Relatorio Final Plano Diretor Aieri Vol 4
Relatorio Final Plano Diretor Aieri Vol 4
Relatorio Final Plano Diretor Aieri Vol 4
DO IGUAÇU - AIERI
PRODUTO PARCIAL IV
CURITIBA
DEZEMBRO / 2013
Concresolo Engenharia
PRODUTO PARCIAL IV
DO IGUAÇU - AIERI
CURITIBA
DEZEMBRO / 2013
Concresolo Engenharia
PLANO DO ESTUDO
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
LISTAS DE ILUSTRAÇÕES
RESUMO EXECUTIVO
INTRODUÇÃO
REFERÊNCIAS
TERMO DE ENCERRAMENTO
ANEXO
SUMÁRIO
SUMÁRIO ....................................................................................................................... 2
APRESENTAÇÃO.......................................................................................................... 5
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 13
APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO
_________________________________________________
CONCRESOLO ENGENHARIA LTDA.
MARCELO JOSÉ LEAL GASINO
Engenheiro Supervisor
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Trecho extremo norte da AIERI, na região dos rios Palmital, Do Meio, Iraí e
Piraquara (deste último, vista parcial)............................................................................ 16
Figura 2 – Trecho da AIERI entre a Estrada do Encanamento e a BR-277................... 17
Figura 3 – Trecho da AIERI, entre a BR-277 e o Contorno Sul ..................................... 18
Figura 4 – Trecho da AIERI ao sul do Contorno Sul, na região de Ganchinho .............. 19
Figura 5 – Trecho da AIERI entre Curitiba e Araucária pela margem direita e Fazenda
Rio Grande pela margem esquerda .............................................................................. 20
Figura 6 – Trecho da AIERI, entre Araucária e Balsa Nova pela margem direita e
Fazenda Rio Grande e Lapa pela margem esquerda .................................................... 21
Figura 7 - Diretrizes aprovadas do Projeto Novo Guarituba - Áreas de relocação
conforme projeto do PAC Habitação ............................................................................. 33
Figura 8 – Trecho da AIERI em Araucária ..................................................................... 45
Figura 9 – Sistema Viário .............................................................................................. 56
Figura 10 – Interligação entre a área onde houve remoção no Guarituba e a área do
Parque Metropolitano, na altura do Jardim Tropical ...................................................... 58
Figura 11 – Intervenções viárias previstas – PAC da Copa........................................... 59
Figura 12 – Aterro da ferrovia ........................................................................................ 60
Figura 13 – Síntese da Análise...................................................................................... 64
Figura 14 – Detalhe dos municípios abrangidos parcialmente pelo novo limite da AIERI
na região do Alto Iguaçu ................................................................................................ 65
Figura 15 – Zoneamento Municipal e da UTP, em Pinhais, na AIERI ........................... 67
Figura 16 – Zoneamento Municipal e da UTP do Guarituba em Piraquara, na AIERI ... 69
Figura 17 – Zoneamento Municipal de São José dos Pinhais, na AIERI ....................... 72
Figura 18 – Zoneamento Municipal de Curitiba e zoneamento da APA do Iguaçu, na
AIERI ............................................................................................................................. 75
Figura 19 – Zoneamento Municipal de Fazenda Rio Grande, na AIERI ........................ 78
Figura 20 – Zoneamento Municipal de Araucária, na AIERI .......................................... 81
Figura 21 – Macrozoneamento e localidades de Contenda, na AIERI .......................... 82
Figura 22 – Zoneamento Municipal e localidades de Balsa Nova, na AIERI ................. 84
Figura 23 – Zoneamento da Lapa, na AIERI ................................................................. 85
LISTA DE TABELAS
LISTA DE MAPAS
RESUMO EXECUTIVO
RESUMO EXECUTIVO
1. INTRODUÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Com base em diagnóstico previamente realizado, este documento apresenta as
potencialidades e as restrições identificadas para o uso e a conservação da Área de
Interesse Especial Regional do Iguaçu - AIERI.
Também apresenta a proposta de zoneamento socioambiental e as respectivas
normas que deverão nortear os usos, as ações de conservação e de preservação
ambiental desta área.
Para o traçado deste zoneamento, após discussões interdisciplinares sobre o
limite preliminar proposto, realizadas entre a Contratante e a Contratada, considerou-se
a importância de se privilegiar a linha de inundação como norteadora dos limites
definitivos da AIERI. Como resultado destas considerações, os limites da AIERI que
direcionaram a fase de diagnóstico foram adequados a este novo parâmetro, além de
incluírem áreas de interesse socioambiental, a fim de consolidar um corredor de
biodiversidade e proteção das várzeas inundáveis do rio Iguaçu.
A seguir estão apresentados a descrição do novo limite da AIERI e a proposta
de zoneamento socioambiental para a mesma. A proposta de zoneamento iniciando
com a metodologia utilizada, seguida dos pressupostos advindos do diagnóstico e
respectiva síntese analítica, um resumo do zoneamento existente dentro dos limites da
AIERI e finalizando com o zoneamento proposto.
