Aula 00 - Conceitos Fundamentais - Corrigido - ESA-EsPCEx 2024 - NOTAS
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FUNDAMENTAIS
Professora Luana Signorelli
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Professora Luana Signorelli
@profa.luana.signorelli
Luana Signorelli
/luana.signorelli
@luanasignorelli1
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CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Apresentação Geral
Professora Luana Signorelli
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Apresentação da professora
O meu nome é Luana Signorelli. Sou Mestra em Literatura e
Práticas Sociais pela Universidade de Brasília (UnB) e Doutoranda
em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp), já qualificada e com previsão de defesa para
2023. Tenho 12 anos de experiência com revisão e padronização
textual e 11 anos em curso pré-vestibular e já dei aulas particulares
para aprovação no Colégio Militar de Brasília (CMB).
INCLUSO
ANTES DEPOIS • Questões
• Cast
Aula Capítulo • Slides (com e sem notas)
Capítulo Item
Curso extensivo Versão completa EXTRAS
• Gifs
Curso intensivo Versão simplificada • Links
SIM NÃO
Linguagem
Vários sentidos,
Conotativa Coração Figurativa
inclusive todos
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História e Função da Literatura e das Artes
• Para se preparar para literatura, é importante entender a lógica dessa área do
conhecimento
• Qual a função da arte? A princípio, ela não produz nada que garanta a sobrevivência
física do ser humano. Por outro lado, não se pode desvincular o homem da produção
artística.
Texto literário Texto não literário
Função estética. Do grego aesthesis Função utilitária: informar, convencer,
(αισθηsις), significa sentidos, percepção, explicar, documentar etc.
sensação, sensibilidade.
literárias
Trovadorismo Realismo
Modernismos
E Classicismo Barroco Arcadismo Romantismo Simbolismo
Até hoje
Quinhentismo Parnasianismo
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O contexto
Conceitos Fundamentais:
Literatura Valores,
expressões e
sentimentos
Forma e
Literatura
conteúdo
Texto verbal e
não verbal
Muitas vezes, em um texto, o importante
não é o que é dito, mas sim como se diz.
Intertextualidade
APREENDER DEPREENDER
Fonte: Pixabay
uma dada época. Geralmente, a Literatura explora de tal
forma os sentimentos que, para a maioria das pessoas, essa
matéria é sinônimo de amor, tristeza ou mesmo angústia.
ÁREA DO
DIALÉTICA INSTÂNCIAS
CONHECIMENTO
prosa
Estrutura poesia
Forma teatro
Estilo figuras de linguagem
Literatura
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Gênero textual Gênero literário
GÊNERO DRAMÁTICO
• Na poesia dramática, não há a figura de um narrador, ou seja, as personagens são
responsáveis por contar a própria história.
• Pode apresentar traços tanto épicos quanto líricos em seu conteúdo.
• Nos moldes clássicos, é divida em: tragédia e comédia. Na Idade Média: milagres
e autos. Um gênero híbrido é a tragicomédia.
• É precursora do texto teatral.
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Poesia
A poesia é um tipo de texto encadeado por
versos. Um verso é uma linha de sentido e se opõe
ao parágrafo na forma. É o principal elemento
estrutural que diferencia a poesia da prosa. Um
verso geralmente vem acompanhado de mais
aspectos, como ritmo, metro, melodia. POESIA POEMA
Melodia!? Isso mesmo. Na Antiguidade, a
poesia estava associada a práticas de musicalidade.
Isso pode ser cobrado: uma letra de música, por
Texto,
exemplo, é considerada poesia também. Gênero resultado do
Na poesia, o conteúdo é subjetivo, isto é, gira literário processo
em torno de um “eu”, que no caso é o eu lírico. Ela
se preocupa com a estética (a beleza do texto) e a
combinação de sons, geralmente atreladas a figuras
de linguagem. Há uma que é essencial para o
entendimento de poesia: a metáfora.
