Pandemia Do HIV SIDA
Pandemia Do HIV SIDA
Pandemia Do HIV SIDA
TEMA: PANDEMIA DO HIV SIDA: Tipos de Estigma que um funcionário possa sofrer
no local de Trabalho, e o impacto Psicológico associado a esta vivência.
No tocante ao tema em epigrafe, é, sem duvida que um funcionário vivendo com HIV SIDA,
é sempre estigmatizado pelos colegas.
Na verdade, no nosso belo ordenamento Jurídico, existe uma disposição legal que garante
maior respeito pela dignidade da pessoa, vivendo com HIV e SIDA, que e a lei Lei n° 19/2014
de 27 de Agosto.
Em Moçambique, o HIV SIDA para além do sofrimento que impõe aos indivíduos e às suas
famílias, a epidemia afecta profundamente o tecido social, económico das sociedades e mancha
a imagem dos funcionários no seus postos de trabalho.
Representa, por outro lado, uma ameaça para os direitos fundamentais no trabalho,
nomeadamente com a discriminação e a estigmatização de que são vítimas os trabalhadores e
as pessoas que vivem com o HIV/SIDA ou que por ele são afectadas. A epidemia, com as suas
consequências, atinge mais profundamente os grupos vulneráveis, as mulheres e as crianças,
uma vez que acentua as desigualdades entre homens e mulheres e agrava o problema do
trabalho infantil.
O HIV/SIDA no local de trabalho deve ser abordada como qualquer outra doença ou situação
grave existente no local de trabalho. Tal é necessário não apenas porque a questão do
HIV/SIDA atinge os trabalhadores mas também porque o local de trabalho, que se insere na
comunidade local, tem uma função a desempenhar na luta global contra a propagação e os
efeitos da epidemia.
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Lei n. 19/2014 de 27 de Agosto regime jurídico que garanteo maior respeito pela dignidade da pessoa, vivendo
com HIV e SIDA
Quanto aos impactos Psicológicos, associado com a vivencia do HIV SIDA, desde logo apos
o trabalhador ser estigmatizado, o mesmo pode ficar com Traumas, distúrbios somáticos, entre
outros impactos negativos.
Um ambiente de trabalho saudável é propício a uma boa saúde física e mental e permite adaptar
as funções às capacidades e ao estado de saúde física e moral dos trabalhadores, alem disso, a
cooperação e a confiança entre a entidade patronal, os trabalhadores e os seus representantes e,
caso necessário, o governo, bem como a implicação activa dos trabalhadores infectados e
afectados pelo HIV/SIDA, são necessárias para que a aplicação das políticas e programas
relativos ao HIV/SIDA tenha sucesso.
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Convenção (nº 155) e recomendação (nº 164) sobre a segurança e a saúde dos trabalhadores, 1981