(2021) Relatório Direito À Comunicação No Brasil 2020
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(2021) Relatório Direito À Comunicação No Brasil 2020
COMUNICAÇÃO
NO BRASIL
2020
DIREITO À
COMUNICAÇÃO
NO BRASIL 2020
I NTERVOZES / C O L E T I VO B R A S I L D E C O M U N I C AÇ ÃO S O C I A L
Cordenação Executiva
Alex Hercog
Gyssele Mendes
Iara Moura
Maria Mello
Marina Pita
Olívia Bandeira
Pedro Ekman
Ramênia Vieira
FICHA TÉCNICA
Textos
Ana Carolina Westrup, Bia
Barbosa, Eduardo Amorim, Gésio
Passos, Iago Vernek, Mabel Dias,
Maria Mello, Mariana Gomes,
Mariana Martins de Carvalho,
Marina Pita, Paulo Victor Melo,
Tâmara Terso
Edição e apresentação
Ramênia Vieira
Revisão
Gyssele Mendes e Olívia Bandeira
Apoio
Ford Foundation
ISBN 978-65-89397-03-8
/intervozes
@intervozes
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative
@intervozes
Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International (CC BY-
/intervozes SA 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/
Sumário
A P R E S E N TA Ç Ã O
P E R S E G U I Ç Ã O A J O R N A L I S TA S E C O M U N I C A D O R E S
P O PU L A R ES E XPLO D E N O B R AS I L
D I F I C U L D A D E S N O A C E S S O À I N T E R N E T: E X P R E S S Õ E S
DO R ACISMO ESTRUTUR AL
O P O D E R D A S G R A N D E S P L ATA F O R M A S D I G I TA I S
AVA N Ç A S O B R E A E D U C A Ç Ã O
A N AT U R A L I Z A Ç Ã O D E S I S T E M A S E T E C N O L O G I A S D E
V I G I L Â N C I A N A PA N D E M I A
C O M U N I C A Ç Ã O P O P U L A R E C O M U N I TÁ R I A S A LVA M
V I D A S D U R A N T E A PA N D E M I A
RECOMENDAÇÕES
SO B R E AS AUTO R AS E OS AUTO R ES
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Apresentação
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Matéria elaborada por Paulo Victor Melo mostra que, em paralelo às per-
seguições na esfera federal, gestores municipais priorizaram programas
e ações na área da segurança pública que colocaram as tecnologias de
informação e comunicação a serviço de uma política vigilantista, baseada
na segregação e no controle, e que mantém a lógica do punitivismo, do
policiamento preditivo e do racismo estrutural.
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2020 foi outro ano marcado pela violência on-line e por notícias falsas,
as quais voltaram a ganhar destaque na agenda política e social do país. Em
Desinformação e violência política: pior do que está, fica, Mabel Dias, Maria
Mello e Marina Pita detalham como a desinformação contra candidatas/os
e pessoas eleitas continuou ecoando nas redes e com ainda mais força,
referendada por um presidente que ataca pessoas em suas contas em redes
sociais e em atividades públicas.
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Porém, 2020 também foi marcado pelo bom uso das tecnologias, como
no caso dos indígenas da aldeia Novos Guerreiros, da etnia Pataxó, no sul
da Bahia. Ameaçada de reintegração de posse, a comunidade, como mostra
Gomes, mobilizou-se a partir das redes sociais para fazer valer a decisão
do Supremo Tribunal Federal, de 6 de maio daquele ano, que determinava
a suspensão de todos os processos judiciais relacionados à anulação do
reconhecimento de terras indígenas.
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Perseguição a jornalistas e
comunicadores populares explode no
Brasil
Eduardo Amorim
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O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, o presidente Jair Bolsonaro, o líder do governo no Congresso,
Eduardo Gomes e o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Levantamento da RSF teve parceria da Volt Data Lab, agência de jornalismo de dados (Imagem: Divulgação/RSF)
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REFERÊNCIAS
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A EBC é uma das tantas estruturas do Estado brasileiro que passam por uma
intervenção militar na gestão Bolsonaro. Não é novidade que governos militares
têm apreço pelas comunicações – e isso é, inclusive, parte do DNA das políticas
de comunicações no Brasil. Credita-se aos militares, e a suas estratégias de uso
da comunicação do Estado para autopromoção do governo, a sobrevivência da
empresa, contrariando os compromissos de campanha de Bolsonaro.
Mas a “vitória” dos militares não é inabalável; sabe-se que existe um cabo
de guerra entre as alas militar e privatista do governo quanto aos rumos da
EBC. Apesar de um dos grandes aliados da estratégia dos militares, o general
Santos Cruz, ter saído do governo em clima de guerra com o presidente,
outro ator que aparentemente quer a manutenção da EBC entrou em cena.