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Poesia
CATEGORIA DEFINIÇÃO
EU LÍRICO É a voz do ser abstrato que fala no poema. Ele pode ser uma invenção do poeta ou pode coincidir
com o poeta, mas nem sempre. Também é chamado de eu-lírico (com hífen), eu poético ou
poemático.
VERSO Sucessão de sílabas ou fonemas que formam uma unidade rítmica e melódica, correspondendo
em geral a uma linha no poema.
Livres: versos sem métrica fixa;
Brancos: versos sem rima.
MÉTRICA É a medida dos versos, isto é, o número de sílabas poéticas apresentadas pelos versos. Cuidado: a
sílaba poética não coincide com a sílaba gramatical.
RIMA É um recurso musical baseado na semelhança sonora de palavras no final de versos (rima
externa) e, às vezes, no interior de versos (rima interna).
RITMO Alternância de sílabas acentuadas, variando quanto à sua intensidade.
FORMAS FIXAS Formas de poema que têm estrutura fixa de construção. Entre tais, destacam-se: balada, canção,
cantata, elegia, glosa, haicai, hino, lira, madrigal, noturno, ode, rondó, soneto, terça, trova,
vilancete, versículo.
VERSO É a voz do ser abstrato que fala no poema. Ele pode ser uma invenção do poeta ou pode coincidir
com o poeta, mas nem sempre. Também é chamado de eu-lírico (com hífen), eu poético ou
poemático.
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Características da poesia
• O metro é a medida do verso. O estudo dos metros se chama metrificação ou
escansão. A escansão é a contagem dos sons e dos versos.
• A contagem das sílabas métricas NÃO coincide com as sílabas gramaticais.
Metrificação é sinônimo de escansão, ou seja, contagem dos versos poéticos.
METRO ESCANSÃO
MÉTRICA CONTAGEM
Elisão
E em louvor hei de espalhar meu canto
Agrupamento
Quantidade de versos:
estrofe
Versos
Fonética
Qualidade
Tipos
Rimas Acentuação
Classificações
Intensidade
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Esquema de rimas Alternadas ou
“Meu Amor, não é nada: – Sons marinhos (A)
Numa concha vazia, choro errante... (B)
Ah, olhos que não choram! Pobrezinhos... (A)
cruzadas Não há luz neste mundo que os levante! (B)”
(Florbela Espanca – Filtro).
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Conceitualização da prosa
Nos primórdios da Literatura, a prosa não tinha o prestígio
que foi adquirindo com o passar do tempo. Com a ascensão da
burguesia, esse modelo de narrativa veio atender à
necessidade da nova classe social em se reconhecer nas
histórias. Os escritores começam a se valer desse padrão para
apresentar histórias do cotidiano, nas quais o personagem,
geralmente um burguês, enfrenta seus dilemas pessoais. Aos
poucos, essa narrativa vai abarcando questões existenciais de
uma sociedade que se transforma rapidamente a partir do
século XVIII.
As narrativas literárias ficcionais giram em torno de algum
tipo de crise que o personagem deve resolver. Predominam Johannes Gutenberg
verbos de ação, pois o protagonista (o personagem principal) (1400-1468)
vai se envolver em peripécias que acabam por revelar algo Fonte: Pixabay.
sobre ele ou sobre as circunstâncias em que vive.
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Prosa
CATEGORIA DEFINIÇÃO
ENREDO A narrativa de acontecimentos cuja ênfase recai na relação de causa e efeito. Uma
ação pode ser externa ou interna; intensa, densa. Sinônimo de "história" com letra
minúscula, pois "História" com maiúscula consiste na disciplina.
NARRADOR Voz que fala dentro da narrativa e acaba por assumir o ponto de vista. O narrador
está para a prosa como o eu lírico está para a poesia. Classifica-se em:
*Narrador em primeira pessoa: ele também é personagem, expressa sua visão de
mundo própria de quem vivenciou a história.
