Diretrizes Técnicas de Inspeção Predial
Diretrizes Técnicas de Inspeção Predial
Diretrizes Técnicas de Inspeção Predial
com
DIRETRIZES TÉCNICAS
DE
INSPEÇÃO PREDIAL
07/10/2013
DT 001/13 DTPC
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INSTITUTO DE ENGENHARIA
Comissão de Estudos
Coordenadores: Tito Lívio Ferreira Gomide, Jerônimo Cabral Pereira Fagundes
Neto, Marco AntonioGullo, Odair Vinagreiro e Stella Marys Della Flora
Relatores: Tito Lívio Ferreira Gomide e Stella Marys Della Flora
Membros : Odair Vinagreiro, Stella Marys Della Flora, Ricardo Lyra, Antonio
Guilherme Menezes Braga, Luciano Gomide Giglio, Miriana Marques Pereira,
Jerônimo Cabral Pereira Fagundes Neto, Marco Antonio Gullo, Tito Lívio Ferreira
Gomide e Miguel Tadeu Campos Morata.
1. PREFÁCIO
Com o advento da Inspeção Predial no Brasil, em 1999, e a
criação da Engenharia Diagnóstica, em 2005, foram devidamente classificadas
cinco ferramentas diagnósticas dos exames em edificações (vistorias, inspeções,
auditorias, perícias e consultorias), visando ações investigativas pró-ativas de
qualidade, sustentabilidade e responsabilidade social das edificações.
2. INTRODUÇÃO
O roteiro de trabalho da Inspeção Predial não é único, porém,
como ocorre com a maioria dos trabalhos técnicos investigativos, é recomendável
um rumo, que possibilite sistematizar as ações mais genéricas, facilitando o
desenvolvimento da atividade.
3. OBJETIVO
As presentes diretrizes contemplam todos os procedimentos
técnicos necessários, com conceitos, classificações e demais regramentos
relativos à prática da Inspeção Predial, voltada às diversas tipologias das
edificações. Dentre os principais objetivos dessas diretrizes, podem ser citados:
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4. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
5. CONCEITOS
Para efeito destas diretrizes, aplicam-se os conceitos e definições
das normas citadas, e também os seguintes:
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6. CRITÉRIO TÉCNICO
O critério técnico para a elaboração de laudos de Inspeção Predial
baseia-se na visão sistêmica tridimensional, para avaliar a qualidade predial da
construção, da manutenção e do uso,em atendimento ao desempenho. O
esquema sinóptico tridimensional é o seguinte:
VISÃO SISTÊMICA
TRIDIMENSIONAL
P E D P G O S H S
R X E L E P E A U
O E S A S E G B S
J C E N T R U I T
E U M O Ã A R T E
T Ç P O Ç A A N
O A E Ã N B T
O N O Ç I A
H A L B
O I I
D L
A I
D D
E A 6
D
E
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A.1 - Introdução
A Tabela A.1 relaciona os principais documentos que devem fazer parte da
documentação do condomínio, sendo que alguns deles são entregues pela
construtora ou incorporadora e os demais devem ser providenciados pelo
condomínio, conforme Tabela A.1
Incumbência pelo
Incumbência Periodicidade da
Documento fornecimento
pela renovação renovação
inicial
Pelo proprietário quando
Construtora ou
Manual do proprietário Proprietário houver alteração na fase de
incorporadora
uso
Pelo condomínio quando
Construtora ou
Manual das áreas comuns Condomínio houver alteração na fase de
incorporadora
uso ou legislação
Certificado de garantia dos Construtora ou Condomínio A cada nova
equipamentos instalados incorporadora aquisição/manutenção
Construtora ou Condomínio A cada nova
Notas fiscais dos equipamentos
incorporadora aquisição/manutenção
Manuais técnicos de uso, operação Condomínio
Construtora ou A cada nova
e manutenção dos equipamentos
incorporadora aquisição/manutenção
instalados
Auto de conclusão Construtora ou
Não há Não há
(habite-se) incorporadora
Alvará de aprovação e execução Construtora ou Não há desde
Não há
de edificação incorporadora que inalterada
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as condições do
edifício
Não há desde
Construtora ou que inalterada
Alvará de instalação de elevadores Não há
incorporadora as condições do
edifício
Alvará de funcionamento de Construtora ou Condomínio
Não há
elevadores incorporadora
Auto de vistoria de corpo de Construtora ou Condomínio Verificar legislação
bombeiros (AVCB) incorporadora estadual específica
Construtora ou
Projeto aprovado Não há Não há
incorporadora
Projetos legais
Construtora ou
Incêndio Não há Não há
incorporadora
Projetos aprovados em Construtora ou
Não há Não há
concessionárias incorporadora
Construtora ou
Projetos executivos (ver 5.7.6.2) Não há Não há
incorporadora
Construtora ou
Memorial de incorporação Não há Não há
incorporadora
Condomínio
Importante:A
Regulamento interno minuta é de Condomínio Quando necessário
responsabilidade do
Incorporador
Condomínio Condomínio
Relação de proprietários A cada alteração
Construtora ou Condomínio
Licenças ambientais Quando necessário
incorporadora
Termos de ajustamento de conduta Construtora ou Condomínio
Quando necessário
ambientais (TAC) incorporadora