Figura 1 – Trecho extremo norte da AIERI, na região dos rios Palmital, Do Meio, Iraí e Piraquara (deste
último, vista parcial)
Fonte: Google Earth, adaptado por Concresolo, 2013.
Figura 5 – Trecho da AIERI entre Curitiba e Araucária pela margem direita e Fazenda Rio Grande pela
margem esquerda
Fonte: Google Earth, adaptado por Concresolo, 2013.
Figura 6 – Trecho da AIERI, entre Araucária e Balsa Nova pela margem direita e Fazenda Rio Grande e
Lapa pela margem esquerda
Fonte: Google Earth, adaptado por Concresolo, 2013.
O referido decreto, também determina (Art. 8º) que entre outros usos, a AIERI
conterá, no mínimo, as unidades de conservação citadas abaixo, respeitando-se os
seus respectivos regulamentos, quando existentes:
1) Parque Metropolitano do Iguaçu;
2) Parque Palmital;
3) Parque Natural Metropolitano;
4) Parque Piraquara;
5) Área de Proteção Ambiental Municipal do Iguaçu.
3.2 PRESSUPOSTOS
3.2.1 DRENAGEM
a) Linha de Inundação
A linha de inundação ao longo do rio Iguaçu tem como base os resultados das
simulações apresentadas no relatório “Parque e Controle de Cheias do Alto Iguaçu –
PRA-01” e representam os níveis máximos de enchentes calculados, através de
modelagem hidrodinâmica, para as obras projetadas de ampliação da capacidade do
rio Iguaçu.
A linha de inundação considerada neste trabalho é a correspondente ao tempo
de recorrência de 100 anos. Esta linha de inundação é tida como a cota que define as
áreas de inundação para um período de retorno (ou curva de recorrência) de 100 (cem)
anos. O período de retorno de 100 anos significa que temos a probabilidade de 1% em
um ano, de que a área delimitada e situada abaixo desta cota sofrerá com as
inundações.
O Mapa 1 apresenta a linha de inundação de recorrência 100 anos em relação a
AIERI e as ocupações urbanas existentes, de modo a subsidiar o perímetro proposto.
b) Intervenções
Entre as últimas obras executadas pelo Governo do Estado, estão as bacias de
contenção em Pinhais, Colombo, Almirante Tamandaré e São José dos Pinhais. Estas
bacias de contenção têm sido dragadas anualmente, o que tem evitado enchentes
maiores. Porém, o projeto destas intervenções que abrange a execução de lagoas de
contenção também a jusante, foram somente até Fazenda Rio Grande. O trabalho de
dragagem para desassoreamento destas lagoas, também está prejudicado por
dificuldade de recursos financeiros.
Junto ao canal do rio Iguaçu nenhuma bacia de contenção foi construída, no
entanto, no canal paralelo, o dique construído, prevê o controle de cheias para um
período de recorrência de 50 anos.
O grande desafio, é que as bacias contribuintes continuam sendo urbanizadas e
se faz necessário mais rigor no cumprimento da legislação que diz que todo novo
empreendimento não pode ampliar a cheia natural, ou seja, os aterramentos de áreas
situadas abaixo da cota de inundação de 100 anos devem ser evitados sempre.
Com relação as cotas de inundação, estão sendo adotadas até hoje as cotas
calculadas pela CH2MHill do Brasil Serviços de Engenharia LTDA durante a
implementação do Programa de Saneamento Ambiental da RMC - PROSAM, para
delimitação das áreas sujeitas a alagamentos. No referido estudo, para as várzeas do
rio Iguaçu foi adotada uma margem de segurança de 30 a 40 centímetros na definição
desta cota.
No loteamento São Judas Tadeu, a cota utilizada para a construção do sistema
de polder e do dique foi a de 50 anos de recorrência. Foram instaladas duas pequenas
bombas que devem ser monitoradas permanentemente. No momento, este sistema
tem funcionamento extremamente precário, sendo monitorado pela população. Com o
agravante de que um dos equipamentos está necessitando de reparos e não existe
agilidade para estes procedimentos.
Segundo técnicos do Instituto das Águas do Paraná (AGUASPARANÁ), a forma
de viabilizar a operacionalidade destes sistemas passa pela sua municipalização,
modelo já utilizado no loteamento Cidade Jardim. Além disso, a recomendação de
caráter urgente urgentíssimo, para a região do loteamento São Judas Tadeu, é
remover toda a população que veio a se instalar nas áreas externas ao polder e sobre
Figura 7 - Diretrizes aprovadas do Projeto Novo Guarituba - Áreas de relocação conforme projeto do
PAC Habitação
Fonte: COHAPAR, 2007.
c) Cavas
No decorrer dos estudos ambientais do EIA/RIMA das Atividades de Mineração
de Areia e Saibro na Bacia do Alto Iguaçu - PR, concluídos em 2004 e apresentado
pela Associação dos Mineradores de Areia e Saibro do Paraná – AMAS/PR para o IAP,
houve unanimidade, por parte dos profissionais que elaboraram os estudos, de que as
condições ambientais das áreas de cavas, artificialmente construídas pelo processo de
mineração de areia, são superiores àquelas existentes no leito do curso principal do rio
Iguaçu e alguns de seus principais afluentes, o qual se encontra comprometido pela
poluição (esgotos urbanos, industriais e poluição difusa proveniente do tecido urbano)
no trecho estudado.
