Nº 08 - Orientação de RGV

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MINISTERIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA COORDENACAO GERAL DE DESAPROPRIACAO E REASSENTAMENTO 1- OBJETIVO J Orientar quanto ao contetido ¢ estrutura minima que deve compor os Relatérios Genéricos de Valores - RGVs. 2. CONSIDERAGOES PRELIMINARES ‘De acordo com as Dirctrizes Bésicas para Desapropriagiio — Publicagdio IPR 746, oRGV descreve detalhadamente a metodologia a ser adotada para avaliagio de iméveis com fins de desapropriagiio e/ou reassentamento, através da valoragiio das terras nuas e das benfeitorias que serio atingidas, fornecendo todas as diretrizes dos procedimentos avaliat6rios a serem utilizados nos célculos das indenizagdes. © Chefe do Servigo de Desapropriagio © Reassentamento e/ou a Comisstio de Desapropriagio da respectiva Superintendéncia Regional Estadual deve encaminhar 0 RGV a Coordenagio Geral de Desapropriag¢do ¢ Reassentamento — CGDR, na Diretoria de Planejamento ¢ Pesquisa, em Brasilia, para aprovagdo final. A CGDR poderd, a seu critério, solicitar que o RGV seja apreciado pelo Chefe do Servigo de Desapropriagaio e Reassentamento c/ou pela Comissto de Desapropriagaio. A partir do RGV aprovado serio produzidos os laudos individuais, de acordo com as exigéncias da NBR 14.653 (suas partes pertinentes) e obrigatotiamente conforme o exemplo de laudo individual, constante no Anexo L! das Diretrizes Basicas para Desapropriagiio Public: IPR 746. A descrigao das caracteristicas dos bens a desapropriar deve ser detalhada, citando a metodologia apenas de forma sucinta, reportando-se ao RGV que Ihe deu origem. © exemplo de laudo acima citado deverd ser usado em sua versio atualizada ¢ em planilha eletrénica até a implantacdo da elaboraco dos laudos através do Sistema de Gestiio de Processos de Desapropriagio — SGPD. Apés implantago do SGPD a versio em planilha eletronica deverd ser usada apenas em casos excepcionais, em comum acordo com o Servigo de Desapropriagiio e Reassentamento, Comissdes de Desapropriagao e/ou CGDR. Além de ser a base técnica de toda a avaliagio realizada para o proceso desapropriatdrio, o RGV também aperfeicoa a instrucdo dos processos, pois toda a metodologia * Adotar 0 modelo padrio de laudos fornecido pela CGDR mediante solictagso pelo e-mail To 1 no precisard ser reproduzida em cada laudo individual, ficando neste apenas as informagdes especificas do imével avaliado. Se 0 RGV nai estiver aprovado, niio é recomendavel dar inicio & elaboragao dos laudos, principalmente na etapa:dos célculos dos valores a serem adotados na avaliagao. Em caso contrario, 0 vel pela elaboragio do laudo assume o risco de ter que refazer os laudos ‘que nfo estiverem compativeis com o RGV aprovado. Salienta-se que como se.trata de avaliagSes em massa, 0 RGV pode nio contemplar algumas situagdes especiais, ou, alé mesmo, necessitar alteragdes ou complementagdes no decorrer das avaliagSes individuais, Para tanto, recomenda-se apresentar Estudo Complementar, no qual deverdo conster as metodologias complementares e/ou as alteragées propostas, com suas respectivas justificativas, e seguir orito normal de aprovacdo, devendo tudo ficar registrado no processo administrative de aprovago da versio original do RGV. Em situagSes mais pontuais, que venham a aparecer no decorrer dos trabalhos, sugere-se que as particularidades de cada caso venham apresentadas anexo aos laudos individuais. Caso a necessidade pela avaliagtio envolver um Gnico imével ou uma pequena quantidade de iméveis, fica a critério do Servigo de Desapropriago © Reassentamento, ‘Comiss6es de Desapropriagao e/ou CGDR elaborar laudos completos ao invés do RGV. Nestes ‘casos, o laudo deverd apresentar em seu texto, além de todas as informagées apresentadas no modelo padrio, a metodologia completa. 