Aula - 4.10 - Turbulencias Estado Direito Atualidade

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TURBULÊNCIAS NO ESTADO

DE DIREITO NA ATUALIDADE

Professor Marcus Dezemone


Objetivos

Ao final desta aula você deverá ser capaz de:

→ Identificar as principais ameaças ao Estado


de Direito na atualidade

→ Reconhecer que o funcionamento das redes


sociais favorece a polarização e a radicalização

→ Evitar estimular a circulação de notícias falsas

→ Criticar o avanço do autoritarismo

→ Compreender as implicações do aumento de


circulação de armas para a segurança pública
Justificativa

Nos últimos anos o Estado Democrático de


Direito vem sofrendo muitas ameaças que
devem ser reconhecidas por todos aqueles
cuja atuação deve se pautar nos limites da lei.
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TURBULÊNCIAS NO ESTADO DE DIREITO NA ATUALIDADE

Ao longo do curso de extensão a noção de Estado Democrático


de Direito procurou ser conceituada enquanto a referência de socie-
dade e de Estado na qual prevalece o império da lei. Desse modo, nin-
guém está acima da lei, com a igualdade jurídica, na qual a lei que vale
para os pobres e a mesma que deve valer para os ricos, aplicando-se o
mesmo raciocínio para governados e governantes, criminosos e agen-
tes da segurança pública.

Uma outra noção importante foi a de que os agentes da seguran-


ça pública devem atuar no sentido de garantir direitos, proteger a vida,
à liberdade e a propriedade, rechaçando a repressão pura e simples,
ou a violência e sonegação de direitos. Assim, tal atuação deve se dar
sempre com respeito às leis e normas vigentes. Conforme salientado,
o combate a um crime não pode ser feito com o cometimento de ou-
tros crimes.

Nesse sentido, nos últimos anos, o Estado Democrático de Di-


reito vem sofrendo diversas turbulências. Não apenas relacionadas à
segurança pública, com o aumento dos índices de criminalidade, mas
ameaças ao próprio funcionamento do império da lei, com o questiona-
mento de suas instituições. É fundamental reconhecer algumas dessas
ameaças, para lidar com elas de modo a evitar seus efeitos na vida
profissional e pessoal.

Tais turbulências estariam relacionadas às condições de forma-


ção e de trabalho dos agentes de segurança pública, à propagação
de notícias falsas diante da emergência das redes sociais, ao avanço
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de uma mentalidade autoritária e à exploração de uma espécie de "in-


dústria da segurança pública”, que se remete à expressão de denúncia
criada pelo escritor Antonio Callado, na chamada “indústria da seca”,
no final da década de 1950.

1. Desenvolvimento
Um primeiro problema são as condições de trabalho muitas ve-
zes precárias que atingem os agentes de segurança pública. Não são
poucas as dificuldades enfrentadas com equipamentos, precarização
na formação inicial e no treinamento, agravamento das condições de
trabalho, e ainda na remuneração.

Diversas pesquisas científicas foram produzidas nos últimos anos


com objetivos de conhecer e de entender as condições de vida e de
trabalho desses agentes. Tais análises forneceram dados importantes.
Por exemplo, no ano de 2021, o número de suicídios entre policiais mi-
litares e civis cresceu 55% em relação ao ano anterior, o que sugere a
necessidade de dedicar maior atenção à saude mental dos policiais. O
suicídio de policiais não é registrado muitas vezes nos dados públicos.
A falta de estatísticas impede que se compare o risco de suicídio entre
policiais com o risco na população geral. Alguns estados sequer pos-
suem os dados nos últimos 10 anos, enquanto outros não compartilha-
ram as informações. É interessante também destacar que os estudos
existentes não apontam correlação entre esse aumento e a pandemia
de Covid-19.

Nesse sentido, em 2020, primeiro ano de pandemia, no Estado


do Rio de Janeiro, a principal causa da morte de agentes de segurança
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não foi o enfrentamento de criminosos, no horário de serviço ou em


momentos de folga, mas sim o óbito em decorrência da COVID-19. Isso
demonstra que é preciso melhorar as condições daqueles que atuam
diretamente com a segurança pública para um funcionamento mais ra-
cional e eficaz, pautado em evidências científicas e não apenas em
opiniões ou em batalhas de narrativas, como as muitas que foram vis-
tas durante a pandemia.