A exceção de casos específicos, para efeito de estudos, foi desaconselhado
qualquer procedimento de ligação dos ambientes de cavas pré-estabelecidos, com as
águas do leito reconduzido do rio Iguaçu. Desta forma às obras de drenagem (macro e
microdrenagem), na região da AIERI, deve preceder a realização de estudos
CAUSAS SECUNDÁRIAS DA
NOME ANO CAUSAS PRINCIPAIS DA CRIAÇÃO
CRIAÇÃO
Evitar a proliferação de doenças
Oferecer à elite curitibana uma
Passeio Público 1886 contagiosas e sanear a região central
opção de lazer
da cidade
Preservar a imensa área verde da Não foram encontradas causas
Parque da
1959 cidade que compunha o então Horto secundárias à criação deste
Barreirinha
Barreirinha parque
Evitar enchentes anuais do rio Belém e
Parque São Recuperação e preservação de
1972 proteger o entorno do lago que seria
Lourenço uma área central da cidade
construído para este fim
Oferecer uma área de lazer aos
Evitar enchentes anuais do rio Barigui e moradores da região norte da
Parque Barigui 1972 proteger o entorno do lago que seria cidade; preservar o meio
construído para este fim ambiente e controlar a
qualidade do ar
Não foram encontradas causas
Bosque Boa Preservar o bosque nativo existente no
1973 secundárias à criação deste
Vista local
parque
Preservar o pequeno bosque que havia Não foram encontradas causas
Bosque João
1980 sido plantado por antigos poloneses, secundárias à criação deste
Paulo II
homenageando assim toda comunidade parque
Consolidar a preservação do bosque
Não foram encontradas causas
Bosque Capão nativo e institucionalizar a presença do
1981 secundárias à criação deste
da Imbuia Museu de História Natural Capão da
parque
Imbuia - MHNCI
Controle da ocupação urbana
Evitar enchentes anuais no rio Iguaçu,
Parque Iguaçu 1982 irregular e do saneamento na
protegendo suas áreas limítrofes
região leste da cidade
Resolver os problemas de vandalismo,
Preservar as nascentes de água
Bosque vagabundagem e utilização ilegal da
1986 mineral do local e o bosque
Gutierrez praça para descarga de entulhos, após
nativo
abaixo-assinado dos moradores do
CAUSAS SECUNDÁRIAS DA
NOME ANO CAUSAS PRINCIPAIS DA CRIAÇÃO
CRIAÇÃO
bairro e do jornalista David Carneiro
Criar uma área de lazer
Parque Acabar com a poluição do balneário
1988 saudável para a população do
Bacacheri Bacacheri
bairro
Aproveitar área abandonada da cidade Homenagear o poeta curitibano
Parque das
1898 como espaço ao ar livre para atividades Paulo Leminski falecido naquele
Pedreiras
artísticas ano de 1989
Não foram encontradas causas
Bosque R. Preservar a única área verde da região
1898 secundárias à criação deste
Maack sudoeste da cidade
parque
Dotar a cidade de um jardim botânico e
Jardim Botânico 1991 resolver o problema das ocupações Realizar uma obra promocional
irregulares da região
Preservação de um dos ricos
mananciais de água da região
Necessidade de controlar a qualidade de Curitiba. Controle do entorno
Parque do
1991 da água e de proteger a represa do da represa contra ocupações
Passaúna
Passaúna irregulares e invasões, esgotos
clandestinos e preservação
ambiental
Não foram encontradas causas
Abrigar a Universidade Livre do Meio
Bosque Zaninelli 1992 secundárias à criação deste
Ambiente - UniLivre
parque
Homenagear o Ciclo das Tropas
Parque dos no Sul e tentar incluir Curitiba no
1994 Cumprir promessa eleitoral
Tropeiros circuito tradicionalista de rodeios
do sul
Proteger a última mata da
Homenagear o presidente de Portugal, região leste da cidade, o fundo
Bosque de
1994 Mário Soares, que estava em visita a de vale do córrego Tarumã,
Portugal
Curitiba evitar as enchentes e promover
urbanização estética do local
Proteger o rio Barigui (evitando as Direcionar o urbanização da
enchente anuais na região), impedir as cidade para a região graças à
ocupações irregulares, as invasões e a valorização advinda da
Parque Tingui 1994
consequente poluição doméstica e construção do parque e criação
impedir a poluição do rio causada pela de uma área verde de lazer no
Indústria Trombini noroeste da cidade *
Preservar fundo de vale e elevar
percentual de área verde no município Proporcionar área de lazer aos
Parque Caiuá 1994 legalmente protegida pela PMC, dando moradores do Conjunto
continuidade ao projeto Curitiba Moradias Caiuá
Sempre Viva **
Preservar fundo de vale e elevar
percentual de área verde no município Proporcionar área de lazer aos
Parque
1994 legalmente protegida pela PMC, dando moradores do Conjunto
Diadema
continuidade ao projeto Curitiba Moradias Diadema
Sempre Viva **
Preservar parte do patrimônio
Preservar mata com araucárias nativa e
Bosque histórico da Chácara da família
1994 criar uma área de lazer aos moradores
Fazendinha Klemtz, pioneira da indústria de
de um dos maiores bairros da cidade
olarias de Curitiba
Reconstruir a identidade
Preservar o bosque nativo e a nascente
sociocultural da cidade através
Bosque Alemão 1996 de água do local e homenagear a
de mais este ponto do roteiro
imigração alemã
das etnias***
Fontes: Oliveira, 1996, adaptado por Concresolo, 2013.
