MacDonald S. - Teoria Do Conhecimento (Em Tomás de Aquino)
MacDonald S. - Teoria Do Conhecimento (Em Tomás de Aquino)
MacDonald S. - Teoria Do Conhecimento (Em Tomás de Aquino)
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SCOTT
MACDONALD
3 ST 1a, q. 75-76. 4 ST 14, q. 84; QDV, 9. 10, a. 6. Para saber mais sobre o
"empirismo" de Tomás, ver a seção "Cognição das naturezas reais" neste
capítulo. 5 ST 1a, q. 75, a, 5; 9. 84, a. 1; 4. 85, a. 2. O exemplo da pedra
provém de Aristóteles (De Anima III, 8). 6 Tomás desenvolve sua explicação ao
longo do seu tratado sobre a alma: ST12, q. 75-79 e 9. 84-86. Ver também
o capítulo "Filosofia da mente" deste volume. 7 Tomás afirma que a matéria é
o princípio de individuação dos entes compostos, e assim todo objeto material ou
objeto existente na matéria é particular.
TEORIA DO CONHECIMENTO
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Scientia e justificação
inferencial
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TEORIA DO
CONHECIMENTO
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CONHECIMENTO 193
Scientia e
fundacionismo
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TEORIA DO
CONHECIMENTO
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29 In PA I, lect.
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36 Poderiamos pensar nesses fatos metafísicos mais básicos como anteriores metafisica
mente - ou, como prefere Tomás, mais cognoscíveis por natureza - ao fato que
eles explicam,
37 In PA I, lect. 2, n. 9. 38 In PA I, lect. 19, n. 2;
Ject. 20, n. 6; e lect. 44, n. 8.
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CONHECIMENTO
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mais proposições distintas. 44 O primeiro tipo de
justificação é uma fonte apropriada para o segundo.
Qualificação e extensão da
Scientia
Scientia como
paradigma
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46 Tomás afirma que os objetos inteligíveis podem ser distinguidos com base na
sua relação com a matéria: (1) alguns (objetos corporais) dependem da
matéria para seu ser e incluem a matéria em suas definições; (2) alguns (objetos
matemáticos, por exemplo) dependem da matéria
apenas para seu ser e também não incluem a matéria em suas definições; (3)
alguns (Deus, por exemplo) nem dependem da matéria para seu ser nem incluem a
matéria em suas definições. Ele sustenta que os objetos inteligíveis do segundo tipo
podem ser objetos de uma scientia a priori estritamente e assim a scientia a
seu respeito será mais certa do que a scientia a respeito dos ob jetos do
primeiro tipo. Ver In BDT, q. 5; In PA I, lect. 25, n. 4; lect. 41, n. 2-3; e ST10, q. 85, a. 1,
ad 2. 47 Em contraste, Tomás afirma que as proposições da filosofia
primeira (ou metafísica), que são as mais universais, são mais cognoscíveis pura e
simplesmente; ver In PAI, lect. 17, n. 5 Ele sugere que podemos alcançar o
paradigma da scientia nos casos em que as proposições que são mais cognoscíveis
pura e simplesmente são também mais cognoscíveis para nós, como no caso das
disciplinas puramente formais ou a priori; ver in PA I, lect. 4, n. 16. Ver
também nota 46 anterior. 48 Alguns exemplos de Tomás recorrem às limitações
impostas, não por nossa natureza corporal, mas por nosso ponto de observação,
como a nossa restrição de observar um eclipse
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50 Tomás discute também sob o título de demonstrationes quia o que ele chama
de scien tia subordinada ou subalternada. Alguém tem scientia desse tipo quando
afirma uma pro posição com base em uma demonstração cujas premissas fundamentais
afirma porque as toma como conclusões de demonstrações explicativas estritas
conhecidas por alguém, mas não por si. Nesse caso, o que funciona como premissas
fundamentais para alguém (porque não tem demonstração delas) não são os primeiros
princípios paradigmáticos, uma vez que são demonstráveis – Tomás chama os
primeiros princípios não paradigmáticos desse tipo de suposições (In PA I, lect. 5, n.