3—ANALISE De acordo com as Diretrizes Basicas para Desapropriagio ~ Publicagio IPR 746, 0 RGV deve conter, no minimo, os seguintes tépicos: apresentagdo, introdugHo, finalidade ¢ ‘caracterizagtio do objeto, objetivo, pressupostos, ressalvas, fatores limitantes, descrigio da vistoria do trecho onde sero realizadas as avaliagBes, caracterizagao da regido, metodologia, ‘obediéncia As normas pertinentes da ABNT e do DNIT, diagnostico de mercado, identificaglo das varidveis, indicago dos métodos e procedimentos utilizados, determinagdo de valores genéricos, pesquisa de mercado detalhada com explicitaga0 do. modelo matemético utilizado, avaliagio do custo unitério das benfeitorias para as diversas tipologias existentes, especificagao da avaliagtio, consideragGes finais e identificagio do profissional responsiivel. ‘Além disso, dever apresentar anexos contendo identificagio dos elementos amostrais com as respectivas fontes, relatério fotogréfico, gréficos, resultados estatisticos, mapas, mapas de localizagao dos elementos amostrais, imagens de satélites, documentos e tabelas. ‘A. seguir, apresentamos 0 contetido e estrutura minima recomendados por esta Coordenagio. Conteiido e estrutura minima para os Relatérios Genéricos de Valores - RGV 1. CAPA 2. FOLHA DE ROSTO 3. SUMARIO 4. IDENTIFICACAO DA OBRA 5. APRESENTAGAO / INTRODUGAO / FINALIDADE 6. OBIETIVO 7. CARACTERIZACAO DO OBJETO. 8. DIAGNOSTICO DE MERCADO. 9. PRESSUPOSTOS, RESSALVAS E FATORES LIMITANTES 10. METODOLOGIA 10.1. AVALIACAO DOS VALORES DE TERRA 10.2. AVALIACAO DE CONSTRUCOES E DEMAIS BENFEITORIAS 10.3. __ CONJUGACAO DE METODOS 11, ESPECIFICAGOES DAS AVALIACOES EE 12. CONCLUSAO E IDENTIFICAGAO DO PROFISSIONAL RESPONSAVEL 13. ANEXOS 1. CAPA Alinhado as orientagées das Diretrizes Bésieas para Elaboragio de Estudos e Projetos Rodovilirios — Instrugies para apresentagaio de Relatérios — Publicagdo IPR 727, item 3.2.2., as capas devem ser apresentadas as seguintes informagdes (dizeres obrigatérios), conforme modelo a seguir: REPUBLICAFEDERATIVA DO BRASIL Ministerio §" “bos. 'tRangronres BepNAtANeNTONe CONN i a ‘Rtotowat 00 e8rA00 50 Conse ‘PROJETO DE DESAPROPRIAGAO E REASSENTAMENTO A numeragéio do volume do RGV seré de acordo com o descrito no Termo de. ncia do seu respectivo Edital de Licitagao, bed a ‘A primeira verstio do RGV apresentada para o aprovo seri denominada “Versio Preliminar”. Apés verificagdes pela CGDR e, consequentemente, atendimento is possiveis pendéncias existentes na verso preliminar, deverd ser apresentada via definitiva cuja versio serd denominada “Versio Final”. As capas devem ser impressas a jato de tinta, ou a laser, nas seguintes cores: © RGV na Verséo Preliminar: capa na cor azul celeste, com letras pretas. RGV na Versio Final - Minuta: capa na cor branca, com letras pretas. GV na Versio Final - Impressto Definitiva: capa na cor verde claro, com letras pretas. ‘As capas a serem impressas na cor branca devem ser plastificadas, adotando-se o papel COUCHECOTE, ou similar, de 60 gr. As capas a serem impressas nas cores azul e verde devem ser em Color Plus, adotando-se 0 papel WESTERPRINT, ou similar, de 60 gr. ‘Na “Versio Preliminar” o volume deverd ser encadernado em espiral. Na “Versio Final” o volume deveré ser encadernado em acabamento brochura, com grampos na lombada (cobertos pela capa), para volumes com até 40 folhas e em brochura reforgada com cola elistica para volumes com mais de 40 folhas. A lombada da capa deve constar os seguintes dizeres obrigatérios: Na parte superior, a identificagao do Relatério (RELATORIO GENERICO DE VALORES ~ RGV) e na parte inferior, a Rodovia e 0 Segmento em questio no RGV (por exemplo: RODOVIA BR-222/CE. KM 64,3 AO KM 12,8). 