*O Memorial Ucraniano (em homenagem aos 100 anos da imigração), que pode ser considerado
parte do projeto de reconstrução da identidade sociocultural da cidade, não foi classificado como causa
secundária por ter sido construído um ano após a inauguração do parque.
** Este projeto tem por objetivo concluir o cinturão verde do município de Curitiba.
*** Expressão cunhada pela PMC a partir da gestão de Rafael Greca (1993-97) no intuito de
reforçar seu projeto de reconstrução da identidade sociocultural de Curitiba.
3.2.4 MINERAÇÃO
Nas duas últimas duas décadas, com a intervenção do poder público, através do
IAP e MINEROPAR, esta forma primitiva de exploração, deixou de existir, ou pelo
menos foi reduzida a casos muito específicos. Assim a exploração ocorre, tão somente
sobre áreas autorizadas e monitoradas, pelos técnicos do IAP/MINEROPAR, e
acompanhando a execução dos seus respectivos planos de recuperação ambiental.
O Mapa 4 apresenta a síntese das atividades minerárias em desenvolvimento na
área proposta para a AIERI.
Na proposta de zoneamento a ser apresentada, algumas áreas aptas à
mineração, por possuírem a substância mineral areia no subsolo, estão sendo
preservadas deste processo de exploração, visando a manutenção de alguns espaços
intactos, ou seja, guardando as características naturais dos ambientes de várzea do
primitivo leito e entorno imediato (meandros abandonados do rio Iguaçu). A Figura 8
apresenta um exemplo desta iniciativa.
Trecho de terras na foz do rio Passaúna, nas proximidades dos bairros Porto
das Laranjeiras e Passaúna, em Araucária, existem locais no entorno das
áreas urbanizadas, principalmente as áreas de várzea, que encontram-se
em risco eminente de invasões.
Por outro lado, esse processo vem, em parte, sendo revertido a partir de ações
do Governo do Estado do Paraná e das prefeituras municipais, através de programas
de reordenamento territorial e de desapropriação de grande parte dessas ocupações
desde a década de 1990 (PROSAM, PAC Habitação, dentre outros).
Alguns exemplos destas ações observadas são:
Em Pinhais, na margem direita do rio Iraí, numa faixa de 50 metros, foi
implantada uma via ao longo do rio, em nível mais elevado e com taludes
laterais, que vem contribuindo para conter a ocupação irregular;
Em Piraquara, o Guarituba vem recebendo infraestrutura de saneamento
(drenagem e esgotos), pavimentação de vias e remodelamento geral,
realizados com recursos do PAC Habitação;
Ações de relocação de famílias de áreas de risco social em várias áreas em
Curitiba, a exemplo do empreendimento habitacional, com 1.411 unidades,
que está em fase final de obras no bairro Ganchinho, nas proximidades do
Contorno Sul;
Jardim Independência e uma área de invasão ao longo do canal extravasor,
em São José dos Pinhais, para as quais existe um projeto em andamento de
relocação da população;
São Judas Tadeu, em São José dos Pinhais, confinado no polder formado
em função da construção de um dique de proteção contra enchentes, onde
estão instaladas bombas que drenam as águas do polder para dentro do
canal retificado do rio Iguaçu;
Jardim União onde a Prefeitura de São José dos Pinhais tem um projeto de
intervenção para retirada de 15 casas, assim como a readequação da área
correspondente às Moradias União I e II onde há perto de 140 famílias, com
a retirada de cerca de 100.
Em Fazenda Rio Grande, nas bordas dos Bairros Iguaçu I e II, houve a
remoção de habitações localizadas em áreas de risco, sendo que nestes
a) Urbanização
Os trechos da AIERI mais sujeitos às pressões da urbanização das áreas em
seu entorno referem-se principalmente a:
Em Pinhais:
Rio Palmital encontra-se em uma área que sofre com a pressão por
ocupação devido à expansão urbana; principalmente à margem direita da
AIERI, com a área urbana adensada e consolidada dos bairros Alto
Tarumã, Pineville e Vargem Grande. Já na margem esquerda, a pressão é
do Jardim Maria Antonieta;
Rio Iraí, a pressão sobre a AIERI se dá com as áreas urbanizadas e
consolidadas dos bairros Maria Antonieta e Vargem Grande.
Em Piraquara:
Na margem esquerda da AIERI, no trecho mais a montante, está
implantada a região conhecida por Guarituba que mostrou um crescimento
vertiginoso, chegando a cerca de 44 mil pessoas – população maior que a
de 90% dos municípios paranaenses.
