Lei Complementar 39 2006 de Ribeirão Das Neves MG
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TÍTULO I
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Esta Lei regula as condições de provimento dos cargos públicos, os direitos, as vantagens, os
Art. 1º
deveres e responsabilidades dos servidores públicos da Área de Educação do Município de Ribeirão
das Neves.
Parágrafo Único - É de natureza estatutária o regime jurídico dos servidores da Área de Educação face
à Administração Pública de Ribeirão das Neves.
Para os efeitos desta Lei, o servidor público da Área de Educação de Ribeirão das Neves é
Art. 2º
filiado ao Regime Geral de Previdência Social.
I - Servidor Público - É toda pessoa física que, legalmente investida em cargo público de provimento
efetivo ou em comissão, presta serviço remunerado à Administração Direta e/ou Indireta do Município
de Ribeirão das Neves.
Os cargos de provimento efetivo, que integram os diversos cargos da Área de Educação serão
Art. 4º
organizados em carreiras.
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Art. 6º Os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros, observados os requisitos que a lei
estabelecer.
Parágrafo Único - É proibido o exercício gratuito de cargos públicos salvo nos casos previstos em lei.
Lei específica estabelecerá os critérios para escolha e preenchimento dos cargos de diretores
Art. 7º
das escolas municipais.
Capítulo II
DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO MAGISTÉRIO
Art. 8º O Magistério Público Municipal de Ribeirão das Neves regular-se-á pelos seguintes princípios,
diretrizes e valores:
Capítulo III
DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
IV - criar condições propícias à efetiva qualificação pedagógica de seus servidores, através de cursos,
seminários, conferências, oficinas de trabalho, implementação de projetos e outros instrumentos para
possibilitar a definição de novos programas, métodos e estratégias de ensino adequadas às
transformações educacionais;
VI - criar e desenvolver hábitos e valores adequados ao digno exercício das atribuições de pessoal do
Quadro do Magistério;
A avaliação dos resultados obtidos pelos servidores nos cursos de qualificação profissional
Art. 16 -
norteará o planejamento e a definição das novas ações necessárias para assegurar a qualidade do
ensino oferecido pela Prefeitura Municipal de Ribeirão das Neves.
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Capítulo IV
DEVERES E GARANTIAS DO MUNICÍPIO QUANTO A EDUCAÇÃO
Art. 18 - O dever do Município com a educação, em comum com o Estado e a União será efetivo
mediante a garantia de:
I - ensino fundamental obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade
própria;
IV - acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a
capacidade de cada um;
§ 2º - O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa
responsabilidade da autoridade competente.
Capítulo V
DO PROVIMENTO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
I - nacionalidade brasileira;
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V - ter sido aprovado em concurso público, atendidas as condições prescritas no respectivo Edital;
VIII - possuir habilidade legal para o exercício do cargo e profissão regulamentada, se for o caso.
§ 3º - A inspeção médica prevista no inciso VI, será de caráter eliminatório, e será realizada por Junta
Médica Oficial designada para essa finalidade ou por credenciamento de empresa especializada em
medicina do trabalho, contratada para esse fim.
O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato do Chefe do Poder Executivo
Art. 21 -
Municipal e do dirigente superior de órgão da Administração Pública Indireta.
I - nomeação;
II - readaptação;
III - reversão;
IV - aproveitamento;
V - reintegração;
VI - recondução.
SEÇÃO II
DA NOMEAÇÃO
II - em comissão, para cargos de confiança, de livre nomeação e exoneração, assim declarados em lei;
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comissão.
Parágrafo Único - O servidor, ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial, poderá ser
nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições
do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o
período da interinidade.
Art. 25 - A nomeação para cargo de carreira, ou cargo isolado, de provimento efetivo depende de
prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidas a ordem de
classificação e o prazo de sua validade.
§ 3º - (VETADO).
SEÇÃO III
DO CONCURSO PÚBLICO
Art. 27 - O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser utilizadas, também, provas
práticas ou práticas-orais, condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do valor fixado no
Edital, quando indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção nele
expressamente previstas.
O concurso público terá validade de até 02 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única
Art. 28 -
vez, por igual período.
§ 2º - Não se abrirá novo concurso, enquanto a ocupação do cargo puder ser feita por servidor em
disponibilidade ou por candidato aprovado em concurso anterior, com prazo de validade não expirado.
§ 3º - A aprovação em concurso público não gera direito a nomeação, e esta, quando ocorrer,
respeitará a ordem de classificação dos candidatos, após prévia inspeção médica oficial.
SEÇÃO IV
DA POSSE
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§ 6º - Para os fins do disposto no § 5º deste artigo, o empossando poderá, a seu critério, entregar cópia
da declaração anual de bens, apresentada aos órgãos fazendários, de conformidade com a legislação
do Imposto Sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza e respectivas atualizações.
§ 8º - O ato de provimento efetivo será tornado sem efeito se a posse não ocorrer no prazo previsto no
§ 1º deste artigo.
Parágrafo Único - Só poderá ser empossado, aquele que for julgado apto, física e mentalmente, para o
exercício do cargo.
SEÇÃO V
DO EXERCÍCIO
Parágrafo Único - À autoridade competente, para onde for nomeado ou designado o servidor compete
dar-lhe exercício.
É de 07(sete) dias o prazo para o servidor, empossado em cargo público, entrar em exercício,
Art. 32
contados da data da posse, quando apresentará ao órgão competente os elementos necessários ao
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Art. 34 - O setor de pessoal da Prefeitura manterá atualizado o registro cadastral dos dados funcionais
do servidor, até a data em que o mesmo deixar o cargo, emprego ou função.
Art. 36 - Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos
respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de 40 (quarenta) horas e
observados os limites mínimo e máximo de 04 (quatro) horas e 08 (oito) horas diárias,
respectivamente.
§ 1º - A jornada de trabalho poderá ser reduzida ou estendida, sempre que houver necessidade e no
interesse da Administração, hipótese que permitirá o pagamento das horas trabalhadas em
conformidade com a respectiva jornada.
SEÇÃO VI
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO
Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo ficará sujeito
Art. 37 -
a estágio probatório por um período de 03 (três) anos, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão
objetos de avaliações especiais de desempenho, observados os seguintes fatores:
I - capacidade técnica;
II - eficiência;
III - eficácia;
IV - pontualidade;
V - assiduidade;
VI - capacidade de iniciativa;
VII - produtividade;
VIII - responsabilidade.
Parágrafo Único - O servidor integrante do quadro efetivo da Prefeitura Municipal de Ribeirão das
Neves, que se submeter a novo concurso público para cargo de outra carreira, ficará sujeito ao estágio
probatório para o novo cargo, nos exatos termos deste Estatuto.
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§ 2º - Caso o servidor obtenha na avaliação de desempenho nota inferior à média necessária para
aprovação no estágio probatório, será este acompanhado por um tutor, escolhido dentre os servidores
efetivos da Prefeitura Municipal, para orientá-lo, por um período, nunca inferior a 06 (seis) meses, no
intuito de ajudá-lo a melhorar a média da avaliação.
§ 3º - A tutoria de que trata o § anterior deverá ser regulamentada por Decreto do Chefe do Executivo.
§ 5º - Após formalizada a exoneração do servidor reprovado no estágio probatório e notificado pelo seu
chefe imediato, o processo permanecerá arquivado no órgão competente, pelo período de 05 (cinco)
anos.
O servidor não aprovado no estágio probatório, a contar da data de sua ciência, mediante
Art. 40 -
notificação, terá o prazo de 15 (quinze) dias úteis para apresentar sua defesa, permanecendo no cargo
até a conclusão do processo administrativo.
§ 1º - Para que o servidor em estágio probatório seja designado para exercer funções de direção,
chefia ou assessoramento, deverá comprovar experiência em quaisquer dessas funções.
Art. 42 - Aos servidores em estágio probatório somente poderão ser concedidas as seguintes licenças:
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Parágrafo Único - O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças previstas no artigo 120,
incisos I, III, V, IX e X, e será retomada a sua contagem a partir do término do impedimento. (Suprimido
pela Lei Complementar nº 84/2010)
Art. 43 - (VETADO).
O servidor estabilizado pelo art. 19 do ADCT da Constituição Federal que for aprovado em
Art. 44 -
concurso público para o mesmo cargo no qual se tornou estável, estará dispensado do estágio
probatório no cargo que ocupa.
SEÇÃO VII
DA ESTABILIDADE
São estáveis, após 03 (três) anos de efetivo exercício, os servidores nomeados para cargo de
Art. 45 -
provimento efetivo em virtude de concurso público.
§ 1º - Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado e o eventual
ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado
em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.
SEÇÃO VIII
DA READAPTAÇÃO
§ 2º - O servidor readaptado deverá ser avaliado, a qualquer tempo, por Junta Médica Oficial, a
requerimento próprio ou mediante solicitação fundamentada da chefia imediata.
§ 3º - A Junta Médica Oficial da Prefeitura deverá ser constituída por 03 (três) médicos do quadro
efetivo ou não, que atuarão por 06 (seis) meses e, terá como objetivo autorizar afastamentos e
aposentadorias por motivos de saúde, nos termos da legislação vigente.
§ 4º - A cada 06 (seis) meses deverá ser substituído 1/3 (um terço) dos membros da referida Junta,
podendo o substituído ser reconduzido após 18 (dezoito) meses da substituição.
