PORTARIA - DECEx - C Ex #496, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2022
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EB60-N-08.004
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO
EXÉRCITO
O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe
conferem o inciso II do art. 10 do Decreto nº 3.182, de 23 de setembro de 1999,alterado pelo Decreto nº 9.171, de 17 de
outubro de 2017, que regulamenta a Lei do Ensino do Exército;a Portaria do Comandante do Exército nº 1.714, de 5 de
abril de 2022, que aprova o Regulamento dosColégios Militares – EB10-R-05.173, 2ª Edição, 2022; o inciso XXI do art. 11
do Regulamento doDepartamento de Educação e Cultura do Exército aprovado pela Portaria do Comandante do Exército
nº 1.788, de 7 de julho de 2022; o art. 44, das Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas doExército – EB10-IG-
01.002, aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 770, de 7 de dezembro de 2011, e considerando o que
consta nos Autos nº 64445.037465/2022-93, resolve que:
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Art.
CAPÍTULO ID ISPOSIÇÕES PRELIMINARES .......................... 1º / 2º
CAPÍTULO II DA CONCEITUAÇÃO E AUTORIZAÇÃO .......................... 3º/8º
CAPÍTULO III DA MATRÍCULA
Seção ID os Integrantes do Exército Brasileiro .......................... 9º / 10
Seção II Dos integrantes da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira 11 / 12
Seção III Dos integrantes das Forças Auxiliares ......................... 13 / 14
Seção IV Do Concurso de Admissão . ......................... 15 / 19
Seção V Dos Dependentes de Militar Vindo do Exterior ......................... 20 / 24
Seção VI Do Encaminhamento à DEPA ......................... 25 / 26
CAPÍTULO IV DA TRANSFERÊNCIA ......................... 27/32
CAPÍTULO V DA RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA ......................... 33 / 37
CAPÍTULO VI DO TRANCAMENTO E DO ADIAMENTO DA MATRÍCULA ......................... 38 / 39
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CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕESPRELIMINARES
Art. 1ºEstas normas tem por finalidade complementar os dispositivos regulamentares sobre matrículas,
renovações de matrículas e transferências de alunos no Sistema Colégio Militar doBrasil(SCMB).
Art. 2º Estas normas tem por objetivo estabelecer preceitos comuns aplicáveis aosColégios Militares (CM).
CAPÍTULO II
DA CONCEITUAÇÃO E AUTORIZAÇÃO
Art. 3º A matrícula é o ato formal e legal que vincula o candidato ao Colégio Militar(CM) considerado,
satisfeitas as exigências da legislação em vigor.
Parágrafo único. A matrícula só será efetivada com a publicação do ato em boletim interno, no início do
ano letivo ou no decorrer do mesmo, passando o candidato à situação de aluno.
Art. 4º A renovação de matrícula é o ato administrativo, realizado anualmente pelo responsável legal,
devidamente amparado pelo Regulamento dos Colégios Militares (RCM), por deferimento do Comandante do CM (Cmt do
CM), satisfeitas as exigências da legislação em vigor.
Parágrafo único. A renovação de matrícula só será efetivada com a publicação do ato em boletim interno,
no início do ano letivo, passando o aluno do ano anterior à situação de ativo no ano vigente.
Art. 5º A transferência é o ato formal e legal da movimentação de aluno paraEstabelecimento Civil ou para
outro CM, obedecidas as exigências do RCM e da presenteNorma.
Parágrafo único: o responsável legal pelo amparo poderá delegar a pessoa legal mente constituída a
responsabilidade de acompanhamento das atividades educacionais, conforme o art. 82 do RCM.
Art. 7º Autenticação é o ato em que se confere a uma cópia reprográfica a mesma validade da
documentação original, recebendo dessa forma a designação de cópia autenticada.
Parágrafo único.Conforme o inciso II do art. 3º da Lei 13.726, de 8 de outubro de 2018,a autenticação será
realizada por meio de comparação da cópia com o documento original, pelo servidor público com encargo de receber o
documento.