Em Curitiba:
Basicamente todo o trecho da margem direita da AIERI, até o Contorno
Sul, está ocupada com bairros consolidados e adensados (Cajuru,
Uberaba, Boqueirão, Alto Boqueirão, Ganchinho).
Em Araucária:
Na margem direita da AIERI, no trecho até a confluência do rio Passaúna,
a área está urbanizada, consolidada e adensada com os bairros Campina
da Barra, Iguaçu, Centro, Porto das Laranjeiras, Passaúna e Capela Velha;
Na margem direita da AIERI, após a confluência do rio Passaúna até o final
a única área urbanizada é o Distrito de Guajuvira;
Na margem esquerda da AIERI, em toda a sua extensão, o trecho não
apresenta nenhum tipo de ocupação urbana, mesmo que esparsa.
Em Contenda:
O trecho da AIERI em Contenda não apresenta nenhum tipo de ocupação
urbana, mesmo que esparsa.
Em Balsa Nova:
Parte da área urbana do município integra a AIERI, inclusive trechos que
se encontram fora da curva de inundação de recorrência de 100 anos.
Na Lapa:
O trecho da AIERI na Lapa não apresenta nenhum tipo de ocupação
urbana, mesmo que esparsa.
A AIERI é cortada por importantes vias (Figura 9), algumas de grande volume de
tráfego, as quais constituem potenciais que trazem alguns riscos para a manutenção da
qualidade das águas como a poluição causada por acidentes com cargas perigosas
transportadas por estas vias. Adicionalmente constituem uma barreira física ao
escoamento das águas, em função das estruturas de suas pontes e/ou bueiros, seja no
rio Iraí/Iguaçu e seus tributários, seja no canal de água limpa/canal extravasor.
Considerando a AIERI, de montante para jusante, as principais vias são:
Rod. João Leopoldo Jacomel que corta os rios Atuba, Palmital, Iraí e
Piraquara;
Contorno Leste sobre o rio Piraquara;
Av. Ayrton Senna, trilho do trem e Estrada da Graciosa, sobre o rio Palmital;
Av. Affonso Camargo / Av. Iraí sobre os rios Atuba e Iraí e sobre o canal de
água limpa;
BR 277, Av. das Torres, Mal. Floriano Peixoto e Contorno Sul sobre o rio
Iguaçu e sobre o canal extravasor;
Rua Nicola Pellanda sobre o rio Iguaçu,
BR 116 e BR 476 sobre o rio Iguaçu;
PR 510 sobre o rio Iguaçu.
Figura 10 – Interligação entre a área onde houve remoção no Guarituba e a área do Parque
Metropolitano, na altura do Jardim Tropical
Fonte: Concresolo, 2013.
Outro ponto diz respeito a existência do aterro da ferrovia (novo eixo de ligação
ferroviária entre Curitiba e Paranaguá, projetado e iniciado na década de setenta do
século passado, tendo sido abandonado há alguns anos) (Figura 12). Há uma ligação
com a margem direita, no Jardim Icaraí no município de Curitiba, o que pode facilitar a
invasão da área da AIERI neste trecho, pela facilidade de acesso e ligação com o
Jardim São Judas Tadeu, em São José dos Pinhais, e áreas invadidas. Já na margem
esquerda do canal extravasor há várias construções, inclusive adentrando a via
existente entre as áreas de cava, onde ocorre descarte clandestino de entulho e de
lixo. Com relação a este aterro, o município de São José dos Pinhais estabelece uma
Via Arterial, ainda em fase de previsão.
Figura 14 – Detalhe dos municípios abrangidos parcialmente pelo novo limite da AIERI na região do Alto
Iguaçu
Fonte: Concresolo, 2013.
UTP do Guarituba:
ZRO - Zona de Restrição a Ocupação – usos permitidos: atividades agrícolas;
atividade de lazer e de conservação definidas em plano específico para a área. As
áreas poderão ser computadas no cálculo das áreas reservadas como áreas de lazer
em parcelamentos de solo, como reserva florestal conforme legislação em vigor ou
transferência de potencial construtivo.
ZUC - Zona de Urbanização Consolidada - lote mínimo de 600 m² e taxa de
ocupação de 50%, sendo permitido habitação unifamiliar, condomínios horizontais;
comércio e serviços vicinais, de bairro e geral; equipamentos públicos e comunitários.
Áreas com interesse de consolidação da ocupação urbana, saneando e recuperando
as condições ambientais.
Zoneamento Municipal:
ZR - Zona Rural – é permitida a recomposição florística com espécies nativas,
recuperação de áreas degradadas e turismo em áreas degradadas naturais. São
permissíveis atividades agrossilvipastoris de baixo impacto ambiental.
A AIERI em São José dos Pinhais abrange áreas ao longo do rio Iguaçu, desde
a foz do rio Itaqui, na divisa com Piraquara, até a foz do rio Cotia, na divisa com
Fazenda Rio Grande. Na sede urbana do município, a AIERI inclui áreas dos bairros,
Parque da Fonte, Afonso Pena, Boneca do Iguaçu, Cidade Jardim, São Domingos,
Aristocrata, Colônia Rio Grande e do Bairro Ipê, que está dentro da UTP do Itaqui.
(Figura 17).