SEÇÃO IX
DA REVERSÃO
Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por Junta
Art. 48 -
Médica Oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.
Parágrafo Único - Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como
excedente, até a ocorrência de vaga.
Art. 50 - Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.
SEÇÃO X
DA REINTEGRAÇÃO
§ 2º - Encontrando-se provido o cargo, seu eventual ocupante, se estável, será reconduzido ao cargo
de origem, sem direito à indenização ou aproveitamento em outro cargo, ou, ainda, posto em
disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.
SEÇÃO XI
DA RECONDUÇÃO
Art. 52 - Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:
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Parágrafo Único - Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro,
observado o disposto no artigo 54 desta Lei.
SEÇÃO XII
DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO
Parágrafo Único - A área de Recursos Humanos informará à autoridade competente, que determinará
o imediato aproveitamento do servidor em disponibilidade, em vaga que vier a ocorrer no quadro de
pessoal da Administração Pública Municipal.
§ 1º - Se julgado apto, o servidor assumirá o exercício do cargo no prazo de 30 (trinta) dias contados
da publicação do ato de aproveitamento.
Parágrafo Único - A hipótese prevista neste artigo configurará abandono de cargo e será apurada
mediante processo administrativo na forma desta Lei.
Capítulo VI
DO TEMPO DE SERVIÇO
Além das ausências ao serviço previstas no artigo 135 desta Lei, são considerados como de
Art. 57 -
efetivo exercício os afastamentos em virtude de:
I - férias;
II - exercício de cargo em comissão e função de confiança ou equivalente, quando cedido a outro órgão
ou entidade Federal, Estadual, Municipal ou Distrital;
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VI - licenças:
Parágrafo Único - A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos,
considerado o ano como de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.
I - o tempo de serviço público prestado ao Governo Federal, Estadual, Municipal e do Distrito Federal;
V - o tempo de serviço em atividade privada vinculada ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS);
Capítulo VII
DA VACÂNCIA
I - exoneração;
II - demissão;
III - readaptação;
IV - aposentadoria;
VI - falecimento.
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III - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.
I - do falecimento,
III - da publicação da lei que criar o cargo e conceder dotação para seu provimento ou, da que
determinar esta última medida, se o cargo já estiver criado ou, ainda, do ato que aposentar, exonerar
ou demitir;
Capítulo VIII
DA SUBSTITUIÇÃO
§ 2º - O substituto fará jus à retribuição pelo exercício do cargo em comissão ou função de confiança,
nos casos dos afastamentos ou impedimentos legais do titular, superiores a 15 (quinze) dias
consecutivos, pagos na proporção dos dias de efetiva substituição, que excederem o referido período.
TÍTULO II
DOS DIREITOS E VANTAGENS
Capítulo I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO
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Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei,
Art. 64 -
nunca inferior a um salário mínimo, reajustado periodicamente, de modo a preservar-lhe o poder
aquisitivo, sendo vedada a sua vinculação ou equiparação para qualquer fim.
O servidor perderá a remuneração dos dias em que faltar ao serviço, sem motivo justificado,
Art. 66 -
conforme ato próprio do Poder Executivo Municipal.
§ 1º - As faltas ao serviço de que trata o caput deste artigo, não poderão exceder a 03 (três) dias no
mês, sob pena de aplicação das penalidades previstas em lei específica.
§ 2º - Para não perder a remuneração de que trata o caput deste artigo, o servidor deverá repor a falta
ao serviço, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, cujos critérios serão estabelecidos em Decreto.
§ 3º - A reposição das faltas, prevista no parágrafo, anterior não gerará direito à percepção de
remuneração extraordinária correspondente ao período reposto.
§ 4º - Os atrasos, ausências e saídas antecipadas, serão regulamentados por ato próprio do Chefe do
Executivo.
Art. 66 O servidor perderá a remuneração dos dias em que faltar ao serviço, sem motivo justificado,
conforme ato próprio do Poder Executivo Municipal.
§ 1º As faltas ao serviço de que trata o caput deste artigo, não poderão exceder a 03 (três) dias no
semestre sob pena de aplicação das penalidades previstas em lei específica.
§ 2º Para não perder a remuneração de que trata o caput deste artigo, o servidor deverá repor a falta
ao serviço no prazo máximo de 30 (trinta) dias, cujos critérios serão estabelecidos conforme ato próprio
do Poder Executivo Municipal.
§ 3º A reposição das faltas, previstas no parágrafo anterior, não gerará direito à percepção de
remuneração extraordinária correspondente ao período reposto.
§ 4º Os atrasos, ausências e saídas antecipadas, serão regulamentados por ato próprio do Chefe do
Executivo Municipal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 160/2016)
Art. 67 - Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a
remuneração ou provento.
Parágrafo Único - Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento
a favor de terceiros, a critério da Administração Pública, na forma definida em Regulamento.
Parágrafo Único - Caso o débito seja originário de erro do Município, o servidor poderá devolver o valor
de forma parcelada, corrigido monetariamente pelo índice da inflação oficial, devendo cada parcela
corresponder, no máximo, a 10% (dez por cento) do valor da remuneração ou proventos, a ser
descontado em número de meses suficientes à liquidação do débito.
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O servidor em débito com o Erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua
Art. 69 -
aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para quitá-lo.
Parágrafo Único - A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa.
A cada um dos cargos de provimento efetivo que compõem as classes que constituem a
Art. 71 -
carreira do Quadro de Pessoal corresponde um vencimento básico conforme o Plano de Carreiras do
Poder Executivo Municipal.
§ 2º - Além do vencimento básico, o servidor que ocupar qualquer um dos cargos efetivos que
constituem as classes da carreira do Quadro de Pessoal, fará jus à percepção das vantagens
pecuniárias criadas por lei.
Art. 72 - Lei específica estabelecerá a remuneração dos cargos em comissão e das funções de
confiança.
A revisão geral dos vencimentos estabelecidos para os cargos de provimento efetivo, bem
Art. 73 -
como para os cargos de provimento em comissão, deverá ser efetuada anualmente, por lei específica,
sempre na mesma data e sem distinção de índices, conforme o disposto no art. 37, inciso X da
Constituição Federal.
Parágrafo Único - A data-base para revisão dos vencimentos será o mês de maio.
Capítulo II
DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR
SEÇÃO I
DOS BENEFÍCIOS
Art. 75 - O regime previdenciário do servidor público do Município de Ribeirão das Neves é constituído
do Plano de Benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
Parágrafo Único - São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de segurados
obrigatórios e na condição de dependentes do segurado, os constantes no Decreto 3.048/99
(Regulamento do RGPS) e legislação posterior.
SEÇÃO II
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
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Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, de conformidade com os arts.
Art. 76 -
71 a 80 do Decreto 3.048/99 (Regulamento do Regime Geral de Previdência Social) e alterações
posteriores.
SEÇÃO III
DA LICENÇA À GESTANTE, À ADOTANTE E DA LICENÇA PATERNIDADE
Art. 78 - Será concedida licença à servidora gestante, por 120 (cento e vinte) dias, de conformidade
com os arts. 93 a 103 do Decreto 3.048/99 (Regulamento do Regime Geral de Previdência Social) e
alterações posteriores.
Para amamentar o filho, até a idade de 06 (seis) meses, a servidora terá direito, durante a
Art. 79 -
jornada de trabalho, a 02 (dois) intervalos de meia hora cada um, não sendo permitido à mesma juntar
os referidos intervalos para sair ou chegar antes do horário normal de trabalho.
O servidor que adotar ou obtiver a guarda judicial de criança com até 01 (um) ano de idade
Art. 80 -
terá 60 (sessenta) dias de licença remunerada, para ajustamento do adotado ao novo lar.
Parágrafo Único - No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 01 (um) ano de idade,
o prazo de que trata este artigo será de 30 (trinta) dias.
SEÇÃO IV
DA LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO
SEÇÃO V
DO SALÁRIO-FAMÍLIA
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Será concedido abono familiar ao servidor de acordo com o art. 81 e seguintes do Decreto
Art. 83 -
3.048/99 (Regulamento do Regime Geral de Previdência Social) e alterações posteriores.
Art. 84 - Nenhum desconto incidirá sobre o abono familiar, nem este servirá de base a qualquer
contribuição, ainda que para fins de previdência social.
Todo aquele que, por ação ou omissão, der causa ao pagamento indevido de abono familiar
Art. 85 -
ficará obrigado à sua restituição, sem prejuízo das demais cominações legais.
SEÇÃO VI
DO AUXÍLIO RECLUSÃO
Art. 86 - O auxílio reclusão será devido aos dependentes do servidor, de conformidade com o art. 116
e seguintes do Decreto 3.048/99 (Regulamento do Regime Geral de Previdência Social) e alterações
posteriores.
Art. 87 - O pagamento do auxílio reclusão cessará a partir do dia imediato àquele em que o servidor
for colocado em liberdade, mesmo que condicional.
SEÇÃO VII
DO AUXÍLIO FUNERAL
Parágrafo Único - No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago somente em razão do
cargo de maior remuneração.
Capítulo III
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Capítulo IV
DAS VANTAGENS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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I - indenizações;
II - gratificações;
III - adicionais.
Art. 91 - As vantagens previstas nos incisos II e III do artigo anterior não serão computadas, nem
acumuladas, para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o
mesmo título ou idêntico fundamento.
