Formulario de Fisica Professor Panosso Versão 2015
Formulario de Fisica Professor Panosso Versão 2015
Formulario de Fisica Professor Panosso Versão 2015
MECÂNICA
MECÂNICA Movimento Uniformemente variado 𝐯 = 𝐠𝐭
(M.U.V): taxa constante de variação da
CINEMÁTICA velocidade, aceleração constante (a = cte). 𝐠𝐭 𝟐 𝑉0𝑦 𝑉0
vx = v0 cos ∝
∆𝐒 =
Velocidade escalar média: variação 𝐯 = 𝐯𝟎 + 𝐚𝐭 𝟐 v0y = v0 sen ∝
temporal da posição. 𝟐 α
𝐚𝐭 𝟐 𝐯 = 𝟐𝐠∆𝐬
𝐒 = 𝐒𝟎 + 𝐯𝟎 𝐭 +
𝐕𝐌 =
∆𝐒 𝟐 Lançamento vertical para baixo: o corpo é 𝑉𝑥
𝟐 𝟐
∆𝐭 𝐯 = 𝐯𝟎 + 𝟐𝐚∆𝐒 lançado para baixo (V0 ≠0).
(Direção x: é M.U.) ∆𝐒𝐲 = 𝐯𝐱 . 𝐭
𝐯 = 𝒗𝟎 + 𝐠𝐭 (Direção y: é lançamento vertical para cima.
Aceleração escalar média: variação 𝐠𝐭 𝟐 No ponto mais alto da trajetória vY = 0.
temporal da velocidade. ∆𝐒 = 𝒗𝟎 𝐭 + 𝐯𝐲 = 𝐯𝟎𝐲 − 𝐠𝐭
∆𝐕 𝟐
𝐚𝐌 = 𝟐 𝟐
𝐯 = 𝒗𝟎 + 𝟐𝐠∆𝐬 𝐠𝐭 𝟐
∆𝐭 𝐒𝐲 = 𝐒𝟎𝐲 + 𝐯𝟎𝐲 −
Gráficos: Lançamento vertical para cima: 𝟐
𝟐 𝟐
Movimento Uniforme (M. U. ) : espaços axt movimento retardado na subida e 𝐯𝐲 = 𝐯𝟎𝐲 − 𝟐𝐠∆𝐒𝐲
iguais em tempos iguais (v = cte). acelerado na descida. ⃗
d
𝐯 = 𝐯𝟎 − 𝐠𝐭 Velocidade vetorial: ⃗𝐌 =
𝐕
∆𝐭
𝐒 = 𝐒𝟎 + 𝐯𝐭
𝐠𝐭 𝟐
𝐯+: 𝐦𝐨𝐯𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐩𝐫𝐨𝐠𝐫𝐞𝐬𝐬𝐢𝐯𝐨 vxt ∆𝐒 = 𝐯𝟎 𝐭 − Aceleração vetorial: mudar módulo e ou
𝐯−: 𝐦𝐨𝐯𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐫𝐞𝐭𝐫ó𝐠𝐫𝐚𝐝𝐨
𝟐 sentido do vetor velocidade (aceleração
𝟐 𝟐
𝐯 = 𝐯𝟎 − 𝟐𝐠∆𝐒 tangencial) e ou mudar direção do vetor
Gráficos: Lançamento horizontal: composição de 2 velocidade (aceleração centrípeta).
Vxt movimentos. (x : MU e y: MUV) 𝐚⃗𝐭𝐨𝐭𝐚𝐥 = 𝐚⃗𝐜𝐞𝐧𝐭𝐫í𝐩𝐞𝐭𝐚 + 𝐚⃗𝐭𝐚𝐧𝐠𝐞𝐧𝐜𝐢𝐚𝐥
(vx é constante)∆𝐒𝐱 = 𝐯𝐱 𝐭 v2
(v0y é nula) 𝐯𝐲 = 𝐠𝐭 𝐚𝐜𝐩 =
Sxt s x t: reta tangente é 𝐑
a velocidade instantânea 𝐠𝐭 𝟐 Composição de movimento:
∆𝐒𝐲 =
𝟐 𝐯⃗𝐫𝐞𝐬𝐮𝐥𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞 = 𝐯⃗𝐫𝐞𝐥𝐚𝐭𝐢𝐯𝐨 + 𝐯⃗𝐚𝐫𝐫𝐚𝐬𝐭𝐨
Queda livre: MUV, vertical para baixo, o Lançamento oblíquo: composição de 2 Movimento circular uniforme (M.C.U.):
corpo é solto a partir do repouso (V0 = 0). movimentos. Decompor v0 nos eixos x e y. Velocidade linear e angular constantes
⃗ =0
∑F
Momento de uma força (M): também
chamado de torque, é a capacidade de
uma força em rotacionar um corpo.