2. FOLHA DE ROSTO ‘Além dos dizeres obrigatérios da capa, devem constar das folhas de rosto as seguintes informagées adicionais, dispostas logo abaixo da identificagdo do Relatério. '8) SUPERVISAO: Diretoria de Planejamento ¢ Pesquisa b) COORDENAGAO: Coordenagao Geral de Desapropriagtio e Reassentamento ©) FISCALIZACAO: (Identificagao da SR) 4) ELABORACAO: (Nome da Empresa) e) CONTRATO: (N° do Contrato) f) EDITAL: (N° do Edital) 3. SUMARIO O relat6rio deverd conter um sumério com itens, subitens e paginaso correspondente a testes no documento, bem como dos anexos, que deverdo também estar numerados. Todas as paginas devem ser numeradas no rodapé, a direita. A logotipo do DNIT deverd constar no lado esquerdo do cabegalho, ¢ 2 logomarca da empresa contratada, no lado direito, 4, IDENTIFICACAO DA OBRA 0 Relatrio devers conter um quadro resumo com as informapses basi da. pra cconforme quadro a seguir: / / V4 y ‘Superintendéncia: Rodovia/Ferrovia: Trecho: Subtrecho: 'SNV: (nos casos de ferrovias, somente se houver) Edital: (para execuco da obra, se houver) Contrato: (da exeeugao da obra, se houver) Contratada: (para execucio da obra, se houver) Portaria de Declaragio de Utilidade Pablica n°. XXX de xx de xxx de xxx APRESENTACAO / INTRODUGAO / FINALIDADE Empresa/consércio responsivel pela sua elaboragdo e termos contratuais firmados (ex: n? edital, n° do contrato, etc.); Breve introducdo sobre avaliagées e sobre a obra em questo (orientagdes técnicas ¢ normas utilizadas no embasamento do relatério, etc.); Apresentar 0 RGV no sentido de explicar sua fungiio (metodologia para avaliagdes) ¢ finalidade (desapropriagées); Citar o némero, a data de emissao e de publicago da Declarago de Utilidade Publica — DUP relativa aos iméveis avaliandos (caso ainda nfo exista informar 0 andamento de sua publicagao); Outras informagdes relevantes. OBJETIVO Descrever o objetivo do trabalho realizado (por exemplo: chegar no valor justo para as indenizagées, ete.). CARACTERIZACAO DO OBJETO Desorigo da vistoria do trecho onde sero realizadas as avaliagées, caracterizando 0 segmento alvo do estudo (urbana, expanséo urbana e/ou rural, entre outras informagdes); Apresentar mapa de situagao da macrorregifio (nivel estadual) ¢ microrregiao (nivel municipal) com delimitagdo ¢ identificagdo do segmento da obra, destacado no mapa, conforme instruges das Diretrizes Bésicas para Elaboragio de Estudos e Projetos Rodoviarios — Instrugdes para apresentagio de Relatérios— Publicagdo IPR 727, item 3.2.4: Aspectos gerais da macrorregio como populagao, economia, geografia, caracterizagao ambiental e demais aspectos que influenciem nas avaliagdes; Descrigo da microrregio afetada pela obra; Definir e caracterizar os segmentos homogéneos do trecho, definindo para cada, 9 km, inicial e km final, bem como a estaca inicial e estaca final; ft 5 10, DNIT Caracterizagtio geral dos iméveis avaliandos (terrenos e benfeitorias a serem desapropriadas) quanto & tipologia, uso predominante, tamanho, localizagio — urbana, expansio urbana ou rural (de acordo com o plano diretor/mapas do municipio), tipos de construgdes existentes, assim como recursos vegetais, naturais, etc. Fotografias e imagens de satélites do trecho ¢ dos imoveis; Outras informagées relevantes. DIAGNOSTICO DE MERCADO. Deserever 