SEÇÃO II
DAS INDENIZAÇÕES
I - ajuda de custo;
II - gratificações;
III - diárias.
Os valores das indenizações, assim como as condições para sua concessão, serão
Art. 93 -
estabelecidos em regulamento do Executivo Municipal.
SUBSEÇÃO I
DA AJUDA DE CUSTO
§ 2º - À família do servidor que falecer na nova localidade são assegurados ajuda de custo e transporte
para a localidade de origem, dentro do prazo de 01 (um) ano, contado do óbito.
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Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou que reassumí-lo,
Art. 96 -
em virtude de mandato eletivo.
Art. 97 - Será concedida ajuda de custo àquele que, não sendo servidor do Município, for nomeado
para cargo em comissão, com mudança de domicílio.
SUBSEÇÃO II
DA INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE
Art. 99 - Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com utilização de
meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por motivo de força maior, conforme
se dispuser em regulamento.
SUBSEÇÃO III
DAS DIÁRIAS
SEÇÃO III
DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS
Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, os servidores terão direito às
Art. 101 -
seguintes gratificações e adicionais:
I - gratificação de função;
II - gratificação natalina;
VI - adicional noturno;
SUBSEÇÃO I
DA GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO
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Art. 102 -Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em função de direção, chefia ou
assessoramento, cargo de provimento em comissão e função de confiança, será concedida uma
gratificação pelo exercício do cargo, conforme estabelecido em Lei Municipal específica.
Art. 104 - O exercício de função gratificada ou cargo em comissão só assegurará direitos ao servidor
durante o período em que estiver exercendo o cargo ou função.
SUBSEÇÃO II
DA GRATIFICAÇÃO NATALINA
Art. 105 - A gratificação de Natal será paga, anualmente, a todo servidor municipal,
independentemente da remuneração a que fizer jus.
§ 1º - A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer
jus, por mês de exercício no respectivo ano, e será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de
cada ano.
§ 2º - A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de exercício será tomada como mês integral, para
efeito do parágrafo anterior.
§ 3º - A gratificação natalina será estendida aos inativos e pensionistas, com base nos proventos e
pensão que perceberem, respectivamente, na data do pagamento da mesma.
Art. 107 - A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.
SUBSEÇÃO III
DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO
Art. 108 - Fica assegurado nos termos da Lei, o direito à percepção do adicional por tempo de serviço,
para os servidores efetivados nos concursos públicos realizados até a data de aprovação deste
Estatuto.
§ 1º - Ao servidor que tenha ingressado no serviço público municipal até a data da publicação desta
Lei, é assegurada a percepção do adicional de 10% (dez por cento) sobre o seu vencimento básico, a
cada período de 05 (cinco) anos de efetivo exercício, o qual a este se incorpora para os devidos fins.
§ 2º - Ao servidor que tenha ingressado no serviço público municipal até a data da publicação desta
Lei, é assegurada a percepção de adicional de 30% (trinta por cento) sobre o seu vencimento básico
quando completar 30 (trinta) anos de serviço, ou antes disso, se implementado o interstício necessário
para a aposentadoria.
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§ 3º - Ao servidor que tenha ingressado no serviço público municipal até a data da publicação desta
Lei, fica assegurado o adicional de 10% (dez por cento) sobre o vencimento do cargo efetivo, desde
que tenham implementado o interstício de 02 (dois) anos de efetivo exercício em regência de turma, no
respectivo cargo público.
§ 5º - O servidor que exercer, cumulativamente, mais de um cargo, terá direito aos adicionais
calculados sobre os vencimentos de ambos os cargos, desde que neles tenha ingressado antes da
vigência do presente Estatuto.
§ 6º - O servidor que ingressar no quadro de pessoal efetivo da Prefeitura Municipal de Ribeirão das
Neves após a aprovação deste Estatuto, não fará jus aos adicionais por tempo de serviço mencionados
nesta Seção.
§ 7º - O servidor efetivo que tiver ingressado no serviço público municipal até a data de aprovação
deste Estatuto, não fará jus ao acréscimo pecuniário devido em razão da progressão horizontal,
prevista no Plano de Cargos, Carreiras e Salários, mas tão somente ao adicional por tempo de serviço,
não sendo lícita a cumulação desses adicionais.
§ 8º - A progressão horizontal mencionada no parágrafo anterior somente será paga aos servidores
que ingressarem no serviço público após a vigência deste Estatuto.
§ 9º Considera-se como vencimento básico previsto no § 1º deste artigo, a retribuição paga ao servidor
efetivo exercício do cargo ou função correspondente ao padrão fixado em lei. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 110/2012)
SUBSEÇÃO IV
DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE ATIVIDADES ESPECIAIS
Art. 109 - Os servidores que trabalham com habitualidade em locais insalubres ou em contato
permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida e atividades especiais, fazem
jus:
a) nos casos de periculosidade a um adicional calculado sobre o vencimento percebido e, b) nos casos
de insalubridade a um adicional calculado sobre o vencimento vigente à época.
I - Considera-se:
a) insalubre, a atividade que, por sua natureza e condições de trabalho, exponha o servidor a agentes
nocivos à sua saúde;
b) perigosa, a atividade que, por sua natureza ou métodos de trabalho, implique riscos acentuados à
integridade física do servidor;
c) penosa, a atividade cujo exercício implique o desgaste físico ou psíquico do servidor em condições
excessivamente acentuadas.
§ 1º - O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e periculosidade deverá optar por um
deles, não sendo acumuláveis estas vantagens.
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Art. 110 - O adicional de insalubridade corresponde a 40%, 20% e 10%, incidentes sobre o salário
mínimo, conforme a insalubridade se classifique nos graus máximo, médio e mínimo.
Parágrafo Único - A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a
lactação, das operações e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e
em serviço não penoso e não perigoso.
SUBSEÇÃO V
DO ADICIONAL POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO
Art. 112 - O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em
relação à hora normal de trabalho.
Parágrafo Único - O serviço extraordinário realizado no horário previsto no artigo 114 será acrescido do
percentual relativo ao serviço noturno, em função de cada hora extra.
Art. 113 - Os limites e as condições para a realização do serviço extraordinário serão estabelecidos por
Decreto.
SUBSEÇÃO VI
DO ADICIONAL NOTURNO
Parágrafo Único - Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo de que trata este artigo
incidirá sobre o valor da hora normal de trabalho acrescido do respectivo percentual de extraordinário.
SUBSEÇÃO VII
DO ADICIONAL DE FÉRIAS
Parágrafo Único - O adicional de férias será devido em função de cada cargo exercido pelo servidor.
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Capítulo V
DAS FÉRIAS
§ 1º - Para aquisição do direito às férias serão exigidos, no mínimo, 12 (doze) meses de efetivo
exercício.
§ 2º - É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço, salvo nos casos de faltas justificadas.
§ 3º - O parcelamento das férias somente poderá ser concedido em situações especiais, a critério do
Secretário Municipal de Educação, devidamente ratificado por ato próprio do Chefe do Executivo.
§ 4º - A escala de férias poderá ser alterada por autoridade superior, ouvido o chefe imediato do
servidor.
§ 5º - Os períodos de férias anuais serão contados como de efetivo exercício, para todos os efeitos.
§ 7º - A indenização referida no inciso anterior deste artigo será calculada com base na remuneração
do mês em que for publicado o ato de exoneração.
§ 8º - Em caso de parcelamento, o servidor receberá o valor adicional previsto no inciso XVII do artigo
7º da Constituição da República quando da utilização do primeiro período.
Art. 118 - As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção
interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço declarada pela
autoridade máxima do órgão ou entidade.
Parágrafo Único - O restante do período interrompido será gozado de uma só vez, observado o
disposto no artigo 117.
Perderá o direito a férias o servidor que, no período aquisitivo, houver gozado das licenças a
Art. 119 -
que se referem os incisos I e V do artigo 120.
Art. 119 Perderá o direito às férias o servidor que, no período aquisitivo, houver gozado das licenças a
que se referem os incisos I, III, V, IX, X e XI do artigo 109. (Redação dada pela Lei Complementar nº
160/2016)
§ 1º Caso o afastamento seja inferior a 30 (trinta) dias, o servidor perderá o direito ao gozo das férias
na mesma proporção dos dias afastados. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 110/2012)
§ 2º Quando o afastamento for superior a 30 (trinta) dias, o servidor perderá o direito à férias daquele
período aquisitivo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 110/2012)
Art. 119 Não serão computados como período aquisitivo de férias os períodos de gozo das licenças a
que se referem os incisos I, III, V, IX e X do art. 120, desta Lei Complementar. (Redação dada pela Lei
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Complementar nº 170/2017)
Capítulo VI
DAS LICENÇAS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
IV - para capacitação;
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VI - prêmio;
VII - para desempenho de mandato classista, conforme disposto no artigo 121 deste Estatuto;
VIII - à gestante, à adotante e paternidade nos termos dos artigos 66 a 69 deste Estatuto;
X - para cumprimento de estágio probatório quando o servidor for aprovado em concurso público para
outro cargo.
Parágrafo único. A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma
espécie será considerada como prorrogação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 170/2017)
SEÇÃO II
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA
Art. 121 -Ao servidor efetivo poderá ser concedida licença por motivo de doença do cônjuge ou
companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva às
suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por Junta Médica
Oficial.