Potência térmica (P): quantidade de calor Importante: quanto maior o valor do Comportamento anômalo da água: Convecção : ocorre em líquido e gases,
num certo intervalo de tempo. coeficiente de dilatação de um material, dilatação num resfriamento de 4ºC até surgem as correntes de convecção,
Q maior será a variação de suas dimensões. 0ºC. diferença de densidade (quente sobe e
P= Existem 3 tipos de dilatação de sólidos:
frio desce). Brisas marítima e terrestre.
∆t Dilatação linear:
Sistema termicamente isolado: a soma
algébrica dos calores trocados entre os ∆𝐋 = 𝐋𝟎. 𝛂. ∆𝛉 Irradiação (ou radiação): o calor é
corpos é sempre nula. transferido através das ondas
Dilatação superficial:
infravermelho (ondas de calor), único que
∑Q = 0 ∆𝐀 = 𝐀𝟎. 𝛃. ∆𝛉 ocorre no vácuo. Todo corpo acima de
𝐐𝟏 +𝐐𝟐 + 𝐐𝟑 + ⋯ = 𝟎 zero kelvin emite ondas de infravermelho
Dilatação volumétrica:
(ondas de calor).
∆𝐕 = 𝐕𝟎. 𝛄. ∆𝛉 Transferência de Calor
Curva de aquecimento: para uma Condução: ocorre em sólido, o calor vai Estudo dos gases
Relação dos coeficientes: se propagando de uma molécula para
substância pura e cristalina ocorre Equação de Clapeyron: descrever o
variação de temperatura ou mudança de 𝛂 𝛃 𝛄 outra. estado do gás (R: constante universal dos
estado. = = Lei de Fourier: cálculo do fluxo de calor
𝟏 𝟐 𝟑 gases).
() através de um corpo sólido, onde k é a
Dilatação de líquido: só possui dilatação
𝐩. 𝐕 = 𝐧. 𝐑. 𝐓
condutividade térmica do material.
volumétrica, se estiver em um recipiente Equação de geral: descrever uma
deve – se considerar a dilatação dos 2, transformação (mudança) gasosa, no
(a parte do líquido que derrama é 𝐐 𝒌. 𝐀. (𝛉𝒒 − 𝛉𝒇 ) mínimo 2 grandezas devem mudar.
chamada de dilatação aparente). 𝚽= =
∆𝐭 𝐋
p1 V1 p2 V2
=
(n1 )T1 (n2 )T2
Termodinâmica
Trabalho do gás (τ): ocorre quando gás
Dilatação térmica
Dilatação de sólido: variação das ∆𝐕𝐋𝐈𝐐 = 𝐕𝟎. 𝛄𝐋𝐈𝐐 . ∆𝛉 variar seu volume, cálculo do trabalho a
dimensões do corpo em função da partir da área do
variação da temperatura.
∆𝐕𝐋𝐈𝐐 = ∆𝐕𝐑𝐄𝐂𝐈𝐏. + ∆𝐕𝐀𝐏𝐀𝐑.
diagrama P x V.
Formulário de Física – Professor Sidnei
τ + : o gás se expandiu; Importante: UCICLO =0. Ciclo de Carnot: teórico, ciclo motor de
τ = 0 : transformação isovolumétrica; 𝐐𝐜𝐢𝐜𝐥𝐨 = 𝛕𝐜𝐢𝐜𝐥𝐨 maior rendimento possível, formado 2
τ - : o gás foi comprimido. isotermas e 2 adiabáticas.
𝐐𝟐 𝐓𝐟𝐫𝐢𝐚
𝐧= 𝟏− =𝟏−
Energia interna do gás (U): está 2 tipos de ciclo 𝐐𝟏 𝐓𝐪𝐮𝐞𝐧𝐭𝐞
relacionada com a temperatura do gás, C. horário (motor)→ trabalho positivo.
(energia potencial = “energia guardada”). C. anti-horário (refrigerador)→ trabalho 2ª Lei da termodinâmica:
Para gás ideal e monoatômico, temos: negativo. É impossível a construção de uma
𝟑 Máquina térmica: opera em ciclos
máquina que, operando em um ciclo
𝐔 = 𝐧. 𝐑. 𝐓 (horário) convertendo calor em trabalho,
termodinâmico, converta toda a
𝟐 quantidade de calor recebido em trabalho,
Variação da energia interna do gás (U): motor a explosão.
em outras palavras uma máquina térmica
ocorre quando variar a temperatura. nunca vai apresentar um rendimento de
𝛕 = 𝐐𝟏 − 𝐐𝟐
𝟑 100%. Eficiência térmica(e): expressa pela
∆𝐔 = 𝐧. 𝐑. ∆𝐓 Q1 : calor recebido da fonte quente; relação entre a quantidade de calor
𝟐 Q2 : calor rejeitado para a fonte fria; Máquina frigorífica: opera em ciclos (anti- retirada da fonte fria (Q2) e o trabalho
U + : o gás foi aquecido; τ : trabalho realizado em cada ciclo. horário), sofrendo trabalho do meio externo () envolvido nessa transferência.
externo para retirar calor da fonte fria e 𝑸𝟐
U =0: transformação isotérmica ou
transformação cíclica;
jogar na fonte quente. 𝐞=
𝝉
U - : o gás foi resfriado.
