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Material Teórico
Estrutura de Concreto Armado
Revisão Textual:
Prof. Me. Claudio Brites
Estrutura de Concreto Armado
• Fatores Históricos;
• Composição dos Elementos do Concreto;
• Características do Concreto e Aço;
• Diretrizes Para Projeto Norma NBR 6118;
• Considerações Sobre Dimensionamento;
• Características e Propriedades do Concreto Armado;
• Principais Construções em Concreto Armado no Mundo;
• Principais Construções em Concreto Armado no Brasil.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
• Desenvolver conhecimentos necessários para o entendimento das principais caracte-
rísticas do concreto armado, partindo de seus componentes e as diretrizes da norma,
exemplificando com diversas obras construídas com essa tecnologia no Brasil e no mundo
como objeto de estudo para o desenvolvimento da unidade.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Estrutura de Concreto Armado
Fatores Históricos
Os seres humanos primitivos, por serem nômades, tinham que sempre encon-
trar um novo abrigo para as famílias, ou grupos, de tempos em tempos. Poderiam
ser cavernas, grutas ou qualquer local que os abrigassem das chuvas, dos animais
noturnos e dos dias de calor excessivo.
Por volta de 4.000 a.C., na região do Iraque, foram descobertos vestígios ar-
queológicos do que seria uma construção executada parcialmente de concreto.
Na Mesopotâmia, por volta de 3.500 a.C., os antigos sumérios iniciaram suas cons-
truções utilizando tijolos feitos de barro cozido, porém, esse processo ainda os deixa-
va pouco resistentes. Essa baixa resistência fez com que as obras se degradassem ao
longo dos anos. Eles utilizaram então técnicas que faziam uso de fibras vegetais para
se contrapor à fragilidade dos tijolos que fabricavam, mostrando que já havia uma
ideia de combinação de material frágil e dúctil para combater os esforços de tração.
Os Zigurates são uma obra que representa bem a técnica construtiva desse povo.
Entre os anos 3.000 e 2.500 a.C. temos as construções no antigo Egito que
foram realizadas utilizando gipsita e cal como aglomerante das pirâmides. Esse mé-
todo construtivo garantiu boa longevidade para as construções egípcias, podendo
encontra-las hoje com um bom grau de conservação, o que permite um estudo mais
aprofundado dessa cultura.
Na Grécia, entre os anos 800 e 400 a.C., começou-se a utilizar um cimento pró-
ximo ao nosso no revestimento de fontes e em grandes monumentos, assim como
nas construções mais modestas. Temos em Propylaea, em Atenas, estruturas com
uma utilização de concreto armado, embora em uma versão ainda bem rudimentar,
utilizado para conter os esforços de flexão entre os pilares e as enormes vigas.
Entre os anos de 300 a.C. a 476 a.C., utilizou-se de concreto para os muros de
uma cidade romana, construídos no século V a.C., o que foi também aplicado em
várias edificações posteriormente em Roma. Com a pozolana, uma cinza vulcânica
encontrada próxima ao Monte Vesúvio, misturada a cal hidratada formava-se a cal
pozolâmica, uma espécie de cimento criado por eles. Edificações como a Via Ápia,
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os banhos romanos, o Coliseu, o Panteão e os aquedutos tiveram a aplicação desse
cimento em seu concreto, tendo gordura e sangue animal utilizados como aditivos
para incorporar ar na mistura, fazendo uso de uma técnica que consistia em utilizar
o concreto em forma de argamassa unindo os tijolos, garantindo estabilidade e vida
útil ao sistema.
Por conta dos fornos, era imprudente o uso do concreto por conta do seu custo
elevado na década de 1830. O desenvolvimento do cimento só ganhou impulso
no século XIX, principalmente na Alemanha, com o desenvolvimento de fornos
avançados que conseguiam obter o clínquer mais uniforme, assim como análises
químicas sistemáticas das matérias-primas.
