Aula 01-Ciência Política e Teoria Geral Do Estado

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Aula 01 – Ciências Políticas e teoria geral do Estado: conceitos e


aplicações.

Fala “pessoas”, como vocês estão. Neste resumo trago a nossa primeira
aula de ciências políticas a que tivemos bem no comecinho do nosso curso?
Lembram? Pois bem, tratarei aqui de forma resumida o que vem a ser tanto a
ciência política quanto a teoria geral do Estado, mas esta só iremos aprofundar
após a primeira prova.

Podemos seguir? Pois bem, vamos tratar do assunto agora.

I.1 -Ciências Políticas: uma breve introdução. Conceito; aplicabilidade. É uma


forma de filosofia? Onde se aplica ciências políticas hoje.

A palavra Ciência significa base. Antigamente a filosofia era a única ciência


existente, e tudo o que havia de estudos estava englobada neste campo. Não foi
diferente com a Ciência Política. Esta tem suas bases nos filosofia grega ou até
mesmo nos romanos como vimos em outras aulas.

Mas, filosofia e ciência política hoje são a mesma coisa? Não. De forma
simples: a filosofia se tornou a mãe de todas as ciências chamada epistemológicas
ou seja: serve de base para as demais ciências.

Quando tratamos de filosofia, essa se importa com o seguinte: a ideologia,


o homem e a sociedade ideal nos tempos em que surgiu e nos tempos de hoje. A
filosofia projeta o homem como ele deveria ser socialmente. Está na questão do
pensamento.

Da filosofia nasceu a política com os filósofos gregos, especial os mais


estudados Platão e Aristóteles como principais marcos. Mas em um determinado
momento necessitou visitar a questão da política atualmente. Política envolve
poder e esse é estudando como ciência pela Ciência política.

Assim Ciência Política estuda o exercício da política nos tempo


contemporâneos, fazendo uma base científica para que possamos modificar,
melhorar ou criar sistemas de poder mais eficientes os quais abordem o bem
como como causa final.

Trago aqui um conceito mais acadêmico, mais precisamente do professor


Reinaldo dias como forma de complementar nosso entendimento.

A ciência política é uma ciência social que estuda o exercício, a distribuição e a


organização do poder na sociedade. Como ciência social, procura estudar os fatos
políticos, que envolvem tanto acontecimentos e processos políticos, como o
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comportamento político que se expressa concretamente na interação social.


Dentre outros temas, descreve, por exemplo, os processos eleitorais, a resposta da
população as decisões políticas tomadas pelas autoridades, a constituição e a dinâmica dos
partidos políticos e dos grupos de pressão, os impactos das mudanças políticas e suas
consequências, a organização das diferentes formas de governo, as funções exercidas pelas
autoridades no interior do Estado, o processo político da tomada de decisões que afetam a
sociedade global, as diferentes relações de poder entre indivíduos diversos, a ação dos
grupos de influência, a evolução do pensamento político.” (DIAS, 2013,p.2)

Professor, então ela se dissociou por completo da filosofia? Sim e não. Se


dissociou no sentido de ser uma ciência própria. Mas não se dissocia pois os
ideais de política e poder, por exemplo, são dados pela filosofia. Por isso a ciência
política vai sempre beber da fonte que é a filosofia.

Poder, apesar da pequenez da palavra, é algo que não se brinca. Se for


usado de maneira inescrupulosa ou até mesmo autoritária pode gerar sério
problemas como por exemplo ditaduras, mortes, guerras. Tudo isso é matéria de
ciência política.

Por isso, a ciência política serve como estudo do poder para evitar abusos
futuros. E Como isso é feito? Através de análises de decisões políticas. Como
exemplo: a história entre a guerra entre Rússia e Ucrânia vocês acham que é
assunto de ciências políticas?

Sim. Estudaremos mais a frente o tema soberania como elemento do


estado. Decisões de outro Estado que afetem a soberania de outro local é motivo
de estudos da ciência política. Se foi com abuso em como ser evitado, mas se for
necessário a ser feita da maneira correta.

