Assembleia Legislativa: Estado de Mato Grosso

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Projeto de resolução - l7syufqp

Estado de Mato Grosso


Assembleia Legislativa

Despacho NP: l7syufqp


SECRETARIA DE SERVIÇOS LEGISLATIVOS
04/05/2022
Projeto de resolução nº 244/2022
Protocolo nº 4996/2022
Processo nº 923/2022

Autor: Dep. Dr. Eugênio

CONCEDE TÍTULO DE CIDADÃO


MATO-GROSSENSE AO SR. MUCIO BONIFACIO
GUIMARÃES.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, com base no que dispõe o Art. 26,
inciso XXVIII, da Constituição Estadual, resolve:

Art. 1º Conceder Título de Cidadão Mato-grossense ao Senhor, MUCIO BONIFACIO GUIMARÃES.

Art. 2º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

O Sr. Mucio Bonifacio Guimarães, é natural de Rio Verde (GO), nasceu em 26 de


outubro de 1947, filho de Laudelino Nogueira Guimarães e Carolina Bonifácio.

É casado desde 19/07/1985 com Jussane Lopes Bonifácio Guimarães, com quem tem três
(3) filhos, Lívia Carolina Lopes Bonifácio Guimarães, Natália Lopes Bonifácio Guimarães e Mucio Bonifácio
Guimarães Filho.

Formado em Direito com Especialização em Direito Público e MBA em Gestão de


Negócios.

Mucio Bonifácio Guimarães tem prestado relevantes serviços à sociedade Mato-grossense


como Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, que tem sede em Brasília-DF, apoiando as ações
maçônicas do Grande Oriente do Brasil - Mato Grosso, "GOB-MT".

Em 17 de junho de 2022 o Grande Oriente do Brasil estará completando 200 ANOS de


fundação, uma das instituições mais longevas do Brasil.

Mucio iniciou na Maçonaria Gobiana há 43 anos, em 18/05/1978, na Benfeitora Loja


Maçônica Estrella Rioverdense nº 1.139, em Rio Verde-GO, onde foi por 2 vezes o seu Presidente
(Venerável Mestre); foi membro do Conselho Estadual Maçônico do GOB-GO; Deputado Estadual Maçônico

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pela PAEL/GOB-GO; Deputado Federal Maçônico da SAFL/GOB onde foi Orador (2013-2015) e seu
Presidente (2015-2017).

Em 18/09/2018 tomou posse como Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil que
tem sede na SGAS – Av. W/5 – Quadra 913 – Conjunto H, Brasília-DF, CEP 70390-130.

Neste ano, em 17 de junho, o Grande Oriente do Brasil comemorará seus "200 Anos".

HISTÓRIA DO "GOB", GRANDE ORIENTE DO BRASIL, A PRIMEIRA OBEDIÊNCIA


COM JURISDIÇÃO NACIONAL:

Embora tenha a Maçonaria brasileira, se iniciado em 1797 com a Loja Cavaleiros da Luz,
criada na povoação da Barra, em Salvador, Bahia, e ainda com a Loja União, em 1800, sucedida pela Loja
Reunião em 1802, no Rio de Janeiro, só em 1822, quando a campanha pela independência do Brasil se
tornava mais intensa, é que iria ser criada sua primeira Obediência, com Jurisdição nacional, exatamente
com a incumbência de levar a cabo o processo de emancipação política do país.

Criado a 17 de junho de 1822, por três Lojas do Rio de Janeiro – a Commercio e Artes na
Idade do Ouro e mais a União e Tranquilidade e a Esperança de Niterói, resultantes da divisão da primeira –
O Grande Oriente Brasileiro teve, como seus primeiros mandatários José Bonifácio de Andrada e Silva,
ministro do Reino e de Estrangeiros e Joaquim Gonçalves Ledo, Primeiro Vigilante. A 4 de outubro do
mesmo ano, já após a declaração de independência de 7 de setembro, José Bonifácio foi substituído pelo
então príncipe regente e, logo depois, Imperador D. Pedro I (Irmão Guatimozim). Este, diante da instabilidade
dos primeiros dias de nação independente e considerando a rivalidade política entre os grupos de José
Bonifácio e de Gonçalves Ledo – que se destacava, ao lado de José Clemente Pereira e o cônego Januário
da Cunha Barbosa, como o principal líder dos maçons – mandou suspender os trabalhos do Grande Oriente,
a 25 de outubro de 1822.

Somente em novembro de 1831, após a abdicação de D. Pedro I – ocorrida a 7 de abril


daquele ano – é que os trabalhos maçônicos retomaram força e vigor, com a reinstalação da Obediência,
sob o título de Grande Oriente do Brasil, que nunca mais suspendeu as suas atividades.

Instalado no Palácio Maçônico do Lavradio, no Rio de Janeiro, a partir de 1842, e com


Lojas em praticamente todas as províncias, o Grande Oriente do Brasil logo se tornou um participante ativo
em todas as grandes conquistas sociais do povo brasileiro, fazendo com que sua História se confunda com a
própria História do Brasil Independente.