A UTP do Itaqui estabelece (Lei 019/2000), na AIERI, a Zona de Restrição a
Ocupação (ZRO). O zoneamento urbano de São José dos Pinhais (Lei Complementar
16/2005) prevê para a AIERI as zonas SEAV - Setor Especial de Áreas Verdes, ZEOR I
- Zona Especial de Ocupação Restrita I, ZEOR II - Zona Especial de Ocupação Restrita
II, ZR3 – Zona Residencial 3, ZR4 – Zona Residencial 4 e ZRU - Zona Rural (Figura
17).
As diretrizes de uso das zonas que compõem a AIERI no município de São José
dos Pinhais são as seguintes:
UTP do Itaqui:
ZRO - Zona de Restrição a Ocupação - parcelamento só pode ser liberado nos
casos de doação de áreas para compra de potencial construtivo e cujo uso limita-se a
atividades de lazer e de conservação definidas em plano de manejo e/ou projeto
urbanístico específico.
Zoneamento Municipal:
SEAV - Setor Especial de Áreas Verdes – parâmetros de uso e ocupação estão
programados para serem estabelecidos pelo Conselho Municipal de Planejamento e
Desenvolvimento. Compreende as áreas sujeitas às inundações e erosão, onde deve
ocorrer a implantação de parques lineares, destinados às atividades de recreação e
lazer, à proteção de matas ciliares, a facilitar a drenagem urbana e a preservar áreas
críticas. Permissíveis serviços de bairro.
ZEOR I - Zona Especial de Ocupação Restrita I - lote mínimo de 600m² e taxa
máxima de ocupação de 35%. Área com baixíssima densidade de ocupação, destinada
à implantação de moradias unifamiliares, comércio e serviço vicinal, indústria caseira e
microindústria.
Nela o lote mínimo é de 450m² com taxa de ocupação de 50%. Permite habitação
transitória, comercio, serviço e uso comunitário. Na área abrangida pela Cidade
Industrial de Curitiba são admitidas indústrias, ouvida a Companha de
Desenvolvimento de Curitiba.
A ZI é destinada à implantação de atividades industriais de grande porte,
localizadas em sua maioria na Cidade Industrial de Curitiba.
As áreas e setores que compõem a APA do Iguaçu e respectivas diretrizes de
uso estão expostos a seguir:
APP - Área de Preservação Permanente - áreas a preservar ou recuperar.
Compreende as faixas marginais mínimas de 100m ao longo do rio Iguaçu e 50m de
seus meandros, de 30m ao longo do Rio Atuba e demais cursos d`água e manchas de
cobertura vegetal além das faixas marginais;
SARU - Setor de Alta Restrição de Uso - Lote mínimo de 5.000m² e taxa máxima
de ocupação de 10%. Permitido habitação unifamiliar. Permissíveis habitação
institucional e transitória e uso comunitário de lazer e cultura.
SMRU - Setor de Média Restrição de Uso - Lote mínimo de 5.000m² e taxa
máxima de ocupação de 20%. Permitido habitação unifamiliar, agricultura, aquicultura,
uso extrativista, comércio e serviço vicinal. Permissível uso agroindustrial, produção de
plantas, piscicultura, habitação institucional e transitória, uso comunitário de lazer,
cultura, culto religioso e ensino.
ST - Setor de Transição - Lote mínimo de 360 m² e taxa máxima de ocupação de
50%. Permitido habitação unifamiliar, habitações unifamiliares em série, comércio e
serviço vicinal. Permissível uso comunitário.
SUE - Setor de Uso Esportivo - Lote mínimo de 5.000m² e taxa máxima de
ocupação de 10%. Permitido uso comunitário de lazer e cultura. Tolerado uma
habitação unifamiliar por lote.
PMI - Parque Municipal do Iguaçu - propriedades municipais hoje utilizadas para
fins de preservação, educação ambiental, recreação, cultura e esporte, bem como as
propriedades particulares, situadas dentro dos limites do parque.
SS - Setor de Serviços - Lote mínimo de 5.000m² e taxa máxima de ocupação de
10%. Permitido habitação transitória, comércio e serviço vicinal e de bairro, setorial e
geral, comunitário. Permissível comunitário lazer e ensino e indústrias que não gerem
efluentes líquidos e emissões atmosféricas.
Macrozoneamento:
AIA - Área de Interesse Ambiental – área das várzeas do Iguaçu que estão fora
do perímetro urbano. Módulo mínimo do INCRA e 2% de possibilidade de construção
para uso residencial. Permitido áreas de lazer ambiental e recreação, educação
ambiental, ampliação da cobertura vegetal, extração de areia, conforme determinações
ambientais.
Zoneamento Urbano:
ZIA1 - Zona de Interesse Ambiental 1 – áreas das várzeas do Iguaçu dentro do
perímetro urbano. O parcelamento não é permitido e a taxa de permeabilidade exigida
é de 100%. Compõem as áreas ao longo do rio Iguaçu e as áreas verdes públicas de
interesse ambiental, que deverão ser destinadas a parques, áreas de lazer e outras
atividades, como educação ambiental. O uso extrativista é tolerado apenas no rio
Iguaçu.
