(Instrumentação) Aula 01
(Instrumentação) Aula 01
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Objetivos
Ciclo de exposição:
Conjunto de situações térmicas ao qual o trabalhador é submetido, conjugado
às diversas atividades físicas por ele desenvolvidas, em uma sequência definida, e que
se repete de forma contínua no decorrer da jornada de trabalho.
IBUTG médio:
Situação térmica:
Cada parte do ciclo de exposição onde as condições do ambiente que
interferem na carga térmica a que o trabalhador está exposto podem ser consideradas
estáveis.
Ponto de medição:
Ponto físico escolhido para o posicionamento do dispositivo de medição onde
serão obtidas as leituras representativas da situação térmica objeto de avaliação
Limite de exposição:
Valor máximo de IBUTG médio, relacionado à m média, que representa as
condições sob as quais se acredita que a maioria dos trabalhadores possa estar
exposta, repetidamente, durante toda a sua vida de trabalho, sem sofrer efeitos
adversos à sua saúde.
Grupo homogêneo:
Corresponde a um grupo de trabalhadores que experimentam exposição
semelhante, tanto do ponto de vista das condições ambientais, como das atividades
físicas desenvolvidas, de modo que o resultado fornecido seja representativo da
exposição de todos os trabalhadores que compõem o mesmo grupo.
Critério de avaliação da exposição ocupacional ao calor
Critério: índice de bulbo úmido termômetro de globo -IBUTG (o mesmo da ACGIH e do
anexo 3 da nr 15)
NHO 06:
Procedimento técnico
Critério de avaliação da exposição ocupacional ao calor
Nos anexos “a, b, c” da NHO 06 são apresentadas tabelas de taxas Metabólicas (m)
extraídas da norma ISO 8.996/1990 e dos limites da ACGIH de 1999, que poderão ser
utilizadas como suporte Adicional para o estabelecimento de “m”.
Quando o trabalhador está exposto a duas ou mais situações Térmicas diferentes deve
ser determinado o IBUTG médio ponderado E a m média ponderada, usando - se as
fórmulas:
IBUTG médio= IBUTG 1 x t1 + IBUTG 2 x t2 + IBUTG n x tn
Dividido por 60 minutos, onde 60 = t1 + t2 + tn
M médio= m 1 x t1 + m 2 x t2 + m n x tn
Dividido por 60 minutos, onde 60 = t1 + t2 + tn
O limite de exposição é o valor de IBUTG máximo Correspondente ao m máximo,
conforme quadro 2 (maiores faixas Que o anexo 3, da nr 15)
Procedimentos de avaliação
Procedimentos de avaliação
A) termômetro de globo
- Esfera oca de cobre de 152, 4 mm preto fosco
- Termômetro de mercúrio: -10 c a 120 c
- Subdivisões: 0,2 c ou menores
- Exatidão: + / -0,5 c
- Rolha cônica de borracha, cor preta
Montagem do equipamento:
bulbo do tg no centro da esfera;
rolha tg deve garantir hermeticidade> tbn montado na vertical acima do erlenmeyer a
25 mm deste;
fixação do pavio no bulbo do tbn e a outra parte inserida no interior do erlenmeyer
que deverá estar cheio de água destilada.
Figura 3 – Erlenmeyer
Fonte: NHO 06
Montagem do equipamento
> a utilização de pavio folgado ou apertado sobre o bulbo poderá interferir nos
resuados da medição
Equipamentos e acessórios
Complementares
A) árvore de termômetros
A) árvore de termômetros
B) equipamentos eletrônicos
Procedimentos de medição
B) equipamentos eletrônicos
C) conduta do avaliador
Evitar que seu posicionamento e conduta interfiram na condição de exposição sob
avaliação;
> adotar medidas para impedir que o usuário ou qualquer terceiro possa fazer
alterações na programação do equipamento;
Procedimentos de medição
Medições
> a avaliação é feita para cada trabalhador cobrindo todo o seu ciclo de exposição
> medir cada situação térmica do ciclo de exposição definido
> medir tg, tbn e se for o caso tbs
> leituras após a estabilização dos termômetros, três leituras ou até que o intervalo
seja de +/- 0,2 °C
> as condições térmicas de curta duração, inferiores ao tempo de estabilização,
poderão ser avaliadas por meio de simulação (estender o tempo de duração)
Medições
No caso do forno pode-se manter a porta aberta por 30 min ou mais de modo a
permitir que exista estabilidade do termômetro
Nas situações em que a simulação não for viável por motivos de ordem operacional a
avaliação ao calor fica prejudicada;
Medições
> o tempo de duração de cada atividade física identificada deverá ser determinado por
meio de no mínimo três cronometragens.
Deve ser registrado na planilha de campo:
Para cada situação térmica identificada
Medições
Cálculos
> calcular o IBUTG para cada situação Térmica e o IBUTG médio se necessário
> o tempo é sempre de 60 minutos
> introdução
> critério de avaliação adotado
> instrumental utilizado
> metodologia de avaliação
> descrição das condições de exposição avaliadas
> dados obtidos
> interpretação dos resultados
Considerações finais
Vestimentas
Considerar contribuições positivas e negativas dos EPI
A quantificação desta variável deve ser analisada pelo Higienista ocupacional
Aclimatação
Resumo
Se faz necessário o profissional da área de segurança do trabalho ter conhecimento no
processo de instrumentação de Higiene ocupacional, pois sabemos que há dois meios
de como fazer uma avaliação se torna de fundamental importância na higiene
ocupacional.
Atividade Avaliativa
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BEF32FE207A4A/nr_15_an
exo3.pdf Acessado em 25/11/2012