1º lei da termodinâmica: relação das
𝐐𝟏 = 𝛕 + 𝐐𝟐 ÓPTICA GEOMÉTRICA
formas de energia de um gás. Q1 : calor jogado para a fonte quente;
Q2 : calor retirado da fonte fria; Luz
𝐐 = 𝛕 + ∆𝐔 τ : trabalho externo realizado sobre o gás Onda eletromagnética cuja velocidade de
em cada ciclo. propagação depende do meio onde esta.
Q + : o gás recebeu calor do meio; No vácuo (maior valor) sua velocidade é
Q = 0 : transformação adiabática;
Q - : o gás cedeu calor para o meio. T = P.▲V de v = c 300.000 km/s.
Ano - luz: distância percorrida pela luz em
um ano no vácuo.
𝟏𝟓
Ciclo termodinâmico: diagrama p x V é 𝐝 = 𝐜. 𝐭 ≅ 𝟗, 𝟓𝐱𝟏𝟎 𝐦
uma figura fechada, estado inicial coincide
Rendimento(n): T= trabalho
▲V = variação de volume
com o estado final. O trabalho do ciclo é a
𝛕 𝐐𝟐 Princípios de óptica geométrica:
𝐧= = 𝟏−
área da figura fechada. 𝐐𝟏 𝐐𝟏 P= pressão 1º - princípio da propagação retilínea da
luz: a luz se propaga em linha reta em um
Formulário de Física
meio homogêneo, isotrópico e 2º: o ângulo de incidência e o ângulo de Importante: espelho plano não deforma a 1º: todo raio que incidir paralelo ao eixo
transparente. reflexão são igual (medidos sempre em imagem conjugada! principal vai refletir na direção do foco e
2º - princípio da independência da luz: os relação a reta normal) i = r. vice e versa (reversibilidade).
raios de luz se cruzam e não se interferem, Campo visual de espelho plano: depende 2º: todo raio que incidir no centro de
independência da luz. da posição do observador, da posição e do curvatura vai refletir sobre si mesmo.
3º - princípio da reversibilidade da luz: tamanho do espelho. 3º: todo raio que incidir no vértice vai
trajetória do raio de luz não depende do refletir simétrico em relação ao eixo
sentido de propagação (reversibilidade). principal.
𝟏 𝟏 𝟏 𝐩. 𝐩′ 𝐧𝐀 𝐯𝐁
= + ′ 𝒐𝒖 𝐟 = 𝐧𝐀,𝐁 = =
𝐧𝐁 𝐯𝐀
𝐟 𝐩 𝐩 𝐩 + 𝐩′
Leis da refração:
Equação do aumento linear:
1º: o raio incidente, a reta normal e o raio
′
𝐢 𝐩 𝐟 refratado são coplanares.
𝐀= =− = 2º: Lei de Snell – Descartes.
𝐨 𝐩 𝐟−𝐩 𝐧𝐀 𝐬𝐞𝐧𝐢 = 𝐧𝐁 𝐬𝐞𝐧𝐫
Estudo dos sinais: 𝒔𝒆𝒏(𝒊 − 𝒓)
Objeto: i e r: medidos 𝐃 = 𝐋.
p+ e o + para todos os casos; a partir da reta 𝒄𝒐𝒔𝒓
normal.
Prisma refrator: formato triangular, 2
Imagem:
refrações. A : ângulo de refringência ou de
p’+ (imagem real) vai ter sempre i- abertura.
(imagem invertida);
p’- (imagem virtual) vai ter sempre i+
(imagem direita); Ângulo limite (L): só quando a luz se
Espelho Convexo: caso único, imagem
propaga do meio + refringente para o
não depende da posição do objeto.
meio – refringente.
