Avaliação de Edificações Com A Utilização Da Termografia Como Ensaio Não Destrutivo - Estudo de Caso
Avaliação de Edificações Com A Utilização Da Termografia Como Ensaio Não Destrutivo - Estudo de Caso
Avaliação de Edificações Com A Utilização Da Termografia Como Ensaio Não Destrutivo - Estudo de Caso
Brasília
2016
LETÍCIA SHIROZAKI CUNHA
Brasília
2016
LETÍCIA SHIROZAKI CUNHA
Banca Examinadora
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Eng°. Civil: Jorge Antônio da Cunha Oliveira, D.Sc.
Orientador
_______________________________
Eng°. Civil: Jocinez Nogueira Lima, M.Sc.
Examinador Interno
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Eng°. Civil: André Del Negro
Examinador Externo
Agradecimentos
Aos meus pais, Nilson e Tânia, que sempre me incentivaram, apoiaram e educaram
para me tornar uma pessoa melhor. Minhas irmãs, Carolina e Gabriela, que são
minhas melhores companheiras que sempre me ajudam e torcem por mim. Muito
obrigada.
A minha família que sempre esteve entusiasmada ao meu lado me encorajando para
a conclusão desta fase.
.
Currently predictive maintenance is essential to the buildings meet your lifetime
satisfactorily and users feel safe and comfortable to enjoy the developments. There
are non-destructive tests that collaborating with preventive maintenance in order to
avoid major problems in the future, such as the worsening of the pathological
manifestation, higher maintenance costs or even accidents. Thermography is a non-
destructive test that has been widely used in the civil engineering and will be shown in
this work by conducting a facade inspection. The object of this study is the building of
the Centro Universitário de Brasília – UniCEUB block 2, where the façade was
observed in order to detect pathological manifestations and map the areas in need of
maintenance. After the analysis of collected data, thermography then proved effective
in identifying anomalies before they are visible to the naked eye, enabling preventive
action to repair and benefiting users and owners.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3
2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 5
2.1 Objetivo Geral .............................................................................................. 5
2.2 Objetivos Específicos .................................................................................. 5
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................... 6
3.1 Raios Infravermelhos.................................................................................... 6
3.2 Emissividade dos Materiais ......................................................................... 7
3.3 Termografia infravermelha ........................................................................... 8
3.5 Manifestações Patológicas ........................................................................ 11
3.6 Normas......................................................................................................... 13
4.1 Estudo preliminar........................................................................................ 17
4.2 Equipamento utilizado ................................................................................ 20
4.3 Estudo de caso ........................................................................................... 21
5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ........................................................................ 28
6 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 30
7 SUGESTÕES PARA PESQUISAS FUTURAS ...................................................... 31
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 32
2
ÍNDICE DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO
Dessa forma sociedade vem mudando sua concepção e percebe-se cada vez
mais a conscientização sobre a necessidade de uma manutenção preventiva nas
edificações para que estas tenham uma maior expectativa de vida útil mantendo suas
propriedades de projeto.
para que a corporação faça as devidas manutenções evitando com isto maiores
gastos e garantindo a segurança dos usuários.
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2 OBJETIVOS
O presente trabalho tem como objetivo fazer uma análise não destrutiva de
manifestações patológicas com a utilização de câmera termográfica, capaz de auxiliar
na detecção de anomalias não visíveis a olho nu, sem causar danos à edificação.
.
6
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Fonte: <HTTP://WWW.APRENDERCIENCIAS.COM/2011/10/UMA-ONDA-ELETROMAGNETICA-
NA-FAIXA-DO.HTML> ACESSO EM ABRIL DE 2016
7
Fonte: <http://www.mundomecanico.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Termografia.pdf>
acesso em abril de 2016
Esta técnica tem por base o princípio que todo corpo é constituído por
moléculas e em decorrência da agitação destas emite uma radiação sendo possível a
aferição desta por meio da câmera termográfica. Esta radiação é captada e há a
conversão do comprimento de onda infravermelha para comprimentos do espectro
visível ao olho humano.
Fonte:<http://www.hazmeprecio.com/rehabilitacion-de-edificios/lleida/auditorias-y-
rehabilitacion-energetica-de-edificios> acesso em maio de 2016
entende a edificação como um organismo vivo que interage com o meio ambiente e o
usuário (QUEIROZ, 2003).
Muitas destas patologias são possíveis observar a olho nu, porém existem
alguns tipos que são ocultas como o descolamento de revestimentos, sendo indicado
a execução de ensaios para comprovar a suspeita destas anomalias ou não.
3.6 Normas
Nesta norma existem vários itens de pré-condições que devem ser atendidos
para que o ensaio apresente resultados satisfatório, dentre eles os mais relevantes
são os seguintes:
Não pode ser realizado quando ocorrer uma variação significativa do vento;
ABNT-NBR-16292/2014
ABNT-NBR-15718/2009
ABNT-NBR-15424/2006
4 METODOLOGIA
A primeira imagem adquirida foi de uma fachada onde foi encontrada uma
fissura e com a intenção de realçar a imperfeição, foi aplicada uma umidade através
de um balde a fim de ressaltar a umidade excessiva e detectar assim através das
fotos, figuras 9 e 10, pontos de manifestações patológicas. Tal procedimento teve
como propósito aumentar a diferença de temperatura e assim ficar mais nítida a falha
existente, pois a água penetra na fissura diminuindo, assim, a temperatura interna e a
água que fica na parede seca rapidamente não influenciando na temperatura da
superfície analisada.
Sendo assim, observou-se que nas áreas onde a cor está escura (lilás) significa
que a temperatura está menor e a cor mais clara (amarelada) representa maiores
temperaturas, podendo-se concluir que na região da cor lilás é onde possivelmente
há uma abertura indicando que existe uma fissura naquele ponto.
Para a realização deste ensaio de campo foi utilizado um adaptador para celular
Flir One conforme apresentado na figura 12. Este equipamento capta os raios
infravermelhos e gera imagens que correlacionam temperaturas através de cores da
mesma forma que a câmera termográfica.
Esta anomalia pode ocorrer por inúmeros fatores, porém neste caso a principal
suspeita é que existe uma grande variação térmica. Durante o dia a fachada recebe
diretamente a incidência solar, como apresentado na figura 19, elevando assim a
temperatura e no entardecer inicia-se o processo de resfriamento acarretando em
dilatações que não tem espaço para trabalharem e resultam no descolamento do
revestimento.
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Estas fissuras podem ter inúmeras causas como por exemplo erro de
dimensionamento de projeto, má utilização, movimentação da estrutura por variação
térmica, fadiga natural dos materiais, entre outros. Acredita-se que estas fissuras
foram geradas pela variação térmica, pois estes elementos ficam expostos a insolação
durante um extenso período e além disto o fato de ser compostos por materiais
distintos que possuem propriedades especificas e quando submetidos a variação
térmica não trabalham de forma monolítica.
6 CONCLUSÃO
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MADDING, R.; ORLOVE, G.; KAPLAN, H.; “Twenty Five Years of ThermoSense:
Monitoring of Oil-filled Utility Assets”; Proc. SPIE, 2003.
MAURO, M.; “Uso da termografia como ferramenta não destrutiva para avaliação
de manifestações patológicas ocultas”; 70 f. Dissertação (graduação em
Engenharia Civil). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2011.