• Narrador ficcional: o escritor cria um personagem narrador com características
e biografia totalmente diferentes da sua. Exemplo: Brás Cubas.
• Narrador-testemunha: o escritor elege um protagonista, mas quem conta a
história é um personagem secundário. Exemplo: Zé Fernandes.
• Alter ego: o escritor cria um narrador que conta uma experiência muito próxima
da vivida pelo autor. Por exemplo, em O Ateneu, o protagonista Sérgio fala de
suas vivências no internato em que passou parte da sua adolescência, situação
vivida pelo próprio Raul Pompeia.
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Prosa
CATEGORIA DEFINIÇÃO
NARRADOR *Narrador em terceira pessoa: ele se coloca acima da história como se
fosse um deus observando seus personagens.
• Narrador impessoal: aquele que nos dá a impressão de não existir,
comporta-se como se fosse simplesmente um jornalista registrando
com fidelidade a história; tipo de narrador frequentemente
utilizado pelos realistas e naturalistas.
• Narrador condescendente ou simpático: o escritor adota um ponto
de vista que deixa claro quais são seus personagens preferidos,
idealizando-os. Esse é o narrador típico do Romantismo.
• Narrador crítico: ele conta a história comentando a ação e o
enredo.
A poesia pode estar contida numa linguagem versificada ou em prosa. Quando ocorre a segunda
possibilidade, dá-se o poema em prosa ou prosa poética. De um modo geral, haverá prosa poética
quando existem as seguintes características: conteúdo lírico emotivo; recriação lírica da realidade;
utilização artística do poético; linguagem conotativa, (...); “carga lírica”, devido à capacidade dela
mesma de criar ideias, visões, imagens, por meio de imitações sonoras, melódicas e rítmicas.
(TAVARES, 2002, p. 162).
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Teatro
E não só de poesia e prosa se faz a Literatura. Um
gênero menos explorado, mas que não obstante pode
cair na sua banca, é o teatro. Gênero que surge na
Antiguidade Clássica, sendo que seus principais
representantes rivalizavam entre si em competições no
século V a. C. – IV a. C.: Sófocles, Eurípides e Ésquilo.
A concepção moderna que temos de palco e
plateia por exemplo vem dessa época. O teatro grego
nasceu de cultos e rituais dedicados aos deuses de
seu panteão; logo, ocupava um lugar de destaque na
civilização. Eram encenados no teatro de arena.
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Interpretação de obras de artes visuais
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1ª camada
Título, fonte, ponto de vista:
quem está falando? O quê?
Para quem?
Fonte da imagem: Shutterstock.
2ª camada
Texto em si: elementos
morfossintáticos, pontuação
3ª camada
O que exige mais de uma
competência: gêneros
híbridos, intertextualidade,
interdisciplinaridade
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Substantivo
Interjeição Artigo
Conjunção Adjetivo
MORFOLOGIA
Preposição Numeral
Advérbio Pronome
Verbo
1ª pessoa do
Poesia lírica
Voz que fala singular
dentro do texto
Eu lírico
3ª pessoa do
Poesia épica
singular
Dramaturgo Rubricas
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A crítica literária e a interpretação de textos
❖ Ferramenta crítica de análise dos textos: muitos concursos
costumam cobrar o “crítico da casa”. Além disso, a crítica serve
para entender a realidade e nesse sentido contribuir para o estudo
de atualidades.
❖ Análise das obras literárias obrigatórias: assim, constrói-se um
possível caminho de leitura.
❖ Visão da realidade e bagagem cultural: podemos aprender a
partir do ponto de vista e da vivência dos críticos.
❖ Treino de competências mais exigentes: literatura comparada,
literatura universal, interdisciplinaridade.
❖ Aprender com a crítica a fazer a nossa própria: hermenêutica,
sistematicidade, organização de raciocínio, estilo.
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Capítulo 1 –
RESUMO
Fonte: https://classic.wordclouds.com/
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