0 comportamento do mercado imobilidrio da regio (aquecido, estagnado, especulado, etc.) ¢ as tendéncias de mercado de iméveis para os préximos anos; Citar 0 desempenho de mercado, a quantidade (baixa, média, alta) e qualidade das ofertas existentes no mercado, a liquidez.e absorgao pelo mercado. Outras informagdes relevantes. PRESSUPOSTOS, RESSALVAS E FATORES LIMITANTES ‘Apresentar os pressupostos e as ressalvas que devem ser considerados a0 se ler/utilizar 0 RGV (ex.: restrigdes do modelo, casos omissos, hipdteses adotadas, etc.); Deserever e justificar os fatores limitantes que dificultaram a empresa a realizar 0 relat6rio de acordo com o planejado inicialmente; Outras informagdes relevantes. METODOLOGIA 10.1.AVALIACAO DOS VALORES DE TERRA. Descrever os métodos que serio utilizados para os diferentes tipos de segmentos homogéneos, se for 0 caso, ilustrando-os inclusive, através de diagramas lineares, Descrever os métodos que serio utilizados para os diferentes tipos de terrenos, como: terra nua, reas residenciais, areas urbanas, etc. Descrover os métodos que serio utilizades no caso de desapropriado integral © desapropriagdio parcial. ‘Adotar 0 método comparativo direto de dados de mercado, sempre que possivel, neste ¢aso 0 itens a seguir deverdio ser apresentados. ¥ Tratamento dos dados * Descrever como foi realizado o tratamento dos dados: cientificolestatistico inferencial; tratamento por fatores, etc; * Informar qual software que ser4 utilizado para realizar 0 tratamento dos dados, se for 0 ¢as0; ¥ Dados de mercado © Descrever como foi desenvolvida a pesquisa dos dados de mercado 2ofe}ados para desenvolvimento da equaco; y 7 Deserever 0 quantitative de dados levantados e efetivamente utilizados no tratamento; Informar quéo compativeis os dados stlo’ com os iméveis avaliandos, considerando-se as caracteristicas das varidveis consideradas Informar em qual anexo se encontram as fichas individuais dos dados amostrais, nas quais deveré conter informagdes detalhas e foto(s) destes (adotat 0 modelo conforme Anexo I desta Nota Técnica); Informar em qual anexo se encontra a tabela resumo dos dados amostrais, na qual deveré constar a fonte da informagiio, enderego do dado, area, prego, valores atribuidos as variaveis definidas no modelo, indicando com um (*) na tabela quais dados e variéveis nao foram utilizados no modelo (adotar 0 modelo conforme Anexo II desta Nota Técnica); Informar em qual anexo se encontra © mapa de localizagio com todos os dados amostrais inseridos (adotar o modelo conforme Nota Técnica); Y Varidveis Deserever as vatidveis que compdem 0 modelo: © Varidvel dependente - a varidvel dependente no modelo de regressto deve ser apresentada no RGV na forma nao transformada, conforme recomendagdes do Anexo A da NBR-14.653-2 c/ou 3, bem como na forma transformada; © Descrigdo de todas as variéveis independentes testadas, destacando quais as utilizadas, bem como classificd-las quanto: quantitativa(s), ualitativa(s) / cédigo(s) alocado(s), cédigos ajustados, dicotémicas isoladas, proxy, etc.; © Deserever qual 0 comportamento das ‘variaveis utilizadas, mostrando quo compativel esté com o esperado no mercado imobiliério; © Caso a variivel do tipo dicotémica benfeitoria nfo tenha sido testada, deverd ser apresentada justificativa ¢ informado qual tratamento foi realizado nos dados para que niio haja supervaloragao na rogressdo (por exemplo: desconto da parcela equivalente ao valor das benfeitorias no valor total coletado antes de aplicé-lo na inferéncia); © Caso a variavel do tipo dicotmica venda/oferta nfo tenha sido testada, deverd