elétrica, partículas elementares, eletrização, magnetismo, tensão, corrente e resistência energia elétrica. Ondas, classificações,
fenômenos ondulatórios, radiações ionizantes e os riscos à saúde, princípios básicos da Física Quântica.
Ênfase Tecnológica
Conhecimentos básicos de: instalações elétricas; equipamentos elétricos; trocas de calor; medição de temperatura; fontes de luz.
Área de Integração
Bibliografia Básica
HEWITT, Paul G. Física Conceitual. 11 ª ed. Porto Alegre: Bookman. 2011.
GASPAR, Alberto. Física. 2 ª ed. São Paulo: Ática, 2009.
LUZ, Antônio Máximo Ribeiro da; ALVARENGA, Beatriz. Física. 2 ª ed. São Paulo: Scipione. 2011.
Bibliografia Complementar
LUZ, Antônio Máximo Ribeiro da; ALVARENGA, Beatriz. Física de Olho no Mundo do Trabalho. São Paulo: Scipione, 2007.
RAMALHO JUNIOR, Francisco; FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antonio de Toledo. Os Fundamentos da
Física, Eletricidade, Introdução à Física Moderna, Análise Dimensional. 9 ª ed. São Paulo: Moderna, 2012.
SOARES, P. T.; RAMALHO JUNIOR, F.; FERRARO, N. G. Os Fundamentos da Física. São Paulo: Moderna, 2007.
Sociologia (estatística)
Física: Cinemática. Dinâmica. Termodinâmica. Ondas. Óptica. Eletricidade.
Arte: Elo entre geometria e matemática, mosaicos, simetria de reflexão, rotação e translação.
Bibliografia Básica
BEZERRA, M. J. Matemática para o ensino médio. Vol. único. 1 ª ed. São Paulo: Spicione, 2006.
FACCHINI, W. Matemática para a escola de hoje.Vol. único. 1 ª ed. São Paulo: FTD, 2007.
GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, J. R.; GIOVANNI JR, J. R. Matemática Fundamental: uma nova abordagem. Vol. único.
São Paulo: FTD, 2002.
Bibliografia Complementar
DANTE, L. R. Matemática: contexto e aplicações. 3 ª ed. São Paulo: Ática, 2008.
MACHADO, A. S. Matemática: volume único. São Paulo: Atual, 2012.
RIBEIRO, Jackson. Matemática. São Paulo: Spicione, 2007.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. Ensino médio. Volume único. 2 ª ed. São Paulo: Ática, 2011.
NOGUEIRA, A.; ESCOBAR, S. Rejuvenescimento Facial: dicas de sucesso. São Paulo: AC Farmacêutica, 2014.
Bibliografia Complementar
COSTA, A. Tratado Internacional de Cosmecêuticos. 7 ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
GOMES, R. K.; SANTOS, M.G. Cosmetologia: descomplicando os princípios ativos. 4 ª ed. São Paulo: LMP, 2013.
OLIVEIRA, A. L. de; PEREZ, E.; SOUZA, J. B. de; VASCONCELOS, M. G. de. Curso Didático de Estética. 2 ª ed. 2 volu-
mes. São Caetano do Sul: Yendis, 2009.
Poderão ser ofertadas disciplinas optativas com o objetivo de aprofundamento e/ou atualização de co-
nhecimentos específicos, o estudante regularmente matriculado em curso técnico no IFFar poderá cursar
como optativa disciplinas que não pertençam à matriz curricular de seu curso. As disciplinas na forma opta-
tiva, de oferta obrigatória pelo IFFar e matrícula optativa aos estudantes, refere à Língua Brasileira de Si-
nais – LIBRAS e a Língua Espanhola.
entre outras questões pertinentes à oferta. A oferta da disciplina optativa deverá ser realizada por meio de
edital com, no mínimo, informações de forma de seleção, número de vagas, carga horária, turnos e dias de
realização e demais informações pertinentes à oferta.
O IFFar Campus Santo Ângelo, oferecerá de forma optativa aos estudantes a disciplina de Língua Brasi-
leira de Sinais - LIBRAS. A carga horária destinada à oferta da disciplina optativa não faz parte da carga
horária mínima do curso.
No caso do estudante cursar alguma disciplina optativa, será registrada no histórico escolar do estudan-
te a carga horária cursada, bem como a frequência e o aproveitamento.
A coordenação do curso tem por fundamentos básicos, princípios e atribuições, assessorar no planeja-
mento, orientação, acompanhamento, implementação e avaliação da proposta pedagógica da instituição,
bem como agir de forma que viabilize a operacionalização de atividades curriculares dos diversos níveis,
formas e modalidades da Educação Profissional Técnica e Tecnológica, dentro dos princípios da legalidade
e da eticidade, e tendo como instrumento norteador o Regimento Geral e Estatutário do IFFar.
A Coordenação de Curso tem caráter deliberativo, dentro dos limites das suas atribuições, e caráter
consultivo, em relação às demais instâncias. Sua finalidade imediata é colaborar para a inovação e aperfei-
çoamento do processo educativo e zelar pela correta execução da política educacional do IFFar, por meio
do diálogo com a Direção de Ensino, Coordenação Geral de Ensino e NPI.
Além das atribuições descritas, anteriormente, a Coordenação de Curso segue regulamento próprio
aprovado pelas instâncias superiores do IFFar que deverão nortear o trabalho dessa coordenação.
O Colegiado de Curso é um órgão consultivo de cada curso para os assuntos de política de ensino, pes-
quisa e extensão, em conformidade com as diretrizes da Instituição e é órgão permanente e responsável
pela execução didático-pedagógica, atuando no planejamento, acompanhamento e na avaliação das ativi-
dades do curso.