7). As demonstrações desse tipo são apenas factuais e não totalmente explicativas
devido à nossa incapacidade de fundamentá-las em primeiros principios objetivos. 51
“Às vezes, o que é mais cognoscível para nós não é cognoscível pura e
simplesmente, assim como acontece nas coisas naturais, nas quais as essências e as
capacidades das coisas, por estarem na matéria, são ocultas, mas se tornam conhecidas
[innotescunt) a nós pelo que delas aparece exteriormente. Donde, em tais coisas,
as demonstrações serem feitas na maioria das vezes (ut plurimum) pelos efeitos, que
são mais cognoscíveis para nós, e não pura e simplesmente" (In PA I, lect. 4, n. 16).
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CELECORADOS
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54 Ver também In PA 1, lect. 42, n. 3: "É de considerar, porém, que a respeito dessas
coisas que, de fato, ocorrem na maioria das vezes, acontece haver demonstração
na medida em que nelas há alguma necessidade." 55 A probabilidade aqui é
entendida, não no sentido de frequências relativas, mas no senti do de
tendências naturais. Presumo que o raciocínio probabilistico, do tipo que Tomás iden
tifica aqui, difere do que ele chama em outros lugares de raciocinio
dialético ou provável, devido ao primeiro ser fundamentado em verdades
sobre as tendências naturais das coisas. 56 "Ora, a necessidade [...] é de um
modo nas coisas naturais, que são frequentemente verdadeiras e raramente (in
minori parte] deficientes; e de outro modo nas disciplinas, isto é, nas
matemáticas, que são sempre verdadeiras. Pois, nas disciplinas, a necessidade é
a priori; nas coisas naturais, porém, a posteriori" (In PA I, lect. 42, n. 3).
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58 Ibid., p. 60-62.
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Justificação não
demonstrativa
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70 Tomás utiliza o termo "princípio" para designar tanto as proposições que são
premissas de uma demonstração quanto os termos a partir dos quais uma
demonstração é construída. Ver in PA II, lect. 2, n. 2-3 (onde o sujeito da conclusão
e o proprium que se predica do sujeito na conclusão são chamados de princípios);
1, lect. 5, n. 9 (onde ele afirma que, como a defi nição não pode ser uma
proposição imediata - porque ela não é uma proposição de nenhum tipo -, deve
ser considerada como um principio imediato); 1, lect. 18, n. 7; e ll, lect. 2, n. 9
("definições são principios das demonstrações”).
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73 Ver Kretzmann, 1992. 74 Ver, por exemplo, In PA I, lect. 4; 11, lect. 13;
STa, q. 29, a. 1; 9. 77, a. 1, ad 7; 114-119, q. 8, a. 1; SCGI, C. 3; e QDV, 9.4, a.
1.
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Otimismo
epistemológico
Para o leitor moderno, é uma característica
marcante das várias dis cussões epistemológicas de
Tomás de Aquino que elas raramente abordem
explicitamente preocupações céticas. A consideração
da cognição universal, discutida na seção anterior, é
um exemplo típico. Sua estratégia ao longo do
desenvolvimento dessa consideração é a de argumentar
que a cognição das naturezas reais dos objetos corporais
apenas é possível se a alma tiver certos tipos de potências e
se engajar em certos tipos de atos cognoscitivos. Ele
simplesmente assume que temos, de fato, uma
cognição desse tipo.75 Por que Tomás não se
preocupa com as questões céticas que nos parecem
claras e urgentes?
Tem sido sugerido muitas vezes que a visão de
mundo completamente teológica de Tomás é a causa
de ele não levar a sério possibilidades desse tipo, uma
vez que implicariam que as criaturas criadas por Deus
estivessem, na maior parte, radicalmente enganadas
sobre a natureza do mundo. Há, certamente, alguma
verdade na afirmação de que os compromissos teoló
gicos de Tomás ditam em certa medida as questões
que ele considera mais interessantes e importantes. Mas
gostaríamos de saber não apenas o que causou a falta de
preocupação de Tomás com o ceticismo, mas que justifi
cativa ele tem (caso exista) para ignorá-lo.
Alguns comentadores recentes argumentaram
que, apesar das aparên cias, Tomás é um externalista
sobre a justificação e o conhecimento, e que seu
externalismo explica a sua falta de preocupação com o
ceticismo.76 Se
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