ser apresentada justificativa e informado qual tratamento foi realizado nos dados para que nao haja supervaloragdo na regressdo (por exemplo: desconto de algum percentual no valor de oferta coletado antes, de aplicd-lo na inferéncia), Y Resultados estatisticos ~ se adotado tratamento cientifico Informar em qual anexo se encontra 0 relatério dos resultados estatisticos gerados pelo sofiware utilizado, se for 0 caso; Apresentar ¢ explanar sucintamente sobre os seguintes resultados da regressfio gerada: ‘©. Niimero de graus de tiberdade; © Eto padrao (desvio padrio); aa © Coeficiente de correlagao (R miltiplo); pL Coeficiente de determinagao (R?); Coeficiente de determinagao ajustado (R?sja:): Significdncie global do modelo; Teste F (Fischer-Snedeoor) ~ Fealeundo; Significéncia individual; Teste T de Student - tateteos Anélise de residuos: apresentar grafico dos valores ajustados x resfduos padronizados e mencionar sobre sua distribuigdo aleatoria, varingaio constante dos erros, média dos residuos, ete.; © Homocedasticidade: apresentar grifico dos valores ajustados x residuos padronizados e mencionar sobre sua distribuigdo aleatSria; © Normalidade: 2) Apresentar grifico dos valores ajustados x residuos padronizados ¢ mencionar sobre sua distribuigdo aleatéria ~ que deve ser 0 caso; ) Apresentar histograma dos residuos ¢ mencionar quéo semelhante este se encontra em relagio a curva normal: ©) Apresentar frequéncia relativa dos residuos amostrais padronizados nos intervalos padrées ¢ as respectivas probabilidades da distribuigo normal padro nos mesmos intervalos. © Aderéneia: apresentar grafico de valores observados x valores caleulados; ‘© Outliers ¢ pontos in‘luenciantes: mencionar sua incxisténcia, caso existam outliers deve-se justificar sua presenga no modelo, informando a quantidade que foi mantida; Nao sero admitidos pontos influenciantes. © Multicolinearidade ¢ correlagSes: apresentar matriz, de correlagdo entre as variaveis independentes e as correlagdes acima de 0,80 justificar & indicar as limitagdes no modelo devido a isto ©. Micronumerosidade: mencionar sua inexisténcia, apresentando os cSleulos para tal, conforme 0 Anexo A da NBR-14653-2 (iméveis urbanos) ¢ da NBR-14653-3 (iméveis rurais); © Equacio: a) Apresentar a equagdo inferida; b) Analisar conclusivamente 0 comportamento das varidveis na ‘equagtio; ©) Indicar as transformagtes adotadas para as varidveis utilizadas; 4) Nos casos em que houver transformacao lognormal da variével dependente & obrigatorio apresentar as equages para os estimadores, de tendéncia central: moda, média ¢ mediana. Neste caso, deverd ainda ser indicado 0 estimador que seré utilizado nos laudos individuais ou apenas sugerir que este seja definido na elaborago dos laudos individuais, a critério do avaliador; 0000000 Y Resultados estatisticos — se adotado tratamento por fatores = Apresentar a fonte de cada um dos fatores considerados; i > 8 * Calcular a média, desvio padrdo e coeficiente de variagiio de Pearson para a amostra original e apés a(s) homogeneizago(Ges); + Verificar a existéncia de dados discrepantes através do Critério de Chauvenet ou Arley para saneamento da amostra, apresentando os resultados dos referidos testes. OBSERVAGAOI: Preferencialmente deve ser -adotado tratamento cientifico (estatistico). O tratamento por fatores deverd ser utilizado excepcionalmente, devido as limitagdes-normativas, mediante acordo prévio com a CGDR, e apresentadas Justificativas para tal. OBSERVACAO2: os itens “Tratamento dos dados”, “Dados de mercado” e “Resultados estatisticos — se adotado tratamento cientifico”, devem ser repetidos para cada equagdo apresentada no RGY. Nestes casos, onde houver mais de uma equacao a ser adotada, é interessante inserir um resumo ao final do item 10.1 apresentando- «as, Idem para o item “Resultados estatisticos — se adotado tratamento por fatores”. OBSERVACKO3: pode-se utilizar projeedes paradigmas para uniformizar os valores se for de comum acordo com a CGDR. Neste caso, deve-se justificar 0 uso deste procedimento, bem como apresentar e descrever os valores adotados nas varidveis, justificando-os também. 