O encontro discutiu a insegurança alimentar e nutricional na região de Cabo Frio, apresentando dados sobre a prevalência do problema. Participantes debateram como garantir o direito humano à alimentação adequada por meio de políticas públicas e propostas como incentivar feiras locais, valorizar produtores rurais e criar hortas comunitárias.
O encontro discutiu a insegurança alimentar e nutricional na região de Cabo Frio, apresentando dados sobre a prevalência do problema. Participantes debateram como garantir o direito humano à alimentação adequada por meio de políticas públicas e propostas como incentivar feiras locais, valorizar produtores rurais e criar hortas comunitárias.
O encontro discutiu a insegurança alimentar e nutricional na região de Cabo Frio, apresentando dados sobre a prevalência do problema. Participantes debateram como garantir o direito humano à alimentação adequada por meio de políticas públicas e propostas como incentivar feiras locais, valorizar produtores rurais e criar hortas comunitárias.
O encontro discutiu a insegurança alimentar e nutricional na região de Cabo Frio, apresentando dados sobre a prevalência do problema. Participantes debateram como garantir o direito humano à alimentação adequada por meio de políticas públicas e propostas como incentivar feiras locais, valorizar produtores rurais e criar hortas comunitárias.
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RELATORIA – ENCONTRO AMPLIADO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL – CABO FRIO
No Encontro Ampliado de Segurança Alimentar e Nutricional, foi realizado no
dia 17 de agosto de 2023, das 12h30m às 17h, na Praça Porto Rocha, nº 18, 1º andar, sala 15, foram identificados representantes da sociedade civil organizadas juntamente com seus agentes sociais para elucidação de aspectos referentes à conjuntura da falta de acesso regular e confiável a alimentos nutritivos e suficientes a fim de levarem essa discussão para as Conferências Estaduais como também para o Governo Federal para que possa ser um fio condutor para a elaboração e construção de politicas públicas. Foi revelado aos participantes sobre o conceito de Insegurança alimentar e nutricional, seus impactos na saúde e bem-estar dos indivíduos, e a importância de abordar essa questão de forma eficaz, fornecendo informações detalhadas sobre as causas e os fatores que contribuem para essa realidade incluindo aspectos políticos, sociais e políticos. Para isso foi apresentado dados e estatísticas relevantes sobre a prevalência da insegurança alimentar e nutricional no estado do Rio de Janeiro, bem como no município de Cabo Frio, mais especificadamente, destacando grupos mais vulneráveis, com forte ressalva de que a presença de milhões de brasileiros que enfrentam a fome diariamente é uma grave questão social e humanitária que exige atenção urgente e ação coordenada por parte das autoridades, organizações da sociedade civil e da comunidade em geral. Como meio norteador e modo de tornar mais claro os objetivos do Encontro foram explorados os conceitos de SISAN e suas ramificações. O SISAN, regido pela 11.346 de 15 de setembro de 2006, é um sistema publico que possibilita a gestão intersetorial e participativa e a articulação entre os diversos entes federais para a implementação das politicas promotoras da SAN e concretização do Direito Humano de Alimentação Adequada, esse que é reconhecido internacionalmente como um dos direitos fundamentais e básicos de todos os seres humanos, estando intrinsecamente ligado à dignidade humana, à igualdade e à busca por uma vida saudável e produtiva. O DHAA vai além da simples disponibilidade de alimentos, abrangendo também a qualidade, a acessibilidade, a aceitabilidade cultural e a disponibilidade de recursos para garantir que todas as pessoas tenham acesso a uma alimentação saudável e nutritiva. . O monitoramento, avaliação e conhecimento da politica da SAN também se faz presente como desafios a serem superados pelo SISAN, Dentre os principais desafios do SISAN estão à constituição e funcionamento das instancias colegiadas ao CAISAN E CONSEA, cuja diferenciação está descrita nos parágrafos seguintes. O CONSEA é um órgão de assessoramento do Chefe do Poder Executivo. Composta por 