Em direito constitucional, mais precisamente na história de nossas


constituições passadas até a atual, vocês irão ver que cada uma teve sua
particularidade. Inclusive, um dos pontos de vista hermenêutico ou seja de
interpretação da constituição é o contexto histórico.

Mas qual a razão? Houve erros constitucionais através da história, os quais


trouxeram grandes catástrofes, sejam por morte de pessoas sejam por demais
escândalos. Aconselho que assistam este documentário:
https://www.youtube.com/watch?v=ltawI64zBEo&ab_channel=Desmistificando
o qual ajudar um pouco.

Até aqui, estamos bem? Espero que tenha conseguido explicar tanto o
conceito, a origem a função da ciência política hoje.
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Isso leva a fazer a seguinte pergunta: dentro do direito qual a função da


ciência política? Como resposta: a mais essencial possível. Mas como?

Poder a ser exercido deve ser através de um modus operandi (modo de


operar) uma força coercitiva que faça o indivíduo seguir o que o poder determina
mesmo contra a sua vontade.

A manifestação deste poder vem de um único local: do Estado, o qual


produz leis a serem seguidas. Este estado possui uma estrutura, pois não adianta
ter poder se este não poder ser exercido de forma ordenada. Ou seja: não basta
ter uma Ferrari na garagem e sim temos de saber conduzi-la.

A lei é a forma mais direta de imposição de poder, mas temos outros atos
normativos, como decretos, portaria, comunicados, e isso tudo vamos ver em
direito administrativo.

Quem organiza tudo isso é o Estado, mas o que vem a ser este? Existe
apenas um tipo de estado ou vários tipos? Como este pode ser caracterizado e
qual a sua participação em minha vida como indivíduo?

Vamos entrar neste assunto a partir de agora.

I.2 – Teoria Geral do Estado: conceitos, aplicações e utilidades desta ciência a qual está
ligada as demais.

Nesse semestre estudaremos a cadeira de Democracia, Estado e Política


mas ambas são alamentos das duas cadeiras bases: ciência política (visto acima)
e Teoria Geral do Estado a qual estamos vendo agora.

Você como indivíduo nasce, ganha obrigações, compra coisas, casa, tem
filhos e depois morre (bem, assim entende o código civil), mas professor, onde
quer chegar?

Em todos estes atos, o estado está dentro de sua vida. Futuramente vocês
verão a diferença entre direito público e privado, onde no privado temos mais
liberdade sem interferência do estado em alguns pontos e o público onde as
coisas são inegociáveis.

Professor, e o Estado entra onde? Bem, ele entra aqui neste exemplo.
Quando o indivíduo nasce ou vai ao óbito com toda a certeza são realizados dois
documentos: certidão de nascimento e certidão de óbito. Certo? Ok.

Essa certidão, o que equivale a atestado, é emitida pelo cartório de registro


civil. Este cartório está ligado ao Poder Judicário. Esse está ligado a Constituição
como um dos poderes essência ao funcionamento do Estado. Certo?
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Onde quero chegar: antes de delinear o que vem a ser o conceito de Estado
trouxe aqui um pouco de sua importância e como ele age de uma maneira quase
que imperceptível a muitos. Todos sabem que devem fazer registros, mas não
sabem a importância disto.

Para chegarmos nestes pequenos atos de registrar fatos sociais relevantes


ao direito como nascimento e morte, tivemos de montar toda uma estrutura que
vem lá de trás, a qual será explicada melhor pelos contratualistas os quais
trouxeram a origem do Estado (bem, uma possível).

Podemos agora ir ao que interessa? Bem, vamos conceituar o Estado e


deixar este bem destrinchado.

Quando falamos em estado, dificilmente o vemos. O que podemos ver são


um dos elementos do estado, no caso o seu território. Mas por qual razão? O
Estado é um ente fictício, uma pessoa jurídica, portadora de CNPJ e tudo mais.

O que temos de mais remoto de concepção de Estado nasceu com os


gregos a denominada pólis no caso as Cidades-estados. Cada uma dessas
possuía a sua independência e forma de governo, não havendo em que se
interferir nas outras.