ZIA2 - Zona de Interesse Ambiental 2 – lote mínimo de 20.000m² e taxa máxima
de ocupação de 20%. Usos permitidos são habitação unifamiliar, conjuntos residenciais
e instituições de ensino. O uso agropecuário é tolerado. É assim designada pela
Zoneamento Municipal:
ZPA - Zona de Proteção Ambiental - não é permitido o parcelamento e a taxa de
permeabilidade exigida é de 100%. Para esta zona a Prefeitura Municipal prioriza a
fiscalização intensa para evitar invasões e a elaboração de projetos para uso adequado
dessas áreas.
ZI – Zona Industrial – lote mínimo de 2.000 m² taxa máxima de ocupação de
50%. Os usos permitidos são atividades manufatureiras e industriais. Os usos
permissíveis são comércio e serviços gerais.
ZR – Zona Residencial – lote mínimo de 250m² e 360m² e taxa máxima de
ocupação de 50% e 67%, respectivamente. Nos lotes de 250m² permitido somente
habitaçc~’ao unifamiliar e nos de 360m² permitido também comércio e serviço vicinal,
sendo permissíveis atividades manufatireiras.
Macrozona de Interesse Ambiental – abrange as áreas de várzea sujeitas a
inundações, pertencentes aos rios Faxinal, das Onças, Guajuvira, Isabel Alves, Iguaçu,
Verde, Passaúna e Barigui. Prevê fiscalização intensa para evitar invasões e
elaboração de projetos para uso e adequação das áreas de várzea. O parcelamento
segue o módulo do INCRA e as atividades permitidas são as rurais, desde que não
municipal (Lei 483/2007), estabelece na AIERI a Zona de Uso Misto – ZUM e o restante
está na Macrozona Rural (Figura 22). As diretrizes de uso que compõem a AIERI no
município de Balsa Nova são as seguintes:
Zoneamento Municipal:
ZUM - Zona de Uso Misto - o lote mínimo é de 360m², a taxa de
impermeabilização máxima é 75% e os terrenos com solos aluvionares não podem ser
edificados. Prioriza-se nesta zona a proteção e conservação do patrimônio
socioambiental, em especial os fundos de vale dos trechos urbanos dos rios e também
a instalação de novos empreendimentos industriais e de serviços ao longo dos eixos
viários de ligação regional.
Macrozona Rural – permitido atividades agrosilvipastoris, de extração mineral e
de turismo, visando o desenvolvimento sustentável e o uso industrial, desde que
mantidos a baixa densidade ocupacional, o respeito ao módulo rural, a compatibilidade
de uso com áreas rurais vizinhas e a observância da legislação ambiental.
A AIERI no município da Lapa está em área rural, que não possui ainda um
macrozoneamento definido pela gestão municipal (Figura 23).
Os Art.31 e Art.32 da Lei de Zoneamento Municipal (Lei 1763/2003)
estabelecem como áreas de preservação permanente fundos de vale, declividades
maiores ou iguais a 30%, remanescentes florestais e demais áreas enquadradas como
Usos permitidos:
Atividades e usos de cunho recreativo e de lazer, que não infrinjam a
legislação vigente ou prejudiquem a conservação e a qualidade dos
ecossistemas e da biota destes parques.
Instalação de estruturas de apoio à fiscalização e controle de acessos às
áreas conservados (casa de guarda-parque; guaritas).
Usos permissíveis:
Procedimentos para recuperação de áreas degradadas ou sujeitas à
processos erosivos e de assoreamento.
Realização de pesquisas científicas, desde que previamente autorizadas
pela instância gestora da AIERI e órgão(s) ambiental(is).
Implantação de vias para acesso aos locais destinados ao turismo,
recreação e lazer.
Construção de edificações e estruturas de apoio ao turismo, recreação e
lazer – a exemplo de lanchonetes, restaurantes, centro de informação e
orientação aos visitantes, pistas para caminhadas e corridas, quiosques e
Usos proibidos:
todos os usos que causem alteração da composição da flora e da fauna
nativa;
atividades antrópicas que representam impactos aos ecossistemas e sua
flora e fauna, a exemplo da agricultura, pecuária, silvicultura, mineração e
loteamentos.
AÇÕES DE
USOS PERMITIDOS USOS PERMISSÍVEIS USOS PROÍBIDOS
APOIO/CONTROLE
Com relação aos usos previstos na APA, pouco restritivos para o que se
pretende para a AIERI, propõem-se uma adaptação que consistirá na alteração dos
usos permitidos e permissíveis, a ser feita pela Câmara de Apoio Técnico da APA do
Iguaçu para os seguintes setores:
SMRU - Setor de Média Restrição de Uso, que permite habitação unifamiliar,
agricultura, aquicultura, uso extrativista, comércio e serviço vicinal. Este
setor também prevê como permissível uso agroindustrial, produção de
plantas, piscicultura, habitação institucional e transitória, uso comunitário de
lazer, cultura, culto religioso e ensino.
SS - Setor de Serviços – que permite habitação transitória, comércio e
serviço vicinal e de bairro, setorial e geral, comunitário e prevê como
permissível uso comunitário, lazer, ensino e indústrias que não gerem
efluentes líquidos e emissões atmosféricas.