Recibo de pagamento do IPTU do Construtora ou Condomínio
Não há
último ano de obra, boleto(s) de incorporadora
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de alarmes
Certificado de desratização e Condomínio Condomínio
A cada 6 meses
desinsetização
Não há (desde que
Cadastro do condomínio junto Construtora ou
Condomínio inalteradas as condições do
às concessionárias de serviços incorporadora
edifício)
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Pára Raios
Luzes de
Obstáculo
ÁTICO
Antenas
Guarda-corpos
Paredes
Iluminação
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Telhados e
Coberturas
Pavimentações
Proteções
Mecânicas
Escadas
Extintores /
Hidrantes
Sinalizações
Calhas e Rufos
Condutores
Águas Pluviais
Ventilações de
Esgoto
Heliponto
(sinalização,
faróis e biruta)
Iluminação
Pavimentação/
Pisos
Forros / Tetos
Paredes/
Painéis de
PAVIMENTOS TIPO
Vedação
Guarda-corpos
Sinalizações
funcionais
Sinalizações de
segurança
Sinalizações de
Acessibilidade
Extintores /
Hidrantes
Portas Corta-
Fogo
Iluminação
Pavimentação/
Pisos
Forros / Tetos
TERREO
Paredes/
Painéis de
Vedação
Guarda-corpos
Sinalizações
funcionais
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Sinalizações de
segurança
Sinalizações de
Acessibilidade
Extintores /
Hidrantes
Portas Corta-
Fogo
Iluminação
Pavimentação/
Pisos
Forros / Tetos
Paredes/
Painéis de
Vedação
Guarda-corpos
Sinalizações
SUBSOLOS
funcionais
Sinalizações de
segurança
Sinalizações de
Acessibilidade
Extintores /
Hidrantes
Portas Corta-
Fogo
Demarcação
das vagas
Cancelas
eletrônicas
Revestimento
FACHADA
Caixilhos/
Vidros
Guarda-corpos
Portões
automáticos
EQUIPAMENTOS BASICOS
Interfone
Equipamentos
de
pressurização
Portas corta-
fogo
Luminárias de
emergência
Sistema do
Gerador
Bombas e
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quadros de
recalque
d’água
Filtros e
bombas da
piscina
Equipamentos
de ginástica
Equipamentos
da sauna
Equipamentos
de CFTV
Barrilete
Bombas e
quadro de
incêndio
Sistema de
antena coletiva
Sistema SPDA
Luz piloto
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Inst. Hidraulicas
Inst. Eletricas
Caixilhos
DEGENERATIVOS PROVIDENCIAS
Pisos
Risco de enchentes M S I M M I I I
Assoreamento Sist. De drenagem - - - - - - - -
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Erosão do solo - - - - - - - -
Solos colapsíveis - - - - - - - -
Solos expansíveis - - - - - - - -
Rebaixamento de lençol freático - - - - - - - -
Elevada umidade relativa do ar M M S M M S - -
Chuvas de vento I I I I I I - -
Concentração / empoç de água I M I I S M - -
Infiltração de umidade S S I S I S I M
Permeabilidade à água S S S S I S I M
Pressão de vapor - - - - - - - -
Movimentações higropsópicas M S S I M M - -
Condensação do vapor de água I I I M M I I M
Formação de bactérias, algas S S M M M M S S
Fungos emboloradores - - - - - - - -
Fungos apodrecedores - - - - - - - -
Saponificação - - - - - - - -
Retração de secagem M M I M M M - -
Desagregação S S M S M M S M
Formação de efloprescÊncias S S - M M M - -
Chuvas ácidas S S S - I M I I
Ação de águas puras S S S S M M - S
Lixiviação S S - M M M - -
Névoa salina/ataque por cloreto S S S S S S S S
Ataque por sulfatos S S S S S S S S
Reação álcali-agregado S M - - - - - -
Carbonatação S M - - - - - -
Oxidação/corrosão S M S M M M M M
Corrosão bimetálica S M - - - - - -
Corrosão por frestas S M - - - M - -
Corrosão por pites S S - M M M - -
Ação de insetos e roedores I I I I I I M M
Ação de térmitas S S S S S S - -
Elevados níveis de insolação I I I I I I I M
Ação dos raios ultravioleta I I I I I I I M
Movimentações térmicas M S S I M M - -
Choque térmico - - - - - - - -
Calcinação - - - - - - - -
Fadiga S S M M S S M -
Fluência M M M M M M - -
Relaxação - - - - - - - -
Gretamento - M - M M M - -
Lascamentos M M M I I I - -
Fissuração S S M S S M M -
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Delaminação - - - - - - - -
Descolamentos S M M M M M - -
Desgaste por atrito M M M M M M - -
Perda de elasticidade - - - - - - - -
Impactos S S S S S S S M
Vibrações S S M S S S S I
Jato de areia projetada pelo vento I I I I I I - -
Proximidade de pedreiras I I I I I I - -
Proximidade de ferrovias I I I I I I - -
Correntes de fuga (trem metro) - - - - - - - -
Radiações eletromagnéticas I I I I I I I M
Poluição atmosférica SO3, etc M S M I I M I I
Evaporação de voláteis I I I I I I - -
Produtos domésticos de limpeza M M M M M M I M
Reações eletrolíticas - - - - - - - -
Incompatibilidades físicas - - - - - - - -
Incompatibilidades químicas S S - S S S - -
EXEMPLO:
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QUALIDADE PREDIAL
0 0%
16 itens 20%
40 itens 50%
INFERIOR
24 itens 30%
MÉDIO
SUPERIOR
QUALIDADE
PREDIAL
25
20
15
INFERIOR
10
MÉDIO
5 SUPERIOR
1a inspeção
(1998) 2a inspeção
(2001) 3a inspeção
(2004) 4a inspeção
(2007)
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