I - matrículas com base no § 1º do art. 53 do RCM, para dependentes de militares de carreira da Marinha
do Brasil (MB) e da Força Aérea Brasileira (FAB);
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II - matrículas com base no § 2º do art. 53 do RCM, para dependentes de militares de carreira das
ForçasAuxiliares;
III - matrículas com base no § 3º do art. 53 do RCM, para dependentes de militares estrangeiros em serviço
noPaís;
IV - matrículas por requerimentos deferidos pelo Dir DEPA ou pelo Chefe doDepartamento de Educação e
Cultura do Exército (DECEx), conforme o art. 94 doRCM;
V - matrículas por requerimentos deferidos pelo Comandante do Exército (Cmt Ex),conforme o art. 95 do
RCM;e
CAPÍTULO III
DAMATRÍCULA
Seção I
Art. 9º O processo de habilitação à matrícula em CM, em qualquer caso, iniciar-se-á por requerimento do
responsável ao Cmt do CM, observando o que prescreve o RCM.
Art. 10. Para matrícula de dependente de militar de carreira do Exército Brasileiro (EB),além das
prescrições contidas no Cap VI do RCM, devem ser observados os seguintes procedimentos:
II - para o candidato público-alvo da Educação Especial, além dos procedimentos acima,deverá ser
observado o seguinte:
III - após as informações prestadas pela Seção Psicopedagógica ou Seção deAtendimento Educacional
Especializado, o candidato deverá ser encaminhado para a revisão médica;
b) o requerimento de matrícula está com todos os anexos necessários ao despacho doCmt do CM ou Dir
DEPA;
d) para habilitação à matrícula de dependente por tutela, verificar se o Termo deGuarda é anterior ao ato
que gerou o amparo. Para os casos de Guarda Provisória, o responsável deverá assinar uma declaração, atestando ter
conhecimento de que se ocorrer a reversão de Guarda,poderá não ser concedida a renovação de matrícula;
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e) a solicitação de matrícula tem prazo inferior a 30 (trinta) dias do início do ano letivo;
V - no caso em que o número de candidatos à matrícula, por amparo, seja superior ao número de vagas
existentes, em qualquer ano escolar, devido à limitação física, de material ou de recursos humanos, serão atendidos os
dependentes de militares na seguinte prioridade:
c) sorteio.
VI - para efeito da alínea a) do inciso V acima, o tempo de guarnição será contado da seguinte forma:
- para o dependente amparado pelo inciso I do art. 53 do RCM: a partir da data de falecimento do pai ou
da mãe;
- para o militar de carreira: a partir da data da apresentação pronto na Guarnição de destino da localidade
assistida pelo CM;
- para o amparado na alínea e) do inciso II do art. 53 do RCM: a partir da data de fixação de residência do
responsável legal pela guarda, na localidade assistida pelo CM; e
- para o militar amparado pelo inciso III do art. 53 do RCM: a partir da publicação, emDiário Oficial da
União (DOU), da incapacidade definitiva para o Exército.
VII - após trinta dias do início do ano letivo, somente serão aceitas matrículas de candidatos que já estejam
cursando o ano pretendido no CM em outro estabelecimento regular de ensino.
VIII - a Avaliação Diagnóstica (AD) ou Avaliação Diagnóstica Diferenciada (ADD) será aplicada a partir da
“semana zero” do ano letivo vigente.
Seção II
III - o CM apreciará a documentação encaminhada com os requerimentos, de acordo com o previsto no art.
10 da presente Norma.
Art. 12. Participarão do processo seletivo de cada Força Armada, os militares de carreira, que estejam
servindo em localidades assistidas por CM, de acordo com as condicionantes definidas em portaria específica do DECEx.
Seção III
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III - o CM apreciará a documentação encaminhada com os requerimentos, de acordo com o previsto no art.
10 da presente Norma.
Art. 14. Participarão do processo seletivo de cada Força Auxiliar, os militares de carreira, que estejam
servindo em localidades assistidas por CM, de acordo com as condicionantes definidas em portaria específica do DECEx.
Seção IV
Do Concurso de Admissão
Art. 15. O número de vagas para ingresso por meio do concurso de admissão é fixado,anualmente, por
portaria do DECEx.
Parágrafo único.O candidato ao processo seletivo deve preencher os requisitos constantes do RCM,
publicados no edital do concurso.
III - matrícula.
Art. 17. A revisão médica e odontológica será realizada na seção de saúde do CM,conforme orientação das
IRCAM/CM.
