Atividade 3 Ano Unidade II

COLÉGIO ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS
ALUNO (A) _____________________________________ SÉRIE: 3º ANO LOG /INFO

MUNDO DO TRABALHO - PROFESSORA: VALÉRIA A BATISTA DE OLIVEIRA – UNIDADE II
ATIVIDADE DE REVISÃO
01) Diferencie os tipos de diversidade que devem fazer parte das ações de inclusão das empresas.
A) ETÁRIA
B) ÉTNICO RACIAL
C) IDENTIDADE DE GÊNERO
02) Quais os benefícios da diversidade nas empresas? Comente:
03) Cite algumas dicas de como promover a diversidade nas empresas.
04) Leia o texto e responda as questões abaixo:

ESCRAVIDÃO MODERNA
Nas letras da lei, a escravidão está extinta, porém, em muitos países, principalmente onde a democracia é frágil,
há alguns tipos de escravidão, em que mulheres e meninas são capturadas para serem escravas domésticas ou
ajudantes para diversos trabalhos. Há ainda o tráfico de mulheres para prostituição forçada, principalmente em
regiões pobres da Rússia, Filipinas e Tailândia, dentre outros países.
A expressão escravidão moderna possui sentido metafórico, pois não se trata mais de compra ou venda de
pessoas. No entanto, os meios de comunicação em geral utilizam a expressão para designar aquelas relações de
trabalho nas quais as pessoas são forçadas a exercer uma atividade contra sua vontade, sob ameaça, violência
física e psicológica ou outras formas de intimidações. Muitas dessas formas de trabalho são acobertadas pela
expressão trabalhos forçados, embora quase sempre impliquem o uso de violência.
Atualmente, há diversos acordos e tratados internacionais que abordam a questão do trabalho escravo, como as
convenções internacionais de 1926 e a de 1956, que proíbem a servidão por dívida. No Brasil, foi somente em
1966 que essas convenções entraram em vigor e foram incorporadas à legislação nacional.
Organização Internacional do Trabalho (OIT) trata do tema nas convenções número 29, de 1930, e 105, de 1957.
Há também a declaração de Princípios e Direitos Fundamentais do Trabalho e seu Seguimento, de 1998.
De acordo com o relatório da OIT de 2001, o trabalho forçado no mundo tem duas características em comum: o
uso da coação e a negação da liberdade. No Brasil, o trabalho escravo resulta da soma do trabalho degradante
com a privação de liberdade. Além de o trabalhador ficar atrelado a uma dívida, tem seus documentos retidos e,
nas áreas rurais, normalmente fica em local geograficamente isolado. Nota-se que o conceito de trabalho escravo
é universal e todo mundo sabe o que é escravidão.
Vale lembrar que o trabalho escravo não existe somente no meio rural, ocorre também nas áreas urbanas, nas
cidades, porém em menor intensidade. O trabalho escravo urbano é de outra natureza. No Brasil, os principais
casos de escravidão urbana ocorrem na região metropolitana de São Paulo, onde os imigrantes ilegais são
predominantemente latino-americanos, sobretudo os bolivianos, e mais recentemente os asiáticos, que
trabalham dezenas de horas diárias, sem folga e com baixíssimos salários, geralmente em oficinas de costura. A
solução para essa situação é a regularização desses imigrantes e do seu trabalho.
A escravidão no Brasil foi extinta oficialmente em 13 de maio de 1888. Todavia, em 1995 o governo brasileiro
admitiu a existência de condições de trabalho análogas à escravidão. A erradicação do trabalho escravo passa pelo
cumprimento das leis existentes, porém isso não tem sido suficiente para acabar com esse flagelo social. Mesmo
com aplicações de multas, corte de crédito rural ao agropecuarista infrator ou de apreensões das mercadorias nas
oficinas de costura, utilizar o trabalho escravo é, pasmem, um bom negócio para muitos fazendeiros e
empresários porque barateia os custos da mão de obra. Quando flagrados, os infratores pagam os direitos
trabalhistas que haviam sonegado aos trabalhadores e nada mais acontece.
De modo geral, o trabalho escravo só tem a prejudicar a imagem do Brasil no exterior, sendo que as restrições
comerciais são severas caso o país continue a utilizar de mão de obra análoga à escravidão. Como é público e
notório que o Brasil usa trabalho escravo, sua erradicação é urgente, sobretudo para os trabalhadores, mas
também para um bom relacionamento comercial internacional.
Criada em agosto de 2003, a Comissão Nacional Para a Erradicação do Trabalho Escravo (CONATRAE), órgão
vinculado à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, tem a função de monitorar a
execução do Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo. Lançado em março de 2003, o Plano contém
76 ações, cuja responsabilidade de execução é compartilhada por órgãos do Executivo, Legislativo, Judiciário,
Ministério Público, entidades da sociedade civil e organismos internacionais.
CAMARGO, Orson. Escravidão Moderna. Disponível em http://www.brasilescola.com/sociologia/escravidao-nos-dias-de-hoje.htm, acesso em 12 de janeiro
de 2012.
01) O texto aborda:
a) aspectos da história da escravidão no Brasil, justificando sua marca negativa e o reconhecimento, em cenário
internacional, que o Brasil alcançou pela luta contra a escravidão.
b) a sutileza do discurso do fim da escravidão no Brasil e define novas formas de servidão escrava na
contemporaneidade.
c) a necessidade de formulação de políticas públicas que impeçam o trabalho escravo, na atualidade, uma vez que
elas são inexistentes e acabam por possibilitar novas estratégias de escravidão.
d) a contradição presente na sociedade brasileira, considerando índices do governo que acentuam a elevação de
milhares de pessoas de padrão de vida e aumento do consumo.
e) a imagem do Brasil frente a Rússia, Filipinas e Tailândia, no que diz respeito ao tráfico de mulheres para
prostituição forçada.
02) Constituem afirmações falsas sobre o texto:

I. O autor afirma que em países com democracia frágil, é possível que constatemos um maior índice de escravidão,
ainda, na atualidade.
II. O autor enumera diversos acordos e tratados, de nível internacional, que combatem o trabalho escravo.
III. O autor, ao citar a escravidão moderna e defini-la como um termo metafórico, acredita que se trata de um
evento subjetivo, cujo conceito de escravidão varia de sociedade para sociedade.
IV. O autor, no 7º parágrafo, apresenta um tom irônico em seu discurso.
V. O autor, no 6º parágrafo, conclama a sociedade para, coletivamente, assumirmos a responsabilidade de
monitorar a tarefa de extinção do trabalho escravo.
a) Apenas I, II e III.
b) Apenas II, III e IV.
c) Apenas III, IV e V.
d) Apenas I.
e) Apenas V
03) Qual, entre os fragmentos extraídos do texto b) “Muitas dessas formas de trabalho são
acima melhor apresenta a ideia síntese geral das acobertadas pela expressão trabalhos forçados,
informações constantes na imagem-texto ao lado? embora quase sempre impliquem o uso de violência.
”
c) “No Brasil, o trabalho escravo resulta da soma do
trabalho degradante com a privação de liberdade. ”
d) “...em 1995 o governo brasileiro admitiu a
existência de condições de trabalho análogas à
escravidão. ”
e) “...utilizar o trabalho escravo é, pasmem, um bom
negócio para muitos fazendeiros e empresários
porque barateia os custos da mão de obra. ”
a) “Nas letras da lei, a escravidão está extinta,

porém, em muitos países, principalmente onde a
democracia é frágil, há alguns tipos de escravidão...”

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03) Cite algumas dicas de como promover a diversidade nas empresas.

04) Leia o texto e responda as questões abaixo:

02) Constituem afirmações falsas sobre o texto:

a) “Nas letras da lei, a escravidão está extinta,

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