Urgente 4
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Urgente 4
INVESTIGAÇÃO E CIÊNCIA
Licenciatura em Psicológica Social e do Trabalho
Discentes:
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................1
1.1. Objectivos...................................................................................................................................1
1.1.1. Objectivo geral.....................................................................................................................1
1.1.2. Objectivo específicos............................................................................................................1
1.2. Metodologia................................................................................................................................1
2. Revisão da literatura...........................................................................................................................2
2.1. Teoria..........................................................................................................................................2
3. CONCLUSÃO...................................................................................................................................3
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................................4
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho surge no âmbito de estudo da cadeira de xxxxxx , o mesmo versa sobre o
seguinte tema impacto de consumo de bebidas alcoólicas por adolescentes que é,
naturalmente, um tema controverso no meio social e académico Moçambicano. Ao mesmo
tempo em que a lei Moçambicano define como proibida a venda de bebidas alcoólicas para
menores de 18 anos (Lei), é prática comum o consumo de álcool pelos jovens – seja no
ambiente domiciliar, em festividades, ou mesmo em ambientes públicos. A sociedade como
um todo adota atitudes paradoxais frente ao tema: por um lado, condena o abuso de álcool
pelos jovens, mas é tipicamente permissiva ao estímulo do consumo por meio da propaganda.
1.1. Objectivos
Refletir e identificar os fatores que induzem este consumo, suas consequências e como
evitá-las.
Identificar e analisar tipos de processos psíquicos básicos os processos psíquicos;
Explicar alguns tipos de processos psíquicos
1.2. Metodologia
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alcançar o objectivo proposto, ou seja, são as “ferramentas” das quais fazemos uso na
pesquisa, a fim de responder nossa questão.
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2. Revisão da literatura
A adolescência, palavra que vem do latim “adolesco”, que significa crescer, é uma fase da
vida que traz questionamentos e instabilidade, uma busca da própria identidade (MOURA,
2009).
A adolescência é uma definição cultural, uma sociedade que exige de seus membros uma
longa preparação para entrar no mundo adulto, como a nossa, terá sua definição de
adolescência com características psicológicas que definirão esta fase (BOCK, 2007).
Álcool
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3. IMPACTO DE CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS POR ADOLESCENTES
O consumo problemático de álcool por adolescentes está associado a uma série de prejuízos
no desenvolvimento da própria adolescência e em seus resultados posteriores, como será
detalhado. Os prejuízos decorrentes do consumo de álcool em um adolescente são diferentes
dos prejuízos evidenciados em um adulto, seja por especificidades existenciais desta etapa da
vida, seja por questões neuroquímicas deste momento do amadurecimento cerebral.
Alguns riscos são mais frequentes nesta etapa do desenvolvimento, pois expressam
características próprias desta etapa, como o desafio a regras e à omnipotência. O adolescente
acredita estar magicamente protegido de acidentes, por exemplo, e também se sente mais
autónomo na transgressão, envolvendo-se, assim, em situações de maior risco, por muitas
vezes com consequências mais graves.
O etanol, principal álcool presente nas bebidas alcoólicas, é o depressor do sistema nervoso
central eventualmente mais usado (e abusado) por humanos em certas regiões do globo.
Sendo uma substância psicoativa e originando dependência, é socialmente aceite, não tendo
sobre ele a carga negativa de outras drogas, como as denominadas drogas de abuso.
No entanto, o consumo do álcool tem sido associado pela Organização Mundial de Saúde
(OMS) a mais de 200 perturbações do normal estado de saúde.
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1. Iniciação na pré-adolescência, pelos 14 anos ou antes
2. Na adolescência, 15-18 anos, tipificada pela idade de entrada na Universidade, exposição
sobretudo intermitente, mas de forma aguda, isto é, ingestão de grandes quantidades de
bebidas alcoólicas num curto espaço de tempo. Este tipo de exposição, conhecido por “binge
drinking” é definido pela OMS como sendo a ingestão, no espaço de 2 h, de 5 bebidas ou
mais (4 ou mais em indivíduos do género feminino), seguida de pelo menos 2 semanas de
abstinência até nova exposição aguda.
Vários estudos apontam para consequências graves nos adolescentes expostos ao álcool
segundo estes dois tipos de exposição. Por exemplo, está comprovado que a iniciação na
exposição ao álcool antes dos 14 anos resulta numa taxa de dependência do álcool na idade
adulta 4 vezes superior à dos indivíduos que fazem essa iniciação depois dos 20 anos (Spear
2015).
1) A experimentação inicial se dá pelo fato de o adolescente ter amigos que usam drogas,
gerando uma pressão de grupo na direção do uso. Ao mesmo tempo, Brook e Brook12
ressaltam que valores, calor humano e performance escolar dos pares também podem ser um
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importante elemento na prevenção do uso de drogas. Os autores também descrevem o efeito
de "loops", ou seja, a potencialidade de que retroalimentações possam acontecer entre uso de
drogas pelos pares e o uso pessoal de drogas: adolescentes que estão usando drogas têm mais
chance de estarem associados a pares que usam drogas e, essa associação, por sua vez,
aumenta a chance de que eles mantenham ou incrementem o seu envolvimento com drogas.
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3.1. Prejuízos associados ao consumo de álcool na adolescência:
Estar alcoolizado aumenta a chance de violência sexual, tanto para o agressor quando
para a vítima. Da mesma forma, estando intoxicado, o adolescente envolve-se mais em
atividades sexuais sem proteção, com maior exposição às doenças sexualmente
transmissíveis, como ao vírus HIV, e maior exposição à gravidez. A ligação entre sexo
desprotegido e uso de álcool parece ser afetada pela quantidade de álcool consumida,
interferindo na elaboração do juízo crítico (Sen, 2002). Dados nacionais apontam para
uma associação entre uso de álcool, maconha e comportamentos sexuais de risco como
início precoce de atividade sexual, não uso de preservativos, pagamento por sexo e
prostituição.