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Imagem: Divulgação/FNDC
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Salta aos olhos, no ano difícil de 2020, a mobilização de parte dos empre-
gados e empregadas da empresa, que não se sujeitaram a contribuir com o
desmonte da comunicação pública. Muitos dos que não quiseram ter seus
nomes vinculados a este tenebroso período da história organizam-se de
diversas formas para garantir tanto o registro histórico do que vem aconte-
cendo como a realização de denúncias junto a movimentos sociais, órgãos
públicos, organizações internacionais e parlamentares. Essas frentes de
resistência têm tido um papel essencial para revelar dentro e fora do Brasil
os ataques à comunicação pública e também à democracia brasileira.
REFERÊNCIAS
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A institucionalização da vigilância
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NOTAS
iii Alguns exemplos são Big Brother Watch e Liberty Human Rights, ambas na
Inglaterra; a campanha Ban Facial Recognition, nos Estados Unidos; a Internet
Freedom Foundation, na Índia; e o projeto Panóptico, no Brasil. Recentemente,
em uma carta aberta, mais de 2 mil matemáticos dos Estados Unidos pediram
ao conjunto dos profissionais da área que não colaborem com tecnologias de
informação utilizadas por órgãos de segurança pública e exigiram que qualquer
tecnologia para esse fim passe por uma auditoria pública.
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“Eu, como mãe, vejo que a ausência do professor não auxilia no apren-
dizado das crianças. Minha filha não conseguia interagir com as aulas e
não conseguia tirar as dúvidas”, relata Nubiã, sobre as atividades on-line.
“Diferente de minha filha, que tem a maioria das aulas gravadas, eu já perdi
aulas inteiras ao vivo por falta de conexão, principalmente em dias de chuva
e quando tinha queda de energia”, complementa ela.
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NOTAS
[i] Grosso modo, necropolítica pode ser conceituada como a determinação
institucional do Estado sobre quais corpos têm direito à vida e quais corpos são
“matáveis”, a partir da implementação de mecanismos técnicos de eliminação
daqueles considerados “inimigos”. Para melhor compreensão do conceito,
ver MBEMBE, Achille. Necropolítica. 3ª edição. São Paulo: N-1 Edições, 2018.
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do Sul, Santa Catarina e São Paulo, 11% tinham algum teor agressivo.
Dentre os que tinham algum tipo de engajamento (likes e/ou retweets),
1.261 eram xingamentos direcionados diretamente às candidatas.
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nas suas redes sociais. Dentre as quais: “você fala demais… vai perder
a linguinha”. Em Belo Horizonte, a vereadora pelo PDT Duda Salabert,
mulher trans, igualmente foi vítima de discurso de ódio e ameaçada de
morte nas redes sociais. Duda foi a candidata mais votada em sua cidade
no pleito de 2020.
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Notas
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Iago Vernek
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Distribuição dos Cabos de Fibra Ótica Submarinos no Mundo (Fonte: TELEGEOGRAPHY’S/ 2010)
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Referências
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A naturalização de sistemas e
tecnologias de vigilância na pandemia
Mariana Gomes
Por outro lado, ao longo de 2020 nos deparamos com ataques ciber-
néticos a candidaturas eleitorais de pessoas LGBTs, mulheres, negros
e indígenas, assim como a invisibilização da nova onda de protestos do
movimento Vidas Negras Importam pelas plataformas de mídias sociais
digitais. Também lidamos com a proposta do Cadastro Base do Cidadão[1]
apresentada pela Presidência do Brasil e com os obstáculos on-line à
distribuição do auxílio emergencial. Um ambiente complexo que nos levou
a repensar o que em geral conhecemos como vigilância.
Passageiro com celular no aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek (Imagem: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil)
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Passageiro com celular no aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek (Imagem: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil)
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Uma dessas memórias de liberdade remonta aos idos 1848 nos Esta-
dos Unidos. Ellen e William Craft, duas pessoas negras até então escraviza-
das, saíram do estado da Geórgia, sudeste do país, rumo à liberdade, mas
não como o casal que eram. Mulher negra de pele clara, Ellen conseguia
muitas vezes se passar por branca. Ela era filha de uma mulher negra “mes-
tiça”[4], escravizada, e um homem branco, dono de escravos. Ao resgatar
essa história, a pesquisadora Simone Browne revela que, viajando em trens
e navios, Ellen driblou as expectativas de raça e gênero, apresentando-se
como um homem branco, o suposto Sr. William Johnson. No disfarce, ela fin-
gia ser dona de William Craft, seu marido. Dessa maneira, jogando com as
regras dos sistemas de vigilância da época, o casal garantiu a liberdade.