Cada cidade estado possuía a sua constituição. Essa, nada mais é do que
a base da fundação do estado, pois vai caracterizar como este funcionará, quais
são seus poderes, forma de governo e o principal como vai organizar a sociedade.

Nos romanos temos a rés públicae ou coisa pública. Roma foi tanto império,
quanto monarquia e depois república, mas isto vamos ver em tipos de governo
mais afrente. Os romanos após a invasão da macedônia, mais especificamente
com a captura de Polídio, tiveram grande influência sobre sua forma de governar
e organizar o estado.

Marcus Túlius Cícerus além de senador e depois imperador de Roma


conseguiu destacar com maestria aquilo que vem a ser o Estado em sua essência.
Mas isso veremos na aula propícia sobre o assunto.

Os contratualistas, isto é: Thomas Hobbes, Jonh Locke e Jean Jaque Rousseau


falam sobre as possíveis origens do Estado. São denominados os contratualistas.
Mas sobre eles, além do AVA teremos uma aula específica. Por isso não deixem
de ver o AVA e muito menos de assistir a minha aula.

Quando falamos em Estado, não existe apenas uma concepção. A atual


que estudamos vem de Nicolau Maquiavel em sua obra De príncipe (sobre o
Príncipe ou apenas ‘o príncipe’). Diz o autor em sua célebre frase, aqui citado
pelo professor Paulo Bonavides (apud, 2011, p.13)
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Todos os estados, todos os domínios que têm tido ou tem império sobre os homens
são Estados e são repúblicas ou principados”.

Ou seja: estado por assim dizer é um ente fictício dotado de personalidade


jurídica. Sendo assim foi definido pelo direito. Por ter essa personalidade jurídica
o qual faz ter dentro da sociedade funções, deveres e direitos tendo em vista o
bem social.

Sim, parece estranho, mas o Estado possui direitos, não somente deveres.
Em direito constitucional (por isso sempre martelo isso!!!) veremos as dimensões
do Estado, ou seja: os direitos em suas gerações ou dimensões trazidas pelo
professor Paulo Bonavides.

O Estado possui direito de intervir em determinadas relações, mas quando


é estritamente necessário ao caso, como por exemplo a derrubada de casas para
alargamento de uma via, o que chamamos de intervenção para o bem da
coletividade em detrimento de particular.

Estou mostrando a vocês, não somente um conceito, mas qual a relação a


todo instante do Estado com nossa vida. Mas vamos agora ao conceito do Estado
do professor Sahid Maluf (2017. P.32) o qual do seguinte:

“De acordo com estes princípios, considerando que só a Nação é de direito natural,
enquanto o Estado é criação da vontade humana, e levando em conta que o Estado
não tem autoridade nem finalidade próprias, mas é uma síntese dos ideais da comunhão
que ele representa, preferimos formular o seguinte conceito simples: O Estado é o órgão
executor da soberania nacional.”

De forma bem simplificada para ti: o Estado é a organização política social


a qual é utilizada como instrumento para o exercício de poder, tendo em vista
sua finalidade essencial: a paz social e permitir que todos convivam em
fraternidade, igualdade e solidariedade.

Após termos feito a definição do que vem a ser o estado e um pouquinho


de suas origens, vamos entender o seguinte: os seus elementos.

Pois é, assim como o bolo que fazemos, os quais possuem elementos, ou


seja, ingredientes misturados, para se fazer o Estado é necessário alguns destes
ingredientes. Vou trazer aqui quatro, mas a maioria da doutrina só utiliza três.
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I.2.1 – Elementos do Estado: População, território e governo (e de quebra soberania);

Vamos iniciar pelo “ingrediente” sociológico: população. O estado tem


sua origem na organização das pequenas comunidades e das grandes
comunidades. Estas pequenas no geral são os núcleos familiares e as maiores
uma pequena aldeia por exemplo. Veremos isto de maneira mais profunda em
aula específica.

Mas, um dos “ingredientes” é a população. Ela é o mesmo que povo, raça


ou coisa do tipo? Sim. Todos os elementos da raça humana formam a população.
Esse é o ingrediente essencial para que haja o início do Estado.