Art. 18. O responsável pelo candidato aprovado e classificado no concurso de admissão ao CM deve:
III - apresentar o candidato para a revisão médica e odontológica, conforme o quadro de atividades do CM;
e
Seção V
Art. 20. Os candidatos à matrícula, enquadrados no RCM, que tenham vindo do exterior, além da
documentação prevista no art. 26 desta portaria, deverão apresentar:
I - histórico escolar dos estudos realizados no Brasil, desde o 1º ano do ensino fundamental até o último
ano cursado antes da viagem ao exterior (caso o candidato tenha cursado apenas um semestre do último ano, anexar ao
histórico escolar a ficha individual ou boletim escolar do semestre considerado);
II - histórico escolar ou documentação relativa ao(s) período(s) de estudos realizados no exterior, original e
2 (duas) cópias, visados por cartório credenciado, com a devida tradução feita porTradutor Público Juramentado no Brasil,
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ou pelas Secretarias Estaduais de Educação, caso não seja oriundo de países associados aoMercosul;
III - histórico escolar ou documentação relativa aos períodos de estudos realizados nos países associados
ao Mercosul, conforme orienta a DecisãoMercosul/CMC/DEC nº 06/06; e
Parágrafo único.Os documentos apresentados deverão constar o ano em que o curso foi realizado, as
disciplinas estudadas com a respectiva carga horária, o grau de ensino e as notas ou conceitos obtidos em cada disciplina.
Art. 21. A validação de histórico escolar de nível fundamental e médio, em princípio,deve ser feita pelas
Secretarias Estaduais de Educação; caso estas entidades não realizem tal procedimento, a Seção Técnica de Ensino do CM
realizará a análise do histórico escolar ou documentação referente ao estudo no exterior, providenciando a devida
equivalência curricular. Após ter seu histórico analisado, o aluno será alocado em ano escolar de acordo com a
equivalência realizada, conforme o previsto nas Normas de Planejamento e Gestão Escolar (NPGE) do SCMB/DEPA;
Art. 22. A Divisão de Ensino do CM aplicará a avaliação diagnóstica, visando identificara(s) disciplina(s) que
exigirá(ão) um reforço temporário, para que o aluno seja familiarizado aos conteúdos programáticos desenvolvidos pelo
SCMB;
Parágrafo único. De posse de toda a documentação e mais a declaração de equivalência preenchida com as
considerações devidamente justificadas, a Secretaria Escolar remeterá o processo àDEPA para análise e despacho do
Diretor.
Parágrafo único. Enquanto não houver a decisão da DEPA, o dependente não poderá ser matriculado no
CM de destino.
Art. 24. As notas das disciplinas ou áreas de estudos, sem a equivalência com a grade curricular
estabelecida para o SCMB, serão lançadas como observação no próprio histórico escolar doCM, devendo, para isso, ser
anexado o documento elaborado pelo Tradutor Público Juramentado,atendendo, desta forma, a legislação vigente.
Seção VI
Do Encaminhamento à DEPA
Art. 25. As solicitações com base no § 1° do art. 67, no art. 94 e no art. 95, tudo doRCM,serão
encaminhadas à DEPA, por intermédio do CM de origem.
Art. 26.Ao requerimento de matrícula deverão ser anexadas cópias autenticadas,conforme procedimentos
descritos no art. 7º destas normas, dos seguintes documentos:
III - declaração de escolaridade ou histórico escolar do dependente, comprovando estar cursando ou ter
concluído com aproveitamento o ano anterior ao pretendido;
IV - declaração de beneficiários do militar com validade de até 60 dias, constando o nome do dependente,
comprovando a dependência legal, de acordo com o Estatuto dos Militares;
VI - folha do boletim que publicou a apresentação do requerente pronto para o serviço no destino ou folha
de alterações que conste tal ato;
VII - sentença de separação judicial ou divórcio, com definição de guarda de dependente,se for ocaso;
VIII - declaração do responsável legal pela guarda, para os casos de guarda unilateral,autorizando a
matrícula do (a) dependente no CM, se for o caso;
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IX - para habilitação à matrícula de dependente por tutela, verificar se o Termo de Guarda é anterior ao
fato que gerou o direito;
X - para os casos de Guarda Provisória, o responsável deverá assinar uma declaração,atestando ter
conhecimento de que se ocorrer a reversão de Guarda, poderá não ser concedida a renovação de matrícula;
XII - título de pensão militar e da certidão de óbito, para candidato órfão de militar, se for ocaso;
XIII - folha do BI da OM que publicou o desligamento do serviço ativo, ou folha de alterações que conste tal
ato, se for ocaso;
XIV - folha do Diário Oficial da União (DOU) que publicou a incapacidade definitiva para o Exército, sem
poder exercer atividade laborativa, nos termos do Estatuto dos Militares, se for o caso;
XV - declaração de vinculação da Seção de Inativos e Pensionistas (SIP) que o militar de carreira indicou no
momento da passagem para a reserva remunerada (primeira vinculação) ou correspondente das outras Forças, se for
ocaso;
XVI - comprovante de residência do responsável na localidade assistida pelo CM com validade de 90 dias;
XVII - no caso de candidato público-alvo da Educação Especial apresentar pareceres médicos e/ou
psicopedagógicos atualizados, com validade de até 1 (um) ano, em relação a data de solicitação de matrícula;
§ 2º O militar de carreira transferido para localidade assistida e não apresentado na guarnição de destino
poderá prosseguir no processo de habilitação à matrícula de de pendente, desde que tenha parecer favorável em
requerimento dirigido ao Cmt CM considerado, atendidas as demais condicionantes da legislação em vigor.