Um segundo problema para o Estado de Direito é o da propaga-


ção de notícias falsas. As famosas fake news têm sido difundidas de
maneira bastante intensa. A bem da verdade é preciso reconhecer que
as notícias falsas não surgiram no século XXI. Não deixa de ser curioso
que um dos primeiros atos do governo provisório do marechal Deodoro
da Fonseca, logo após a Proclamação da República, ainda no século
XIX, foi editar um decreto que tentava coibir a circulação de notícias
falsas.

Porém, no século XXI, a difusão de notícias falsas foi potenciali-


zada pelas redes sociais, atingindo uma velocidade de circulação im-
pressionante. Daí, reconhecer a dinâmica das redes sociais nos ajuda,
enquanto cidadãos, a não reproduzir pretensas notícias, cujas inten-
cionalidades políticas muitas vezes não são percebidas por aqueles
que ajudam na sua propagação.

As redes sociais como Facebook, Twitter, TikTok, Kwai, e Ins-


tagram são organizadas a partir de algoritmos, que são espécies de
programações digitais que disponibilizam ao usuário determinadas vi-
sualizações de conteúdo, de acordo com as preferências que são indi-
cadas no seu uso cotidiano da rede. Por exemplo: numa rede social, o
usuário que gosta e acompanha futebol tende a acessar postagens e
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conteúdos relacionados a essa temática. Quanto mais o usuário aces-


sa postagens sobre futebol ou visualiza informações sobre um clube
específico, a tendência é que essa rede social cada vez mais forneça
conteúdos com postagens relacionadas à temática futebol. O mesmo
ocorre para os usuários que gostam de conteúdos relacionados a ani-
mais de estimação, ou determinados automóveis, como carros de luxo
ou modelos antigos. O princípio é o mesmo: quanto mais forem aces-
sados conteúdos classificados de um determinado tipo, mas conteú-
dos semelhantes serão disponibilizados para serem visualizados.

O objetivo disso é o de manter o usuário conectado na rede so-


cial o maior tempo possível. Quanto mais tempo conectado, maior é a
exposição à propaganda que diversas empresas e até usuários pagam
para serem veiculadas nas redes sociais. Embora o usuário não realize
pagamentos diretamente para poder acessar a maior parte dos con-
teúdos das redes sociais nas quais interage, é preciso recordar que
as redes são empresas de mídia, que se sustentam e lucram via pu-
blicidade. Quanto mais usuários estiverem conectados e interagindo,
maior será o alcance dos anúncios e, consequentemente, mais essas
redes podem cobrar dos seus anunciantes.

Dois documentários recentes exploraram a lógica do funciona-


mento das redes e sua relação com a política, em especial, com os
processos de polarização e de radicalização que atingem diversos pa-
íses no mundo, dentre os quais o Brasil. São esses os temas dos docu-
mentários O Dilema das Redes e Privacidade Hackeada. Quanto mais
conteúdo político era acessado em linha com determinada ideologia
ou opinião, mais postagens semelhantes eram indicadas, reduzindo o
espaço para o pensamento divergente, a opinião distinta e o contradi-
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tório.

Os documentários mencionados trazem registros no mundo con-


temporâneo sobre o papel das redes sociais na difusão de notícias
falsas que impactaram processos políticos. Foram esses os casos, em
2016, do Brexit, na Grã Bretanha, no plebiscito que aprovou a saída do
Reino Unido da União Europeia, e das eleições presidenciais nos EUA.
Houve, nas duas ocasiões, uma grande batalha nas redes sociais, o
que contribuiu para a perda de votos de um lado, e para a vitória e
avanço eleitoral de outro.

Assim, entender a dinâmica de funcionamento das redes sociais


é medida necessária para conter a reprodução de notícias falsas. Ao
receber uma mensagem ou visualizar um conteúdo em redes sociais
como o WhatsApp, é importante levantar algumas questões como
quem escreveu ou produziu a mensagem, quais seus objetivos, quem é
beneficiado ou prejudicado com a veiculação daquele tipo de informa-
ção. Outra ação que ajuda a conter a propagação de notícias falsas é
a de verificar se o assunto aparece em outras empresas de jornalismo
profissional, que possuem maior seriedade e cuidados como a checa-
gem antes da difusão de alguma informação. Tal procedimento pode
ser feito em mais de uma empresa de comunicação, porque quando
uma notícia é real, não aparece numa única fonte, mas é difundida em
diversos lugares, o que facilita a sua verificação.