Foi em 1850 que Joseph Louis Lambot fez a primeira publicação sobre o cimen-
to armado (denominação usada até por volta de 1920, sendo conhecido hoje como
concreto armado). Ele fez seus primeiros experimentos dos efeitos que a ferragem
teria em uma mistura de massa de concreto. Em 1854, Lambot já executava obras
em concreto armado para várias finalidades.
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Quem define se pode dosar os aditivos é sempre o cliente, cuidado com concretos
dosados sem a sua permissão, eles podem prejudicar sua concretagem e a qualidade
do seu material.
Os agregados graúdos são aqueles que passam nas peneiras com abertura
nominal de 10 mm e ficam retidos nas peneiras com abertura de 4,8 mm. Esses
materiais possuem a função de garantir a resistência final do nosso concreto, po-
dendo ser utilizados britas com diferentes granulometrias, conhecidas como: brita
1, brita 2, brita 3, brita 0.
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uma rede similar aos neurônios no cérebro, eles são utilizados para que a água de
emassamento possa sair no processo de hidratação da mistura. O problema é que
muita água formará muitos caminhos nessa rede, enfraquecendo nosso concreto.
O aprisionamento da água ocorre quando, no processo de hidratação, micropar-
tículas de água não conseguem sair pelos poros capilares e ficam aprisionadas
dentro do elemento estrutural. Essa região que está preenchida pela água terá uma
resistência menor. A relação tamanha do agregado e a resistência são complexas
e muito estudadas na engenharia de materiais que envolve o concreto. Podemos
simplificar isso usando os dados a seguir:
• Concretos produzidos utilizando brita 0 terão maior uso de água, mas, devido
às pedras serem menores, o encaixe entre elas na mistura é facilitado, dimi-
nuindo os espaços vazios. Então, britas menores produzem concretos mais
resistentes devido a esse melhor encaixe, embora o tamanho diminuto faça
com que mais água seja adicionado à mistura, diminuindo a resistência. Esse
tipo de concreto é ideal quando precisamos de boa trabalhabilidade em nosso
material, muito comum em pisos de concreto industrial e pisos em geral, nos
quais queremos um acabamento liso;
• Concretos produzidos utilizando brita 1 e 2 tendem a ser mais equilibrados e
ideais para a concretagem de peças estruturais. Essas pedras possuem bom
encaixe entre elas e não deixam o material muito fluido, garantindo boa estan-
queidade nas formas;
• Os concretos produzidos com brita 3 são mais rústicos devido ao tamanho
do agregado e são menos resistentes, sendo ideais para enchimentos ou pre-
enchimentos de elementos que não sejam estruturais ou que não receberão
grandes cargas.
A água entra para realizar as reações químicas no cimento, essas reações produ-
zem calor e devem ser controladas para evitar aquecimento excessivo, o que poderá
evaporar a água de emassamento antes do cimento ser lubrificado, muito comum
em peças de grandes dimensões. A água é responsável por lubrificar a superfície
das pedras garantindo a aderência do cimento; quanto menores as britas, maior
será a quantidade delas que serão inseridas na mistura e, portanto, maior a área a
ser lubrificada, necessitando da utilização de mais água.
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alocado na peça estrutural. Ou seja, concretos que não estejam lançados até esse
limite são considerados vencidos e precisam ser recusados pela obra. Em casos de
obras afastadas em que não se tem montada uma central de concretagem próxima
ao canteiro, é possível adicionar um aditivo superplastificante que garantirá mais
algumas horas para nossa mistura, mantendo suas propriedades iniciais. Os pro-
blemas aqui são:
• Superdosagem: o concreto permanecerá sem iniciar o período de pega, le-
vando mais tempo que o estipulado, o que pode variar de alguns minutos até
muitas horas, causando nisso prejuízos de mão-de-obra e até a suspensão do
restante da concretagem;
• Subdosagem: o concreto terá seu tempo de pega retardado, porém. não o
suficiente para a concretagem.