§ 1º - A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder
ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário.
§ 2º - A licença será concedida, sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, até 30 (trinta) dias,
podendo ser prorrogada por igual período, mediante parecer de Junta Médica Oficial e, excedendo
estes prazos, sem remuneração, por até 90 (noventa) dias.
§ 3º - A licença prevista neste artigo só será concedida se não houver prejuízo para o serviço público.
Art. 121 Ao servidor efetivo poderá ser concedida licença por motivo de doença do cônjuge ou
companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva às
suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por Junta Médica
Oficial.
§ 1º A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder
ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário.
§ 2º A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada período de
12 (doze meses) nas seguintes condições:
§ 3º O início do interstício de 12 (doze) meses será contado a partir do início de gozo da primeira
licença concedida.
§ 4º A soma das licenças remuneradas e das licenças não remuneradas, incluídas as respectivas
prorrogações, concedidas em um mesmo período de 12 (doze) meses, observado o disposto no § 3º,
não poderá ultrapassar os limites estabelecidos § 2º.
§ 5º É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença prevista neste artigo.
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Art. 122 - Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida licença à vista de documento
oficial.
§ 2º - Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 (trinta) dias sem remuneração para reassumir o
exercício do cargo.
SEÇÃO IV
DA LICENÇA PARA ATIVIDADE POLÍTICA
Art. 123 - O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua
escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua
candidatura perante a Justiça Eleitoral.
§ 1º - O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça
cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do
dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o 10º (décimo) dia
seguinte ao do pleito.
§ 2º - A partir do registro da candidatura e até o 10º (décimo) dia seguinte ao da eleição, o servidor fará
jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de 03 (três) meses.
§ 3º - O disposto nos parágrafos anteriores não se aplica aos ocupantes de cargo em comissão.
SEÇÃO V
DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES
Art. 124 - A critério da Administração, poderá ser concedida, ao servidor estável, licença para tratar de
assuntos particulares, pelo prazo de até 02 (dois) anos consecutivos, sem remuneração, prorrogável
uma única vez por igual período não superior a esse limite.
§ 2º - Não se concederá nova licença antes de decorridos 02 (dois) anos do término da anterior ou de
sua prorrogação.
Art. 125 - Ao servidor ocupante de cargo em comissão não se concederá a licença de que trata o artigo
anterior.
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DA LICENÇA - PRÊMIO
Após cada 05 (cinco) anos ininterrupto de exercício, o servidor efetivo fará jus a 03 (três)
Art. 126 -
meses de licença-prêmio, com a remuneração do cargo efetivo, admitida sua conversão em espécie,
mediante solicitação do servidor e disponibilidade financeira da Prefeitura.
Parágrafo Único - É facultado ao servidor fracionar a licença de que trata este artigo, em até 03 (três)
parcelas.
Art. 126Após cada 05 (cinco) anos ininterrupto de exercício, o servidor efetivo fará jus a 03 (três)
meses de licença-prêmio, com a remuneração do cargo efetivo ou da função de comissionado que
estiver ocupando, admitida sua conversão em espécie, mediante solicitação do servidor e
disponibilidade financeira da Prefeitura.
§ 1º A licença a que se refere este artigo poderá ser parcelada em até 03 (três) etapas, desde que
assim requerida pelo servidor e no interesse da administração pública.
§ 2º O pedido de concessão de licença prêmio deverá ser instruído com a certidão de contagem de
tempo fornecida pela repartição competente, sendo considerada para tal fim aquela que dispuser de
elementos para certificar o tempo de serviço. (Redação dada pela Lei Complementar nº 110/2012)
Art. 129 - O número de servidores em gozo simultâneo de licença-prêmio não poderá ser superior a
1/3 (um terço) da lotação da respectiva unidade administrativa do órgão ou entidade.
SEÇÃO VII
DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA
Art. 131 - É assegurado ao servidor o direito a licença com remuneração para o desempenho de
mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, entidade fiscalizadora
da profissão ou, ainda, para participar de gerência ou administração em sociedade cooperativa
constituída por servidores públicos para prestar serviços a seus membros, conforme dispuser Lei
específica e observados os seguintes limites:
I - Suprimido.
II - Suprimido.
III - Suprimido.
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§ 1º - Somente poderão ser licenciados servidores eleitos para cargos de direção ou representação
nas referidas entidades, desde que cadastradas no Ministério da Administração Federal e Reforma do
Estado.
§ 2º - A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada no caso de reeleição e por
uma única vez.
SEÇÃO VIII
DA LICENÇA PARA CAPACITAÇÃO
Art. 132 - Após cada qüinqüênio de efetivo exercício o servidor poderá, no interesse da administração,
afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até (03) três meses, para
complementar curso de capacitação profissional a nível de graduação, mestrado ou doutorado.
Parágrafo Único - O período de licença de que trata o caput deste artigo não é acumulável.
SEÇÃO IX
DA LICENÇA PARA ESTUDO NO EXTERIOR
Art. 133 - O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo sem autorização do Prefeito
Municipal, quando servidor do Poder Executivo, ou tratando-se de servidor do Poder Legislativo do
Presidente da Câmara Municipal.
§ 1º - A ausência não poderá exceder 04 (quatro) anos e, findo o estudo, somente decorrido igual
período, será permitida nova ausência.
§ 2º - Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo, cuja despesa for custeada pelo Tesouro
Municipal, não será concedida exoneração ou licença para tratar de interesses particulares, antes de
decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese do ressarcimento da despesa que foi
feita com o afastamento.
Art. 134 - O afastamento para estudo no exterior obedecerá ao disposto em regulamento específico.
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Capítulo VII
DAS CONCESSÕES
a) casamento;
b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob
guarda ou tutela e irmãos.
Art. 136 Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a
-
incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.
§ 1º - Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de horário no órgão ou
entidade que tiver exercício, respeitada a duração semanal do trabalho.
§ 2º - Também será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência, quando
comprovada a necessidade por junta médica oficial, independentemente de compensação de horário.
Art. 136 a critério da administração municipal poderá ser concedido horário especial ao servidor
estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem
prejuízo do exercício do cargo, ficando o servidor obrigado a retornar a seu horário normal quando do
término da concessão.
§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de horário no órgão ou entidade
que tiver exercício, respeitada a duração semanal do trabalho.
§ 2º Também será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência, quando comprovada
a necessidade por junta médica oficial, independentemente de compensação de horário. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 160/2016)
Art. 137 - O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:
I - para exercício de cargo em comissão ou função de confiança;
II - em casos previstos em leis específicas.
§ 1º - Na hipótese do inciso I deste artigo, sendo a cessão para órgãos ou entidades dos Estados, do
Distrito Federal ou dos Municípios, o ônus da remuneração será do órgão ou entidade cessionária,
mantido o ônus para o cedente nos demais casos.
§ 2º - Na hipótese de o servidor cedido à empresa pública ou sociedade de economia mista, nos
termos das respectivas normas, optar pela remuneração do cargo efetivo, a entidade cessionária
efetuará o reembolso das despesas realizadas pelo órgão ou entidade de origem.
§ 3º - A cessão far-se-á mediante portaria publicada internamente e no jornal de maior circulação da
região.
A cessão de pessoal, nos termos desta lei, será feita com ou sem ônus para a Administração
Art. 137
Municipal.
§ 1º Na hipótese do servidor cedido à empresa pública ou sociedade de economia mista optar pela
remuneração do cargo efetivo, a entidade cessionária efetuará o reembolso das despesas realizadas
pelo órgão ou entidade de origem.
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Capítulo VIII
EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego
ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado
optar pela sua remuneração;
§ 1º - O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido ou redistribuído de
ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.
§ 2º - Em qualquer caso exija o afastamento para exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço
será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento, conforme dispõe o
Art. 46, IV da LOM.
Capítulo IX
DO DIREITO DE PETIÇÃO
Art. 140 - O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidí-lo e encaminhado por
intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente.
§ 1º - O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior àquela que tiver expedido o ato ou
proferido a decisão, e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades.
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Art. 143 - O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 (trinta) dias, a
contar da publicação ou da ciência pelo interessado da decisão recorrida.
Art. 144 - O recurso poderá ser recebido, com efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente.
II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.
Parágrafo Único - O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado ou da
data da ciência pelo interessado, quando o ato não for publicado.
Art. 147 - A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela Administração.
Art. 148 - Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento, na
repartição, ao servidor ou a procurador por ele constituído.
A Administração Pública Municipal deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando
Art. 149 -
eivados de ilegalidade.
Art. 150 - São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste Capítulo, salvo motivo de força
maior.
TÍTULO III
DO REGIME DISCIPLINAR
Capítulo I
DOS DEVERES
XV - usar vestimentas condizentes com a dignidade da função que ocupa, sendo vedado uso de
bermuda, chinelo, boné e similares. (Redação dada pela Lei Complementar nº 160/2016)
Parágrafo Único - A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e
apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao
representando ampla defesa.
Capítulo II
DAS PROIBIÇÕES
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VII - delegar a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de
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VIII - coagir ou aliciar outros servidores no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical,
ou a partido político;
IX - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou
parente até o segundo grau civil;
X - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função
pública.