É muito importante atentar a circulação de notícias falsas, porque


elas têm provocado, em todo o mundo Ocidental, fortes turbulências
no Estado de Direito, levando inclusive ao questionamento e à corro-
são dos mecanismos institucionais de participação política. No caso
brasileiro, junto com a propagação de notícias falsas, o avanço de uma
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mentalidade autoritária têm chamado bastante atenção, se constituin-


do no terceiro problema que será discutido.

Durante a formação histórica da sociedade brasileira foi cons-


truída a ideia de que uma única liderança política forte seria capaz de
resolver os graves problemas sociais, políticos e econômicos que atin-
gem o país. No século XIX, o Brasil adotou um regime monárquico no
qual o imperador detinha o Poder Executivo em suas mãos, ao mesmo
tempo em que podia interferir nos outros poderes graças à existência
do Poder Moderador.

Isso contribuiu para desenvolver certa mentalidade um tanto


quanto imperial. A Proclamação da República não alterou tal quadro,
tendo em vista que o país seguiu o modelo presidencialista, no qual o
presidente da República concentrava no mesmo cargo as funções de
Chefe de Estado e de Chefe de Governo. Enquanto na primeira função,
a de Chefe de Estado, o presidente representa o Estado brasileiro, seu
território, sua população, sua soberania, suas instituições, na segunda
função, a de Chefe de Governo, o presidente tem a prerrogativa de
apresentar políticas, definir a composição do ministério, e indicar a li-
nha política a ser seguida pelo governo.

É possível que os períodos de governos ditatoriais ao longo da


história brasileira tenham contribuído para supervalorizar a autoridade
do presidente e diminuir a percepção da importância do Congresso
Nacional junto à população. Isso poderia ter ampliado a visão de que
uma única pessoa seria capaz de conseguir resolver os graves proble-
mas do país.

Tal visão não se sustenta quando observamos as instituições que


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existem na República brasileira. Apesar das características do presi-


dencialismo, ao concentrar no mesmo cargo duas funções, o presi-
dente da República não governa sozinho. Não se pode esquecer que
o presidente da República não faz leis, precisando governar com base
nas leis existentes. Por esse motivo, enquanto Chefe de Governo, cabe
ao presidente buscar apoio e negociar sustentação política junto ao
Congresso Nacional, composto pela Câmara dos Deputados e pelo
Senado Federal, sendo a instituição responsável pela elaboração das
leis do país.

Além disso, o poder que faz as leis, o Legislativo, também é


acompanhado e fiscalizado por outro poder, o Judiciário, que julga
com base nas leis existente. Assim, o Poder Judiciário não se introme-
te nas decisões do Poder Executivo, como muitas vezes se escuta no
senso comum. Na realidade, o Poder Judiciário tem a responsabilidade
de controlar a constitucionalidade, assegurando que as decisões dos
outros poderes estão em conformidade com a legalidade.

A existência desse modelo é justificada pela necessidade de


impedir a concentração de poderes numa única autoridade, limitan-
do seus poderes. Por mais bem intencionada que seja uma liderança
política, enquanto ser humano, essa liderança é passível de errar e de
falhar. Por mais bem preparada, ela pode se equivocar. E quanto mais
pessoas ajudarem na tomada de decisão, na apreciação de questões
sobre diferentes pontos de vista, sem permitir a concessão de poderes
absolutos ou imperiais numa única figura, menores serão as chances
de equívocos. O regime se assenta numa lógica de pesos e contrape-
sos, no qual o que está em jogo é a garantia da liberdade de todos os
cidadãos.
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O avanço da mentalidade autoritária acaba por desconsiderar


todo esse arcabouço institucional, apresentando inclusive a limita-
ção de um poder pelo outro como um problema. Não é fácil, contudo,
questionar tal mentalidade. Afinal de contas, trata-se de uma tradição
bastante arraigada na cultura política brasileira.

Diante das condições de formação, vida e trabalho dos agentes


de segurança pública, considerando a polarização e a radicalização
políticas registradas no país, num quadro de engajamento das redes
sociais e de difusão de notícias falsas, o avanço da mentalidade au-
toritária têm produzido uma última turbulência a ser analisada no Es-
tado Democrático de Direito no Brasil do século XXI. Trata-se de uma
espécie de "indústria da segurança pública”, que se remete a série de
reportagens que o escritor Antônio Callado produziu no final da déca-
da de 1950, quando visitou a região Nordeste do Brasil.