Concreto com ar incorporado: definição e por que usar? Disponível em: http://bit.ly/2p1ZtnF
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O concreto possui diversas características dentro de uma estrutura, sua grande
resistência, dureza, durabilidade, resistência ao fogo fazem com que seja o material
ideal para uma construção que precisa ser econômica e com baixíssima manu-
tenção. Esse material pode ser encontrado em várias faixas de resistência, o que
garante sua viabilidade econômica em vários tipos de obras. O concreto possui
ótima resistência à compressão, medidas em MPa (Mega Pascal) e uma resistência
à tração na ordem de 10% da sua resistência à compressão. Sua alta resistência à
compressão, baixo custo de execução e manutenção são os fatores essenciais que
fazem desse material tão importante na construção civil.
O aço é uma liga metálica composta por ferro e carbono na quantidade certa
para produzir o aço CA-50 que é utilizado atualmente na construção civil. Pode ser
comprado em barras e o corte, a dobra e a armação podem ser realizados na obra
ou ainda ser comprado totalmente pronto e apenas armado no seu local de destino.
As barras de aço CA-50 possuem grande resistência à compressão e à tração.
Explor
O aço CA-50 e os demais aços seguem a NBR 7480 – Aço destinado a arma-
duras para estruturas de concreto armado e especificação. Uma das caracte-
rísticas importantes desse material é o fato de sair das siderúrgicas com diversas
estrias (rugosidades) que melhorarão a aderência entre ele e a capa de concreto que
irá revesti-lo. Outra característica entre esses materiais é o fato de compartilharem
um módulo de dilatação térmica semelhante, garantindo assim que durante as gran-
des variações de temperatura uma estrutura possa passar horas ou dias sem que se
faça o concreto apresentar fissuras ou trincas por dilatação térmica.
A NBR 6118 teve sua primeira edição em 2003 e foi atualizada em 2014, tra-
zendo diversos parâmetros que inovaram em sua última atualização. Nesta seção,
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Grau de agressividade
O primeiro item que precisamos destacar nesta NBR são as diretrizes para os
ambientes com diferentes graus de agressividade. Anteriormente, os ambientes não
recebiam classificação, então, uma obra em frente ao mar era considerada com a
mesma agressividade de uma obra em região rural e isolada. O grau de agressivida-
de seria uma medida do quanto o ambiente poderia agredir nossa estrutura de con-
creto, quanto mais agressivo ao concreto, maiores precisam ser os cuidados com
nossa estrutura de concreto armado. Os fatores que podem agredir nossa estrutura
de concreto armado são:
• Chuvas ácidas provenientes de ambientes com emissão de gases por indústrias;
• Maresia proveniente de regiões costeiras;
• Regiões com solo muito pantanoso e com grande presença de micro-organismos;
• Regiões com ciclo gelo/degelo recorrente.
Figura 1 – Tabela 6.1 – Classes de agressividade ambiental (CAA) – da ABNT NBR 6118:2013
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A norma destaca quatro classes de agressividade ambiental, indo do I ao IV, do
melhor caso para o pior. As regiões com fraca agressividade são aquelas em que a
nossa estrutura de concreto terá uma agressão menor ao longo do tempo; enquanto
agressividades maiores desgastarão e comprometerão nossa estrutura em caso de
um dimensionamento errôneo mais rapidamente. A maioria das cidades brasileiras
se encontram em regiões de agressividade fraca ou moderada, apenas nossa costa
e regiões com desenvolvimento industrial intenso, como bairros industriais, terão
um esmero maior na hora de se fazer a concepção e o dimensionamento estrutural.
Agora que conhecemos a região onde nossa construção será realizada, partiremos
para a Tabela 7.1 da norma.