§ 3º No caso em que o número de candidatos à matrícula, por amparo, seja superior ao número de vagas
existentes, em qualquer ano escolar, será aplicado o critério estipulado no inciso V do art. 10 da presente Norma.
CAPÍTULO IV
DA TRANSFERÊNCIA
Art. 27. Para o caso de transferência de dependente de militar de carreira ou de civil,previstos nos incisos
de I a V do art. 67 do RCM, devem ser observados os seguintes procedimentos:
V - no caso das transferências previstas no inciso V do art. 67 do RCM, o responsável legal do aluno deverá
apresentar todas as informações que comprovem a movimentação por necessidade do trabalho.
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Art. 28. O militar de carreira transferido para localidade assistida e não apresentado na guarnição de
destino poderá realizar a matrícula por transferência de dependente, desde que tenha parecer favorável em requerimento
dirigido ao Cmt CM considerado, atendidas as demais condicionantes da legislação em vigor.
I - tesouraria;
IV - biblioteca;
§ 1º O aluno que não devolver ou devolver de forma danificada, mesmo que parcialmente, qualquer obra
do acervo da biblioteca, bem como qualquer outro material, será considerado em débito, até a reposição do item
danificado.
§ 2º Não será concedida transferência para outro CM ao aluno que se encontre no comportamento MAU.
Art. 30.Para os casos previstos no §1º do art. 67 do RCM, caberá à DEPA a autorização de transferência:
I - ao requerimento de transferência dirigido ao Dir DEPA deverão ser anexados, os seguintes documentos:
II - a transferência só será concedida caso seja identificado algum prejuízo no rendimento da aprendizagem
ou em situações que possam causar algum tipo de problema emocional no aluno ou por problemas particulares de seus
responsáveis que justifiquem atransferência, devendo ser comprovados por laudos de profissionais da respectiva área
atendida.
III - Deverá ser evitada a remessa de requerimentos com prazo de matrícula inferior a 90 dias (1º
trimestre), em virtude de não permitir a avaliação adequada do aluno, por parte da SeçãoPsicopedagógica.
Art. 31. Para o caso de retorno de ex-aluno de CM que esteja matriculado no ColégioNaval (CN) ou na
Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), previsto no art. 70 do RCM, devem ser observados os seguintes
procedimentos:
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II - Cabe aos Cmt de CM autorizar a transferência de ex-alunos de CM, oriundos do CNou da EPCAR;
III - Poderá ser transferido para o SCMB, o aluno oriundo do CN ou da EPCAR, desde que atenda as
seguintes condicionantes:
IV - O aluno que tiver seu requerimento de transferência deferido pelo Cmt do CM de interesse, somente
será matriculado após a exclusão e desligamento do Estbl Mil Ens de origem.
V - As transferências de que tratam as presentes normas serão concedidas por interesse próprio, sem ônus
para a Fazenda Nacional;
VI - Estas normas não se aplicam aos alunos que já tenham sido excluídos e desligados de sua instituição de
ensino por quaisquer motivos.
Art. 32. A transferência de estabelecimento civil no Brasil ou no exterior para o SCMBsó ocorrerá para o ex-
aluno excluído do CM que se enquadre nas condicionantes do art. 69 do RCM.
CAPÍTULO V
DA RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA
Art. 33. A renovação da matrícula será anual e obedecerá o que prescreve o RCM.
Art. 34. O responsável pelo aluno que não solicitar, mediante requerimento, a renovação de matrícula de
seu dependente, até a data definida pelo CM, será considerado desistente da matrícula.