Callado percebeu a exploração política da seca, que como sabi-


do, é um fenômeno natural impossível de ser evitado com a tecnologia
existente. A seca irá acontecer em algum momento do ano. Contudo,
isso não significa que inexistam medidas que possam ser adotada para
abrandar seus efeitos. Callado percebeu e denunciou que lideranças
políticas se candidatavam a cargos públicos com a promessa de re-
solver o problema e acabar com a seca. O que evidentemente não
poderia ser cumprido. Nas eleições seguintes, o tema era novamente
explorado, levando a novas promessas e novos usos para a obtenção
de dividendos eleitorais.

No Brasil do século XXI, parafraseando a "indústria da seca” de


Antônio Callado, há uma espécie de "indústria da segurança pública".
São várias lideranças que se candidatam e que apresentam promessas
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de que irão resolver as graves questões que envolvem a segurança


pública. O que se constata, eleição após eleição, que não apenas os
problemas antigos permanecem sem solução, como novos problemas
acabam emergindo. Daí, é preciso muita cautela para não confundir a
opinião dessas lideranças políticas com a ciência, com a pesquisa, e
com uma argumentação racional. Muito do que dizem lideranças po-
líticas associadas à "indústria da segurança pública" é tomado como
expressão da verdade. Isso tem produzido efeitos bastante problemá-
ticos, sobretudo na visão caricaturada dos direitos humanos e no seu
combate, com os diversos desdobramentos explorados anteriormente.

Nesse sentido, o avanço territorial das milícias é um tema que


tem despertado atenção por conta das ações criminosas promovidas,
muitas das quais com o envolvimento de agentes do Estado. Na sua
origem, se acreditava que as milícias poderiam auxiliar no combate
ao crime. Outro ponto de atenção no que diz respeito a esse tema é o
aumento da quantidade de armas no país. Nos últimos anos a quan-
tidade de armas em circulação foi bastante ampliada em razão das
permissões concedidas aos CACs, sigla que se refere a Colecionador,
Atirador Desportivo e Caçador, com o estabelecimento de clubes em
todo país.

Há um amplo consenso entre as pesquisas desenvolvidas sobre


o assunto: quanto maior a quantidade de armas em circulação numa
sociedade, legalizadas ou não, maiores são as chances dessas armas
caírem nas mãos de criminosos. Ainda há o risco dessas armas se-
rem utilizados por pessoas comuns em atos de destempero, com forte
carga emocional, levando essas pessoas a cometerem crimes. Achar
que as armas em poder de CACs, por serem registradas, encontram-
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-se protegidas de outros usos, também é algo que não se verifica na


prática: foi bem difundido o caso ocorrido no Rio de Janeiro no qual
um comprador que se dizia CAC repassava armas e munições para o
tráfico de drogas. Em São Paulo, as armas estavam chegando até or-
ganizações criminosas.

Com isso, se comprova que mesmo uma arma legalizada pode


ser usada por criminosos. Apesar do registro da queda de homicídios
no Brasil nos últimos anos, está ocorrendo o aumento nas mortes cau-
sadas por armas de fogo. Esse é um aspecto que exige atenção de
todos aqueles que atuam na segurança pública, já que o uso individual
de armas não é solução para um problema coletivo. Assumir o arma-
mento individual como solução implica em rejeitar a capacidade do
Estado na busca de soluções pacíficas para conflitos. Aliás, implica em
não considerar a capacidade do Estado para resolver problemas. Não
se trata aqui, em hipótese alguma, de sustentar que, num caso de uma
ação de enfrentamento contra criminosos fortemente armados, as au-
toridades de segurança pública não devam atuar igualmente armadas,
mas que o cidadão comum não tem na maior parte das vezes o treina-
mento e o discernimento necessários a uma ação bem sucedida, bem
como não consegue controlar o uso que será feito do armamento por
ele adquirido.

2. Considerações finais
Não são poucas as turbulências enfrentadas pelo Estado Demo-
crático de Direito no começo do século XXI no Brasil, como as condi-
ções de formação e de trabalho dos agentes de segurança pública, a
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difusão de notícias falsas potencializadas pelas redes sociais, o avan-


ço de uma mentalidade autoritária e a exploração do que chamamos
de uma "indústria da segurança pública”.

Tudo isso contribui para questionamentos e ataques às institui-


ções democráticas, cuja confiança se vê abalada em diversos países
do mundo.

Lidar com esses novos desafios exige a compreensão dos me-


canismos pelos quais operam, procurando adotar ações preventivas e
posicionamentos críticos.

3. Referências
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