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conforme a região em que será instala a obra. As espessuras maiores em re-
giões mais agressivas podem interferir diretamente em questões arquitetônicas
de nosso projeto, como vãos de corredores, caixilhos e tamanhos de banhei-
ros; podem interferir ainda diretamente em questões estruturais em relação ao
cálculo de toda a estrutura;
• Vejamos como esse detalhe da Tabela 7.2 pode interferir em um cálculo estru-
tural hipotético:
Sendo assim, multiplicamos o peso específico por seu volume, que é compos-
to pela área multiplicada pela espessura. Nosso peso é de 280 toneladas por
lajes comerciais; o peso total seria o peso por laje multiplicado pelo número de
andares, totalizando 7.000 toneladas.
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realizados por programas específicos que utilizam e verificam ponto a ponto a nossa
estrutura e em tempo real fazem as análises utilizando critérios da norma solicitada.
O projetista precisa seguir algumas considerações para que faça um bom dimen-
sionamento da estrutura, visando seguir as normas específicas e a norma 15575 –
Norma de Desempenho, entregando um produto de qualidade para seus clientes.
Conheceremos agora algumas considerações:
• Vãos entre pilares: realizar grandes vãos na estrutura solicitará vigas com
alturas maiores para suportar os efeitos de flexão; os pilares receberão as car-
gas das vigas e irão transmiti-las para as fundações. Utilizar poucos pilares te
obrigará a deixar eles maiores para que possam realizar sua função;
• Lajes com grandes vãos entre as vigas: o efeito de flecha que é intrínseco
às lajes é proporcional ao vão, isto é, grandes vãos geram grandes efeitos de
flecha. Para neutralizar isso, será necessário aumentar a espessura da sua laje,
adicionando peso para nossa estrutura;
• Lajes finas: diminuir a espessura das lajes, ou utilizar lajes demasiadamente
finas, favorecerá os problemas de vibrações ou deficiência de isolamento acús-
tico. A norma 15575 estabelece valores máximos para a quantidade de ruído
que pode passar entre andares. Outro problema é que lajes finas tendem a
vibrar mais, amplificando o som e causando desconforto ao usuário;
• Pilares esbeltos: são aqueles pilares com grande altura e dimensões pequenas,
eles tendem a flambar e perder estabilidade muito fácil. Para entender esse con-
ceito, basta ter uma régua de 30 centímetros e posicionar uma ponta dela em
uma mão e comprimir com a outra, ela sempre irá se curvar na direção onde
possui o menor tamanho e o centro sempre será a região com maior curvatura;
• Vigas de transição: em casos onde existem pilares com descontinuidade, ou
seja, vigas que absorvem as cargas dos pilares acima e precisam enviá-las para
outros pilares, esses elementos costumam sofrer de esbeltez por serem dema-
siadamente altos para resistir ao efeito cortante;
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• Vigas com seções variáveis: essas vigas possuem suas seções com variação
de tamanho, geralmente utilizadas em estruturas com grandes solicitações de
esforços, diminuindo a utilização de material em regiões onde não há necessi-
dade, economizando materiais e evitando o peso excessivo.
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As vigas são dimensionadas quanto à sua altura e largura da base. Vigas mais altas
são mais resistentes aos esforços de flexão, enquanto a base define a resistência ao
esforço cortante.
Os pilares são dimensionados utilizando uma área mínima de concreto, então preci-
samos dimensioná-los de acordo com sua geometria.
Características e Propriedades
do Concreto Armado
As estruturas realizadas em concreto armado são as mais simples e baratas que
podemos realizar no Brasil. A facilidade de execução e de encontrar os materiais
que compõem o sistema auxiliam para que esse seja o tipo de construção favorito
entre os projetistas e construtores.
