Tema 1.1. Educação Contemporânea - Vencendo Os Limites Do Ensino Tradicional
Tema 1.1. Educação Contemporânea - Vencendo Os Limites Do Ensino Tradicional
Tema 1.1. Educação Contemporânea - Vencendo Os Limites Do Ensino Tradicional
Conceitos e Caraterísticas
É possível fugir de uma visão exclusivamente conteudista e modelada para ser rígida.
A educação contemporânea tem gerado pilares e perspectivas que superam o
tradicionalismo para beneficiar toda a plenitude do ensino.
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Texto simples de carácter informativo e não científico.
escolas com padrões de comportamento semelhantes às linhas de montagem de uma
indústria.
É possível dizermos que a educação hoje está em xeque. Para sanar essa
complexidade, será necessário não apenas um especialista, mas um conjunto de
pessoas e saberes. Deve-se apostar em um perfil mais questionador, refletindo sobre
o que está sendo feito para projetar o que pode ser realizado.
Ao unir essas três esferas, é possível ter um processo educativo mais rico e
proveitoso para o estudante. Essa união também se apresenta entre as matérias que
trazem uma proposta integrativa, na qual cada professor liga seu conteúdo a outras
áreas de conhecimento além da sua.
Para o estudante, a parceria entre colégio e família é essencial. Por outro lado, com
o passar do tempo, os pais deixaram a responsabilidade da educação exclusivamente
para as escolas. Dessa forma, eles passaram a enxergar os professores como
responsáveis pelas dificuldades de seus filhos, pouco cooperando para o processo
educacional.
É possível aprendermos nos diferentes cenários nos quais convivemos: na rua, nas
escolas, nos museus, em casa etc. A educação não acontece exclusivamente dentro
das quatro paredes da instituição de ensino: ela é um processo abrangente e que
precisa ser enxergado desse modo.
A escola fragmentada é também isolada. Dessa forma, fica difícil trazer para o
ambiente escolar a interação com o mundo. Os estudantes perdem, nesse contexto,
a capacidade de se enxergar como membros de um sistema humano maior, ficando
em uma compreensão apenas de si.
Sem a interação entre a escola e a cidade, valores como a cidadania e a ética ficam
abstratos. Para superar esses desafios e proporcionar uma aprendizagem empática
e abrangente, a educação contemporânea propõe alguns pilares.
Coragem
Este é um grande pilar da vida moderna: enfrentar o desafio, arriscar, ter iniciativa e
atitude. Durante muito tempo as pessoas foram passivas, e agora
queremos desenvolver crianças mais ativas.
A postura proactiva, analítica e criteriosa é cada vez mais desejada pelas empresas.
As provas de vestibular não buscam apenas jovens que decorem informações, mas
que saibam interpretar e fornecer uma opinião sobre o assunto.
Para isso, é preciso incentivar a habilidade de correr riscos, pensar criticamente e
opinar, sem medo de cometer erros, que são comuns no caminho. Logo, o
conhecimento não deve ser engessado, mas algo que se constrói em aula, junto a
cada estudante.
Contudo, a escola, por muito tempo, promoveu a omissão, ou seja, alunos que apenas
recebem o conteúdo sem analisar e formar uma ideia própria. É preciso alterar a
perspectiva, tornando os estudantes mais ativos para superar desafios e
desenvolver seus interesses.
Testes
Temos um espaço em que existe mais criatividade e menos coisas prontas, o que
não é simples para a educação. É mais fácil saber o que fazer, chegar à sala de aula
com tudo pronto, com uma receita do ano todo que considere aquilo que precisa ser
passado para os alunos.
Tecnologia
O eixo tecnológico é muito importante. Ele faz parte do mundo atual, em que as
pessoas estão consumindo tecnologia, e entender tudo o que está acontecendo —
inclusive no cenário profissional — é extremamente necessário. A escola também
precisa estar atenta a esse viés.
Os aspectos centrais não são os recursos em si. A aplicação deles na educação é
estratégica, a fim de que os educadores consigam aprender a utilizar dispositivos e
ferramentas, pois além de influenciar, a tecnologia provoca mudanças.
O mais importante no uso tecnológico é ser capaz de estar com várias pessoas ao
mesmo tempo, incluindo aquelas com quem o professor não conversaria se não
houvesse essa conexão. Além disso, é possível elaborar planos e formas de educar
voltadas não apenas para uma pessoa, mas para milhares.
O objetivo é que haja sempre equilíbrio nesse tripé, mantendo uma relação saudável
e constante na comunidade escolar.
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Ensino primário
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Considerar, olhar…
adquirido. Nesse sentido, é fundamental estar por dentro dos recursos tecnológicos
e ofertá-los a professores e alunos.
Além disso, é preciso pensar fora da caixa e oferecer ambientes que fujam da
organização tradicional, onde o professor é o único foco de conhecimento dentro
da sala de aula. Para que isso aconteça, é possível criar salas alternativas, com
carteiras distribuídas em formato de roda, hortas e jardins colaborativos, nos quais os
alunos podem plantar e se envolver com os cultivos etc.