XII - atuar como procurador ou intermediário junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de
benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até segundo grau e de cônjuge ou
companheiro;
XIII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas
atribuições;
XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocupa, exceto em situações
transitórias e de emergência;
XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e
com o horário de trabalho.
XX - ofender a dignidade ou o decoro de colega ou particular ou propalar tais ofensas. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 160/2016)
Capítulo III
DA ACUMULAÇÃO
Art. 153 - É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários:
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I - por cargo técnico aquele para cujo desempenho exige-se especialidade técnica definida, dispensado
o diploma de nível superior;
II - por cargo científico aquele cujo desempenho requeira conhecimento científico correspondente,
exigido o diploma de nível superior;
III - por cargo técnico-científico aquele cujo desempenho requeira a aplicação de métodos técnicos
organizados, que se fundem em conhecimento científico correspondente, exigido o diploma de nível
superior. (Redação dada pela Lei Complementar nº 160/2016)
Art. 154 - O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão ou função de confiança.
O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente 02 (dois) cargos efetivos,
Art. 155 -
quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos,
salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles,
declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidas.
§ 1º - O afastamento previsto neste artigo ocorrerá, apenas, em relação a um dos cargos efetivos, se
houver compatibilidade de horários.
§ 2º - O servidor que se afastar de um dos cargos que ocupa poderá optar pela remuneração deste ou
pela do cargo em comissão.
Capítulo IV
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 156 - O servidor responde civil, penal e administrativamente, pelo exercício irregular de suas
atribuições.
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§ 3º - A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o
limite do valor da herança recebida.
Art. 158 - A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa
qualidade.
Art. 160 - As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre
si.
Capítulo V
DAS PENALIDADES
I - advertência;
II - suspensão;
Art. 163 - Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração
cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou
atenuantes e os antecedentes funcionais.
Parágrafo Único - O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa
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da sanção disciplinar.
A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do
Art. 164 -
artigo 152, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação
ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.
A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com a advertência e
Art. 165 -
de violação das demais proibições, que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não
podendo exceder de 90 (noventa) dias.
§ 1º - Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, sem justificação, recusar-se
a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da
penalidade uma vez cumprida a determinação.
§ 2º - Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida
em multa calculada em 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o
servidor obrigado a permanecer em serviço.
§ 3º Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, deixar de
comparecer, quando comprovadamente convocado, para prestar depoimento ou declaração perante a
Corregedoria-Geral do Município ou perante quem presidir, na forma desta Lei, à sindicância ou ao
processo administrativo disciplinar. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 160/2016)
Art. 166 - As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o
decurso de 03 (três) e 05 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver,
nesse período, praticado nova infração disciplinar.
Art. 167 A demissão e a rescisão contratual serão aplicadas nos seguintes casos:
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II - abandono de cargo;
IV - improbidade administrativa;
VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa ou de outrem;
XI - corrupção;
§ 1º Será aplicada penalidade prevista no caput deste artigo a servidor ou agente público que, no
exercício de emprego, cargo ou função, ainda que temporariamente, constranger alguém com o intuito
de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se de sua condição de superior hierárquico
ou ascendência que lhe seja inerente
§ 2º É causa de demissão ou rescisão contratual sentença criminal passada em julgado que condenar
o servidor a mais de dois anos de reclusão.
Art. 168 - Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas,
a autoridade a que se refere o artigo 176 notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata,
para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese
de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo
processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases:
I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão, a ser composta por dois servidores
estáveis, e simultaneamente indicar a autoria e a materialidade da transgressão objeto da apuração;
II - instrução sumária, que compreende indiciação, defesa e relatório;
III - julgamento.
§ 1º - A indicação da autoria de que trata o inciso I dar-se-á pelo nome e matrícula do servidor, e a
materialidade pela descrição dos cargos, empregos ou funções públicas em situação de acumulação
ilegal, dos órgãos ou entidades de vinculação, das datas de ingresso, do horário de trabalho e do
correspondente regime jurídico.
§ 2º - A comissão lavrará, até 03 (três) dias após a publicação do ato que a constituiu, termo de
indiciação em que serão transcritas as informações de que trata o parágrafo anterior, bem como
promoverá a citação pessoal do servidor indiciado, ou por intermédio de sua chefia imediata, para, no
prazo de 05 (cinco) dias, apresentar defesa escrita, assegurando-se-lhe vista do processo na
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Art. 168 Detectada, a qualquer tempo, a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas,
a autoridade, ou o agente público, que tiver ciência da irregularidade, notificará o servidor, por
intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de 10 dez dias úteis,
contados da data de sua ciência e, na hipótese de sua omissão promoverá sua apuração conforme o
disposto no artigo 178 desta lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 170/2017)
Art. 169 - Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado na
atividade, falta punível com a demissão.
A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será
Art. 170 -
aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão.
Art. 171 - A demissão ou a destituição de cargo em comissão, nos casos dos incisos IV, VIII e X do
artigo 167, implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação
penal cabível.
Art. 172 - A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do artigo 152, incisos IX
e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público municipal, pelo prazo mínimo
de 05 (cinco) anos.
Parágrafo Único - Não poderá retornar ao serviço público municipal, o servidor que for demitido ou
destituído do cargo em comissão por infringência do artigo 167, incisos I, IV, VIII, X, XI.
Art. 174 - Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por 30
(trinta) dias, interpoladamente, durante o período de 12 (doze) meses.
I - Pelo Prefeito, pelo Presidente da Câmara, pelo dirigente superior da administração publica indireta,
quando se tratar de demissão ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo poder, órgão ou
entidade;
II - pelo Secretário Municipal da unidade à qual o servidor estiver lotado, quando se tratar de
suspensão superior a 30 (trinta) dias;
III - pelo chefe da repartição e outra autoridade, na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos,
nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias;
IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em
comissão de não ocupante de cargo efetivo.
V - Pelo Corregedor Municipal, na hipótese do parágrafo 3º, do art. 154. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 160/2016)
§ 4º - Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a ser contado, a partir do dia em que
cessar a interrupção.
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TÍTULO IV
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 178 A autoridade ou agente público que tiver ciência de infrações no exercício do cargo, emprego
ou função deverá comunicar imediatamente o fato à Corregedoria do Município.
§ 1º Quando o ato atribuído ao agente público for definido como crime de ação pública incondicionada,
a Corregedoria do Município providenciará a devida comunicação à autoridade competente, para as
providências cabíveis.
§ 4º A atuação da Corregedoria do Município não afeta a competência dos superiores hierárquicos dos
agentes públicos, no que diz respeito à fiscalização direta que lhes incumbe manter quanto ao
cumprimento dos deveres funcionais por parte de seus subordinados:
I - No exercício da competência de que trata este artigo, os superiores hierárquicos poderão advertir o
servidor público, independentemente de procedimento disciplinar prévio, tendo em vista o caráter
meramente educativo da medida, desde que, da advertência, não resulte prejuízo funcional ou
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financeiro para o servidor público e dela não haja registro em sua ficha funcional, empregando seus
esforços para sanar a situação antes de levar a mesma até a Corregedoria.
II - Caso o servidor já tenha sido advertido mais de uma vez, o fato será informado à Corregedoria do
Município para providências disciplinares cabíveis. (Redação dada pela Lei Complementar nº
170/2017)
Art. 179 - As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a
identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade.
Parágrafo Único - Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a
denúncia será arquivada, por falta de objeto.
Art. 179 As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a
identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade.
Parágrafo único. São atribuições do Corregedor-Geral do Município, além das já previstas nesta lei:
I - O Corregedor do Município poderá decidir sobre a plausibilidade das denúncias, podendo, para
tanto, determinar diligências com o intuito de obter as informações necessárias para a definição sobre
arquivamento ou instauração de sindicância ou de Processo Administrativo Disciplinar;
II - instaurar sindicância ou Processo Administrativo Disciplinar;
III - prestar assessoria técnica às comissões processantes;
IV - manifestar-se sobre os pareceres e relatórios finais de sindicância e de Processo Administrativo
Disciplinar;
V - orientar e sugerir a adoção de procedimentos e/ou a implementação de condutas aos órgãos e
entidades da administração pública municipal, dentro dos limites de sua competência, inclusive
expedindo súmulas de orientação;
VI - fazer cumprir a legislação aplicável, no que diz respeito às acumulações de cargos, empregos ou
funções;
VII - declarar a nulidade dos processos com vício insanável;
VIII - propor medidas preventivas e corretivas visando coibir, reprimir e inibir a prática
delituosa/infracional das condutas dos servidores públicos;
IX - oferecer ou cassar Suspensão do Processo Administrativo Disciplinar - Suspad, bem como
declarar extinta a punibilidade após o cumprimento, pelo beneficiário, de suas condicionantes,
conforme ato próprio do Poder Executivo Municipal. (Redação dada pela Lei Complementar nº
160/2016)
Art. 179 As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a
identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, ou reduzidas a termo na
Corregedoria, confirmada a autenticidade.
§ 1º A denúncia será arquivada, pelo Corregedor, quando o fato narrado não configurar infração
disciplinar.
§ 2º A denúncia anônima poderá ensejar a instauração de Sindicância Investigativa, desde que reúna
elementos que permitam aferir sua plausibilidade.