1/3 do poder publico e 2/3 da sociedade civil e por ela presidido. Sua principal contribuição é realizar o controle social da Politica de SAN e apresentar proposições ao Governo para fazer avançar a promoção da SAN. Também delibera a Política e o Plano de Segurança Alimentar e Nutricional. Atualmente está presente nas localidades: Angra dos Reis, Arraial do Cabo, Belford Roxo, Campos dos Goytacazes, Cordeiro, Duque de Caxias, Itaboraí, Maricá, Mendes, Mesquita, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Petrópolis, Piraí, Quatis, Queimados, Quissamã, Resende, Rio Claro, Rio de Janeiro, São Fidelis, São Gonçalo, São João de Meriti, São Pedro da Aldeia, Seropédica, Três Rio e Volta Redonda. Já o CAISAN, é uma câmara governamental, componente comportamental do SISAN, composta por secretários de governo, com o objetivo de promover a articulação e integração dos órgãos e entidades de Administração Pública Estadual afetos à área de SAN, sendo também responsável pela elaboração e coordenação da execução do Plano de SAN e também delibera sobre a Politica e o Plano de Segurança Alimentar e Nutricional. No estado do Rio de Janeiro, está presente nas localidades de Belford Roxo, Campos dos Goytacazes, Cordeiro, Duque de Caxias, Magé, Maricá, Niterói, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, São Gonçalo, Três Rios e Volta Redonda. Em um segundo momento de participação dos presentes, tendo esses indivíduos diversas atribuições profissionais como assistentes sociais, cozinheiros, produtores rurais, psicológico, enfermeiro e, em sua maioria, nutricionistas, foi seguido eixo temático “Combate à Fome e Direitos Humanos a Alimentação Adequada” e foram trabalhadas questões como identificação dos determinantes e causas estruturais da fome e de todas as formas de má nutrição; os macro desafios para a Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional como propostas para que o Estado garanta politicas para a superação da fome e da desigualdade social, bem como para a superação do racismo estrutural e do patriarcado, buscando a promoção da justiça socioambiental, econômica, politica e cultural em âmbito municipal, estadual e federal, com importância da percepção tenuidades entre fome, pobreza e meio ambiente. A abordagem da reunião foi participativa e inclusiva, permitindo que todos os envolvidos contribuíssem com suas perspectivas e experiências, onde foram manifesto desejos espontâneos de fornecimento de insumos alimentícios produzidos em território rural para hospitais da mesma forma como é realizado para algumas instituições de ensino do município. Além disso, foi possível ouvir relatos acerca de experiências vividas em pesquisas e estudos acadêmicos que colaboraram para melhor entendimento do cenário e propor atitudes para garantia da SAN, esse direito fundamental para a erradicação da fome, a melhoria da saúde e o alcance do desenvolvimento sustentável em níveis individuais e coletivos. Algumas propostas de intervenção foram elaboradas: 1. Incentivo de feiras nos bairros em todo o território do município (1º e 2º distrito) que sejam acessíveis para os produtores locais comercializarem seus produtos; 2. Valorização do centro produtor rural por meio do Selo de Produtor Local; 3. Incentivo do Poder Público para regulamentação de terras na área rural em conjunto com os proprietários produtores e os respectivos Presidentes de Associação de agricultores; 4. Criação de hortas comunitárias; 5. Importância do Controle Social para evitar desperdícios; 6. Implementação de bancos de alimentos, com produtos minimamente processados (limpos, descascados, picados) ao invés de seu descarte total. 7. Utilização da Moeda Itajúru para compra de insumos da agricultura local. Mediante aos fatos mencionados, abordar a insegurança alimentar e nutricional requer uma abordagem multidimensional que envolva políticas públicas, programas sociais, ações comunitárias e esforços de sensibilização. Isso pode incluir a execução de programas de distribuição de alimentos, promoção da agricultura sustentável, fortalecimento das redes de segurança social, educação nutricional, empoderamento econômico de comunidades vulneráveis e políticas que promovam a igualdade e o acesso equitativo a recursos.