Através de homens de alto espírito público, colocados em arcas importantes da atividade


humana, principalmente em segmentos formadores de opinião, como as Classes Liberais, o Jornalismo e as
Forças Armadas – o Exército, mais especificamente – O Grande Oriente do Brasil iria ter, a partir da metade
do século XIX, atuação marcante em diversas campanhas sociais e cívicas da nação.

Assim, distinguiu-se na campanha pela extinção da escravatura negra no país, obtendo


leis que foram abatendo o escravagismo, paulatinamente; entre elas, a “Lei Euzébio de Queiroz”, que
extinguia o tráfico de escravos, em 1850, e a “Lei Visconde do Rio Branco”, de 1871, que declarava livre as
crianças nascidas de escravas daí em diante. Euzébio de Queiroz foi maçom graduado e membro do
Supremo Conselho da Grau 33; o Visconde do Rio Branco, como chefe de Gabinete Ministerial, foi
Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil. O trabalho maçônico só parou com a abolição da escravatura, a
13 de maio de 1888.

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A Campanha republicana, que pretendia evitar um terceiro reinado no Brasil e colocar o


país na mesma situação das demais nações centro e sul americanas, também contou com intenso trabalho
maçônico de divulgação dos ideais da República, nas Lojas e nos Clubes Republicanos, espalhados por todo
o país.

Na hora final da campanha, quando a república foi implantada, ali estava um maçom a
liderar as tropas do Exército com seu prestígio: Marechal Deodoro da Fonseca que viria a ser Grão-Mestre
do Grande Oriente do Brasil.

Durante os primeiros quarenta anos da República – período denominado “República Velha”


– foi notória a participação do Grande Oriente do Brasil na evolução política nacional, através de vários
presidentes maçons, além de Deodoro: Marechal Floriano Peixoto Moraes, Manoel Ferraz de Campos Salles,
Marechal Hermes da Fonseca, Nilo Peçanha, Wenceslau Brás e Washington Luís Pereira de Souza.

Durante a 1ª Grande Guerra (1914 – 1918), o Grande Oriente do Brasil, a partir de 1916,
através de seu Grão-Mestre, Almirante Veríssimo José da Costa, apoiava a entrada do Brasil no conflito, ao
lado das nações amigas. E, mesmo antes dessa entrada, que se deu em 1917, o Grande Oriente já enviava
contribuições financeiras à Maçonaria Francesa, destinadas ao socorro das vítimas da guerra, como indica a
correspondência, que, da França, era enviada ao Grande Oriente do Brasil, na época.

Mesmo com uma cisão, que, surgida em 1927, originou as Grandes Lojas Estaduais
brasileiras, enfraquecendo, momentaneamente, o Grande Oriente do Brasil, este continuou como
ponta-de-lança da Maçonaria, em diversas questões nacionais, como: anistia para presos políticos, durante
períodos de exceção, com estado de sítio, em alguns governos da República; a luta pela redemocratização
do país, que fora submetido, desde 1937, a uma ditadura, que só terminaria em 1945; participação, através
das Obediências Maçônicas europeias, na divulgação da doutrina democrática dos países aliados, na 2ª
Grande Guerra (1939 – 1945); participação no movimento que interrompeu a escalada da extrema-esquerda
no país, em 1964; combate ao posterior desvirtuamento desse movimento, que gerou o regime autoritário
longo demais; luta pela anistia geral dos atingidos por esse movimento; trabalho pela volta das eleições
diretas, depois de um longo período de governantes impostos ao país.

E, em 1983, investia na juventude, ao criar a sua máxima obra social; a Ação


Paramaçônica Juvenil, de âmbito nacional, destinada ao aperfeiçoamento físico e intelectual dos jovens – de
ambos os sexos, filhos ou não filhos de maçons. Presente em Brasília – capital do país, desde 1960 – onde
se instalou em 1978, o Grande Oriente do Brasil tem, hoje, um patrimônio considerável, e em diversos
Estados, além do Rio de Janeiro, e na Capital Federal, onde sua sede ocupa um edifício com 7.800 metros
quadrados de área construída.

Com aproximadamente 2.000 Lojas, cerca de 61.500 obreiros ativos (31.12.1999),


reconhecido por mais de 100 Obediências regulares do mundo, o Grande Oriente do Brasil é, hoje, a maior
Obediência Maçônica do mundo latino e reconhecida como regular e legítima pela Grande Loja Unida da
Inglaterra, de acordo com os termos do Tratado de 1935.

Dados pessoais:

Mucio Bonifacio Guimarães

CI/RG nº 588991, SSP/GO

CPF nº 021.135.461- 91

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Endereço para correspondência: Rua 09, n° 655 Edifício Waleska, ap. 1402, Centro,
Goiânia-GO, , CEP 74620-130

Fone: +55 62 99686-2346

E-mail: [email protected]

Pelos motivos justificados solicito aos meus Pares que aprovem a presente Indicação, tendo em vista que
trata de assunto de extrema relevância e de interesse público notório. (TJ).

Edifício Dante Martins de Oliveira


Plenário das Deliberações “Deputado Renê Barbour” em 25 de Abril de 2022

Dr. Eugênio
Deputado Estadual

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