§ 6º O agente público que responder a Processo Administrativo Disciplinar só poderá ser exonerado a
pedido ou aposentado voluntariamente após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade,
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caso aplicada, excepcionada, no entanto, a possibilidade de desligamento prevista no artigo 180, inciso
VI, desta lei.
Art. 180 São atribuições do Corregedor do Município, além das já previstas nesta lei:
I - O Corregedor do Município poderá decidir sobre a plausibilidade das denúncias, podendo, para
tanto, determinar diligências com o intuito de obter as informações necessárias para a definição sobre
arquivamento ou instauração de Sindicância ou de Processo Administrativo Disciplinar;
VI - fazer cumprir a legislação aplicável, no que diz respeito às acumulações de cargos, empregos ou
funções;
VIII - propor medidas preventivas e corretivas visando coibir, reprimir e inibir a prática
delituosa/infracional das condutas dos servidores públicos;
Art. 181 - Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão
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§ 1º A Sindicância poderá ser instaurada de ofício pelo Corregedor do Município ou com base em
denúncia.
§ 3º O agente público responsável pela instrução da Sindicância poderá, em seu curso, realizar
diligências, requisitar documentos, ouvir testemunhas ou solicitar outros procedimentos necessários
para a investigação.
§ 4º Após a instrução, o agente público responsável emitirá parecer, no qual opinará sobre o
arquivamento ou a instauração do Processo Administrativo Disciplinar, nos termos desta lei.
§ 5º Não serão permitidas vistas, cópias ou reprodução de qualquer espécie dos autos da Sindicância,
restando asseguradas:
§ 6º Aplicam-se, no que couber, à Sindicância, as normas constantes do Capítulo III do Título IV desta
lei.
Capítulo II
DO AFASTAMENTO PREVENTIVO
Art. 182 -Como medida cautelar e para evitar que o servidor possa influir na apuração da
irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento
do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.
Parágrafo Único - O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus
efeitos, ainda que não concluído o processo.
I - o número de distribuição;
II - os agentes públicos responsáveis pela condução do feito, entre eles o seu presidente;
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I - arquivamento, por falta de prova da existência do fato ou de sua autoria ou por perda do objeto;
§ 3º A Sindicância deverá ser concluída no prazo de 120 (cento e vinte) dias corridos, contados da data
de edição da portaria de instauração. A não conclusão neste prazo não acarretará nulidade do
procedimento, desde que devidamente motivada e justificada, podendo ser prorrogada por igual
período.
§ 4º Respeitado o prazo prescricional, poderá ser instaurado nova Sindicância em face de fatos já
apurados, devido a circunstâncias ou provas não conhecidas à época do arquivamento do
procedimento de apuração anterior.
§ 5º A decisão pela instauração de nova Sindicância caberá ao Corregedor do Município, que expedirá
nova portaria.
§ 6º Os autos arquivados serão apensados aos novos. (Redação dada pela Lei Complementar nº
170/2017)
Capítulo III
DO PROCESSO DISCIPLINAR
Capítulo II
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR (REDAÇÃO DADA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
170/2017)
Art. 183 - O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor, por
infração praticada no exercício de suas atribuições ou que tenha relação com as atribuições do cargo
em que se encontre investido.
Art. 183 O Processo Administrativo Disciplinar é o procedimento contraditório instaurado com o intuito
de apurar a responsabilidade de agente público municipal na prática de infração administrativa.
§ 1º O Processo Administrativo Disciplinar será instaurado com base nas supostas materialidade e
autoria da infração disciplinar.
I - o número de distribuição;
II - a Comissão Disciplinar responsável pela instrução do feito, com a indicação das funções de cada
membro;
I - arquivamento por falta de prova da existência do fato ou de sua autoria ou por perda do objeto;
III - absolvição por existência de prova de não ser o processado o autor do fato;
IV - absolvição por existência de prova da não ocorrência do fato ou por esse não constituir infração de
natureza disciplinar;
V - aplicação das penalidades previstas nesta lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 170/2017)
Parágrafo único. A não conclusão no prazo definido no caput deste artigo não acarretará nulidade
processual, desde que devidamente motivada e justificada pela Comissão Disciplinar, podendo ser
prorrogado por igual período. (Redação dada pela Lei Complementar nº 170/2017)
O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados
Art. 187 -
da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação, por igual prazo,
quando as circunstâncias o exigirem.
O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar não poderá exceder a 120
Art. 187
(cento e vinte) dias, contados da notificação do servidor, admitida a sua prorrogação por igual período,
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SEÇÃO I
DO INQUÉRITO
SEÇÃO I
DOS ATOS E TERMOS PROCESSUAIS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR (Redação
dada pela Lei Complementar nº 170/2017)
Art. 188 O Processo Administrativo Disciplinar será conduzido por comissão, com independência e
imparcialidade, composta por três servidores efetivos, designados pela autoridade competente, que
indicará dentre eles, o seu presidente, devendo ser ocupante de cargo efetivo hierarquicamente
superior ou de mesmo nível, ou de ter escolaridade igual ou superior ao indiciado.
Art. 189 - Os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar, como peça informativa da
instrução.
Parágrafo Único - Na hipótese de o relatório da sindicância concluir que a infração está capitulada
como ilícito penal, a autoridade competente encaminhará cópia dos autos ao Ministério Público,
independentemente da imediata instauração do processo disciplinar.
Art. 189 O Processo Administrativo Disciplinar desenvolver-se-á na forma descrita nesta lei.
§ 2º A citação do processado com abertura do prazo de 10 (dez) dias úteis para adesão à Suspensão
do Processo Administrativo Disciplinar - SUSPAD, se couber, ou apresentação de defesa prévia,
apresentação do rol de testemunhas e indicação das provas que desejar produzir.
II - O prazo de defesa poderá ser prorrogado, em dobro, para diligências reputadas indispensáveis.
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II - No caso de recusa do indiciado em apor o ciente na cópia da citação, o prazo para defesa contar-
se-á da data declarada, em termo próprio, pelo membro da comissão que fez a citação, com a
assinatura de duas testemunhas.
§ 6º O prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar da data de intimação, para o processado requerer
diligências probatórias complementares;
§ 8º A abertura do prazo de 10 (dez) dias úteis para o processado apresentar razões finais;
II - O prazo de defesa poderá ser prorrogado, em dobro, para diligências reputadas indispensáveis.
§ 11 A aplicação da penalidade pela autoridade competente, com base no relatório final, na forma do
art. 176 desta lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 170/2017)
Art. 190 Na fase instrutória, a Comissão Disciplinar ou o processado poderão requerer diligências
probatórias complementares, desde que pertinente e mediante fundamentação, devendo ser
convocada a defesa para se manifestar sobre as provas produzidas. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 170/2017)
I - quando couber, nos casos permitidos nesta lei e em seu regulamento, juntamente com a citação,
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será oferecida Suspensão do Processo Administrativo Disciplinar, por meio de termo respectivo com as
suas condicionantes;
II - o processado terá o prazo de 10 (dez) dias úteis, contados da citação, para a adesão à Suspensão
do Processo Administrativo Disciplinar ou o oferecimento de defesa prévia;
IV - no caso ausência de apresentação de defesa prévia, será reaberto o prazo de 10 (dez) dias úteis
para vistas dos autos e apresentação de defesa prévia pelo defensor dativo, com o devido arrolamento
das testemunhas e indicação das provas que pretende produzir;
V - a qualquer tempo, durante a instrução do processo, desde que por ato devidamente motivado e
justificado, poderá ocorrer o julgamento antecipado do Processo Administrativo Disciplinar pela
Comissão Disciplinar, nos casos previstos nos incisos I a IV do art. 185 desta lei;
VI - quando solicitado pela defesa, na hipótese de suposta infração por abandono de cargo, função ou
emprego, ou por infrequência, poderá ser concedido ao processado o prazo de 10 (dez) dias úteis para
a regularização dos procedimentos de desligamento da administração pública municipal;
VII - o Processo Administrativo Disciplinar poderá ser suspenso, a critério do Corregedor do Município,
até a conclusão do inquérito policial, ação judicial ou por interesse público;
VIII - a critério da Comissão Disciplinar ou do processado, poderão ser juntados aos autos documentos
extraídos de inquérito policial e de ações judiciais pertinentes à infração disciplinar apurada;
X - o processado ou seu procurador, às suas expensas, poderá obter cópia parcial ou integral dos
autos do Processo Administrativo Disciplinar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 170/2017)
A citação do processado deverá ser pessoal, realizada por carta expedida pelo presidente da
Art. 192
Comissão Disciplinar, asseguradas vistas dos autos na Corregedoria-Geral do Município.
§ 1º Admite-se a citação do processado por meio de carta entregue em mãos ou registrada com aviso
de recebimento, nos moldes previstos no Código de Processo Civil.
§ 2º Caso não se obtenha citação válida por meio de carta, prevista no § 1º deste artigo, admite-se a
citação do processado por meio de carta dirigida ao seu superior hierárquico, hipótese em que caberá
a este cientificar e colher a assinatura do processado, remetendo cópia à Corregedoria do Município.
§ 3º No caso de recusa do processado a apor o ciente na citação, o prazo para defesa prévia contar-
se-á da data declarada pelo agente público que realizou a diligência, que colherá, neste caso, a
assinatura de 2 (duas) testemunhas.
§ 5º Após a citação, as demais intimações do processado poderão ser realizadas na pessoa de seu
procurador.