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Protesto na aldeia Novos Guerreiros, da etnia Pataxó, no sul da Bahia (Crédito Emerson Pataxó)
“Antes íamos até Brasília para tentar derrubar uma liminar, mas, com
todas as secretarias fechadas na pandemia, era impossível. Então esco-
lhemos usar o celular de maneira consciente, postando fotos e vídeos
da tentativa de reintegração de posse”, explica Thyara Pataxó, que é
graduanda em Agroecologia pela Universidade Federal do Recôncavo
da Bahia (UFRB).
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Ainda que usar as redes sociais para defesa dos direitos civis e polí-
ticos não seja mais novidade, as comunidades originárias têm muito a
dizer sobre planejamento da vigilância como resistência. “De imediato,
quando soubemos da Covid-19, colocamos o cadeado na entrada da
comunidade. Fazíamos revezamento entre grupos de mulheres e homens,
com álcool em gel e máscara, passando informações para quem não
acreditava na pandemia. A vigilância que fizemos nas aldeias foi impor-
tante pela questão de suporte coletivo”, avalia Thyara Pataxó.
Notas
[1] Uma base de dados integradora de várias bases da administração
pública que vai crescendo na medida que mais órgãos integram o cadas-
tro. Com potencial de gradualmente reunir uma ampla diversidade de
dados pessoais de toda a população brasileira, inclusive dados sensíveis,
sem transparência ou explicação a respeito de finalidade específica de
acesso a esses dados.
[2] Um tipo de código malicioso que torna inacessíveis os dados
armazenados em um equipamento, geralmente usando criptografia, e
que exige pagamento de resgate (ransom) para restabelecer o acesso
ao usuário.
[3] Panóptico é um termo utilizado para designar uma penitenciária
ideal, concebida pelo filósofo e jurista inglês Jeremy Bentham em 1785,
que permite a um único vigilante observar todos os prisioneiros, sem que
estes possam saber se estão ou não sendo observados.
[4] Nesta oportunidade, opta-se por mestiça para a tradução livre do
termo “mixed race”, que, na língua inglesa, refere-se a pessoas nasci-
das de junções interraciais. Ao mesmo tempo, compreende-se que, na
experiência brasileira, após as denúncias do mito da democracia racial,
este termo tem sentido pejorativo. Contudo, o termo “parda” não seria
adequado nesta tradução, visto as diferenças entre Brasil e EUA.
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Propostas sobre proteção de dados pessoais são debatidas no Congresso (Imagem: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil)
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A ANPD militarizada
O espaço que coube aos civis foi ocupado por uma representante
do setor privado, a advogada Nairane Farias Rabelo Leitão, e por Miriam
Wimmer, atual diretora de Serviços de Telecomunicações no Ministério
das Comunicações.
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Sobre os efeitos positivos das ações realizadas pela rede, ela afirma
que “mais do que nunca, na pandemia, ficou comprovado que a comu-
nicação que a gente faz é a comunicação que chega e não rodeia tanto
para aquilo que se quer falar. A gente enxerga na conversa do vizinho,
numa porta de casa, o meio, uma ferramenta de comunicação. E também
tem a diferença dos territórios. Tem território que um cineclube funciona
melhor, tem território que está botando um áudio, em outro numa caixa
de som na laje é melhor, e há outros em que os cartazes funcionam”.
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Vale frisar que esses aplicativos têm se tornado espaço fértil para a
disseminação de notícias falsas e, ao mesmo tempo, ocupando espaços
não povoados por fontes diversas de informação e produção de notícia.
Os desertos de notícias são exemplos de espaços vazios, que, segundo
levantamento do projeto Atlas da Notícia/2019, atingem cerca de 62% dos
municípios brasileiros, os quais não contam com meio de comunicação de
jornalismo local.
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não por causa do consumo de tecnologias, mas porque está fora dos prin-
cípios das comunidades tradicionais e periféricas não pensar o comum
como modo de organização, em qualquer circunstância.
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Nota
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Recomendações
Nesta publicação apresentamos nove artigos que apontam como alguns
dos problemas já vivenciados em outros períodos foram agravados por uma
escalada autoritária do governo. No mundo todo o surto da pandemia de
Covid-19 resultou no enfraquecimento dos direitos fundamentais, como a
liberdade de expressão, o direito de acesso à informação e o direito à pri-
vacidade. No Brasil, esse problema foi potencializado pelo discurso de ódio
e desinformação disseminado pelo chefe do poder executivo.
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Conteúdos
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que violem direitos humanos, seja como cota de patrocínio, seja nos
intervalos comerciais ou por meio de merchandising.
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Radiodifusão
Telecomunicações e internet
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