Segundo o professor Sahid Maluf (2017, p.33) população é a mistura de


todos os habitantes de uma região, ou seja: mistura de todas as pessoas em suas
origens étnicas e raciais as quais vivem em um determinado território.

Portanto, população é a substância humana a qual serve de base. São todos


os indivíduos independentes de sua origem, crença o que quer que seja, vivendo
em determinado lugar, não de maneira aleatória, mas de forma organizada e
estruturada, onde todos participam ativa e conjuntamente do que vem a ser a
busca pela paz social e bem comum o qual é a finalidade do Estado (ufa!!!!).

Vamos agora ao segundo elemento: o território do Estado. Se há pessoas no


mundo real (salve Platão com o mundo das ideias!!!) estas vivem em uma
determinada região geográfica a qual possui bens e riquezas naturais, como por
exemplos: terras, rios, mares, montanhas, clima. Tudo o que é favorável ao
crescimento e produção dos seus alimentos e fixação de moradia.

Sahid Maluf (2017, p.34) cita o doutrinador Hans Kelsen o qual define
território como “a base física, o âmbito geográfico da nação, onde ocorre a validade de
sua ordem jurídica”. Portanto, se população é um conceito vindo da sociologia e
antropologia, o conceito de território é essencialmente geográfico. Portanto, este
é o elemento geográfico essencial ao Estado.

Quando falamos em território do Estado estamos falando da proporção


geográfica de terra e de mar onde a população vive. De mar? Sim, não somente a
terra mas uma parte dos oceanos também pertences aos Estados como forma
tanto de proteger seu território terrestre como garantir, por exemplo, a coleta de
impostos dos navios que por ali passam.

Alguns doutrinadores como Duguit e Le Fur dizem que o território não é


essencial ao Estado. Há até mesmo a citação do Vaticano o qual afirmam que não
possuem território. O que ousamos discordar: O Vaticano, ou melhor o Estado
do Vaticano possui apenas quarenta e quatro quilômetros quadrados.
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Ou seja: há uma porção de território. Não há exigência alguma sobre a


quantidade que seja mínima para se constituir o Estado soberano e sim que haja
o reconhecimento de outras nações (isso veremos em direito internacional).

Inclusive, o papado é a única monarquia absolutista do mundo ainda em


vigor, mesmo que isto não seja tão aparente. Na idade média, o poder dos
territórios papais foi gigantesco, além de ter sido considerado juiz entre resolução
de conflitos de diversos reinos.

Outro exemplo; o Principado de Mônaco o qual está situado ao território


francês. Mesmo em assim sendo, possui governo e organização própria, sendo
governado pela Casa Grimaldi desde 1297, seno uma monarquia constitucional
e o rei atual Alberto IIº.

Existem nações sem território, o que por alguns são considerados


disfuncionais de um dos elementos e por isso não pode ser reconhecido como
Estados. Como exemplo: o Curdos; Palestinos; Tibetanos.

Portanto, entendemos: o território , como porção geográfica de terra, céus


e mar e tudo o que nela compõe são um dos elementos do estado, pois nele a
população vai viver e se organizar politicamente.

O terceiro elemento e o qual vamos estudar de maneira mais tranquila é


o governo mas muitos entendem como governo soberano pois uma está ligado
ao outro. Eu prefiro estudar separadamente, pois nem sempre o governo significa
soberania como darei exemplos a seguir.

Governo é a delegação da soberania nacional. Ou seja: para se formar o


governo o estado deve ser primeiro soberano. Se o Estado é pessoa, e uma pessoa
possui membros que executem tarefas, deve haver sempre o “cérebro” que
comande tudo isso.

O “cérebro” do Estado portanto é o seu governo. Portanto elegemos (ao


menos na maioria dos locais) pessoas as quais vão compor essa parte do Estado,
sendo os “cabeças pensantes” e imporão através do poder as vontades comuns
do Estado sobre a maioria.

O governo tem a função de presidir a vida política do Estado e organizar o que


chamamos de órgãos públicos. As características do que vem a ser o poder vocês irão
ver em Direito Constitucional, no caso em como ele se organiza e em Direito
Administrativo ou seja como ele atua.