§ 6º O processado ou o procurador que mudar o seu domicílio, depois de citado, fica obrigado a
comunicar à Comissão Disciplinar o local onde poderá ser encontrado, sob pena de o processo passar
a ser acompanhado por Defensor Dativo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 170/2017)
Art. 193 - O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito à testemunha
trazê-lo por escrito.
§ 1º - As testemunhas serão inquiridas separadamente.
§ 2º - Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem, proceder-se-á à acareação entre
os depoentes.
Art. 193 As testemunhas serão inquiridas separadamente, até o máximo de 10 (dez), limitadas a 3
(três) para cada fato;
§ 1º Poderá ser feita acareação entre os depoentes, na hipótese de depoimentos contraditórios ou que
se infirmem.
§ 2º Os depoimentos das testemunhas serão fielmente reduzidos a termo, não sendo lícito a elas trazê-
los por escrito. (Redação dada pela Lei Complementar nº 160/2016)
Os depoimentos das testemunhas poderão ser colhidos por um dos membros da Comissão
Art. 193
Disciplinar.
§ 1º As testemunhas são obrigadas a depor sob o compromisso legal de dizer a verdade e não omiti-la.
§ 3º A testemunha, quando agente público municipal, será intimada mediante comunicação dirigida ao
seu superior hierárquico, que deverá cientificar e colher a sua assinatura, remetendo a intimação à
Corregedoria do Município.
§ 4º A testemunha, quando não for agente público do Município, será convidada a depor.
indicarem.
§ 6º O membro de Comissão Disciplinar ou o agente público designado para secretariá-la não poderão
fazer parte do processo na qualidade de testemunhas.
§ 9º Poderá ser feita acareação entre os depoentes, na hipótese de depoimentos contraditórios ou que
se infirmem.
§ 10 Os depoimentos das testemunhas serão fielmente reduzidos a termo, não sendo lícito a elas
trazê-los por escrito, sendo-lhes assegurado o direito de consultar anotações. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 170/2017)
§ 1º Será assegurado ao processado o direito de não produzir provas contra si mesmo, podendo, para
tanto, manter-se em silêncio.
§ 3º O depoimento do processado será fielmente reduzido a termo, não sendo lícito a ele trazê-lo por
escrito, sendo-lhe assegurado o direito de consultar anotações.
Art. 195 - Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à
autoridade competente que ele seja submetido a exame, por Junta Médica Oficial, da qual participe
pelo menos um médico psiquiatra.
Parágrafo Único - O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e apenso ao
processo principal, após a expedição do laudo pericial.
Art. 195 O processado poderá, na fase instrutória, juntar documentos, requerer diligências, provas
periciais, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do Processo Administrativo
Disciplinar.
§ 1º Somente poderão ser recusadas as provas propostas pelo processado quando elas forem ilícitas,
impertinentes, desnecessárias ou protelatórias, mediante decisão fundamentada.
§ 2º Será indeferido o pedido de prova pericial quando a comprovação do fato não depender de
conhecimento técnico de perito.
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25/10/2018 Lei Complementar 39 2006 de Ribeirão das Neves MG
Art. 196 - Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor, com a especificação
dos fatos a ele imputados e das respectivas provas.
§ 1º - O indiciado será citado, por mandado expedido pelo presidente da comissão, para apresentar
defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição.
§ 2º - Havendo 02 (dois) ou mais indiciados, o prazo será comum e de 20 (vinte) dias.
§ 3º - O prazo de defesa poderá ser prorrogado, em dobro, para diligências reputadas indispensáveis.
§ 4º - No caso de recusa do indiciado em apor o ciente na cópia da citação, o prazo para defesa
contar-se-á da data declarada, em termo próprio, pelo membro da comissão que fez a citação, com a
assinatura de duas testemunhas.
Art. 196 Inicialmente o processado se defende dos fatos, posteriormente, será tipificada a infração
disciplinar, com a formulação da indiciação do servidor, com a especificação dos fatos a ele imputados
e das respectivas provas.
§ 1º O indiciado será citado, por mandado expedido pelo presidente da comissão, para apresentar
defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição, ou por
ata de audiência em que tomará ciência de todos os seus direitos, valendo a mesma como citação.
§ 2º Havendo 02 (dois) ou mais indiciados, o prazo será comum e de 20 (vinte) dias.
§ 3º O prazo de defesa poderá ser prorrogado, em dobro, para diligências reputadas indispensáveis.
§ 4º No caso de recusa do indiciado em apor o ciente na cópia da citação, o prazo para defesa contar-
se-á da data declarada, em termo próprio, pelo membro da comissão que fez a citação, com a
assinatura de duas testemunhas. (Redação dada pela Lei Complementar nº 160/2016)
Art. 196 A Comissão Disciplinar poderá representar ao Corregedor do Município quando constatar, no
curso da apuração de um determinado fato, indícios de cometimento de infração disciplinar:
I - pelo processado, por fato não previsto na portaria original, devendo ser o fato apurado em autos
apensados ao principal;
II - por outro agente público, havendo ou não correlação com o fato original, devendo ser o fato
apurado em autos apartados do principal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 170/2017)
O indiciado que mudar de residência fica obrigado a comunicar, à comissão, o lugar onde
Art. 197 -
poderá ser encontrado.
Art. 197 No relatório da Comissão Disciplinar serão apreciadas todas as infrações mencionadas na
portaria, à luz das provas colhidas e razões da defesa.
§ 4º A Comissão Disciplinar poderá sugerir, no relatório final, quaisquer outras providências que julgar
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§ 5º A critério da Comissão Disciplinar, quando houver conveniência para o serviço público, poderá ser
sugerida a aplicação da regra prevista no § 2º do art. 165 desta lei. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 170/2017)
Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por Edital, publicado no
Art. 198 -
órgão oficial do Município e/ou em jornal de grande circulação na localidade do último domicílio
conhecido, para apresentar defesa.
Parágrafo Único - Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias, a partir da
última publicação do Edital.
Art. 199 - Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo
legal.
§ 1º - A revelia será declarada, por termo, nos autos do processo e devolverá o prazo para a defesa.
§ 2º - Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará um servidor
como defensor dativo, que deverá ser ocupante de cargo efetivo, hierarquicamente superior ou de
mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.
Art. 200 - Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso, onde resumirá as peças
principais dos autos e mencionará as provas em que se baseou para formar a sua convicção.
§ 1º - O relatório será sempre conclusivo quanto à inocência ou responsabilidade do servidor.
§ 2º - Reconhecida a responsabilidade do servidor, a comissão indicará o dispositivo legal ou
regulamentar transgredido, bem como as circunstâncias agravantes ou atenuantes.
SEÇÃO II
DA SUSPENSÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR (Redação dada pela Lei
Complementar nº 170/2017)
§ 2º Não se aplica o benefício previsto no caput deste artigo quando se tratar de infrações disciplinares
que possam ser tipificadas como:
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II - crimes aos quais seja cominada pena mínima igual ou superior a 1 (um) ano;
§ 4º O processado terá o prazo de 10 (dez) dias úteis, a contar da sua citação, para aderir à
Suspensão do Processo Administrativo Disciplinar ou apresentar defesa prévia.
§ 5º A ausência de manifestação no prazo previsto no § 4º deste artigo implicará recusa tácita quanto à
adesão à Suspensão do Processo Administrativo Disciplinar.
§ 6º A Suspensão do Processo Administrativo Disciplinar será cassada se, no curso de seu prazo, o
beneficiário descumprir as condicionantes estabelecidas no termo de aceitação da suspensão, na
forma do § 1º deste artigo, prosseguindo-se, nestes casos, os procedimentos disciplinares cabíveis.
§ 9º A Suspensão do Processo Administrativo Disciplinar não impede que o agente público seja
exonerado ou desligado a pedido, aposentado, obtenha progressão de carreira, tome posse em cargo
ou função em comissão, de confiança ou eletivo.
§ 10 A Suspensão do Processo Administrativo Disciplinar, nos termos previstos neste artigo, não
poderá ser proposta ao agente público que esteja em estágio probatório.
Art. 201 - O processo disciplinar, com o relatório da comissão, será remetido à autoridade que
determinou a sua instauração, para julgamento.
SEÇÃO II
DO JULGAMENTO
SEÇÃO III
DO AFASTAMENTO PREVENTIVO E DO INCIDENTE DE SANIDADE (Redação dada pela Lei
Complementar nº 170/2017)
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Art. 202 - No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora
proferirá a sua decisão.
§ 1º - Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do processo, este
será encaminhado à autoridade competente, que decidirá em igual prazo.
§ 2º - Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento caberá à autoridade
competente para imposição da pena mais grave.
§ 3º - Se a penalidade prevista for a demissão ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade, o
julgamento caberá às autoridades de que trata o inciso I do artigo 176.
§ 4º - Reconhecida pela comissão a inocência do servidor, a autoridade instauradora do processo
determinará o seu arquivamento, salvo se flagrantemente contrária à prova dos autos.
O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos autos.
Art. 203 -
Parágrafo Único - Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade
julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de
responsabilidade.
Art. 203 O agente público que responder a processo criminal poderá ser afastado de suas funções, por
decisão do Corregedor Município, quando houver correlação entre a natureza do crime do qual é
suspeito e as suas atribuições, expondo potencialmente a risco pessoas, bens e a imagem da
instituição pública.