A médio e longo prazo, com a exaustão das jazidas minerais, parte destas
áreas, após recuperação, ampliarão em termos quali-quantitativos o corredor de
biodiversidade ao longo deste trecho do rio Iguaçu.
No que se refere às diretrizes de uso da ZCRA e suas subzonas, deve-se
observar:
Usos Permitidos:
Enriquecimento florestal utilizando-se de espécies nativas dos ecossistemas
da região.
Desenvolvimento de ações de controle geotécnico para conservação e
recuperação de margens.
Usos permissíveis:
Adoção de práticas de manejo sustentável que possam reverter em retorno
comercial aos pequenos proprietários, no conceito de Sistemas
Agroflorestais – SAF´s; bem como a prática de meliponicultura (criação de
abelhas nativas) mediante prévia autorização da instância gestora da AIERI
e dos órgãos ambientais;
Usos proibidos:
A supressão de maciços florestais nativos em estágio primário ou
secundário;
Conversão do uso do solo das áreas de várzeas para outras finalidades que
não sejam a de conservação ambiental.
Práticas agrossilvipastoris, especificamente para a ZCRA-1;
Recuperar áreas degradadas com espécies exóticas, exclusivamente;
Efetuar manejo de culturas e do solo por intermédio do uso do fogo;
A utilização de agrotóxicos e outros biocidas;
Construir edificações, mesmo que de uso público ou coletivo, em locais com
remanescentes florestais ou de várzeas;
Instalação de infraestrutura de saneamento e tratamento de água e esgoto,
bem como destinação de resíduos sólidos e efluentes líquidos.
AÇÕES DE
USOS PERMITIDOS USOS PERMISSÍVEIS USOS PROIBIDOS
APOIO/CONTROLE
Adoção de práticas de
Enriquecimento A supressão de As instituições
manejo sustentável que
florestal utilizando- maciços florestais nativos que atuam na AIERI
possam reverter em retorno
se de espécies em estágio primário ou devem estabelecer
comercial aos pequenos
nativas dos secundário; um Plano de
proprietários, no conceito
ecossistemas da Fiscalização para a
região;
de Sistemas Agroflorestais Conversão do uso do esta Zona;
- SAFs; bem como a solo das áreas de várzeas
Desenvolvimento prática de meliponicultura para outras finalidades Deverá ser
de ações de controle (criação de abelhas que não sejam a de estabelecido um
geotécnico para nativas) mediante prévia conservação ambiental; Plano de
conservação e autorização da instância Acompanhamento
recuperação de gestora da AIERI e dos Práticas das atividades de
margens. órgãos ambientais; agrossilvipastoris; mineração de areia e
A realização de Recuperar áreas saibro na ZMC, de
pesquisas científicas, degradadas com espécies forma a aplicar
inclusive com coletas de exóticas, exclusivamente; Planos de
fauna e flora, desde que Recuperação de
devidamente autorizadas Efetuar manejo de Áreas Degradadas
pelo órgão ambiental; culturas e do solo por (PRAD) nessas
Promover ações de intermédio do uso do áreas, em paralelo
educação ambiental e fogo; com as mesmas
ecoturismo; A utilização de atividades na ZRAA.
Construção de agrotóxicos e outros
caminhos para acesso aos biocidas;
locais de beleza cênica;
Acesso à água visando Construir edificações,
o abastecimento público e mesmo que de uso
a dessedentação de público ou coletivo, em
animais, mediante o pleno locais com
cumprimento da Resolução remanescentes florestais
CONAMA 369/06; ou de várzeas;
a intervenção ou Instalação de
supressão de vegetação na infraestrutura de
APP, somente será saneamento e tratamento
admissível mediante de água e esgoto, bem
autorização do órgão como destinação de
ambiental e anuência do resíduos sólidos e
gestor da AIERI, para o efluentes líquidos;
cumprimento da Resolução
nº 369/06, no referente às A intervenção ou
atividades de utilidade supressão de vegetação
pública, interesse social ou na APP, somente será
de baixo impacto, admissível mediante
especialmente aquelas autorização do órgão
relacionadas à manutenção ambiental e anuência do
dos canais de drenagem, gestor da AIERI, para o
através de obras e ações cumprimento da
de retirada de sedimentos Resolução nº 369/06, no
e entulhos com ou sem referente às atividades de
aproveitamento econômico, utilidade pública,
para desassoreamento do interesse social ou de
Usos permissíveis:
Indústrias de pequeno porte e baixo potencial de contaminação ambiental,
observadas a compatibilidade com as exigências relativas ao controle e
disposição de efluentes sanitários e industriais, resíduos sólidos e emissões
sonoras e atmosféricas.
Usos Proibidos
A implantação e operação de indústrias com alto potencial de poluição.
Disposição “in natura” de efluentes ou de resíduos urbanos ou industriais, e
outros resíduos perigosos/contaminantes.
4. REFERÊNCIAS
4 REFERÊNCIAS
TERMO DE ENCERRAMENTO
TERMO DE ENCERRAMENTO
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Marcelo José Leal Gasino
Engenheiro Supervisor