Resumo Profilaxia HIV
Resumo Profilaxia HIV
Resumo Profilaxia HIV
STATUS SOROLÓGICO
DA PESSOA EXPOSTA • Amostra não reagente (TR1 não reagente): a PEP está
A indicação ou não de indicada pois a pessoa exposta é suscetível ao HIV.
PEP irá depender do • Amostra reagente (TR1 e TR2 reagentes): a PEP não
status sorológico para está indicada.
HIV da pessoa expos- • Amostra com resultados discordantes (TR1 reagente e
ta, que deve sempre TR2 não reagente): não é possível confirmar o status
ser avaliado por meio sorológico da pessoa exposta. Recomenda-se iniciar o
de testes rápidos (TR) fluxo laboratorial para elucidação diagnóstica. Nesse
em situações de ex- caso, a decisão de iniciar ou não a profilaxia deve ser
posições consideradas avaliada conforme critério clínico e em conjunto com
PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO (PEP) AO HIV de risco a pessoa exposta.
Ressalta-se que existem outros fluxogramas para investigação diagnós- Ritonavir - RTV Comprimido 100mg 1 comprimido VO 1x/dia
tica do HIV, cabendo ao serviço se adequar às possibilidades. Para mais
informações sobre métodos diagnósticos de infecção pelo HIV, consul- Darunavir - DRV Comprimido 600mg 1 comprimido VO 2x/dia
tar o “Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV em Adul-
tos e Crianças” disponível em http://www.aids.gov.br/biblioteca. Dolutegravir - DTG 3 Comprimido 50mg 1 comprimido VO 1x/dia
FLUXOGRAMA PARA INDICAÇÃO DE PEP NO HIV Lamivudina - 3TC 3 Comprimido 150mg 2 comprimidos VO 1x/dia
Raltegravir - RAL
Tipo de
SIM
A seguir são apresentados os ESQUEMAS PREFERENCIAIS do PCDT
PEP ao HIV.
Indivíduo
Pessoa exposta
exposto
ou reagente ou
desconhecido?
Impossibilidade de DTG: TDF/3TC + ATV + RTV
Infecção pelo HIV em Crianças e Adolescentes”, disponível em www.aids.gov.br/ Fluxograma de conduta frente a teste rápido reagente (treponêmico)
pcdt. | 2 Acima de 35kg. | 3 Acima de 40kg.
Teste rápido (treponêmico)
REAGENTE
ESQUEMA ALTERNATIVOS E GRUPOS ESPECIAIS
Consultar o PCDT PEP para esquemas alternativos e grupos especiais:
Sinais e sintomas de sífilis?
• Indivíduos com potencial de engravidar (mulheres cis e homens transgênero).
• Pessoa-fonte multiexperimentada.
• Pessoas com coinfeções ou em uso de outros medicamentos.
NÃO SIM
• Parcerias sorodiferentes.
ACOMPANHAMENTO CLÍNICO-LABORATORIAL É gestante Tratar conforme estágio
O acompanhamento clínico-laboratorial deve levar em consideração: ou clínico da infecção
Há risco de perda de seguimento
• Avaliação de medos e expectativas pós-exposição de risco ao HIV. ou
• Toxicidade dos ARV. Houve violência sexual?1
• Testagem para HIV.
• Avaliação laboratorial.
• Manutenção de medidas de Prevenção Combinada do HIV. SIM NÃO
• Parcerias sorodiferentes.
RECOMENDAÇÕES FINAIS Tratar como sífilis latente tardia
Avaliar resultados dos testes la-
com 3 doses de penicilina benza-
As pessoas expostas que iniciam a PEP devem ser orientadas a procurar atendimen- boratoriais complementares (ex.:
tina 2,4 milhões UI IM com inter-
VDRL, RPR) para definição de tra-
to caso surjam quaisquer sinais ou sintomas clínicos que possam sugerir toxicidade valo de 7 dias2 e solicitar teste não
tamento, se necessário
medicamentosa grave. treponêmico
ta de PEP e devem ser realizados de acordo com o Quadro 13 PCDT PEP. meiro para conclusão diagnóstica.
4
HEPATITE C
Recomenda-se realizar testagem para hepatite C na pessoa-fonte e na pessoa exposta.
INVESTIGAÇÃO DO STATUS SOROLÓGICO DA PESSOA EXPOSTA POR MEIO DA PESQUISA DE ANTI-HCV POR TESTES RÁPIDOS
O tratamento da Hepatite C, aguda ou crônica, com antivirais de ação direta tem taxas de cura excelentes.