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Principais Construções em
Concreto Armado no Mundo
O concreto armado e posteriormente o concreto protendido são os materiais
mais utilizados na construção civil e dentro de suas propostas possuem boa durabili-
dade e fácil execução. Ao redor do planeta, temos ótimos exemplos de construções
realizadas a partir desse material, contudo, utilizando técnicas construtivas diferen-
tes. Conheceremos a seguir algumas obras de concreto armado ao redor do mundo
que demonstram a versatilidade do material.
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• Museu Nacional Honestino Guimarães: criado pelo arquiteto Oscar
Niemayer, é composto de uma semiesfera construída em concreto armado.
A construção ocupa uma área total de aproximadamente 15 mil metros qua-
drados, 26,25 metros de altura e a base mede 35,55 metros de raio. Ao lado
da construção, há um enorme espelho d’água que reflete o museu formando a
outra metade da esfera;
http://bit.ly/2VY9heH
• Paul Rudolph Hall: essa obra sai um pouco das curvas e adota um formato
mais “bruto e rústico”, trazendo linhas retas e ângulos retos para chamar aten-
ção. Em 1963, foi finalizada a construção do edifício Paul Rudolph Hall, que
abriga a Yale University e possui 37 pavimentos;
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• Auditório Tenerife: essa obra realizada nas Ilhas Canárias, mais precisamente
em Santa Cruz de Tenerife, e foi projetado pelo arquiteto espanhol Santiago
Calatrava. Ele teve sua construção iniciada em 1997 e seu término em 2003.
A construção corta o céu com curvas incríveis e se encontra de frente para o
Oceano Atlântico. O auditório ocupa uma área de 23 mil metros quadrados.
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Conheça mais o New Century Global Center em: http://bit.ly/2pBKP6G
• Burj Al Arab (Emirados Árabes Unidos): o hotel mais alto e um dos mais luxu-
osos do mundo foi construído sobre uma ilha artificial preparada exclusivamente
para abrigar o hotel. Na construção desse incrível edifício em formato de vela,
inspirado em uma embarcação muito utilizada pelos antigos pescadores árabes,
foram utilizados 33000 metros cúbicos de concreto para a ilha e 36000 metros
cúbicos para a superestrutura. O primeiro hotel 7 estrelas do mundo;
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Fonte: Wikimedia Commons
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Principais Construções em
Concreto Armado no Brasil
Quando o assunto trata de estruturas em concreto, seja armado ou protendido,
temos diversos exemplos no Brasil que demonstram nossa habilidade em utilizar
bem as propriedades desses materiais.
• Edifício Joseph Gire: Nossa primeira obra de expressividade utilizando con-
creto armado no Brasil foi o Edifício Joseph Gire, mais conhecido como A
Noite, localizado no Rio de Janeiro e construído na década de 1920. Foi o
maior arranha-céu da América Latina, uma edificação que possui 22 andares
e 102 metros de altura. Na época de sua construção, utilizou como método
construtivo o concreto armado, uma novidade citada década.
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• Pórtico dos Reis Magos: essa obra utilizou o concreto protendido como mé-
todo construtivo. Localizada na cidade de Natal, no estado do Rio Grande do
Norte, a obra é conhecida como Pórtico dos Reis Magos e é o maior balanço
em concreto protendido do mundo.
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Neste material foi possível conhecer um pouco sobre a história do concreto e
conhecer as características desse material. Tais fundamentos são importantes para
que seja possível realizar o dimensionamento de todos os elementos estruturais dos
quais nossas concepções arquitetônicas precisam fazer uso.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Leitura
Dosagem de concreto: definições fundamentais
http://bit.ly/35UwfHU
Traço do concreto deve ser ajustado para as necessidades de cada projeto
http://bit.ly/35Sx0RQ
Norma comentada: ABNT NBR 6118 – Estruturas de concreto armado – procedimento
http://bit.ly/32yKzEf
Diferraço: Aço CA 50 – CA 60
http://bit.ly/2W2fXbr
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Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Estruturas
de Concreto Armado – Procedimento. Rio de Janeiro, 2013.
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