Por fim, no seu cronograma, a escola deve incluir conteúdos que vão além das
propostas convencionais. A educação financeira, por exemplo, pode ser aplicada
no dia-a-dia dos estudantes e prepará-los para ter um olhar atencioso no futuro.
Esse pilar pode ser integrado à educação por meio de oficinas para oferecer mais
calma e centramento4, como aulas de yoga e meditação. Já para ter mais segurança
e tranquilidade ao falar em público, algumas opções são aulas de teatro e práticas de
oratória. Esses conhecimentos serão úteis para toda a vida.
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Concentração
Para participar, a família pode acompanhar o desenvolvimento educacional dos filhos.
Envolver-se nos exercícios propostos para a sala de aula e debater sobre os novos
conhecimentos adquiridos na escola é muito importante.
Alguns têm a ideia de que o saber tradicional é a melhor escolha, porque isso vai
levar o estudante a uma universidade renomada, um bom emprego, uma vida
tranquila etc. Outros acham que é melhor o jovem ser feliz e conseguir fazer tudo
aquilo que os pais não puderam.
É também por meio da interação com as famílias que a escola se relaciona com a
sociedade, e isso é fundamental para compreender a diversidade cultural do nosso
espaço.
Além disso, o próprio professor deve trabalhar seu ânimo para estar à frente de uma
turma todas as semanas. Seu papel também é manter o foco na sua qualidade de
vida e no bem-estar emocional, para realizar o melhor quando estiver em sala.
Para ficar em dia, o professor deve investir em congressos, palestras e até em novas
formações acadêmicas. Assim, ele vai estar sempre antenado nas novas tendências
educacionais e ter uma didática cada vez mais eficaz.
Há uma onda crescente de profissionais que buscam mais do que uma remuneração
alta. As novas gerações procuram deixar sua marca onde vivem, trabalhando em uma
função que seja significativa para elas.
Cada vez mais os jovens começam a empreender antes mesmo de ingressar em uma
faculdade. São estudantes criativos, dinâmicos e inquietos, sempre com sede de fazer
algo impactante e alinhado ao seu propósito de vida. Assim, o colégio tem como
desafio atender a esse perfil também.
Já quando falamos de desafio operacional, de dia-a-dia, temos a organização da
escola dentro de uma concepção moderna, de trabalhar com projetos que integrem
e envolvam mais os alunos, com tecnologia e métodos que façam com que eles
tenham prazer de estudar e aprender.
Existem outras duas ideias que estão muito presentes e fazem parte do
contemporâneo, superando o tradicional. A primeira é não poder deixar de lado a
discussão e a reflexão sobre os espaços privado e público.
Assim, formar bons funcionários para o mercado de trabalho não pode ser a
preocupação central da escola. Ela deve pensar e refletir sobre a importância do
raciocínio e da habilidade de criar alternativas para a superação dos desafios
propostos pela vida real — também, mas não apenas no trabalho.
O conteúdo aplicado em sala de aula hoje pode estar desfasado daqui a dez anos.
Se estiver, todos que passaram por essa educação fragmentada ficarão atrasados
em termos de capacidades perante os novos dilemas que surgirem. Por isso, é
essencial oferecer questões — não respostas — que permitam estabelecer um
diálogo para evoluir suas habilidades.
Logo, é preciso fazer com que haja uma mudança de perspectiva sobre a escola.
Assim, disponibilizar um ambiente mais criativo, dinâmico e interativo é uma
forma de chamar o aluno para realizar múltiplas descobertas durante
sua aprendizagem.
O novo perfil de aluno quer entender os porquês de cada ação. Já não é suficiente
apenas decorar datas, nomes e regras. Esse estudante quer perguntar e ter respostas
completas e intrigantes. Assim, ele pode descobrir mais sobre o tema abordado.
O professor deve estar preparado para sair cada vez mais da sua zona de conforto.
É necessário estimular essa curiosidade nata e não deixar que ela se perca,
priorizando o padrão antigo de “repetição” e “memorização”.
Ao lidar com um estudante curioso, é necessário entender como ele pensa. Dessa
forma, ainda que saia do planejamento de aula, o pensamento crítico e o
questionamento devem ser incentivados.
Para alcançar essa nova geração, a escola deve assumir uma postura
provocativa. Assim, não basta oferecer um conteúdo e esperar que esses alunos
assimilem passivamente: eles querem questionar, entender e ver uma aplicação além
da teoria.
Ainda que cada vez mais a escola esteja trabalhando nesse âmbito, os recursos
tecnológicos devem ser vistos como realidade e prática cotidiana. Dessa forma, é
importante fazer uma progressão contínua para incluir novas tecnologias em sala de
aula.
A escola educa o aluno para ser um adulto pronto para o mercado de trabalho e para
a sociedade. Não basta apenas oferecer ferramentas teóricas para esse estudante:
ele precisa cada vez mais assumir uma postura ativa, consciente e centrada.