10.2.AVALIACAO DE CONSTRUGOES E DEMAIS BENFEITORIAS + Deserever como serio feitas as avaliagdes de construgdes e demais benfeitorias para as diversas tipologias existentes, Y Benfeitorias ndo_reprodutivas descrever: metodologias utilizadas para, edificagdes e construgdes, indicar quais os Custos Unitérios Basicos (CUB’s) utilizados como referéncia? e data base; a) Definir BDI. Sugestio: conforme Notas Técnicas n°. 001/2010/DES/DNIT e 002/2010/DES/DNIT ou aquelas que vierem a Ihes substituir; b) Apresentar leis (encargos) sociais para os casos de orgamentagSo analitica; ©) Nos casos de orgamentos sintéticos, informar se as leis (encargos) sociais jé estio incluidas no custo unitério adotado; 4) Apresentar metodologia a ser adotada para Depreciago, Recomenda-se que oRGV apenas sugira a metodologia(s), deixando, entretanto, a possibilidade de utilizagdo de outros critérios conforme os laudos individuais; ©) Apresentar parmetros de Vida itil para cada tipo de benfeitoria. Y Benfeitorias reprodutivas com_exploragdo econémica: Apresentar os critérios para avaliago de benfeitorias com exploragfio econémica e descrever qual método previsto em norma a ser utilizado: + Proferencialmente SINAPI/CEP/TAGE, Em casos omissos, nfo previstos no RGV, poderto ser adotadas outras a) de consulta, desde que anexadas as informagGes ao laudo individual oe ¢ yi 9 i n. 2 B. DNIT V Benfeitorias reprodutivas sem exploracdo econdmica: Apresentar os critérios para avaliago de Recursos Vegetais sem exploraeZo econémica. Descrever 0 método previsto em norma a ser utilizado, bem como a fonte das tabelas adotadas, com data base e abrangéncia da aplicagaio. 10.3. CONJUGACAO DE METODOS Conjugagao de métodos — descrever, se for 0 eas, como se dari a conjugactio de métodos, apresentando o Fator de Comercializagiio (Método Evolutivo); Caso o Fator de Comercializagto soja diferente de 1 (um) deverd ser justificado © apresentada a metodologia de seu célculo, bem como a fonte bibliogréfica de sua metodologia de calculo. ESPECIFICAGOES DAS AVALIACOES Informar quanto a obediéncia as normas pertinentes da ABNT e do DNIT; Indicar os gaus de Fundamentagao ¢ Precistio encontrados, com as respectivas pontuagdes, conforme a série de normas ABNT NBR-14.653 (apresentar tabelas, pontuagéo adquirida ‘para cada item e pontuagSo final). CONCLUSAO E IDENTIFICACAO DO PROFISSIONAL RESPONSAVEL Conclusio do relatério e consideragées finais relevantes; Informar se a aplicagdo dos modelos encontrados conduz a resultados que guardam coeréncia ou nfo com a pesquisa de mercado; Nome, qualificago legal completa e assinatura do(s) responsével(is) pela elaboragao do RGV, devidamente habilitado para elaboracdio dos laudos de-avaliagao que irtio originar-se do RGY. ANEXOS. ‘Anotagio de Responsabilidade Técnica (ART ou RRT) do(s) responsével(is) pela elaboragdio do documento. Em caso do uso do Método Comparativo Direto de Dados de Meread Fichas individuais dos dados amostrais (vide Anexo I desta Nota Técnica); Tabela resumo dos dados amostrais (vide Anexo II desta Nota Técnica); ‘Mapas de localizagdo dos dados amostrais (vide Anexo III desta Nota Técnica); Relatério dos resultados estatisticos gerados pelo software utilizado, se for 0 caso (graficos, tabelas dos residuos, outras tabelas, etc.); Tabelas de referencia, com custos unititios, para indenizagéo de benfeitorias reprodutivas/recursos vegetais; tabela para depreciagdo ~ Ross/Heidecke, tabelas com custos do SINAPI, etc; 7 10 KAAS Outras informages e/ou documentos relevantes. 