Nessas matérias veremos como o Estado ata através de seus governo por
meio de seus agentes públicos, os quais podem ser eleitos ou não, temporários
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ou fixos, além dos órgãos essenciais da administração. (Cenas da novela bem


mais adiantem, não se preocupem).

Por fim, temos a soberania. Professor, o senhor falou que nem sempre
governo e soberania estão ligados, mas por quê? Vamos brincar de Jack Stripper
e vamos por partes.

Soberania possui um único significado: independência de outros entes.


Um estado Soberano exerce dentro do seu território sobre sua população leis,
decretos e organizações para o bem estar comum. Mas isso pode ser feito sem
haver soberania? Não!

Ser soberano significa que os Estados estrangeiros não irão interferir nas
decisões políticas daquele Estado. Seus problemas tem de a ser resolvidos
internamente, passando apenas aos demais estados quando virar uma questão
internacional.

Ou seja: no Brasil tivemos eleições acirradas em 2022 para presidente da


república. Na sua opinião, poderia outro estado estrangeiro intervir na questão
política interna de nosso país de forma direta (indireta a gente discute depois)?

Simples: não!!

Não poderia quaisquer pais que fosse intervir em nossas escolhas, por
mais certas ou erradas que sejam. Isso ocorre graças ao reconhecimento da
soberania como parte essencial do Estado. Isto é reconhecido internacionalmente
através de tratados internacionais.

Essa soberania pode ser “retirada”? Depende. Se for na força bruta, ou seja
através de guerras e demais matanças: não! isso não pode. Mas, o Estado
soberano pode abrir mãos de parte de sua soberania assinado tratados por
exemplo, que o subordinam em seus atos ao Tribunal de Haia, trago aqui um
pequeno vídeo sobre esse assunto mas o qual não é matéria de prova
https://www.youtube.com/watch?v=jGoaqAeESa0&ab_channel=Poder360 e o
Tribunal Penal Internacional.

Quando eu, como estado soberano assino tratados ou pactos, significa que
estou abrindo mão de parte de minha soberania, permitindo que outros Estados
possam intervir aqui dentro em alguns casos, como em crimes de guerra,
atentados contra os direitos humanos etc.

Isso é o que chamamos de “abertura externa”, mas existe uma abertura


interna? Sim! Essa ocorre dentro do próprio Estado e não pode haver
interferência de outros. Mas de que modo? Bem simples.
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Há pouco tempo, os olhos se voltaram ao sepultamento da monarca mais


antiga em exercício no mundo: Elisabeth Regina IIº. Com sua morte tomou posse
do trono o seu Filho Charles IIIº. Certo professor, mas onde queres chegar?

O rei da Inglaterra não é rei somente de lá. Ele possui a função de chef de
Estado (vejam The Crow na Netflix). Ou seja: o rei da Inglaterra reina mas não
governam havendo assim parte do povo que governe por ele. Na Inglaterra
temos a Comuns House e Lords House (Câmara dos Comuns e Câmara dos
Lordes).

Além da Inglaterra, ele é rei Irlandês e do País de Gales, o que forma o


denominado Reino Unido. Caso haja alguma tentativa de burlar essa regra, os
soberano pode intervir de maneira direta, dissolvendo o parlamento e
convocando novas eleições.

Ou seja: isso fere a soberania governamental de Cada ente o qual é


“soberano” na sua forma de governar mas não exerce totalmente. Para isso trago
esses vídeos para vocês a títulos de aprofundamento:
https://www.youtube.com/watch?v=FZCkr9VvUEQ&ab_channel=ReymondElia
s
https://www.youtube.com/watch?v=g0J3gMQ4WKE&ab_channel=BBCNewsBr
asil

O sistema inglês de governo é um dos mais legais de ser estudado, o qual


veremos depois mais especificamente quando formos estudar sobre monarquias
certo pessoas.

Bem, em resumo vimos: Conceito de Ciências Políticas e para que ela


presta, especial vimos um pouco do que é o Estado, de como se forma e qual sua
função. Dúvidas, iremos abordar em sala de aula. Certo?

Abraços a vocês e tudo de bom.

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