Art. 35. A renovação de matrícula de aluno matriculado por amparo do § 8º do art. 53 doRCM (enteado)
será efetivada mediante a comprovação da dependência econômica do militar que gerou o amparo.
Paragrafo único. Para fins de cumprimento do presente artigo, o responsável legal pelo amparo deverá
apresentar aDeclaração de Beneficiários ou documento equivalente da outra Força,constando o nome do dependente,
com validade de até 60 dias.
Art. 36. A renovação de matrícula de aluno na condição de tutelado, está condicionada aapresentação do
Termo de Guarda dentro da validade, em favor do militar que gerou o referido amparo.
Art. 37. Não será renovada a matrícula do aluno cujo responsável não tenha cumprido as obrigações
estabelecidas no RCM e constantes do Termo de Compromisso.
CAPÍTULO VI
Art. 38. O trancamento de matrícula é solicitado ao Cmt doCM, mediante requerimento do responsável
pelo aluno, nos termos do art. 58 do RCM.
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Art. 39. A decisão do Cmt do CM sobre o trancamento de matrícula será publicada em BIpara fins de
conhecimento, providências e comunicação ao responsável legal pelo amparo.
§1º Ao aluno que tiver seu requerimento deferido, não será expedida guia de transferência, histórico
escolar ou nenhum documento de ensino que caracterize sua desvinculação doCM.
§2º O aluno que tiver sua matrícula trancada não poderá participar das atividades regulares do CM, nem
mesmo frequentar, rotineiramente, as dependências do CM.
§3º O trancamento de matrícula mantém os registros disciplinares que o aluno ostentava à época do seu
deferimento, não lhe sendo concedida melhoria de comportamento durante o período em que perdurar esta situação.
§4º A segunda matrícula será concedida ao aluno que teve seu pedido de trancamento de matrícula
deferido, conforme as condicionantes do art. 63 do RCM.
CAPÍTULO VII
Art. 40. O Cmt do CM deverá informar à DEPA a previsão de vagas, por ano escolar, para matrícula de
dependentes de militares de carreira dasoutrasForças(MB, FAB, PMe CBM).
Parágrafo único. Para a composição do ensalamento e estudo de distribuição de vagas para outras forças, o
CM preencherá o Quadro Auxiliar de Ensalamento (Anexo F), remetendo à DEPAaté o dia 30 de NOV do ano A – 1.
Art. 41. Os requerimentos que não estiverem com a documentação exigida para cada situação, conforme
previsto na presente Norma, serão indeferidos.
Art. 42. O processo de matrícula será iniciado, somente após a verificação de toda adocumentação
prevista, principalmente aquelas que asseguram o amparo previsto no RCM.
Art. 43. O militar de carreira é o responsável pelos amparos previstos no RCM, porém,nos casos de
separados, divorciados, tutelados, caberá apenas a quem possui a guarda,a realização de todos os atos relativos ao
dependente (subseção I e II, da seção III, do capítulo III, do título II, do Livro Ida Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990 -
Estatuto da Criança e do Adolescente).
Art. 44. Os candidatos à matrícula, amparados pelo art. 53 do RCM, ficarão sujeitos às exigências previstas
no RCM e na presenteNorma;
Art. 45.As condições para a aplicação da Avaliação Diagnóstica e a AvaliaçãoDiagnóstica Diferenciada serão
estabelecidas em Diretrizes específicas da DEPA.
Art. 46. O candidato só poderá frequentar as atividades do CMapós ter concluído todas as etapas do
processo de matrícula previstas na legislação em vigor.
Art. 47. O responsável legal do candidato só deverá adquirir material ou uniforme,recolher contribuição
(exceto a taxa de implantação), após o dependente ter concluído todas as etapas do processo de matrícula previstas na
legislação em vigor.
Art. 48. Devem constar na pasta do aluno, arquivada na Secretaria do Corpo de Alunos,os seguintes
documentos:
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Art. 49. Os requerimentos deverão conter a Ficha de Informação (Anexo B) visada pelo Comandante do
Corpo de Alunos e assinada pelo Cmt do CM.
Art. 50. Os CM deverão elaborar um banco de dados em que constem todos os alunos do SCMB desligados
disciplinarmente e que deverá, obrigatoriamente, ser consultado nos casos de solicitações de novas matrícula ou
transferências.
Art. 51. Os CM deverão observar o contido na Portaria nº 98- Cmt Ex, de 13 de fevereiro de 2015 e as
condições estabelecidas em Normas específicas da DEPA para os processos de habilitação à matrícula de candidatos
público-alvo da educação especial.