Sinal do espelho esférico
𝐧𝐦𝐞𝐧𝐨𝐫
f+: e.e. côncavo, f-: e.e. convexo. 𝐬𝐞𝐧𝐋 =
𝐧𝐦𝐚𝐢𝐨𝐫
Refração da luz: troca de meio de
propagação, mudança na velocidade de Elevação aparente da imagem: objeto e
propagação da luz e desvio para uma observador em meios ópticos diferentes. 1º refração:
incidência oblíqua. 𝐝𝐢 𝐧𝐨𝐛𝐬𝐞𝐫𝐯𝐚𝐝𝐨𝐫 𝐧𝐦𝐞𝐢𝐨 𝐬𝐞𝐧𝐢𝟏 = 𝐧𝐩𝐫𝐢𝐬𝐦𝐚 𝐬𝐞𝐧𝐫𝟏
=
Índice de refração absoluto do meio (n):
𝐝𝐨 𝐧𝐨𝐛𝐣𝐞𝐭𝐨
A: ângulo de refringência do prisma ( ou
Estudo analítico : obter as características medir a refringência do meio.
Lâminas de faces paralelas: desvio lateral ângulo refrator, ou abertura)
da imagem formada através de contas.
𝐜
𝐧𝐦𝐞𝐢𝐨 = da luz.
𝐯𝐦𝐞𝐢𝐨 𝐀 = 𝐫𝟏 + 𝐫𝟐
Equação de Gauss: 2º refração:
Índice de refração relativo (nA,B):
comparar 2 meios ópticos.
𝐧𝐩𝐫𝐢𝐬𝐦𝐚 𝐬𝐞𝐧𝐫𝟐 = 𝐧𝐦𝐞𝐢𝐨 𝐬𝐞𝐧𝐢𝟐
Formulário de Física
Desvio total: Lente divergente: caso único, imagem f+: lente convergente, f-: lente divergente.
𝐃𝐭𝐨𝐭𝐚𝐥 = 𝐢𝟏 + 𝐢𝟐 − 𝐀 não depende da posição do objeto.
Vergência da lente (V): popularmente
Desvio mínimo: ocorre quando i = A/2, chamada de grau de uma lente, f só pode
logo i1 = i2 = i e r1 = r2 = r. em ser metros. Vergência é medida em
dioptrias (di).
𝐃𝐦𝐢𝐧𝐢𝐦𝐨 = 𝟐(𝐢 − 𝐫) 𝟏
𝐕=
Lentes esféricas: 2 tipos de lentes,
𝐟
Equação de Halley (V): também chamada
convergente e divergente.
de equação dos fabricantes de lentes.
Determinar a vergência da lente através
Postulados de Gauss (raios notáveis) Estudo analítico : obter as características do seu formato (raios das superfícies)
1º: todo raio que incidir paralelo ao eixo da imagem formada através de contas.
principal vai refratar na direção do foco 𝟏 𝒏𝒍𝒆𝒏𝒕𝒆 𝟏 𝟏
imagem. Equação de Gauss: 𝐕= =( − 𝟏) . ( + )
2º todo raio que incidir pelo foco objeto 𝐟 𝒏𝒎𝒆𝒊𝒐 𝑹𝟏 𝑹𝟐
𝟏 𝟏 𝟏 𝐩. 𝐩′
vai refratar paralelo ao eixo principal. = + ′ 𝒐𝒖 𝐟 =
3º: todo raio que incidir no centro óptico 𝐟 𝐩 𝐩 𝐩 + 𝐩′ Superfície convexa R: positivo
vai refratar sem sofrer desvio. Superfície côncava R: negativo
4º: todo raio que incidir na direção do
Equação do aumento linear: Superfície plana R: infinito
ponto anti principal objeto vai refratar na
direção do ponto anti principal imagem.
𝐢 𝐩′ 𝐟 Associação de lentes: 2 tipos.
Formação de Imagens 𝐀= =− =
𝐨 𝐩 𝐟−𝐩 Justaposição de lentes
Lente convergente: 5 casos possíveis.
Estudo dos sinais:
Objeto:
p+ e o + : para todos os casos;
Imagem:
Sinal da lente
Eixo comum
𝐯
𝒇𝒏 = 𝐧 = 𝒏𝒇𝟏 ELETRICIDADE
𝟒𝐋
Eletrostática
Carga de um corpo(Q): múltiplo da carga
elementar (e = 1,6 x 10-19C). Ganhar
elétrons usar sinal negativo, perder usar
positivo. Grandeza vetorial.
𝐐 = ±𝐧. 𝐞 Q+ : produz campo de afastamento;
Força elétrica devido à várias cargas:
Processos de eletrização: soma vetorial das forças que agem sobre
Atrito: eletrização mútua, ocorre com uma carga elétrica (o número de forças
MHS corpos isolantes. No final, corpos sobre essa carga equivale ao número de
carregados com a mesma quantidade de Q-: produz campo de aproximação.
Movimento oscilatório e periódico. cargas menos 1).
Pêndulo simples: carga, mas de sinais opostos.
Eletromagnetismo
Fontes de campo magnético: corrente
elétrica produz campo magnético (4
fontes de campo eletromagnético).