Parágrafo único. O afastamento, neste caso, não implicará prejuízo à remuneração ou à contagem do
tempo de serviço. (Redação dada pela Lei Complementar nº 170/2017)
Art. 204 - Verificada a ocorrência de vício insanável, a autoridade que determinou a instauração do
processo ou outra de hierarquia superior declarará a sua nulidade, total ou parcial, e ordenará, no
mesmo ato, a constituição de outra comissão para instauração de novo processo.
§ 1º - O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo.
§ 2º - A autoridade julgadora que der causa à prescrição de que trata o artigo 177, § 2º, será
responsabilizada na forma desta Lei.
Parágrafo único. O incidente de sanidade mental ou de capacidade laborativa poderá ser suscitado
pelo próprio processado e será instruído em autos apartados e apensos aos principais, ficando
suspenso o processo principal até a conclusão do laudo médico. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 170/2017)
Art. 205 - Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o registro do fato
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Capítulo IV
DO RECURSO EM MATÉRIA DISCIPLINAR (REDAÇÃO ACRESCIDA PELA LEI COMPLEMENTAR
Nº 170/2017)
Art. 205 Das decisões finais proferidas no Processo Administrativo Disciplinar caberá recurso a ser
interposto no prazo de 30 (trinta) dias corridos, contados da intimação da decisão.
§ 2º Em caso de decisão final que concluir por penalidade descrita nos incisos III, IV, V ou VI do art.
162 desta lei, o recurso será recebido nos efeitos devolutivo e suspensivo.
§ 3º As decisões proferidas em grau de recurso são irrecorríveis, sem embargo da hipótese prevista no
art. 213 desta lei.
§ 4º § 4º O prazo previsto no caput deste artigo inicia-se com a intimação da decisão diretamente ao
processado ou ao seu procurador. (Redação dada pela Lei Complementar nº 170/2017)
Art. 206 - Quando a infração estiver capitulada como crime, o processo disciplinar será remetido ao
Ministério Público para instauração de ação penal, ficando trasladado na repartição.
Art. 207 - O servidor, que responder a processo disciplinar, só poderá ser exonerado a pedido, ou
aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso
aplicada.
Parágrafo Único - Ocorrida a exoneração de que trata o parágrafo único, inciso I do artigo 60, o ato
será convertido em demissão, se for o caso.
Art. 207 No recurso não poderão ser aduzidos fatos novos, nem dele poderá resultar agravamento de
penalidade. (Redação dada pela Lei Complementar nº 170/2017)
Os recursos em matéria disciplinar serão analisados por uma Turma Recursal composta pelos
Art. 208
membros das comissões disciplinares previstas no art. 129 da Lei Municipal 2.977/07.
Parágrafo único. Não poderão participar da comissão recursal os membros que participaram da
Sindicância ou do Processo Administrativo Disciplinar originário. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 170/2017)
SEÇÃO III
DA REVISÃO DO PROCESSO
Art. 209 - O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando
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A revisão do processo disciplinar poderá ser interposta no prazo de até 30 (trinta) dias
Art. 209
contados da data da publicação, no Diário Oficial do Município, da decisão impugnada, ou, se não
houver publicação, da data em que dele tiver conhecimento o servidor, quando se aduzirem fatos
novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da
penalidade aplicada.
§ 1º Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família
poderá requerer a revisão do processo.
§ 2º No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.
Parágrafo único. é irrecorrível a decisão que decidir o recurso. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 160/2016)
Art. 209 A Comissão que tratar da matéria recursal deverá emitir relatório no prazo de 20 (vinte) dias
corridos e encaminhar ao Corregedor Municipal, para apreciação e julgamento. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 170/2017)
Art. 210 Provido o recurso serão tornadas sem efeito as penalidades aplicadas ao processado, o que
implicará, a partir de então, o restabelecimento de todos os direitos perdidos em consequência
daquelas, exceto em relação à destituição do cargo em comissão ou de função pública, que poderá ser
convertida em exoneração. (Redação dada pela Lei Complementar nº 170/2017)
A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que
Art. 211 -
requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.
Art. 211 O resultado do julgamento do recurso de que trata este capítulo será publicado no Diário
Oficial do Município ou meio de comunicação substituto. (Redação dada pela Lei Complementar nº
170/2017)
Art. 212 Aplicam-se aos trabalhos da Turma Recursal, no que couber, as normas e procedimentos
próprios da Comissão Disciplinar do Processo Administrativo Disciplinar. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 170/2017)
Art. 213 - A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos.
Capítulo VIII
DA REVISÃO EM MATÉRIA DISCIPLINAR (REDAÇÃO ACRESCIDA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº
170/2017)
O Processo Administrativo Disciplinar poderá ser revisto, em até dois anos após o trânsito em
Art. 213
julgado administrativo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias
suscetíveis de justificar a inocência do punido ou que revelem a inadequação da penalidade aplicada.
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§ 2º No caso de incapacidade mental do agente público, a revisão será requerida pelo respectivo
curador.
§ 3º A simples alegação de injustiça da penalidade aplicada não constitui fundamento para a revisão,
que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.
§ 4º No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 170/2017)
Art. 214 O pedido de revisão será dirigido ao Corregedor do Município, devendo ser apensado aos
autos do processo originário.
§ 1º A análise do cabimento da revisão será feita por comissão prevista no art. 129 da Lei Municipal
2.977/2007.
§ 3º Na revisão de ofício, o cabimento será decidido pelo Corregedor do Município, que encaminhará o
pedido para instrução para a comissão conforme art. 215 desta lei. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 170/2017)
Art. 215 - O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos termos do artigo 176.
Parágrafo Único - O prazo para julgamento será de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do
processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências.
Art. 215 Se a revisão for cabível, sua instrução competirá a uma das comissões disciplinares da
Corregedoria do Município que não tenha participado da Sindicância ou do Processo Administrativo
Disciplinar originários.
§ 1º A partir da intimação da decisão pelo cabimento da revisão, serão concedidas vistas dos autos ao
requerente pelo prazo de 10 (dez) dias úteis para, se quiser, arrolar testemunhas, até o máximo de 3
(três).
§ 4º Comissão Revisora emitirá relatório quanto ao mérito da revisão no prazo de 20 (vinte) dias
corridos
§ 6º O relatório final será apreciado pela Turma Revisora e o resultado encaminhado à autoridade
competente, observado o disposto no art. 176 desta lei.
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§ 7º Julgado procedente o pedido de revisão, serão tornadas sem efeito as penalidades aplicadas ao
requerente, o que implicará o restabelecimento de todos os direitos perdidos em consequência
daquelas, limitado aos últimos 5 (cinco) anos, exceto em relação à destituição de cargo em comissão
ou de função pública, que será convertida em exoneração.
§ 8º Da revisão não poderá resultar agravamento de penalidade. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 170/2017)
TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 217 - O Dia do Servidor Público será comemorado a 28 (vinte e oito) de outubro.
Art. 218 - Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do
começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte, o prazo
vencido em dia sem expediente.
Art. 219 - Por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, o servidor não poderá
ser privado de quaisquer dos seus direitos, sofrer discriminação em sua vida funcional, nem eximir-se
do cumprimento de seus deveres.
Art. 220 - Ao servidor público é assegurado, nos termos da Constituição Federal, o direito à livre
associação sindical e os direitos, dela decorrentes:
Art. 221 - Consideram-se família do servidor, além do cônjuge e filhos, quaisquer pessoas que vivam
às suas expensas e constem do seu assentamento individual.
Art. 222 - Os servidores poderão manter associação para fins beneficentes, recreativos e
cooperativista, bem como o sindicato de classe.
Art. 223 - É vedado exigir atestado de ideologia como condição de posse ou exercício em cargo
público.
Art. 224 - Nos casos omissos neste Estatuto, serão aplicadas, subsidiariamente, as disposições do
Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União (Lei 8.112/90) e Estatuto dos Funcionários
Públicos Civis do Estado de Minas Gerais (Lei 869/52).
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Art. 224 Nos casos omissos neste Estatuto serão aplicadas, subsidiariamente, as disposições do
Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União (Lei 8.112/90) e Estatuto dos Funcionários
Públicos Civis do Estado de Minas Gerais (Lei 869/52), e demais Códigos de Processo. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 160/2016)
As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias
Art. 225 -
do orçamento vigente, suplementada, se necessário.
Art. 226 - O Poder Executivo Municipal expedirá os atos complementares necessários à plena
execução da presente Lei.
Art. 227-A O servidor efetivo que se aposentar pelo Regime Geral de Previdência Social, que não seja
por invalidez, poderá continuar no pleno exercício das atribuições de seu cargo até completar 70
(setenta) anos de idade. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 160/2016)
I - Lei nº 2.010/1997 que dispõe sobre as Diretrizes da Educação no Município, sua Organização, a
Organização do Quadro de Pessoal, estrutura os cargos e salários do Magistério e Administrativo,
Profissionalização e Aprimoramento dos Servidores, institui o Plano de Carreira dos Professores da
Prefeitura de Ribeirão das Neves e dá outras providências.
II - Lei nº 2.059/1997 que modifica os artigos 32, 96, 123, 163 e anexos da Lei 2.010/1997;
III - Lei nº 2.108/1998 que altera a Lei Municipal nº 2.010 de 17 de setembro de 1997.
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