Art. 52. Os casos omissos à presente Norma serão solucionados pelos Cmt do CM, DirDEPA e Ch DECEx,
conforme suas competências e o grau de complexidade de cada caso.
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III - empenhar-se em assumir o quadro de valores e referências que expressem a mesma linguagem
utilizada nos Colégios Militares;
IV - adotar a linguagem dos três “E” - elogiar, escutar e exemplificar, no acompanhamento dos estudos dos
discentes;
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IX - manter completo todo o material didático exigido, o enxoval e os uniformes previstos do aluno;
X - prestar assistência ao aluno nas atividades escolares, suspensões disciplinares e no caso de doença
contagiosa que necessite cuidados especiais;
XI - comparecer ao colégio, no mínimo, uma vez a cada bimestre para o acompanhamento do aluno ou
sempre que solicitado;
XIII - indicar um responsável substituto, nos casos de seu afastamento da sede do CM;
XIV - renovar a matrícula do aluno sob sua responsabilidade, dentro do prazo estabelecido pelo CM e de
acordo com as condicionantes da legislação em vigor;
XVI - zelar pela conduta e boa apresentação do dependente em atividades externas,quando o aluno estiver
vestindo o uniforme do Colégio Militar;
XIX - zelar para que o aluno mantenha em dia suas tarefas escolares e esteja motivado pela aprendizagem;
XX - comparecer as reuniões de pais e mestres, buscando informações do desempenho escolar junto aos
professores e a situação disciplinar perante a Companhia de Alunos;
XXI - optar, por escrito, pela não-frequência do aluno às aulas de recuperação de aprendizagem para que
estiver previsto; e
3. Estou ciente de que a delegação de responsabilidade prevista no art. 82 do RCMnão exime o genitor(a)
ou a pessoa da qual o aluno é dependente das obrigações estabelecidas neste artigo.
4. Tenho conhecimento das obrigações como responsável legal pelo aluno (a)estabelecidas pelo RCM, os
quais estão à disposição para consulta na Companhia de Alunos e site doCM, comprometendo-me a cumpri-las, estando,
também, ciente das consequências no caso do seu não cumprimento.
5. Estou ciente, como responsável legal pelo (a) aluno (a), de que o não cumprimento de qualquer das
obrigações estabelecidas no RCM e neste termo poderá acarretar na impossibilidade de renovação de matrícula de meu
dependente
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REFERÊNCIAS
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e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, de16 JUL 90.Brasília, 1990.
______. Presidência da República. Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980. Dispõe sobre o Estatuto dos
Militares. Diário Oficial da República Federativa do Brasil nº 236, de 11 de dezembro de 1980.Brasília, 1980.
______. Presidência da República. Lei nº 9.786, de 8 de fevereiro de 1999. Dispõe sobre o Ensino
noExército. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, nº 27-E, 9 de fevereiro de 1999. Brasília,1999.
_____. Presidência da República. Decreto nº 9.171, de 17 de outubro de 2017. Altera o Decreto nº 3.182,
de 23 de setembro de 1999, que regulamenta a Lei nº 9.786, de 1999. Diário Oficial daRepública Federativa do Brasil nº
200, de 18 de outubro de 2017. Brasília, 1999.
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ingresso de candidatos com Necessidades Especiais nos Colégios Militares Integrantes do ProjetoEducação-Inclusiva no
SCMB e dá outras providências (EB10-N-05.014). Boletim do Exército nº 9.Brasília, 2015.
_____. Comando do Exército. Portaria nº 1.714, de 5 de abril de 2022. Aprova o Regulamento dosColégios
Militares (EB10-R-05.173), 2ª edição, 2022. Separata ao Boletim do Exército nº 15. Brasília,2022.
______. Comando do Exército. Portaria nº 1.783, de 29 de junho de 2022. Aprova as Instruções Gerais
para Perícias Médicas no Exército - IGPMEx (EB10-IG-02.022), 2ª edição,2022. Separata do Boletim doExército nº 27.
Brasília, 2022.
______. Mercado Comum do Sul. Conselho do Mercado Comum. Decisão nº 06, de 21 de julho de 2006.
Aprova Mecanismo para a Implementação do Protocolo de Integração Educacional eReconhecimento de Certificados,
Títulos e Estudos do Nível Primário e Médio não Técnico. MERCOSUL.2006.
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