TCC Na Prevenção de Suicídio 5
TCC Na Prevenção de Suicídio 5
TCC Na Prevenção de Suicídio 5
TERAPIA COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL NA
PREVENÇÃO AO SUICÍDIO
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• a primeira pessoa possui em seu esquema a crença central de traição.
Diante disso, ela sugere à esposa que seu marido se encontra em um caso
extraconjugal, e que desligou o telefone para não ser incomodado;
• a segunda pessoa possui esquema cognitivo de desvalia, então ela passa
a perguntar para a esposa: “o que você falou para ele antes de ele sumir?”
“Você não tem se arrumado, né? Eu lhe disse na outra vez que se você não
mudasse seu jeito, ele iria lhe abandonar”;
• a terceira pessoa sugere à esposa que se tranquilize, pois o marido deve
ter se atrasado em uma reunião no trabalho e talvez esteja preso no
trânsito, ao mesmo tempo em que seu celular ficou sem bateria –
demonstrando um esquema cognitivo positivo.
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1.2 Construtos cognitivos relacionados ao suicídio
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• Estilo supergeneralizado de memória: exacerba a fixação atencional
durante a crise suicida, uma vez que gera dificuldades de lembranças
positivas e dificulta a lembrança ou criação de motivos para viver;
• Déficits na resolução de problemas: no momento de estresse, o sujeito
em crise suicida não encontra a solução para seu problema e sua dor,
considerando-se inábil para a modificação da situação. Isso leva a uma
maior desesperança e ideação suicida, pois passa a considerar a situação
intolerável.
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Esquema
Negativo
Antecedentes
Ex.: Situação,
Experiência interna
Cognição
Ex.: pensamentos,
Imagens, interpretações,
Julgamentos.
Reação
Ex.: emoção,
sensação fisiológica
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2.2 Modelo de informação nas crises suicidas
Esquema
de suicídio
Ideação
Suicída
Tentativa de
Limiar da tolerância Suicídio
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2.3 Modelo cognitivo dos atos suicidas
Wenzel, Brown e Beck (2010) afirmam que um modelo cognitivo dos atos
suicidas deve unir os dois primeiros modelos que estudamos acima com os
construtos teóricos e os psicológicos relacionados ao suicídio. Diante disso, os
autores construíram o Modelo Cognitivo dos Atos Suicidas.
Fatores de
Vulnerabilidade
Disposicionais
Estr
Estr
Processos
Cognitivos
associados a Processos
transtornos Cognitivos
psiquiátricos associados a
atos suicidas
Ato Suicida
Fonte: elaborado com base em Wenzel; Brown; Beck, 2010, p. 67.
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TEMA 4 – ETAPAS A SEREM SEGUIDAS
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• Avaliação do risco de suicídio: o profissional deve fazer uma avaliação
de risco abrangente na primeira sessão e, nas subsequentes, realizar
avaliações mais breves. O objetivo é conhecer os fatores de risco (os que
são modificáveis e os que apresentariam uma característica mais fixa), os
de proteção, as comorbidades médicas e psiquiátricas e qual o melhor
tratamento para o paciente naquele momento.
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TEMA 5 – PLANOS DE SEGURANÇA
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O profissional ensina, incentiva e auxilia a elaboração do Plano de
Segurança, e após este estar pronto, deve trabalhar qualquer crença limitante que
possa impedir o paciente de vir a fazer uso desse recurso, aumentando as crenças
funcionais e a probabilidade do uso do plano.
O Plano de Segurança pode ser assinado pelo profissional e pelo paciente.
O segundo leva o original, deixando uma cópia com o profissional, a fim de ser
revisado nas próximas sessões.
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REFERÊNCIAS
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