• realizar atividades que permitam a integração da ação pedagógica do corpo docente e TAE no âmbito
do curso;
• analisar as causas determinantes do baixo rendimento escolar e evasão dos estudantes do curso,
quando houver, e propor ações para equacionar os problemas identificados;
• aprovar, quando previsto na organização curricular, a atualização das disciplinas eletivas do curso;
O NPI tem por objetivo planejar, desenvolver e avaliar as atividades voltadas à discussão do processo de
ensino e aprendizagem em todas as suas modalidades, formas, graus, programas e níveis de ensino, com
base nas diretrizes institucionais.
O NPI é constituído por servidores que se inter-relacionam na atuação e operacionalização das ações
que permeiam os processos de ensino e aprendizagem na instituição. Tendo como membros natos os ser-
vidores no exercício dos seguintes cargos e/ou funções: Diretor (a) de Ensino; Coordenador(a) Geral de
Ensino; Pedagogo(o); Responsável pela Assistência Estudantil no Campus; Técnico(s) em Assuntos Educaci-
onais lotado(s) na Direção de Ensino. Além dos membros citados poderão ser convidados para compor NPI
outros servidores do Campus.
Além do mais, a constituição desse núcleo tem como objetivo, promover o planejamento, implementa-
ção, desenvolvimento, avaliação e revisão das atividades voltadas ao processo de ensino e aprendizagem
em todas as suas modalidades, formas, graus, programas e níveis de ensino, com base nas diretrizes insti-
tucionais. As demais informações sobre o NPI encontram-se nas diretrizes institucionais dos cursos técnicos
do IFFar.
• Afastamento Integral para pós-graduação stricto sensu – política de qualificação de servidores o IF-
Far destina 10% (dez por cento) de seu quadro de servidores, por categoria, vagas para o afastamen-
to Integral.
6. INSTALAÇÕES FÍSICAS
O Campus Santo Ângelo oferece aos estudantes do Curso Técnico em Estética Integrado EJA/EPT (Proe-
ja) uma estrutura que proporciona o desenvolvimento cultural, social e de apoio à aprendizagem, necessá-
rias ao desenvolvimento curricular para a formação geral e profissional, com vistas a contemplar a infraes-
trutura necessária orientada no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos conforme descrito nos itens a seguir:
O IFFar - Campus Santo Ângelo, opera com o sistema especializado, Pergamun, de gerencia-
mento da biblioteca, possibilitando fácil acesso acervo que está organizado por áreas de conhe-
cimento, facilitando, assim, a procura por títulos específicos, com exemplares de livros e periódi-
cos, contemplando todas as áreas de abrangência do curso.
A biblioteca oferece serviço de empréstimo, renovação e reserva de material, consultas in-
formatizadas a bases de dados e ao acervo virtual e físico, orientação bibliográfica e visitas orien-
tadas. As normas de funcionamento da biblioteca estão dispostas em regulamento próprio.
Descrição Quantidade
Salas de aulas de 70 m² com 35 conjuntos escolares, quadro branco, ar condicionado, disponibilidade para utilização de 16
computador e projetor multimídia.
Sala de Direção Geral 01
Sala de Direção de Ensino e Setor de Assessoria Pedagógica 01
Sala de Direção de Pesquisa, Extensão, Produção e Inovação 01
Sala de Direção de Administração e Planejamento 01
Sala de Direção de Desenvolvimento Institucional 01
Sala de TI 01
Setor Administrativo 01
Sala de Professores 01
Secretaria de Registros Acadêmicos 01
Assistência Estudantil 01
Sala de reuniões 02
Sala do NAPNE 01
Sala de Atendimento individualizado (Assistência Estudantil) 01
Banheiros, sendo quatro para pessoas com deficiência 08
Copa 04
Auditório 01
Biblioteca com salas de estudo 01
Cantina 01
Recepção e Protocolo 01
6.3. Laboratórios
Laboratórios
Descrição Quantidade
Laboratório de Estética: sala de 70 m² para 35 alunos. 03
Laboratório de Biologia e Anatomia: sala de 70 m² com bancadas para 35 alunos. 01
Laboratório de Física: sala de 70 m² para 35 alunos. 01
Laboratório de Informática: sala de 70 m² com 35 computadores, ar condicionado, disponibilidade para utiliza- 03
ção de computador e projetor multimídia.
Laboratório de Química: sala de 70 m² com bancadas para 35 alunos. 01
Laboratório de Cuidados Humanos: sala de 70 m² para 35 alunos. 01
Quadra esportiva 01
BRASIL. BNCC - Base Nacional Comum. Determina os conhecimentos e habilidades essenciais a serem de-
senvolvidos ao longo da Educação Básica.
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf > Acesso em 03
out. 2019.
_______. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução 06/2012 - Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Brasília: MEC/CNE, 2012.
______. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacio-
nal/LDB. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
______. LEI Nº 13.415, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2017. Conversão da Medida Provisória nº 746, de 2016.
Altera as Leis nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação naci-
onal, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,
aprovada pelo Decreto-Lei n o 5.452, de 1o de maio de 1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de
1967; revoga a Lei n o 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de
Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2017/Lei/L13415.htm> Acesso em 03 out. 2019.
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise. (orgs). Ensino Médio Integrado: concepções e
contradições. São Paulo: Cortez, 2005.
HOFFMAN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. 10ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2008.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições. 22ª ed. São Paulo:
Cortez, 2011.
MOLL, Jaqueline. (Org.). Educação profissional e tecnológica no Brasil Contemporâneo. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
8. ANEXOS