4—CONCLUSAO Concluimos que 0 contetido e estrutura minima propostos atendem as normas da ABNT, bem como as diretrizes do DNIT, ¢ pennitiré orientar na claboragio dos RGVs e, consequentemente, padronizaco dos relatdrios apresentados & esta CGDR para aprovagaio. 5— CONSIDERACOES FINAIS As Superintendéncias Estaduais deverio inicialmente enviar 0 RGV em processo administrativo préprio para a CGDR com uma via da “Verso Preliminar” para andlise inicial, bem como um CD com a todas as midias digitais que se fagam necessérias para a completa anilise do produto apresentado. Apés conclusio da andlise pela CGDR, deverd ser remetida a “Versio Final” em duas ias impressas ¢ em dois CDs com os respectivos arquivos digitais, e, depois de aprovado, ficard arquivada uma via na CGDR e a outra seri remetida para a respectiva Superintendéncia. A presente Nota Técnica deverd ser aplicada aos RGV elaborados a partir de Maio de 2016. Por fim, vale salientar que a proposta apresentada nesta Nota Técnica é uma orientagao de como o RGV deve ser elaborado ¢ esté alinhada com as Diretrizes Basicas para Desapropriagio — Publicag8o IPR 746. O acréscimo ou supressdo de algum item fica a critério do profissional responsavel pela elaboragiio do RGV, salientando que os itens suprimidos deveriio ser justificados, ficando a cargo do responsével pela aprovagio do RGV acatar a Justificativa ou solicitar a incluso do item. Nada mais havendo a esclarecer, encerramos a presente Nota Técnica, composta por 11 (onze) folhas ¢ seus anexos, todas devidamente rubricadas, sendo a titima datada e assinada, ¢ submeto-a a apreciagao da V. S* Coordenador da CGDR/DPP/DNIT. Brasilia/DF, 24 de Margo de 2016. Rosa ica Sidi eatsnic nteeoranante Te CGDR/DPP/DNIT iad sin ch ‘Analista de In rade Transportes ‘Afalista de Infraestrutura CGDR/DPP/DNIT CGDR/DPP/DNIT De acordo com a presente Nota Técnica n° 0B /CGDR/DPP/DNIT, it ANEXOT FICHA INDIVUDUAL DE DADO AMOSTRAL - DADO 21 eee foomne =e i _ = 2 |toaxapome: }aranjeras km 72.125 9 88 128/60 : ; - i [pauractenox Aperecdade Gotinia Jnecocrmwsacso: lotens lowe = Sera ce ialea 1 Pcxooremoim henna Jmvorammorsilesone rae _ mm (ghee mm eee fo aaa 3 ‘weaves er cao [acorns gm Te] ome, | x |oumnue| sow | x fvandme le i [= [ae 4 [lesan fone PS : wunugio | x |ommmmacko sali x vere |e boat ss Fg [perorava: Tren ecco: aware [ome Jawsesisse7e Co lem <0 lowe eomausa eon hr L 12 T on oe eovcs | cones | res ewe soremumenn we wo cous | wmeveae | miei) © nme eon] we one cos | orroase | sone vemeatsmeomeseia] antag son | we a foe fe Youn coors | aint | owes tmsar ets] enn mez ston ve oot oes | erecan | ees vest renee] ening ence | on e swe | ewsaesseu [rien seroromem ne] sain ence on a a rs ovroete Faei,-| ¢ | mana-rvsmspem) nt eve co on ee coon | covormrise | isis | 2] smume-eursoommn| ster soe ova] ” ce cosoe | eovareeses | airy eet-wis mmc] mn ne omg ener ” on eve | roux es | aie ems ete] wy reve tenant SIVULSOWY SOdva SOd OWNSaa VISEVL MOXaNV oy ANEXO IIT MAPA DE LOZALIZAGAO DOS DADOS AMOSTRAIS ANEXO Ii (Continuagio) MAPA DE LOCALIZACAO DOS DADOS AMOSTRAIS ~ DETALHE 1

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