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Os prejuízos associados ao uso de álcool estendem-se ao longo da vida. Os seus efeitos
repercutem na neuroquímica cerebral, em pior ajustamento social e no retardo do
desenvolvimento de suas habilidades, já que um adolescente ainda está se estruturando em
termos biológicos, sociais, pessoais e emocionais. Abaixo, alguns dos efeitos do uso de álcool
na adolescência ao longo da vida:
1)
2). É importante destacar que, durante a adolescência, o córtex pré-frontal ainda está em
desenvolvimento. Como ele pode ser afetado pelo uso de álcool, uma série de habilidades que
o adolescente necessita desenvolver e que são mediadas por este circuito como o
aprendizado de regras e tarefas focalizadas ficarão prejudicadas. O hipocampo, associado à
memória e ao aprendizado, é afetado pelo uso de álcool por adolescentes, apresentando-se
com menor volume em usuários de álcool do que em controles e tendo sua característica
funcional afetada pela idade de início do uso de álcool e pela duração do transtorno. Estes
dados são importantes, pois demonstram haver um efeito cerebral conseqüente ao consumo de
álcool em adolescentes; os efeitos ocorrem em áreas cerebrais ainda em desenvolvimento e
associadas a habilidades cognitivo-comportamentais que deveriam iniciar ou se firmar na
adolescência.
O adolescente ainda está construindo a sua identidade. Mesmo sem um diagnóstico de abuso
ou dependência de álcool, pode se prejudicar com o seu consumo, à medida que se habitua a
passar por uma série de situações apenas sob efeito de álcool. Vários adolescentes costumam,
por exemplo, associar o lazer ao consumo de álcool, ou só conseguem tomar iniciativas em
experiências afetivas e sexuais se beberem. Assim, aprendem a desenvolver habilidades
apenas possíveis com o uso de álcool e, quando este não se encontra disponível, sentem-se
incapazes de desempenhar estas atividades, evidenciando uma outra forma de dependência
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3. CONCLUSÃO
Finde o presente trabalho referente ao tema impacto de consumo de bebidas alcoólicas por
adolescentes conclui-se o consumo de álcool por adolescentes ainda tem elementos
controversos para sua compreensão. Apesar de trazer claras consequências orgânicas,
comportamentais e na estrutura de desenvolvimento da personalidade do adolescente mostra
se claramente que ainda é um problema de saúde publica muito longe de se superar pós as
Conclui-se também que o consumo de bebidas alcoólicas por adolescentes traz ainda
dificuldades no desenvolvimento, prejuízos cognitivos que comprometem o processo de
ensino-aprendizagem e acarretando diversos problemas, não só ao nível da saúde mas também
a nível social.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Referências
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mas-so-politicas-para-infancia-diz-unicef acesso em: 18/05/2013.
Deve ainda salientar-se a diferente vulnerabilidade entre géneros, sendo as adolescentes mais
sensíveis aos efeitos adversos do álcool, nomeadamente na alteração das funções cognitivas e
reduzida resposta cerebral na realização de tarefas intelectuais. Entre outros fatores, este
agravamento dos efeitos adversos ao álcool nas adolescentes pode dever-se à menor massa
corporal e menor capacidade de metabolização do etanol, repercutindo-se numa mais elevada
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concentração de álcool no sangue para a mesma quantidade ingerida pelos indivíduos do sexo
masculino. O consumo exagerado de álcool durante a gravidez (normalmente involuntária em
adolescentes) pode resultar na reconhecida síndrome fetal alcoólica do recém-nascido, com
repercussões sérias na saúde mental e física da criança.
Recomendações e prevenção
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Para a Sociedade Brasileira de Pediatria, a responsabilidade na proteção dos jovens é
compartilhada pelos pediatras, que podem orientar os pacientes não só com questões
relacionadas à saúde, mas também à educação e ao comportamento. O guia recomenda que,
durante as consultas, o profissional se mostre aberto às dúvidas e aos questionamentos dos
jovens e a ouvir as demandas dos pacientes sem julgá-los, além de trazer esclarecimentos e
apontar caminhos de prevenção. “Os pediatras têm papel como educadores e orientadores das
famílias, no sentido de mostrar as consequências reais e os danos a curto e longo prazo”,
acrescenta a médica.
Aos pais e familiares, a SBP recomenda a não ingestão de álcool durante os períodos de
gestação e amamentação, a não exposição de crianças ao uso de bebidas alcoólicas em festas
familiares ou outras situações sociais e, principalmente, a orientar e conversar com os filhos
sobre os riscos do consumo precoce.
Seguindo as diretrizes da Organização mundial da Saúde, a SBP sugere que a questão do uso
do álcool e das drogas seja tratada como um problema de saúde pública. “Para nós, é
indispensável o acesso à informação. Precisamos de medidas mais sérias, vindas do governo e
de campanhas nas escolas, para que as crianças e os adolescentes se informem de que não
devem se expor a volumes muito grandes de bebidas e drogas nessa faixa etária, destaca
Luciana Silva
A escola, como instituição de ensino, tem o dever de estimular o pensar, refletir, criticar,
conhecer, para formular a autonomia dos alunos. Sendo neste caso, o uso abusivo de álcool
pelos adolescentes, a escola pode contribuir para a construção de conhecimento do que é e por
que evitar este consumo, os riscos e comprometimento para a vida adulta. Se já há casos de
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alcoolismo a escola, pode dar apoio e estabelecer uma relação de confiança para que o
adolescente se sinta acolhido e possa superar o vício.
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