Aula 01-Ciência Política e Teoria Geral Do Estado
Aula 01-Ciência Política e Teoria Geral Do Estado
Aula 01-Ciência Política e Teoria Geral Do Estado
Fala “pessoas”, como vocês estão. Neste resumo trago a nossa primeira
aula de ciências políticas a que tivemos bem no comecinho do nosso curso?
Lembram? Pois bem, tratarei aqui de forma resumida o que vem a ser tanto a
ciência política quanto a teoria geral do Estado, mas esta só iremos aprofundar
após a primeira prova.
Mas, filosofia e ciência política hoje são a mesma coisa? Não. De forma
simples: a filosofia se tornou a mãe de todas as ciências chamada epistemológicas
ou seja: serve de base para as demais ciências.
Por isso, a ciência política serve como estudo do poder para evitar abusos
futuros. E Como isso é feito? Através de análises de decisões políticas. Como
exemplo: a história entre a guerra entre Rússia e Ucrânia vocês acham que é
assunto de ciências políticas?
Até aqui, estamos bem? Espero que tenha conseguido explicar tanto o
conceito, a origem a função da ciência política hoje.
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A lei é a forma mais direta de imposição de poder, mas temos outros atos
normativos, como decretos, portaria, comunicados, e isso tudo vamos ver em
direito administrativo.
Quem organiza tudo isso é o Estado, mas o que vem a ser este? Existe
apenas um tipo de estado ou vários tipos? Como este pode ser caracterizado e
qual a sua participação em minha vida como indivíduo?
I.2 – Teoria Geral do Estado: conceitos, aplicações e utilidades desta ciência a qual está
ligada as demais.
Você como indivíduo nasce, ganha obrigações, compra coisas, casa, tem
filhos e depois morre (bem, assim entende o código civil), mas professor, onde
quer chegar?
Em todos estes atos, o estado está dentro de sua vida. Futuramente vocês
verão a diferença entre direito público e privado, onde no privado temos mais
liberdade sem interferência do estado em alguns pontos e o público onde as
coisas são inegociáveis.
Professor, e o Estado entra onde? Bem, ele entra aqui neste exemplo.
Quando o indivíduo nasce ou vai ao óbito com toda a certeza são realizados dois
documentos: certidão de nascimento e certidão de óbito. Certo? Ok.
Onde quero chegar: antes de delinear o que vem a ser o conceito de Estado
trouxe aqui um pouco de sua importância e como ele age de uma maneira quase
que imperceptível a muitos. Todos sabem que devem fazer registros, mas não
sabem a importância disto.
Cada cidade estado possuía a sua constituição. Essa, nada mais é do que
a base da fundação do estado, pois vai caracterizar como este funcionará, quais
são seus poderes, forma de governo e o principal como vai organizar a sociedade.
Nos romanos temos a rés públicae ou coisa pública. Roma foi tanto império,
quanto monarquia e depois república, mas isto vamos ver em tipos de governo
mais afrente. Os romanos após a invasão da macedônia, mais especificamente
com a captura de Polídio, tiveram grande influência sobre sua forma de governar
e organizar o estado.
Todos os estados, todos os domínios que têm tido ou tem império sobre os homens
são Estados e são repúblicas ou principados”.
Sim, parece estranho, mas o Estado possui direitos, não somente deveres.
Em direito constitucional (por isso sempre martelo isso!!!) veremos as dimensões
do Estado, ou seja: os direitos em suas gerações ou dimensões trazidas pelo
professor Paulo Bonavides.
“De acordo com estes princípios, considerando que só a Nação é de direito natural,
enquanto o Estado é criação da vontade humana, e levando em conta que o Estado
não tem autoridade nem finalidade próprias, mas é uma síntese dos ideais da comunhão
que ele representa, preferimos formular o seguinte conceito simples: O Estado é o órgão
executor da soberania nacional.”
Sahid Maluf (2017, p.34) cita o doutrinador Hans Kelsen o qual define
território como “a base física, o âmbito geográfico da nação, onde ocorre a validade de
sua ordem jurídica”. Portanto, se população é um conceito vindo da sociologia e
antropologia, o conceito de território é essencialmente geográfico. Portanto, este
é o elemento geográfico essencial ao Estado.
Nessas matérias veremos como o Estado ata através de seus governo por
meio de seus agentes públicos, os quais podem ser eleitos ou não, temporários
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Por fim, temos a soberania. Professor, o senhor falou que nem sempre
governo e soberania estão ligados, mas por quê? Vamos brincar de Jack Stripper
e vamos por partes.
Ser soberano significa que os Estados estrangeiros não irão interferir nas
decisões políticas daquele Estado. Seus problemas tem de a ser resolvidos
internamente, passando apenas aos demais estados quando virar uma questão
internacional.
Simples: não!!
Não poderia quaisquer pais que fosse intervir em nossas escolhas, por
mais certas ou erradas que sejam. Isso ocorre graças ao reconhecimento da
soberania como parte essencial do Estado. Isto é reconhecido internacionalmente
através de tratados internacionais.
Essa soberania pode ser “retirada”? Depende. Se for na força bruta, ou seja
através de guerras e demais matanças: não! isso não pode. Mas, o Estado
soberano pode abrir mãos de parte de sua soberania assinado tratados por
exemplo, que o subordinam em seus atos ao Tribunal de Haia, trago aqui um
pequeno vídeo sobre esse assunto mas o qual não é matéria de prova
https://www.youtube.com/watch?v=jGoaqAeESa0&ab_channel=Poder360 e o
Tribunal Penal Internacional.
Quando eu, como estado soberano assino tratados ou pactos, significa que
estou abrindo mão de parte de minha soberania, permitindo que outros Estados
possam intervir aqui dentro em alguns casos, como em crimes de guerra,
atentados contra os direitos humanos etc.
O rei da Inglaterra não é rei somente de lá. Ele possui a função de chef de
Estado (vejam The Crow na Netflix). Ou seja: o rei da Inglaterra reina mas não
governam havendo assim parte do povo que governe por ele. Na Inglaterra
temos a Comuns House e Lords House (Câmara dos Comuns e Câmara dos
Lordes).